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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Alerta Total




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  • Os filhos da mãe sempre jogam juntos 
  • Modelito de Anta - Saia Ajuste 
  • Um equívoco intencional no Ministério da Defesa 
  • Colégio Militar do RJ com orientação comunista? 
  • Crônica Hipotética Patética 
  • Tristeza de Soldado 
  • O País do retrocesso 
  • A corrida presidencial 
  • O Cupim do Estado Brasileiro 
  • Bem vindo ao Brasil! 
  • Diferença entre Ideai e Realidade Comunistas 



Posted: 10 May 2015 05:12 AM PDT








Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net






Mãe é mãe. Não importa se de situação ou de pretensa oposição. Mães merecem homenagens todos os dias - não só naquelas datas que o comércio, em meio à recessão, aproveita para tentar faturar alto. Todo mundo tem mãe. O pai até pode ser qualquer um - inclusive um não identificado. Mas todos saíram da barriga de alguma mãe - pelo menos até agora, na versão convencional, que a ousadia da altíssima tecnologia ainda não provou ser capaz de substituir. Mãe é sempre alegria. O problema são os filhos da mãe. 






Mãe Dilma vai passar o domingão com a mãe, a filha e o neto, em Brasília. Mas ontem à noite a Presidenta que parece na clandestinidade novamente, porque tanto vive se escondendo e fugindo do público, sentou na mesma mesa com um monte de filho da mãe da cúpula do poder de Bruzundanga. Dilma passou horas juntinha de um monte de gente com quem estaria de mal: Luiz Inácio Lula da Silva, Eduardo Cunha (presidente da Câmara, Renan Calheiros (presidente do Senado), Geraldo Alckmin (Governador de São Paulo), senador tucano José Serra, além dos ministros Aloízio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça) e até o poderoso presidente do PT, Rui Falcão, o Chapolim Colorado de Monte Aprazível.






Não, os poderosos não promoveram uma reunião de trabalho, nos embalos de sábado à noite. O encontrão foi em uma festança de casamento, com pompa e circunstância digna das tais "elites", no espetacular Leopolldo, no nobre e badalado Itaim-Bibi, em São Paulo. Que chique! Dilma foi madrinha do casamento do cardiologista Roberto Kalil com a endocrinologista Claudia Cozer. Alguns dos outros figurões, pacientes do noivo, foram padrinhos do casório, cuja festança foi alvo de "panelaço". Uns 30 manifestantes "recepcionaram" com vaias e xingamentos os 400 poderosos convidados.






Os filhos da mãe nem devem ter ligado para o ato. Roberto Kalil é médico pessoal de Dilma, Lula e Serra. Sempre possuiu pacientes na cúpula do poder brasileiro. Em seu primeiro casamento, em 1989, entre os padrinhos estavam o deputado Paulo Maluf e até o último presidente militar daquela dita-dura, o General João Figueiredo (aquele que um dia proclamou: "Quero que me esqueçam"). Imagina o que Lula deve ter falado, da festança daquela época, com toda aquele elite, e para a qual ele ainda não fora convidado, mesmo já sendo um famoso ex-sindicalista e um ex-deputado constituinte que se candidataria à Presidência para atrapalhar Leonel Brizola e perder para Fernando Collor?






Os tempos eram outros... Mas os filhos da mãe continuam os mesmos... Certamente, na mesa da festança de ontem, os ilustres convidados, um aparentemente comendo o fígado do outro no teatrinho da politicagem, só devem ter falado de amenidades. Ou, então, aproveitaram para tornar ainda mais bem costurado aquele compromisso petista-tucano sobre "nada de impeachment". O mais provável é que todos, no inconsciente, tenham cantado: "Meu coração, não sei por quê, bate feliz, quando te vê"... Claro que a musiquinha foi só para o Kalil, e não para os colaterais na mesa de festança...






Os filhos da mãe que ocupam o poder no Brasil são atores profissionais, embora mais pareçam políticos armadores. Eles vivem em outra galáxia. Para o povo que lhes garante o emprego a cada dois ou quatro anos são verdadeiros alienígenas. Cuidam, sempre perfeitamente, de seus próprios interesses. Já o interesse público não é problema deles. Apenas encenam que tem algo a ver com isto. Todos se locupletam nos ambientes de poder. Para estes filhos da mãe, "o povo que se exploda" - como diria o deputado Justo Veríssimo, personagem de ficção do imortal Chico Anísio - que parece mais real que os nossos políticos falsificados.






O Brasil só terá jeito se conseguirmos um jeito de romper com o poderio dos filhos da mãe. A tarefa é uma missão quase impossível. Eles se reproduzem mais que mosquito da dengue em água limpa mal guardada pelas futuras vítimas de sua perigosa picada. Fazer uma limpeza do processo político de verdade é tão complicado quando a ideia do Comitê Organizador da Rio 2016 de tentar combater a sujeira na Baía da Gaunabara usando a técnica de "biorremediação" - o uso de microorganismos para engolir a sujeira de ambientes poluídos.






Haja biorremediação contra nossa politicagem. Os vírus, bactérias e outros bichos sofrem uma transmutação constante quando infestam nossos ambientes de poder. Resistem a tudo e ainda se reproduzem como dignos filhos da pátria mãe gentil... Os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira não conseguem se comportar como uma elite moral capaz de formular propostas que solucionem problemas da Nação, dos Estados, dos municípios e sequer dos bairros em que vivem. Enquanto os filhos da mãe continuarem sem contraponto, permanecerão fazendo o que bem desejarem.






Os poderosos no Brasil se comportam como convidados permanentes de uma grande festa de casamento entre a incompetência e a filhadaputicepolítica, tendo a corrupção como amante que anima o clima permanente de uma suruba na qual o interesse público termina sempre estuprado. Ainda não temos previsão concreta de que tal lógica da sacanagem seja rompida no Brasil, apesar da grande insatisfação da turma convidada para aquele raio de suruba na qual não se come ninguém, mas o povo sai sempre com dor no costado...






É por isso que continuamos a perguntar, com e sem maldade: Onde está a Honestidade? Quem se habilita a promover uma intervenção constitucional para resolver, de imediato, tanto problema institucional no Brasil? Quando vamos conseguir criar uma "liderança em rede", que reflita a maioria da vontade nacional, em vez de esperar por mais um falso "salvador da pátria"? Se nada disto sequer for possível, em uma hipótese menos péssima, quem é o candidato capaz de se contrapor ao retorno programado do riquíssimo chefão Lula em 2018? Quem hoje teria densidade para derrotar $talinácio - que já está em campanha descarada e leva uma vantagem cínica perante o eleitorado idiotizado?






Os filhos da mãe sempre jogam juntos. Não importa quem seja o eventual "dono da bola". O gol contra nós já nasce de véspera parido da nossa mais cruel madrasta: a passividade brasileira diante do crime institucionalizado. Enquanto não encontramos as respostas corretas para perguntas complexas, os filhos da mãe continuarão jogando seu jogo e se locupletando às nossas custas...






Lado a lado













Famosa canção de fossa, de Carlos Alberto, para Lula e Dilma se divertirem, enquanto repensam a relação...






Troca de segredinhos











Negue...











Lembrai-vos de ACM













Como permanecem atuais as palavras do falecido Antônio Carlos Magalhães em recado às Forças Armadas...






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Neste momento em que estruturamos mudanças para melhor no Alerta Total, que coincide com uma brutal crise econômica, reforçamos os pedidos de ajuda financeira para a sobrevivência e avanço do projeto.






Os leitores, amigos e admiradores que quiserem colaborar financeiramente conosco poderão fazê-lo de várias formas, com qualquer quantia, e com uma periodicidade compatível com suas possibilidades.

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I) Depósito em Conta Corrente no Banco do Brasil. Agência 4209-9, C/C: 9042-5, em favor de Jorge Serrão.

OBS) Valores até R$ 9.999,00 não precisam identificar quem faz o depósito; R$ 10 mil ou mais, sim.

II) Depósito no sistema PagSeguro, da UOL, utilizando-se diferentes formas (débito automático ou cartão de crédito).

III) Depósito no sistema PayPal, para doações feitas no Brasil ou no exterior.






Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!









O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 

A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 10 de Maio de 2015.




Posted: 10 May 2015 05:08 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Carlos Maurício Mantiqueira

Com a aposentadoria de nossa top model, a Anta se apresenta para substituí-la.






Será nossa Top! Top! Model no melhor estilo "sargento Garcia".






O dito zorro que é malandro forro diz: "a coisa tá preta! qualquer hora eu corro".






Mas pro tsunami que vem não adianta subir no morro; nem pro molusco haverá socorro.






Por não conseguir mais nenhum centavo, o vampiro com cara de bravo, ameaça a porcada com um fuste: "Ai de vocês se não tiver ajuste!"






Maracujá ou maracutaia não evitarão que a Anta caia.






De pernas para o ar (igual ao país) terá o destino que sempre quis.






Desfilar na passarela, de passadeira forrada e plena, a dita passadena, vermelha que é a cor da moda (o resto que se f.) O nome correto da cor é encarnado já que o verme petelho está encrencado.









Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.




Posted: 10 May 2015 05:07 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Alvaro de Souza Pinheiro






O USA Department of Defense reportou, em 5 de maio, que o Presidente Barack Obama nomeou dois novos Chairman and Vice Chairman of the Joint Chiefs of Staff: Marine Corps Gen. Joseph F. Dunford Jr e Force Gen. Paul J. Selva. 






Estas funções, na maioria dos países do mundo, são identificadas como COMANDANTE E SUBCOMANDANTE DAS FORÇAS ARMADAS. 


O Brasil é o único País, no Mundo Ocidental que, na estrutura do seu Ministério da Defesa, não possui estas duas RELEVANTES posições. 






Aqueles que, dentre nós, acompanhamos, ainda na Ativa, a criação do nosso Ministério da Defesa (Governo FHC), verificamos que esta falta não era por um mero equívoco burocrático, mas, sim, absolutamente intencional. 






Nesse ato, já naquela época, evidenciou-se que longe de implementar a Capacitação Operacional das nossas Forças Armadas, o objetivo era retirar o poder político (tradicionalmente reconhecido em nossa História como Poder Moderador) das nossas FFAA. 






Com isso, ficamos, desde o início desse Ministério, sem as duas figuras mais importantes de qualquer estrutura eficiente e eficaz de Segurança e Defesa. O Cmt das FFAA (secundado por seu Sub) é o mais relevante assessor do Chefe de Estado/Governo, para os assuntos dessa natureza, em qualquer parte do mundo. 






O pior reflexo dessa inexistência, é que a sociedade brasileira, de uma maneira geral, pensa que o Cmt das FFAA é o Ministro, função que aqui, ele pode até se arvorar a exercer, mas que jamais exercerá; até porque, refletindo sobre todos aqueles que ocuparam esse cargo, nenhum deles soube/sabe qual é a diferença de uma Bda para um GC, ou o que seja rasância e flanqueamento de uma metralhadora. 






Alguns deles, inclusive (talvez estimulados por assessores carreiristas de plantão), tiveram a ousadia (tremenda cara-de-pau) de comparecer a cerimônias militares trajando os nossos uniformes (não raro, o nosso sagrado Camuflado com Boina), e se apresentando com as insignias de Gen Ex, e com Bastão de Comando. ABSOLUTAMENTE PATÉTICO!!! 






Mas, o pior dessa inexistência é que o fato de o Ministro eminentemente político (não raro, um péssimo político, como atualmente, em que a condição sine qua non é ser lulo-petista-bolivariano-marxista-leninista), num momento de crise, não está aparelhado para a tomada de decisões que, em crises/conflitos em qualquer País do mundo ocidental, são tomadas pelo verdadeiro Cmt Operacional das FFAA. 






Hoje, temos aí a Chefia do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, tão "prestigiada" que, recentemente, o atual Ministro criou uma tal Secretaria Geral (que ainda não justificou a que veio) diretamente subordinada a ele, e que, hierarquicamente (na estrutura do Ministério), está acima do CEMCFA. 






Procurem saber quem é, e o que faz o (a) tal Secretário(a) Geral ... LAMENTÁVEL!!! 






Um forte abraço, BRASIL ACIMA DE TUDO!









Alvaro de Souza Pinheiro é General de Brigada, reformado.




Posted: 10 May 2015 05:06 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Percival Puggina






Relato feito por mãe de aluna do CMRJ. 






Olá Percival. Queria lhe comunicar algo, ou mesmo pedir ajuda, pois sei que muitos o escutam. Bom, minha filha estuda no Colégio Militar do Rio de Janeiro, que hoje, inclusive, faz aniversário – o famoso 6 de Maio do Colégio Militar – e até Jacques Wagner, o Ministro da Defesa, veio para festa.






No entanto, o Exército enfrenta uma verdadeira guerra silenciosa contra suas escolas, e os CMs são os primeiros a sentir seus efeitos. Há anos, esses colégios adotam livros de História e Geografia escritos por historiadores militares e publicados pela BibliEx. Os livros eram ótimos e atendiam perfeitamente as convicções da grande maioria das famílias cujos filhos frequentam os Colégios Militares.






Pois bem, uma professora concursada e com forte tendência marxista veio a público, em 2014, reclamar sobre o termo contra-revolução de 64 ao invés de golpe militar usado nos livros adotados até então nos CMs. O governo, que já vinha pressionando, aproveitou a oportunidade. Fez uso da força que tem e impôs aos colégios a adoção de material bem diferente para 2015.






Consequência: desde fevereiro deste ano, minha filha está sendo levada a acreditar, como aluna do Colégio Militar, que o capitalismo é a mal do mundo e o socialismo só caiu por força da pressão americana. Esse é o conteúdo do livro de Geografia, mas o de História é muito pior, é nauseante! O autor consegue a proeza de transformar todo e qualquer conteúdo em luta de classes.






Estou muito triste e não sei o que fazer. Já passei mensagens para vários amigos cujos filhos estudam lá pedindo que na sexta, dia 8/5, durante reunião de pais e mestres, discutam com os professores, avisem aos mesmos que não aceitaremos gramscismo na sala de aula de nossos filhos. Sei que muitos profissionais não compactuam com essas ideias; há alguns professores que inclusive não estão usando o material imposto pelo governo. Infelizmente, porém, há profissionais que abraçam o marxismo e devem estar usando e abusando dos livros esquerdistas impostos a todos nós, alunos e seus familiares.






Esses professores marxistas são nada mais nada menos que capitalistas vulgares que se vendem ao contracheque e permanecem atuando em uma instituição centenária à qual repudiam. São hipócritas vendidos. O que fazer? Será que o Exército está perdendo essa guerra? Estou muito preocupada. Claro que gostaria muito que você escrevesse sobre isso alertando a todos. Posso lhe mandar o nome dos livros adotados. Muito obrigada. (Omito o nome da mãe, em proteção a ela e à filha).









Percival Puggina (69), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar+




Posted: 10 May 2015 05:05 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Paulo Ricardo da Rocha Paiva






Era uma vez um "país de meia verdade", daqueles não muito sérios como dizia o General Charles De Gaule. Sua força terrestre, já faz muito tempo, vinha atravessando um processo altamente despersonalizante, em particular e principalmente, direcionado ao seu alto comando. Neste país, todas as leis, regulamentos e estamentos vigoravam até o instante em que seus dispositivos pudessem passar a incomodar a governança e sua politicalha, que eram absolutamente alheias aos reais problemas de um povo que, malgrado o desgaste material e revanchista por que passava seu exército, ainda o mantinha no topo como a instituição mais confiável do seu país.






Eis que elementos da mais baixa estatura moral, alguns até condenados pela justiça, são condecorados com medalhas deste exército que, tantas vezes humilhado, sem que haja uma reação na sua justa medida por quem de direito e dever, já estava sendo chamado, por isso mesmo, de "brancaleone", mais precisamente pelos civis, justamente aqueles tiranicamente estupefatos com a leniência que se estabelecera e o pouco caso que, de uns tempos para cá, se passara a fazer a um auto respeito, até bem pouco, mantido, ainda, como cláusula pétrea religiosamente observada pelos seus comandantes.






O medo de "pisar no calo" de quem destratava este exército é tanto que seu comando já pensava em alterar (seria mais cômodo para não pegar tão mal) o regulamento das comendas, incluindo parágrafo nos seguintes termos: -"Os dispositivos constantes nos estamentos das medalhas militares devem ser respeitados, desde que não causem melindres aos interesses da governança e dos políticos." Existiam até militares deste desafortunado exército que pensavam não se dever dar tanta importância a este regulamento da medalhística, na medida em que existiam outros problemas nacionais mais importantes merecendo a atenção de seu comando, como se honra e brio pudessem ser relevados por Instituição fincada nestes princípios basilares, estes tão marciais nas suas essências e nos seus juízos de valor.






O tempo não para e, vendo a banda passar, o comandante perdeu o bonde, com gravíssimas consequências para a instituição e para o país, posto que, com suas atitudes e declarações dúbias e, até então, sem mostrar ao que viera, escorou-se nos rapapés de alguns poucos notórios, mas, incuráveis "pastores de ovelhas", não fazendo cessar o processo revolucionário e desagregador reinante pelo qual passava a nação. Pobre "país de meia verdade" que, junto com o seu exército assimilador de vilipêndios, perdeu o seu tempo e o espaço que podia vir a ocupar no contexto da comunidade internacional.






Enfim, que DEUS tenha piedade...









Paulo Ricardo da Rocha Paiva é Coronel de Infantaria e Estado-Maior na reserva.




Posted: 10 May 2015 05:04 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por José Batista de Queiroz






Tristeza de soldado é ver as Forças Armadas serem desprezadas, não sendo ouvidas nem mesmo nos assuntos que lhes são recorrentes; é ver o nome de seus mais ilustres representantes ser denegrido e vilipendiado, por espíritos insanos e revanchistas; é ver ferida a alma da virtude e dos valores, que nunca se desgarram do peito de um soldado; é ver a sua história ser reescrita por pessoas que nunca tiveram compromisso com a democracia e a liberdade.






Tristeza de soldado é ver as flores coloridas dos jardins, que ornamentam os palácios em coreografias artísticas - perfumando as brisas que o vento traz e o vento leva - serem substituídas por flores monocrômicas, plantadas em formato estrelar, exalando um odor tóxico, capaz de envenenar almas frágeis e inocentes.






Tristeza de soldado é ver, nas noites frias, uma estrela vermelha que se julga dona do céu - cercada por outras da mesma tonalidade, que lhe servem de bengala – resistir em ser substituída por outras de colorido diferente, para que as noites despertem de seu pesadelo e um fio de esperança volte a brilhar.






Tristeza de soldado é ver o futuro estacionado no presente como se fosse um navio ancorado na solidão do mar. No timão, uma dama de vermelho, autoritária e prepotente, nascida do mal, tentando levá-lo para o desconhecido, onde o mar termina e o vazio começa.






Tristeza de soldado é ver o sol se por e não vê-lo nascer; é ver as tardes douradas serem substituídas por nuvens enegrecidas; é ver uma estrela solitária, desbotada e cadente, querendo ser sol para enganar o dia; é ver que o futuro iluminado por essa estrela não tem a beleza dos ipês que colorem os campos, nem o canto dos sabiás que alegram as laranjeiras. Esse futuro parece um rio sem água, uma praia sem brisa, uma palmeira sem vento.






Tristeza de soldado é ver homens de vermelho e assemelhados, que ocupam o trono como se fossem reis, pregarem a honestidade e saquearem o país tal como os piratas saqueiam os portos; é vê-los fazerem fila na porta das empresas para receber propinas; é ouvir deles a negação de tudo, como se tudo fosse mentira; é ouvir de quem ocupa o trono justificar a corrupção por ser tão antiga quanto a história (coitado do Brasil!); é ver presas pessoas que roubam para viver e, soltas, pessoas que vivem para roubar.






Tristeza de soldado é sair de casa sem a certeza de que vai voltar; é ter medo de estar na direção de uma bala certeira ou perdida, disparada por bandido ou policial; é ser assaltado de dia ou de noite, em casa ou na rua; é andar por estradas e ruas com buracos de todos os tamanhos; é ir ao hospital e não ser atendido, por falta de leito, médico ou remédio; é ir à escola e não ter aula, por falta de água, professor ou merenda; é frequentar a escola e não aprender o que foi ensinado; é não saber transformar em conhecimento a informação recebida; é ficar horas e horas nas paradas de ônibus e, quando ele chega, está mais cheio que sardinha na lata.






Tristeza de soldado é ver a virtude perder o seu encanto; é ver a honestidade ficar desnutrida e esquelética, sem força para viver, sem vida para andar; é ver a verdade ser empalhada como se estivesse morta e ser colocada no museu. É ver o trono prometer fantasias, enganar o povo, maquiar a realidade; é ver o Brasil deslizar na neve rumo ao precipício.






Tristeza de soldado é acordar de manhã e ver a dama de vermelho, postada em seu assento imperial, aparecer na televisão para condenar o passado, enaltecer o presente e colorir o futuro; é ver que o passado tem heróis, o presente malfeitores, o futuro apenas sonhos.






Tristeza de soldado é ver que os sonhos são apenas sonhos; que a realidade é mais dolorida do que se pensa; que a esperança não tem mais pernas para andar nem asas para voar; que o Brasil está envolvido numa expedição sem rumo.






Ainda bem que Deus é brasileiro e vai nos ajudar.









José Batista de Queiroz é General de Brigada na reserva.




Posted: 10 May 2015 05:03 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Maria Lucia Victor Barbosa






Em momento inédito fez-se justiça no país da impunidade e membros importantes da cúpula do poderoso partido governante foi parar na cadeia. O feito se deveu à tenacidade, à competência, à coragem de um cidadão de origem humilde, negro que não precisou de cotas para chegar a presidente do Supremo Tribunal Federal, o ex-ministro Joaquim Barbosa que já entrou para a história com honra e glória.






Entretanto, com a saída de Joaquim Barbosa do STF voltou-se atrás e José Dirceu que já foi chamado de chefe da quadrilha, Delúbio Soares, José Genoino e João Paulo Cunha, eminentes petistas, já se encontram em prisão domiciliar, longe dos desconfortos da Papuda.






Como raridade e atributos equivalentes aos de Joaquim Barbosa surgiu o juiz Sergio Moro e poderosos foram enfrentados e postos na cadeia. Novamente, porém, o STF autorizou que cumprissem prisão domiciliar. Acrescente-se que o Procurador-Geral, Rodrigo Janot, praticamente interceptou o excelente trabalho que a Polícia Federal vinha fazendo ao impor que esse órgão lhe prestasse contas. Realmente, somos o país do retrocesso.






Para piorar não temos partidos na acepção clássica de "uma reunião de homens que professam a mesma doutrina". Nossos partidos são clubes de interesses, não possuem consistência ideológica apesar da maioria se ufanar de ser de esquerda, comportam-se ao sabor das ambições pessoais, das vantagens eleitoreiras, buscam o poder pelo poder e seus objetivos estão bem longe do bem-comum, fim último da politica como disse Aristóteles.






O PT compartilha esses aspectos com os demais partidos, mas ao chegar ao poder e nele permanecer até agora começou a demonstrar características que extrapolam a organização partidária e que aparecem nitidamente em sentenças do mensalão tais como: extorsão, crime organizado, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro. Note-se ainda, que os petistas seguem a lei do silêncio. 






Nenhum deles quando preso abriu a boca para denunciar o chefão ou chefões. Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, inclusive assumiu todas as culpas e é de se duvidar que Vaccari, outro ex-tesoureiro do partido envolva algum companheiro ou peça para fazer deleção premiada. Até agora o ex-deputado, André Vargas, único expulso do PT nada mencionou, apesar de ter feito insinuações anteriores à prisão contra correligionários.






Diferente do PT que sempre fez uma oposição violenta, radical, intransigente, implacável, sendo chamado com razão de destruidor de reputações, o PSDB, que disputou várias eleições com o PT é um partido de punhos de renda em contraposição ao tacape petista. E, curiosamente, ninguém ajudou mais Lula da Silva do que Fernando Henrique Cardoso, apesar de que durante seus oito anos de governo conviveu com gritos furiosos de Fora FHC, berrados por militantes petistas em transe de ódio. Naquele tempo pedir impeachment não desestabilizava as instituições nem era golpe, como não foi tido como golpe o impeachment do ex-presidente Collor de Mello.






É evidente também o verdadeiro fascínio dos tucanos com relação ao PT. Exemplo mais recente é o apoio do Senador Álvaro Dia e de seu partido, o PSDB, incluindo o governador Beto Richa a Luiz Edson Fachin, indicado por Rousseff para ocupar a vaga de Joaquim Barbosa no STF. Paradoxalmente, segundo a revista Veja de 22 de abril de 2015, "a imponente fachada acadêmica de Fachin esconde uma militância tão abertamente esquerdista que assustou até o ex-presidente Lula, quando ele se recusou a indicar o jurista para o Supremo". Portanto, o PSDB quer ser mais PT do que o PT, o que desanima e decepciona os que votaram nos tucanos supondo que eles eram oposição.






Quanto ao governador Beto Richa, reeleito com impressionante votação, logo no início do segundo mandato deu um tapa na cara dos seus eleitores ao baixar um pacotão à lá Rousseff, tirando direitos adquiridos de professores e funcionários. O resultado dessa atitude, como não poderia deixar de ser, foi capitalizado pelo PT e pela CUT, sendo que a mais recente manifestação de professores contra mudanças na Paraná Previdência se deu em frente à Assembleia Legislativa. 






Houve tumulto, reação da Policia e, em decorrência do fato, já caíram dois secretários e o comandante-geral da PM, uma maneira não convincente de Beto Richa, o verdadeiro responsável pela reação de professores e policiais, se eximir de culpa. Só falta o governador paranaense demitir e processar o pitbull que mordeu um jornalista durante a manifestação. De todo modo, Beto Richa entregou em uma bandeja de ouro seu capital politico ao PT e escancarou a esse partido a possibilidade de uma volta por cima no Paraná. 






O PT penhorado agradece mais esse apoio do PSDB. Os paranaenses certamente, não.









Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.




Posted: 10 May 2015 05:00 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Márcio Accioly






O Brasil é um país governado por camarilhas perigosíssimas, ladrões engravatados de altíssima periculosidade. Sem contar que vivemos num Estado Policial. A Educação está desmontada, a Saúde agoniza diariamente na imprensa, mas ninguém é capaz de fazer nada ou tomar qualquer providência. O despreparo é alarmante e a população vive anestesiada pela pornografia televisiva.






A preocupação da pilantragem é apenas com o próximo pleito, as próximas eleições. Fundado em tal comportamento, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), está recebendo bancadas de parlamentares de vários partidos, tentando pavimentar sua estrada até o Palácio do Planalto nas eleições que irão acontecer apenas em 2018! Sua excelência não pensa em outra coisa. Governar, que é bom, nada.






Vinculado a Opus Dei, Alckmin acredita que Papai Noel mora na Lapônia e que com três meses de chuva a situação gravíssima de falta de água, vivida por São Paulo e o resto do mundo, será resolvida sem que ele seja contrariado por um assunto que o incomoda e sobre o qual nada sabe a respeito. O importante para sua excelência é chegar com tranquilidade a 2018. O Brasil, segundo ele, é formado por cretinos.






O mundo se encontra mergulhado numa nova era glacial (nenhuma de nossas autoridades se pronuncia sobre isso), vai faltar alimento e haverá colapso energético, mas os ladrões à frente do Estado brasileiro resumem todos os nossos problemas a disputas eleitorais. Aqui, só se faz alguma coisa (quando se faz), depois que não há mais como remendar estragos. Não temos alternativa: qualquer um dos candidatos que aí se encontram carece de credencial para enfrentar os infindáveis desafios.






O mais impressionante de tudo é presenciar como a emoção conduz o povo brasileiro, que vive a repetir os mesmos erros, reverenciando canalhas de sempre e cavando sepulturas encravadas no final de tortuoso caminho de dor, intermináveis atribulações e desespero. Seremos todos os imbecis do Alckmin?






Todos os dias, somos "contemplados" com reportagens que expõem com clareza os assaltos perpetrados contra os cofres públicos, sem que os apontados sejam punidos com a dureza que seria de se exigir. As ligações existentes entre os que roubam e os que dirigem o Estado são tão imbricadas (e se amontoam de tal maneira) que onde se mexe na roubalheira de um desarruma a estrutura criminosa de outro.






Onde é que essas pessoas estão com a cabeça? Será que não percebem não existir tranquilidade? Que aqueles que trabalham para sustentar caprichos e fantasias, através de impostos extorsivos insuportáveis, estão perdendo por inteiro a esperança? Hoje, no Brasil, a estrutura administrativa do Estado é utilizada contra o cidadão comum, combatendo os seus interesses e promovendo a desordem.






Não se cuida de mudar a legislação penal, não se constroem novos presídios, não se facilita a mobilidade do cidadão comum (em cidades cada vez mais estagnadas pelo trânsito invencível), como se os responsáveis fizessem espécie de laboratório, esticando a corda para vê-la arrebentar no final de todos os limites.






Na sua corrida a qualquer custo e preço, em direção ao Planalto, o governador de São Paulo "fez uma avaliação da conjuntura", na última sexta-feira (08), e disse não identificar no cenário "elementos que fundamentem o impeachment da presidente".






Alguém precisa dizer a Alckmin que o PT é uma legenda de ladrões e que o PSDB não está muito longe disso. Que esta crise vai estourar e vai ficar difícil para ele até mesmo andar nas ruas. E é bom dizer, a sua excelência, que o Brasil tem muitos idiotas e cretinos, mas que não são todos. E que o governo dele, Geraldo Alckmin está cheio de denúncias de roubos e de patifarias e que sua conversa mole já não convence.









Márcio Accioly é Jornalista.




Posted: 10 May 2015 04:59 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Rodrigo Constantino






Espetacular o resumo feito por Guilherme Fiuza em sua coluna de hoje no GLOBO acerca do que significa o PT no governo. Após a revelação do "bonzinho" Mujica de que o "bonzinho" Lula sabia do mensalão, mas o considerava a única forma possível de governar o Brasil, a senha foi dada aos militantes da quadrilha: apelar para a marcha dos oprimidos uma vez mais. Contra chantagistas e reacionários, a única saída era, claro, comprar todos e roubar o povo brasileiro em seu próprio benefício.






Mas Fiuza aperta a tecla SAP para seus leitores: "Lula sabia que a única forma de ficar no poder com um grupo político feito de pessoas medíocres, despreparadas, hipócritas e desesperadas por cargos e verbas era se fingir de coitado, chorar e parasitar o Estado brasileiro com todas as suas forças". Um bando de incompetentes só poderia se perpetuar no poder roubando muito, tomando a máquina estatal para si e comprando os demais. Isso é o PT. Diz Fiuza:






Com inabalável firmeza de propósitos, o PT chegou lá: tornou-se o cupim do Estado brasileiro. Hoje é difícil encontrar um cômodo da administração pública que não esteja tomado pelo exército voraz, que substitui gestão por ingestão. O Brasil quer esperar mais quatro anos para ver o que sobra da mobília.






Mujica disse que Lula não é corrupto como Collor. Tem razão. O Esquema PC era um careca de bigode que batia na porta de empresários em nome do chefe para tomar-lhes umas gorjetas. O mensalão e o petrolão foram dutos construídos entre as maiores estatais do país e o partido governante. Realmente, não tem comparação.






Os cupins vão devorando o que podem — inclusive informação comprometedora. As gravações da negociata de Pasadena, presidida por Dilma Rousseff, sumiram. Normal. Dilma, ela mesma, também sumiu. Veio o Dia do Trabalho, e a grande líder do Partido dos Trabalhadores não apareceu na TV — logo ela, que convocava cadeia obrigatória de rádio e TV até em Dia das Mães. Pouco depois, veio o programa eleitoral do PT e, novamente, a filiada mais poderosa do partido não foi vista na tela.






Quem apareceu foi Lula, o amigo culpado de Mujica, vociferando contra os inimigos dos trabalhadores, as elites, enfim, toda essa gente que não compreende a única forma de governar o Brasil. E os brasileiros bateram panela em todo o território nacional — o que algum teórico progressista ainda há de explicar como uma saudação efusiva ao filho do Brasil adotado pela Odebrecht.






Como foi possível isso tudo durante tanto tempo? Como ainda é possível ter Dilma e seu PT no poder? Como isso será visto lá na frente? Será que nossos filhos e netos vão mesmo acreditar que o Brasil caiu nas garras de um cupim por 16 anos, em estado de total letargia? O Brasil petista envergonha qualquer cidadão decente. Os artistas e "intelectuais" covardes e hipócritas que emprestaram seus nomes para esse projeto tão absurdo de poder merecem a lata de lixo da história.






Mas Fiuza está certo: essa roubalheira toda só foi possível porque contava com o pano de fundo do "império dos oprimidos". Chegamos a um grau tão louco de inversão de valores onde os medíocres são enaltecidos e os piores valorizados, pois fazer o contrário é ser "preconceituoso", de "elite", um "coxinha". A vitimização rende muitos dividendos por aqui, e o PT é mestre na arte de se vitimizar, mesmo enquanto destrói o país e rouba bilhões como se fossem trocado.






"Os brasileiros vão ter que perceber sozinhos: esta só continuará sendo a única forma de governar o Brasil se o Brasil não cumprir o seu dever de enxotar um governo irremediavelmente delinquente", conclui Fiuza. Até quando os brasileiros vão deixar o cupim gigante da estrela vermelha fazer esse estrago em sua casa?









Rodrigo Constantino, Economista, é Presidente do Instituto Liberal. Originalmente publicado no blog do autor em 9 de maio de 2015.




Posted: 10 May 2015 04:57 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Vlady Olivier






Aqui e ali começam a surgir provas definitivas do embuste que é esse governo. Da confissão de Lula publicada no livro do José Mujica às gravações onde o ministro-manteiga tenta encobrir o rombo pavoroso na petroleira vigarista, passando inclusive pelos gritinhos da tal Jandira, uma coisinha horrorosa que se diz assediada no Congresso, o que temos aqui é uma ode ao cacarejo, não é mesmo? O embusteiro-chefe afirma que roubar é a única forma de governar o Brasil. O desfile de servidores bandidos que temos nas salas refrigeradas do nosso poder público me obriga a concordar com ele.






É a fraude em andamento, meus caros leitores. Gente que já não se acanha em ser o que é. Sou até forçado a confessar que sinto algum alívio ao ver que essas provas existam, pois a máxima do "não há crimes sem provas" vem sendo ameaçada pela vigarice endêmica que campeia pelas hordas contratadas por este governo para nos ludibriar, sempre em nome "da causa" que os alimenta. Do STF que não vê uma quadrilha onde já há um exército às oposições que lançam emendas aos desmandos do governo e depois votam contra essas mesmas emendas.






O que temos visto é o que um leitor definiu, com muita propriedade, em algum canto deste condomínio: nossos representantes finalmente estão saindo do armário e revelando sua natureza calhorda, corporativa, ideológica ─ e seus mantras picaretas que perdem a essência diante das panelas vazias e do grito dos excluídos. Neste sambinha de uma nota só – os PTrodólares – fica escancarada a posição daqueles que se acovardam diante da farsa, achando que serão herdeiros de toda a criminalidade que hoje floresce neste país-mendigo






Ainda que o petrolão continue sendo o escândalo mais vistoso desta república de bananas, o cortejo interminável de safadezas a que fomos submetidos ultimamente merece uma lista diária de lembretes para sabermos exatamente onde estamos pisando; num dejeto chamado Brasil. Nele, mensalões e petrolões convivem com "extradições", "contradições", pátrias educadoras sem dinheiro para sustentar estudantes na escola, urnas superfaturadas, escondidas sob o traseirão dos oposicionistas de mentirinha que cultivamos por aqui.






E há também ciclovias de tinta vagabunda, controlares que ninguém mais sente falta nos pulmões, extintores que não extinguem as chamas mas dão um trabalho danado para encontrar e custam uma pequena fortuna quando são encontrados, asfalto regurgitado, juízes que confessam crimes prescritos, agitadores profissionais com cargos no governo, cuecas e cuecas de grana sendo transportadas em voos domésticos, amantes pagas com dinheiro público e uma gente tacanha que não se cansa de tentar defender o indefensável das formas mais patéticas.






Ao dar a descarga nessa latrina cívica, nem quero imaginar o que farão estes lambedores de vasos sanitários para seguirem em frente no papel de pingentes de tetas governamentais, pendurados em quaisquer governos que lhes apareçam pela proa. É uma gentinha que merece a válvula hidra, não é mesmo? Mas tem gente que aplaude o país relativo. O dissimulado. O covarde. O país que dá nojo. Uma gente que merece cada palmo desse chão, fraudando a urna e cantando o Hino Nacional ao mesmo tempo. Um país de batedores de carteira. É vergonhoso ser brasileiro ao lado dessa gente.









Vlady Olivier é Jornalista. Originalmente publicado no Blog do Augusto Nunes.




Posted: 10 May 2015 04:55 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Carlos I.S. Azambuja






Bukharin é um exemplo de figura trágica do intelectual bolchevique, alquebrado, arrependido e que prestou, com suas mentiras, com sua desonra e com sua morte, um último serviço e uma última homenagem aocaráter infalível do partido

Vários historiadores, apesar de incluírem em suas abordagens os crimes comunistas, estimam, todavia, que o comunismo foi um movimento animado por um ideal humanista e generoso, deturpado em virtude das circunstâncias, e que se caracterizou, portanto, por um abismo entre projeto, doutrina e realidade. Ora, que 'abismo' poderia haver entre o homem que funda a doutrina, o que funda o partido, o que funda o regime e o que funda o terror, quando se trata do mesmo homem: Lenin? Teria ele imaginado um 'bom ideal' posto em prática por ele próprio de uma maneira totalmente deturpada?




Nicolas Werth - um dos autores do Livro Negro do Comunismo - publicou um texto em que esclarece esse problema entre tensão humanista e realidade criminosa por um ângulo inédito: a última carta de Bukharin a Stalin, datada de 10 de dezembro de 1937, antes do terceiro grande processo de Moscou – iniciado em 2 de março de 1938 e concluído com 19 condenações à morte, inclusive a do próprio Bukharin (1).




Essa carta emana de um dos principais chefes do partido – alguém que por muito tempo foi apresentado como o próprio símbolo do idealismo comunista oposto à deturpação stalinista e que chegou mesmo a ser alçado à moda na URSS de Gorbachev, onde foram publicadas suas Obras Escolhidas - e exige que nos detenhamos em seu teor.




Bukharin começa assegurando a Stalin as suas intenções:




"Para que não haja mal-entendidos, quero dizer a você epara o mundo exterior: 1. Não retirarei nada – publicamente – do que escrevi durante a investigação; 2. Não pedirei a você nada no que concerne a isso, e tudo o que é decorrente. Não vou lhe implorar nada que possa fazer derrapar o processo, que segue seu curso. É apenas para sua informação pessoal que estou escrevendo. Não posso deixar esta vida sem escrever estas últimas linhas, pois sou atormentado por várias coisas que julgo ser preciso que você saiba. São:1. Estando à beira de um abismo do qual não há retorno, dou-lhe minha palavra de honra que sou inocente dos crimes que reconheci durante a investigação (...); 2. Eu não tinha outra 'solução' a não ser confirmar as acusações e os testemunhos dos outros e de desenvolvê-los. De outra forma, poder-se-ia pensar que eu não estaria depondo as armas".




Bukharin reivindica então o princípio de uma dupla verdade: a que é interna ao grupo revolucionário – ao partido -, e a reservada ao mundo exterior, profano e sem importância – as sociedades nacional e internacional -, exceto no que diz respeito à imagem do partido, isto é, à propaganda. Bukharin vai mais longe: aceita e justifica o princípio do expurgo, enfatizando seu caráter racional relativamente às circunstâncias e aos objetivos do partido.




Prossegue Bukharin:




"Há a grande e audaciosa idéia do expurgo geral: a) em relação à ameaça de guerra; b) em relação à passagem à democracia.




Esse expurgo atinge: a) os culpados; b) os elementos duvidosos; c) os potencialmente duvidosos (...); dessa maneira, a direção do partido não assume risco algum, dotando-se de uma garantia total.




Peço-lhe encarecidamente que não pense que, com esse raciocínio, eu esteja fazendo a você alguma censura. Amadureci. Compreendo que os grandes planos, as grandes idéias, os grandes interesses, são mais importantes do que tudo; que seria mesquinho pôr a questão da minha miséria pessoal no mesmo plano desses interesses de importância mundial e histórica, que repousam, antes de tudo, em seus ombros".




Essa aprovação do expurgo como meio de concretizar os interesses gerais do partido e da revolução, vai conjuntamente unido a um sentimento agudo de culpabilidade criado pelo partido em todos os seus membros.




Outra vez Bukharin, em sua autocrítica demolidora:




"Considero que devo expiar por todos esses anos durante os quais eu realmente promovi um combate de oposição contra a linha do partido. Você sabe, o que mais me atormenta neste momento é um episódio que você talvez tenha esquecido. Um dia (...) eu estava em sua casa e você me disse: 'sabe por que sou seu amigo? Porque você é incapaz de fazer intrigas contra quem quer que seja'. Eu concordei e logo depois corri para a casa de Kamenev (...) Esse é um episódio que me atormenta; é o pecado original; é o pecado de Judas (...) E, agora, estou expiando por tudo isso, pagando com minha honra e minha vida. Por tudo isso, perdoe-me Koba (2) (...) não posso calar-me sem lhe pedir perdão pela última vez. É por isso que não sinto raiva de ninguém, nem da direção do partido e nem dos investigadores. E, mais uma vez, lhe peço perdão, ainda que eu esteja sendo punido de uma forma que tudo não seja senão trevas (...)".
Esse sentimento de culpabilidade é acompanhado por uma forte vontade de redenção através dos serviços que Bukharin ainda pode oferecer ao partido. 






E faz uma proposta desesperada:




"Se minha vida fosse poupada, eu apreciaria (...) ser exilado na América por x anos. Argumentos a favor: faria campanha a favor dos processos; conduziria uma luta mortal contra Trotsky; reconduziria de volta para nós amplas camadas da intelligentzia, seria praticamente um anti-Trotsky e conduziria todo o caso com grande entusiasmo. Você poderia enviar comigo um chekista experiente e, como garantia suplementar, você poderia manter minha mulher como refém na URSS por seis meses, o tempo em que eu demonstrarei, nos fatos, como arrebento a cara de Trotsky (...). Se você tiver um átimo que seja de dúvida dessa variante, exile-me por 25 anos em Petchora ou em Kolyma, num campo. Eu organizarei, no local, uma universidade, um museu, uma estação técnica, institutos, uma galeria de arte, um museu de etnografia, um museu zoológico, um jornal do campo. Numa palavra, eu levaria ali um trabalho pioneiro de base, até o fim de meus dias, com minha família".




Esse documento é surpreendente e mostra um Bukharin aprisionado numa visão utópica e em seu fanatismo ideológico. Ele continua a alimentar seu combate político com palavras homicidas – 'uma luta mortal' contra Trotsky – que não seria sem conseqüências, como o mostrará o assassinato de Trotsky, precisamente por um 'chekista experiente'. Ele continua a crer que os campos sejam locais de reeducação para o trabalho e para a cultura, como expõe a propaganda do regime. E vai ainda mais longe, proclamando seu amor por Stalin. Ora, durante o último encontro com Fiodor Dan, dirigente menchevique exilado em Paris, na primavera de 1936, Bukharin declarara acerca de Stalin: "(...) não é nele que confiamos, é no homem no qual o partido confia. Não sei como aconteceu, mas é assim. Ele se tornou o símbolo do partido". Frase muito semelhante à da famosa declaração de Trotsky no XIII Congresso do Partido Bolchevique, em 1934: "Nenhum de nós pode ter razão contra o partido. E, em última instância, o partido sempre tem razão (...). Quer ele tenha razão ou não, é o meu partido".




O 'partido' permanece como único horizonte desses homens formados pelo Que Fazer? de Lenin, e a função do partido é, precisamente, reduzir ao máximo o abismo entre o ideal e a realidade, exceto que, uma vez no Poder, o partido instaure uma realidade imposta como ideal que todo comunista deva, a cada instante, aprovar e promover.




A carta de Bukharin atinge o ponto mais profundo da mentalidade comunista quando seu autor chega a proclamar seu respeito e seu amor por Stalin: "Ao longo de todos esses últimos anos eu segui, honesta e sinceramente, a linha do partido e aprendi, com meu espírito, a respeitar e amar você (...). Quando penso nas horas que passamos discutindo juntos (...). Meu Deus, porque não existe um aparelho que permita a você ver minha alma dilacerada, estraçalhada! Se apenas você pudesse ver como estou interiormente ligado a você (...). Bom, vamos lá, perdoe-me por essa 'psicologia'. Não há mais anjo que possa desviar o gládio de Abraão! Que o destino se cumpra!"




E, concluindo a carta: "Iossif Vissarianovictch! Você perdeu comigo um de seus generais mais capazes e mais devotados (...). Estou me preparando interiormente para deixar essa vida, e experimento, por todos vocês, pelo partido, pela nossa Causa, um sentimento que não é outro senão um imenso amor sem limites(...). Minha consciência é pura diante de você, Koba. Peço-lhe mais uma vez perdão (um perdão espiritual). Aperto você em meus braços, em pensamento. Adeuspelos séculos dos séculos e não guarde rancor deste infeliz que sou".






Vinte anos depois de novembro de 1917, um dos principais dirigentes bolcheviques, 'o mais precioso e o teórico mais forte do partido', segundo Lenin, mostrou-se incapaz de compreender o caráter anti-humano do sistema que ele contribuiu para instaurar e do qual ele vai ser a vítima. Pior, ele adere a esse sistema, a seu projeto ('a nossa Causa'), à sua lógica ('a grande e audaciosa idéia de expurgo geral'), inclusive com o preço da própria vida, e também da vida da sua mulher, a quem ele estava disposto 'a deixar como refém'! Se, para além dos desvios do stalinismo, Bukharin é considerado por muitos como a figura mais pura da idéia comunista, isso simplesmente vem provar que essa idéia coincide com a prática stalinista.




Como já mostrara Arthur Koestler em O Zero e o Infinito, Bukharin é exatamente essa figura trágica do intelectual bolchevique, alquebrado, arrependido, e que presta, com sua mentira, com sua desonra e com sua morte, um último serviço e uma última homenagem ao caráter infalível de seu partido.
_____________________
  • O texto acima é um resumo do tema em epígrafe, publicado nas páginas 112 a 116 do livro Cortar o Mal pela Raiz! História e Memória do Comunismo na Europa, diversos autores sob a direção de Stéphane Courtois, editora Bertrand do Brasil, 2006.
  • 1. Six lettres de Boukharine, Nicolas Werth, Communisme, 2000, n° 61, pp. 7-42.
  • 2. Koba: apelido que os kamaradas mais jovens deram a Stalin.





Carlos I.S. Azambuja é Historiador.



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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Polonia by Augusto César Ribeiro Vieira


(95) Vídeos de Isso é Brasil

Fico imaginando como deve ser louvor dos anjos!! Assista e veja o porque!

Posted by Ronaldo Nunes de Lima on Segunda, 24 de junho de 2013

Este vídeo é a minha singela homenagem ao policial Civil do Distrito Federal, Carlos Eugênio Silva, conhecido como Dentinho, morto em um acidente nos EUA.Aproveito para agradecer o Governo e a Polícia Americana pelo exemplo de tratamento e honrarias dispensados a um policial morto. Espero muito que o Governo Brasileiro se espelhe neles e trate esse nosso guerreiro com o devido respeito e admiração em solo Brasileiro.Temos que aprender a reverenciar principalmente o velório de quem põe a vida em risco por nós e por nossos familiares, não apenas as celebridades da TV.

Posted by Marcos Do Val on Quinta, 9 de julho de 2015