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terça-feira, 16 de junho de 2015

Alerta Total




Alerta Total


  • Intrigas palacianas: Temer já admite a amigos, nos bastidores, que está pronto para assumir o lugar de Dilma 
  • A Talibanta 
  • A extinção das Cédulas e Moedas 
  • Debate Público: o Grande Ausente 
  • "Povo sem virtude é Escravo" 
  • Por um Brasil revestido de moralidade 



Posted: 16 Jun 2015 03:41 AM PDT








Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net






O sistema de informações do PT, uma máquina de espionagem muito azeitada, identificou uma fonte de complô interno para derrubar Dilma Rousseff. Petistas receberam o teor de uma conversa telefônica entre o vice-presidente Michel Temer e um amigo. Abertamente, o vice deixou claro que está pronto para tudo, inclusive assumir o lugar de Dilma, se algo acontecer.






Essa informação, vazada entre lobistas e jornalistas especializados em negociar informações sujas no mercado político, aumentou ainda mais a tensão na relação de Dilma com a cúpula do PMDB. Já há quem defenda, na cúpula petista, que Temer estaria jogando contra a Presidenta, não fazendo devidamente a articulação política (que Dilma cometeu o pecado mortal de ter "terceirizado" para ele).






Os petistas também avaliam que os ataques da dupla Renan Calheiros e Eduardo Cunha são demasiadamente tolerados por Temer, sem uma reação contrária mais firme, sobretudo publicamente. Novamente, os petistas reclamam que o governo continua sem articulação política, correndo risco de sofrer novas derrotas no Congresso, desgastando ainda mais a imagem de Dilma com o aumento dos efeitos negativos da crise econômica - gerada pelas burradas cometidas na Era Guido Mantega e que Joaquim Levy não consegue produzir o milagre de resolver no curto prazo, porque o problema é estrutural, e não conjuntural.






O desfecho da crise é imprevisível. É muito desgaste para pouco governo, ainda faltando tanto tempo para terminar um segundo mandato iniciado seis meses atrás...






Dia do Uniforme






O Alto Comando do Exército, formado pelos Generais de quatro estrelas da ativa, definiu que o décimo dia útil do mês de agosto vai celebrar o importante Dia do Uniforme.






Essa foi uma das decisões na reunião 299 dos generais, na qual também se falou da nova gravata bege em poliéster, e o Comandante do EB reclamou da apresentação do uniforme de combate.






No site Montedo.com, que revelou o teor da pauta de discussão, militares reclamaram que o encontro deixou de discutir questões relevantes para a tropa, como: PNR, LRM, auxílio-moradia, anuênio, posto acima, pagamento acumulado dos cursos realizados pelo militar, indicadores do endividamento da tropa nas respectivas áreas de Comando, diminuição dos intersticios, etc. 






Número do azar











Relação atômica











Colabore com o Alerta Total






Neste momento em que estruturamos mudanças para melhor no Alerta Total, que coincide com uma brutal crise econômica, reforçamos os pedidos de ajuda financeira para a sobrevivência e avanço do projeto.






Os leitores, amigos e admiradores que quiserem colaborar financeiramente conosco poderão fazê-lo de várias formas, com qualquer quantia, e com uma periodicidade compatível com suas possibilidades.

Nos botões do lado direito deste site, temos as seguintes opções:

I) Depósito em Conta Corrente no Banco do Brasil. Agência 4209-9, C/C: 9042-5, em favor de Jorge Serrão.

OBS) Valores até R$ 9.999,00 não precisam identificar quem faz o depósito; R$ 10 mil ou mais, sim.

II) Depósito no sistema PagSeguro, da UOL, utilizando-se diferentes formas (débito automático ou cartão de crédito).

III) Depósito no sistema PayPal, para doações feitas no Brasil ou no exterior.






Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!









O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 

A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 16 de Junho de 2015.




Posted: 16 Jun 2015 03:38 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Carlos Maurício Mantiqueira

A Anta destrói "estautas" de Buda por medo de levar um pé na própria.






Vacila entre o vampiro e o cheiro de axila. É uma vacilanta !






Sabe que vai dançar. Decide tomar lições de ballet pra não errar no pas de deux e mais depressa se fo...






Um mau passo agora é fatal; se esborracha em qualquer telejornal.






Marquetando duro continua; não fosse pelo tonto do maduro, pedalaria nua numa pelada pedalada.






Bicicla com vários seguranças: os segurantas !






Dizem-lhe que do barba o prestígio não há mais vestígio.






O vento levou. Decide estudar os ventos que levem o mau olhado:






Noroeste, Minuano, Mistral, Tramontano e até mesmo o Scirocco (qualquer um que lhe tire do sufoco).






Compara o país com outros. Estaria na Bósnia talvez ? ("Isto aqui está uma mérdia!", disse uma vez); jamais em Burkina Faso que na língua local significa "a terra dos homens com integridade". Se estiver em Andorra o nome muda pra Antorra.






Em países já extintos, vê exemplos mais distintos:






No Zaire não sofreria tal desaire. Em Tanganica o povo de tanga fica. Aqui logo ficará.









Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.




Posted: 16 Jun 2015 03:36 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Arthur Jorge Costa Pinto






Sempre que o homem primitivo desejava algo que estava em poder de outra pessoa, ele tinha duas opções para obtê-lo: ou roubá-lo, ou adquiri-lo por meio de uma permuta. O sistema de troca direta, também chamado de"escambo" (atividade que envolve a troca de mercadorias por outras ou produtos, sem envolver dinheiro) apresentava um grande inconveniente,já que era difícil haver uma coincidência entre a vontade do comprador e a do vendedor.






Com a descoberta dos metais - ouro, prata e cobre, ficou demonstrado que utilizá-los como moeda de troca era a melhor forma de se instituir um sistema monetário. Primeiramente, eram usados em formato de linguetas ou barras, mas ao longo do tempo foram adquirindo formas e inscrições. Segundo a maioria dos pesquisadores, a moeda em seu formato atual de disco metálico surgiu no século VIII a.C., na Lídia, atualmente território turco.






O papel-moeda só veio a aparecer na Idade Média,quando os comerciantes dessa época começaram a guardar seus valores (ouro, prata, joias)com os ourivese recebiam um recibo em papel comocomprovante, tornando-o um documento que passava a valer dinheiro.






No curso da existência do "vil metal", o primeiro banco só surgiu no fim do século XVII na Inglaterra. No início, o método era igual; os indivíduos levavam seus valores (ouro, prata, joias) para o banco e recebiam um recibo que garantia a entrega. Esse sistema prevaleceu por muitos séculos e foi seguido por outros países.






Atualmente, o debate está interessante entre economistas europeus que advogam o fim das cédulas e moedas, alegando que elas produzem custos e ausência de transparência. Contudo, os críticos desta tese argumentam que o dinheiro em "espécie" representa uma das formas de expressar - a liberdade.






Somente uma minoria colocaria em dúvida o poder do dinheiro, que faz o sistema global girar. Será que é indispensável haver uma conformação física para as cédulas e moedas? Pensando melhor, são simplesmente pontos no sistema de controle que envolve débitos e créditos sustentados pelas instituições bancárias.






Quando o cliente solicita determinada quantia ao caixa de um banco, ele receberá cédulas e, consequentemente, será abatido da sua conta corrente o valor do saque realizado. Logo fica uma pergunta: porque então manusear recursos vivos, se atualmente a grande maioria dos indivíduos possui cartões de crédito e de débito, telefones celulares e acesso a transações eletrônicas através de sites bancários? 






Talvez, não seria mais racional, suprimir todas essas toneladas de papel moeda e moedas metálicas substituindo-as por um sistema totalmente eletrônico? Elas passariam a ser lembradas apenas como uma forma de souvenir e apreciadas nos museus numismáticos dos países.






A discussão sobre a matéria vem se alongando há algum tempo. Mas agora, economistas alemães abraçaram com determinação o assunto, transparecendo urgência à questão. Um dos principais consultores econômicos do governo alemão, Rolf Bofinger, afirmou que "as notas bancárias são 'um anacronismo' a ser substituídas brevemente".






O seu raciocínio envolve desde a impressão até a circulação do dinheiro "vivo" que produzem custos elevados, permitindo que o giro monetário continue alimentando as longas e cansativas filas diante dos caixas, acarretando significativo desperdício de tempo. 






Outra questão importante é que a extinção das cédulas e moedas implicaria em um golpe crucial nas operações efetuadas no mercado negro, reduzindoa violência, o roubo, a corrupção, a lavagem de dinheiro, o tráfico de drogas e praticamente extinguindo a sonegação e, especialmente, a vigorosa "economia das "sombras".






Estudos recentes confirmaram que o montante de dinheiro em circulação nos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) ultrapassa totalmente o que pode ser atribuído à aplicação legal dentro da sua economia interna.






A ideia implícita tutelada por KennetRogoff da Universidade de Harvard e economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) é que uma boa parte do dinheiro físico é o grande facilitador das transações anônimas. De acordo com ele, a particularidade fundamental é de que nem o comprador e nem o vendedor necessitam saber sobre a origem dos recursos, oficializando o perigoso anonimato. 






Em contrapartida, o dinheiro eletrônico permitirá um controle bem maior aos governos e autoridades legais, favorecendo as transações que poderiam ser facilmente rastreadas, facilitando a sua localização com eficiência e agilidade.






Quando Bofinger externou a sua grande expectativa de que o dinheiro brevemente seria um símbolo do passado,diante de tamanha exaltação, o Dr. Lars Feld,professor de Política Econômica da Universidade de Freiburg (Alemanha), imediatamente contestou:"as cédulas bancárias são uma forma de 'liberdade impressa". Segundo o mestre, elas seriam uma "prerrogativa dos cidadãos", como um jeito de fugir a um controle total do Estado.






Segundo alguns observadores econômicos, atualmente parecem ser mínimas as chances de o dinheiro físico desaparecer rapidamente da Alemanha, uma vez que o apoio popular a tal medida é insignificante. De acordo com uma pesquisa atual realizada pelo Deutsche Bundesbank (Banco Central da Alemanha), os consumidores alemães ainda não compraram a ideia, preferindo efetuar seus pagamentos em "espécie", embora eles jamais desconsiderem os avanços tecnológicos já existentes no mercado.






A autoridade monetária alemã também declarou que 79% de todas as transações individuais em 2014 foram feitas através de cédulas e moedas. Nesta estatística, de acordo com o relatório, não existe referência ao total de euros em questão, já que sinaliza, exclusivamente, o número de compras e vendas realizadas. Carl-Ludwig Thiele, atual presidente do Deutsche Budesbank, ressaltou que até o momento, não está sendo cogitada qualquer medida a fim de restringir a utilização do dinheiro físico dentro do país.






O tradicional diário alemão de circulação nacional, FrankfurterAllgemeineZeitung, apresentou um panorama completamente diferente na Escandinávia. Apenas uma minoria ainda se encontra presa à utilização do dinheiro "vivo", pouco utilizado em compras na Finlândia, Suécia e Dinamarca. Diante disso, abriu-se um ambiente favorável para uma campanha liderada por banqueiros e políticos com fortes argumentações para a sua extinção.






O governo dinamarquês já avançou no mês passado, apresentando um projeto de Lei que autoriza pequenas lojas, postos de abastecimento e restaurantes a não receber dinheiro em "espécie". Logo, a sua aprovação pelo Parlamento será mera formalidade.






Os cristãos se referem ao Apocalipse (13:16 a 18) da Bíblia, declarando que durante o reinado do "anticristo", o dinheiro será substituído por um sistema eletrônico, numa analogia metafórica que busca uma conexão de sentido entre ambos. -"E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres,livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis"






De acordo com alguns estudiosos, quanto à extinção das cédulas e moedas, eles colocam uma ressalva fundamental. Um sistema eletrônico exclusivo de pagamento requer considerável empenho de vários protagonistas econômicos. Dar início a um sistema dessa natureza dentro de um aspecto unilateral, sem dúvida, torna-se arriscado, uma vez que os recursos de um determinado país poderiam conquistar popularidade em outros que já tivessem abortado suas cédulas e moedas.






Assim, qualquer tentativa dentro dessa linha deveria implicar em um Tratado que envolvesse as principais moedas mundiais. 









Arthur Jorge Costa Pinto é Administrador, com MBA em Finanças pela UNIFACS (Universidade Salvador).




Posted: 16 Jun 2015 03:35 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Hélio Duque






A morte do voto de opinião no Brasil tem três grandes responsáveis: o marketing político, gerador da arte de ludibriar; o dinheiro investido em candidatos na escala de bilhões de reais; e a fragilidade dos partidos políticos sem doutrina e princípios. O debate público foi excluído das eleições brasileiras, os interesses da população são ignorados. O povo se transformou em rebanho.






A manipulação da liberdade de escolha do eleitor vem sendo vitoriosa. O candidato que tiver opinião e propostas para enfrentamento dos problemas da realidade brasileira, não sendo demagogo, tem poucas chances de êxito. Resultado, a crise de valores, aliada a incompetência e corrupção, permeiam o cenário político nacional: o voto passou a ser mercadoria.






A pulverização de legendas levou à trágica realidade da criação de partidos ser um negócio rentável. Levando a voz do eleitor ficar reduzida no Estado republicano. Os interesses mercantis substituíram a participação popular. Nas eleições de 2014, os candidatos, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) oficialmente gastaram quase R$ 5 bilhões. 






Os gastos extraoficiais, não registrados, devem ter sido de outros tantos bilhões de reais. A influência das grandes empresas, seja pelo chamado caixa 1 ou extraoficialmente pelo caixa 2, tornaram-se fato normalíssimo. Comprovando que a ética na vida política foi jogada na vala comum dos valores descartáveis. O vale tudo transformou-se em cínica justificativa, atentatória dos interesses nacionais.






O que fazer para extirpar tal cenário de horror da vida política brasileira? Recentemente o advogado Airton Soares (foi um grande parlamentar, há 30 anos fora de disputas eleitorais) na TV-Cultura, de São Paulo, demonstrava que o "marketing político" transformou as eleições em autêntica farsa de lesa cidadania.






O debate público foi substituído pelos textos escritos pelos marqueteiros, com os candidatos lendo nos "teleprompter", como "bonecos falantes", temas que ignoram, mas de aceitação popular. Entende que é preciso restaurar o sentido verdadeiro do horário político, eliminando a maquiagem eletrônica que consagra a mentira e o despreparo. Ao invés de "marketing político" que só pensa em enganar o eleitor, é preciso restaurar o "marketing público" que pensa no cidadão e debate as políticas públicas. 






Começando por enquadrar o "marketing político" no Código de Defesa do Consumidor, no antigo 37 que diz "é proibida toda publicidade enganosa ou abusiva". Já o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária define: "Todo anúncio deve ser honesto e verdadeiro e respeitar as leis do país". 






Os marqueteiros políticos atropelaram a Lei, com a omissão do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais. Continuam iludindo multidões, como fizeram nas últimas eleições, com os truques de prestidigitação do marqueteiro João Santana, na disputa presidencial. Ignorando que na velha Grécia, antes da idade cristã, Sócrates já alertava com ironia: para construir uma casa ou um navio as pessoas escolhem gente competente, já o Estado, pode ser entregue a qualquer um.






Nesse cenário kafkiano, os partidos com representação na Câmara dos Deputados, promoveram no mês de maio, a farsa de uma suposta reforma política: sinistra e imoral. Garantindo dinheiro abundante das grandes empresas nas campanhas eleitorais. Ao invés do investimento no candidato, decidiu que o dinheiro, sem limite, deve ser destinado ao partido. Consolidando a ditadura dos "coronéis" comandantes das máquinas partidárias.






A rigor a verdadeira reforma política garantidora da estabilidade eleitoral, não tem maiores segredos ou obstáculos. Deveria começar com mudanças simples: 1. Aprovar a cláusula de barreira, que impediria a multiplicação de partidos sem representatividade, interessados nos recursos do Fundo Partidário e no vendível programa nas rádios e TVs. 2. Eliminar as coligações partidárias nas eleições proporcionais, transformadas em autêntico estelionato político. Significaria um avanço indiscutível na representação popular. 3. Limitar o valor das chamadas doações econômicas, é ponto fulcral e imperativo.






São medidas que fariam renascer o voto de opinião para os setores mais esclarecidos. O Estado democrático não pode ficar refém de políticos e governantes que não enxergam a busca do bem comum, como fundamento maior da política.









Helio Duque é doutor em Ciências, área econômica, pela Universidade Estadual Paulista (Unesp). Foi Deputado Federal (1978-1991). É autor de vários livros sobre a economia brasileira.




Posted: 16 Jun 2015 03:34 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Sérgio Alves Oliveira






O Hino Nacional Rio-grandense inclui na sua letra uma passagem que nos leva obrigatoriamente a fazer algumas considerações muito além da rotina. Em grande parte ele contém a história e os valores dos próprios gaúchos, nas suas grandezas e pequenezas.






Tudo se passa no seguinte verso : ..."povo que não tem virtude acaba por ser escravo". Seria essa sentença uma verdade? Uma mentira? Uma fantasia?






Após deflagrada a Revolução Farroupilha no Rio Grande do Sul, em 20 de setembro de 1835, cujo objetivo central era a busca da autodeterminação em relação ao Império do Brasil, numa das batalhas as forças imperiais foram vencidas numa "peleia" na região de Rio Pardo, em 30 de abril de 1838, oportunidade em que os farroupilhas prenderam os músicos da banda do 2º Batalhão Imperial de Caçadores, cujo maestro era Joaquim José Mendanha.






Os revolucionários convidaram o referido maestro para compor o hino da República Rio-grandense. O convite foi aceito e o hino teve a primeira execução em 05 de maio de 1838, poucos dias após a prisão da banda do maestro compositor. 






A primeira letra do hino foi obra do capitão farroupilha Serafim José de Alencastro. A segunda ocorreu anos mais tarde e tem autoria desconhecida. Chegou a ser considerada como "Hino da Nação" (República Rio-grandense) no Jornal O POVO,reconhecido naquela época como "jornal da República Rio-grandense", na edição de 04 de maio de 1839.






Mas o Hino Rio-grandense chegou mesmo até nossos dias através da sua Terceira Versão, composta por Francisco Pinto da Fontoura, também conhecido como "Chiquinho da Vovó".






Finalmente o hino foi oficializado pela Lei Estadual (RS) Nº 5.213, de1966, sendo "interessante" observar que a segunda estrofe da letra do hino foi impugnada pelo Regime Militar, que se instalara dois anos antes, em 1964, no que os militares não encontraram qualquer resistência dos que comandavam o Estado do Rio Grande do Sul à época - governador e deputados estaduais - que efetivamente "rastejaram" para suprimir essa estrofe, através da lei que fizeram, numa subserviência até constrangedora a todos os gaúchos.






Todo esse "recuo" deu-se em absoluto contraste ao espírito do hino dos farroupilhas, que sempre enaltece a virtude da coragem dos bravos combatentes. Em relação a outro símbolo do RS, aprovado na mesma lei, que é a "bandeira", felizmente os militares esqueceram de também mandar suprimir da mesma a expressão "República Rio-grandense", cujo sentido mesmo a pessoa iletrada pode compreender. Esta atitude nada digna dos corajosos foi mais um rasgo que deram na letra do hino dos farroupilhas.






Os brasileiros de outros estados, especialmente os ligados à imprensa, que comparecem aos estádios de futebol do Grêmio e do Internacional, para assistirem ou trabalharem nesses jogos, ficam impressionados com a reação de respeito e emoção do público presente durante a execução do Hino Rio-grandense, antes do início dos jogos. Isso parece fenômeno que merece alguma investigação psicossociológica. Mostra como esse hino toca fundo na alma gaúcha.






Mas também não se pode deixar de observar que essa mesma emoção passa bem distante dos políticos – que só tentam caçar votos com essa bandeira, num ridículo oportunismo de falso gauchismo - e também da Grande Mídia do Rio Grande do Sul.






Mas numa espécie de "crime continuado", os políticos gaúchos que se sucederam aos políticos covardes de 1966, que "cassaram" aquele verso do hino, a mando dos militares, entraram nessa mesma corrente de covardia, omitindo-se de restaurar o Hino Rio-grandense na sua versão original, reincluindo o verso cassado, após o término do Regime Militar, em 1985. Sem dúvida a covardia, tanto quanto o crime, se executa também por omissão. E se "transmite". Mas também "contagia", como adiante veremos.






A letra do Hino Rio-grandense contém muitas verdades sobre o caráter gaúcho e sua marcha através dos tempos, sua evolução e "involução". Foi de muita sabedoria e inspiração a sua letra, tanto quanto à realidade daquele tempo, quanto em relação ao que viria depois, ou seja, aos novos tempos que hoje vivemos, que pouco lembram as virtudes do apogeu desses bravos guerreiros.






A mensagem que está inserida na composição da letra do Hino Rio-grandense começou a ser desmanchada e "rasgada" já em 1845, quando os farroupilhas foram acuados pelos imperiais após 10 anos de exaustiva guerra, e não tiveram outra alternativa que não a de assinar a "Convenção de Ponche Verde", que foi uma "rendição", terminando o conflito bélico de uma década, quando o Rio Grande foi reintegrado, na "marra", ao Império do Brasil.






Ora, se existisse uma Justiça com grandeza suficiente para dirimir altas questões como esta, certamente a "Paz de Ponche Verde" poderia ser objeto de declaração de nulidade, no mínimo por dois motivos: (1) o referido acordo foi aceito pelos farroupilhas "forçadamente", em condições onde estavam presentes vários vícios de consentimento capazes de anular os atos jurídicos, principalmente a COAÇÃO; (2) a "representação" farroupilha no citado documento não foi válida, eis que assinado por pessoas que não estavam legalmente habilitadas a assumir obrigações em nome da República Rio-grandense.






Por favor ,meus amigos e amigas, peço paciência. Não estou "biruta " a tal ponto de sugerir que se ingresse na Justiça com um pleito dessa ordem. Para isso seria preciso, para começo de conversa, a existência de uma Justiça de verdade. Onde ela estaria? Quem souber, por favor , colabore com essa causa ,que eu mesmo me prontificaria a advogá-la.






O terceiro "rasgão" dado no Hino Rio-grandense e nos dizeres que estão claros na bandeira do RS, deu -se por obra do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que negou o direito ao registro como pessoa jurídica do Partido da República Farroupilha-PRF, fundado em 30 de maio de 1990, em Porto Alegre, cujo programa principal residia no encontro de mecanismos jurídicos capazes de oportunizar a independência do Rio Grande do Sul, consorciado agora aos Estados vizinhos de Santa Catarina e Paraná, prosseguindo a trajetória farroupilha interrompida.






Essa estúpida decisão não levou em consideração que um partido político tem pleno direito de reivindicar inclusive uma nova constituição que permita uma discussão democrática sobre o tema. Foi voto vencido o ilustre Desembargador Sérgio Pilla da Silva, do TJRGS, já falecido, que votou favoravelmente à tese do PRF.






Hoje a ideia autodeterminista do SUL é conduzida principalmente pelo MOVIMENTO O SUL É O MEU PAÍS. As adesões ao movimento são imensas, especialmente em Santa Catarina e no Paraná. O Rio Grande do Sul, paradoxalmente, é o que está menos "apaixonado" pela proposta, preferindo "fazer-de-conta" que concorda com ela, ou querendo a sua independência isolada. Parece até que em grande parte se acovardou.






Essa postura de submissão gaúcha parece significar que o autor da letra do hino Rio–grandense teve poderes de premonição ao escrevê-la. De fato, o verso "povo que não tem virtude acaba escravo", do Hino Rio-grandense, serve como uma luva ajustada nesse pessoal, que só "garganteia" o episódio separatista de 1835 a 1845, nos festejos da Semana Farroupilha, e que fogem de qualquer iniciativa para restabelecer a causa farroupilha como o diabo foge da cruz.






Ora, tanto as virtudes, quanto as deficiências que têm os povos ,podem sofrer transposição para outros povos. É como qualquer mercadoria no comércio internacional. As deficiências e as virtudes podem ser exportadas e importadas.






Não há qualquer dúvida que os brasileiros são hoje escravos do Estado. A Inconfidência Mineira do Século XIX se deu em virtude da Coroa Portuguesa cobrar 20% de todas as riquezas que eram produzidas na sua Colônia. Daí a expressão "o quinto dos infernos".






Mas hoje o que o brasileiro paga é o dobro, são 2/5 (dois quintos) dos Infernos, mas agora é para a "Coroa" de Brasília. E o pior é que bem se sabe o destino dos impostos. É para alimentar a roubalheira sem fim.






A proposta que tinha o "cassado" partido PRF era a divisão do Brasil em alguns países, cada um dos quais gerando suas próprias riquezas e ficando com elas, não como é hoje, onde são mandadas para o "sumidouro" de Brasília. Mas não prosperou. O registro foi barrado. Não só o povo Sulista deveria lamentar essa decisão, porém TODAS as Regiões do Brasil que tivessem potencialidades para fazer o mesmo.






Parece até que a eventual separação do SUL (RS,SC e PR) serviria como bom combustível para outras regiões tomarem a mesma iniciativa. Repito: o problema é se livrar de Brasília e deixá-los sozinhos para que trabalhem para seu próprio sustento.






Mas o Rio Grande do Sul, ao contrário do Paraná e Santa Catarina, que estão fazendo muita força para suas independências, paradoxalmente, se omite nessa grande causa, e na verdade é o maior responsável pela estagnação da proposta de dividir o Brasil conforme os interesses regionais. 






Tanto se omite que invariavelmente a sua representação é sempre a menor nos encontros realizados pelo Movimento o Sul é o Meu País. Em algumas reuniões no Paraná ou Santa Catarina, cheguei a ficar com vergonha do meu Estado (RS), frente aos compatriotas catarinenses e paranaenses. O único representante era "eu".






Tudo o que foi escrito é somente para concluir que "aquele" verso do Hino Rio-grandense funciona com reflexo do gaúcho se olhando no espelho, e serve igualmente a todos os demais povos do Brasil que também são escravos de Brasília. Todos são escravos porque não têm as virtudes necessárias para suas libertações.









Sérgio Alves de Oliveira é Sociólogo e Advogado. 




Posted: 16 Jun 2015 03:32 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Sérgio Martins Vieira






Durante muitos anos temos visto nosso amado País ser rapinado por pessoas, organizações e entidades de classe e nada, até o momento, foi feito para que este fato deixasse de ocorrer. Razão assiste, em parte, a "inércia" de muitos em relação ao ato da rapina, afinal vivemos em um "Estado Democrático (?) "revestido" de Direitos (?)", correto?! Pois bem, o regime jurídico que hoje "regula" as nossas vidas tem como "princípio" o pleito das urnas (sistema eletrônico desejado por muitos países e "incorruptível").






Ocorre que a rapina hoje por nós vivida chegou a um patamar que não podemos mais dizer que o PAÍS TEM MORAL E ESTÁ REVESTIDO DE MORALIDADE. Mas afinal o que é a MORAL, e MORALIDADE?






A Moral diferentemente DO MORAL, refere-se a um CONJUNTO DE PRINCÍPIOS QUE SÃO CONSIDERADOS COMO DE SENSO COMUM, ou seja, REFLETE O ENTENDIMENTO DE TODA UMA SOCIEDADE, ou parte dela, A RESPEITO DE UM FATO, OU ACONTECIMENTO. Quando pessoas, organizações ou ainda entidades de classe FAZEM USO DA MORAL, ESTAS PASSAM A ESTAR REVESTIDAS DE MORALIDADE, são incontestes, pois representam o ANSEIO (desejo) da sociedade.






Hoje vivemos em País cujos PRINCÍPIOS MORAIS, aqueles que representam a sociedade, foram postos de lado, prova disso foi a COMISSÃO DA VERDADE, que deixou de lado TUDO AQUILO QUE SE LUTOU EM PRESERVAR - uma sociedade justa, democrática e liberta da manipulação da verdade.






Mais recentemente "NOSSOS LÍDERES", eleitos pelo sufrágio universal (voto), estão ENVOLTOS por fatos, acontecimentos, que NÃO REPRESENTAM OS PRINCÍPIOS MORAIS DO NOSSO PAÍS. Em nossa história JAMAIS tivemos líderes "revestidos de moralidade (?)" sendo INVESTIGADOS POR ATOS que não representam a MORALIDADE DA NAÇÃO. E o que fazer? O que diz nossa Carta Republicana?






Como é do conhecimento de "todos(?)" a Constituição representa UM PAÍS REVESTIDO DE MORALIDADE!!! É através dela (constituição) que os PRINCÍPIOS MORAIS SÃO TUTELADOS, é também por meio dela que estes mesmos PRINCÍPIOS SÃO REGULADOS!!! Pois bem, NOSSA CARTA MAGNA em seu artigo 76 diz que "O Poder Executivo É EXERCIDO pelo Presidente da República, AUXILIADO pelos Ministros de Estado."






Este artigo DEFINE quem está à frente dos PRINCÍPIOS MORAIS DA NAÇÃO e quando este DEIXA de representar estes princípios TODO O PAÍS FICA VICIADO POR ESTE "LÍDER". E o que fazer?






Adiante na mesma Carta Republicana vemos a resposta "Art. 80. Em caso de IMPEDIMENTO DO PRESIDENTE e DO VICE-PRESIDENTE, ou vacância dos respectivos cargos, serão SUCESSIVAMENTE chamados ao exercício da Presidência o PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, O DO SENADO E O DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.






Caros leitores, como dito no início, HOJE O BRASIL VIVE UMA SITUAÇÃO ATÍPICA, com EXCEÇÃO do PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, todos os demais acima numerados ESTÃO IMPEDIDOS DO EXERCÍCIO DA PRESIDÊNCIA!!!! O que temos a fazer então?!






Necessitamos REVESTIR NOSSO PAÍS DE MORALIDADE, e como proceder? A resposta é uma só: NECESSITAMOS FAZER CONHECER À TODO O PAÍS QUE ELE NECESSITA MUDAR, QUE NÃO PODEMOS MAIS PERMITIR QUE INDIVÍDUOS, ORGANIZAÇÕES e ENTIDADES DE CLASSE PERNICIOSAS CONTINUEM NO PODER!!!






Necessitamos de um sufrágio VERDADEIRO, PROTEGIDO DOS VÍCIOS DAQUELES QUE MANIPULAM OS FATOS, caso contrário como revestiremos nosso amado Brasil de Moralidade?






Fica a dica: Artigo 142 da Constituição "As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, SÃO INSTITUIÇÕES NACIONAIS PERMANENTES E REGULARES, ORGANIZADAS COM BASE NA HIERARQUIA E NA DISCIPLINA, SOB A AUTORIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA (Supremo Tribunal Federal), E DESTINAM-SE À DEFESA DA PÁTRIA, À GARANTIA DOS PODERES CONSTITUCIONAIS E, POR INICIATIVA DE QUALQUER DESTES, DA LEI E DA ORDEM." (grifo meu).






Façamos todos um exame de nossas consciências para que possamos REVESTIR NOSSO AMADO PAÍS DE MORALIDADE!!!









Sérgio Martins Vieira é Advogado Constitucionalista.




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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Polonia by Augusto César Ribeiro Vieira


(95) Vídeos de Isso é Brasil

Fico imaginando como deve ser louvor dos anjos!! Assista e veja o porque!

Posted by Ronaldo Nunes de Lima on Segunda, 24 de junho de 2013

Este vídeo é a minha singela homenagem ao policial Civil do Distrito Federal, Carlos Eugênio Silva, conhecido como Dentinho, morto em um acidente nos EUA.Aproveito para agradecer o Governo e a Polícia Americana pelo exemplo de tratamento e honrarias dispensados a um policial morto. Espero muito que o Governo Brasileiro se espelhe neles e trate esse nosso guerreiro com o devido respeito e admiração em solo Brasileiro.Temos que aprender a reverenciar principalmente o velório de quem põe a vida em risco por nós e por nossos familiares, não apenas as celebridades da TV.

Posted by Marcos Do Val on Quinta, 9 de julho de 2015