Título



Add this Smart Layers

Analytics Liga Antiterrorismo

Google+

Pesquisar este blog





Placeat tibi Sancta Trinitas





quinta-feira, 18 de junho de 2015

ACI Digital: Papa Francisco compartilha seu olhar espiritual sobre a criação através da Laudato Si

Documento sin título










NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com 










18 de junho de 2015 






Papa Francisco compartilha seu olhar espiritual sobre a criação através da “Laudato Si”


VATICANO, 18 Jun. 15 (ACI) .- Na manhã de hoje foi divulgado oficialmente o texto na íntegra da nova encíclica do Papa Francisco, intitulada “Laudato Si” (Louvado Seja). Através deste documento ele compartilha profundas reflexões espirituais sobre a criação e o ser humano.



SUGERIMOS HOJE:

CURTA NOSSA FANPAGE NO FACEBOOK!



MANCHETES DO DIA 











VATICANO 
“Laudato Si”: Descarregue aqui a encíclica do Papa Francisco sobre a criação, lançada hoje no Vaticano 
Papa Francisco compartilha seu olhar espiritual sobre a criação através da “Laudato Si” 
Encíclica Laudato Si’ é baseada no Magistério da Igreja e não em “conselheiros ocultos” 
Mais do que cuidar do planeta: Cinco mudanças de atitude que o Papa pede a todos na Laudato Si 
Bispos franciscanos no Brasil destacam referência a São Francisco de Assis na Laudato Si 
Papa Francisco convida cristãos a rezarem pela criação, a “casa comum” 





Católico em Dia 



Evangelho: 





Santo ou Festa: 













VATICANO 








“Laudato Si”: Descarregue aqui a encíclica do Papa Francisco sobre a criação, lançada hoje no Vaticano


VATICANO, 18 Jun. 15 (ACI) .- Foi oficialmente lançada nesta quinta-feira, 18, a nova encíclica do Papa Francisco, “Laudato Si, sobre o cuidado da casa comum”. O título, que significa “Louvado Seja”, remete ao ‘Cântico das Criaturas’ de São Francisco de Assis, religioso que inspirou o Pontífice na escolha do seu nome.

A apresentação do texto foi feita durante coletiva na sala de Imprensa da Santa Sé, da qual participaram o Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, o Metropolita de Pérgamo, John Zizioulas, representando o Patriarcado Ecumênico e da Igreja Ortodoxa; e o fundador e diretor do Potsdam Institute for Climate Impact Research, professor John Schellnhuber.

A encíclica, como disse o Papa Francisco no Angelus de domingo, 14, é direcionada a todos e aborda questões relacionadas ao cuidado com a criação.

O documento é dividido em seis capítulos e possui 192 páginas. Está disponível em italiano, francês, inglês, alemão, polonês, árabe, espanhol e português.

Para baixar a encíclica “Laudato Si” em português, acesse: 

A versão em .pdf da Encíclica pode ser baixado aqui: 

voltar ao início | comentar a notícia | arquivo

Papa Francisco compartilha seu olhar espiritual sobre a criação através da “Laudato Si”


VATICANO, 18 Jun. 15 (ACI) .- Na manhã de hoje foi divulgado oficialmente o texto na íntegra da nova encíclica do Papa Francisco, intitulada “Laudato Si” (Louvado Seja). Através deste documento ele compartilha profundas reflexões espirituais sobre a criação e o ser humano.

No início das suas reflexões o Santo Padre recordou primeiramente São Francisco de Assis, tomou uma frase dele como título da encíclica e ressaltou: “Acho que Francisco é o exemplo por excelência do cuidado pelo que é frágil e por uma ecologia integral, vivida com alegria e autenticidade”.

“O seu testemunho mostra-nos também que uma ecologia integral requer abertura para categorias que transcendem a linguagem das ciências exatas ou da biologia e nos põem em contato com a essência do ser humano. Tal como acontece a uma pessoa quando se enamora por outra, a reação de Francisco, sempre que olhava o sol, a lua ou os minúsculos animais, era cantar, envolvendo no seu louvor todas as outras criaturas”, declarou o Pontífice em sua encíclica.

O Papa escreve logo que “se nos sentirmos intimamente unidos a tudo o que existe, então brotarão de modo espontâneo a sobriedade e a solicitude. A pobreza e a austeridade de São Francisco não eram simplesmente um ascetismo exterior, mas algo de mais radical: uma renúncia a fazer da realidade um mero objeto de uso e domínio”.

Por outro lado, segundo o Santo Padre, “São Francisco, fiel à Sagrada Escritura, propõe-nos reconhecer a natureza como um livro esplêndido onde Deus nos fala e transmite algo da sua beleza e bondade: ‘Na grandeza e na beleza das criaturas, contempla-se, por analogia, o seu Criador’“.

O Santo Padre comentou: “Se tivermos presente a complexidade da crise ecológica e as suas múltiplas causas, deveremos reconhecer que as soluções não podem vir de uma única maneira de interpretar e transformar a realidade. É necessário recorrer também às diversas riquezas culturais dos povos, à arte e à poesia, à vida interior e à espiritualidade. Se quisermos, de verdade, construir uma ecologia que nos permita reparar tudo o que temos destruído, então nenhum ramo das ciências e nenhuma forma de sabedoria pode ser transcurada, nem sequer a sabedoria religiosa com a sua linguagem própria”.

O Papa afirma: “Segundo a Bíblia, as relações com Deus, com o próximo e com a terra romperam-se não só exteriormente, mas também dentro de nós. Esta ruptura é o pecado. A harmonia entre o Criador, a humanidade e toda a criação foi destruída por termos pretendido ocupar o lugar de Deus, recusando reconhecer-nos como criaturas limitadas. Este fato distorceu também a natureza do mandato de ‘dominar’ a terra (cf. Gen. 1, 28) e de a ‘cultivar e guardar’ (cf. Gen. 2, 15). Como resultado, a relação originariamente harmoniosa entre o ser humano e a natureza transformou-se num conflito”.

“’Pela palavra de Yahvé foram feitos os céus’ (Sal 33,6). Assim nos indica que o mundo procedeu de uma decisão, não do caos ou a casualidade, o qual o enaltece ainda mais”.



O lugar do ser humano na criação

O Papa Francisco considera deste modo que o ser humano, embora suponha também processos evolutivos, “implica uma novidade que não se explica cabalmente pela evolução de outros sistemas abertos. Cada um de nós tem em si uma identidade pessoal, capaz de entrar em diálogo com os outros e com o próprio Deus”.

“A capacidade de reflexão, o raciocínio, a criatividade, a interpretação, a elaboração artística e outras capacidades originais manifestam uma singularidade que transcende o âmbito físico e biológico. A novidade qualitativa, implicada no aparecimento de um ser pessoal dentro do universo material, pressupõe uma ação direta de Deus, uma chamada peculiar à vida e à relação de um Tu com outro tu. A partir dos textos bíblicos, consideramos o ser humano como sujeito, que nunca pode ser reduzido à categoria de objeto”.

“O fato de insistir na afirmação de que o ser humano é imagem de Deus não deveria fazer-nos esquecer que cada criatura tem uma função e nenhuma é supérflua. Todo o universo material é uma linguagem do amor de Deus, do seu carinho sem medida por nós. O solo, a água, as montanhas: tudo é carícia de Deus”, afirma.

Querer a criação, explica o Pontífice, “não significa igualar todos os seres vivos e tirar ao ser humano aquele seu valor peculiar que, simultaneamente, implica uma tremenda responsabilidade. Também não requer uma divinização da terra, que nos privaria da nossa vocação de colaborar com ela e proteger a sua fragilidade”.

Para o Santo Padre “é evidente a incoerência de quem luta contra o tráfico de animais em risco de extinção, mas fica completamente indiferente perante o tráfico de pessoas, desinteressa-se dos pobres ou procura destruir outro ser humano de que não gosta. Isto compromete o sentido da luta pelo meio ambiente”.

O Papa sublinha que “é necessário ter apreço pelo próprio corpo na sua feminilidade ou masculinidade, para se poder reconhecer a si mesmo no encontro com o outro que é diferente. Assim, é possível aceitar com alegria o dom específico do outro ou da outra, obra de Deus criador, e enriquecer-se mutuamente. Portanto, não é salutar um comportamento que pretenda ‘cancelar a diferença sexual, porque já não sabe confrontar-se com ela’”.

“Recordemos o modelo de São Francisco de Assis, para propor uma sã relação com a criação como dimensão da conversão integral da pessoa. Isto exige também reconhecer os próprios erros, pecados, vícios ou negligências, e arrepender-se de coração, mudar a partir de dentro”.

O Pontífice exorta também os fiéis a “agradecer a Deus antes e depois das refeições. Proponho aos crentes que retomem este hábito importante e o vivam profundamente. Este momento da bênção da mesa, embora muito breve, recorda-nos que a nossa vida depende de Deus, fortalece o nosso sentido de gratidão pelos dons da criação, dá graças por aqueles que com o seu trabalho fornecem estes bens, e reforça a solidariedade com os mais necessitados”.



Os Sacramentos e Maria

Sobre este tema o Pontífice afirma: “Os sacramentos constituem um modo privilegiado em que a natureza é assumida por Deus e transformada em mediação da vida sobrenatural. Através do culto, somos convidados a abraçar o mundo num plano diferente. A água, o azeite, o fogo e as cores são assumidas com toda a sua força simbólica e incorporam-se no louvor”.

“A mão que abençoa é instrumento do amor de Deus e reflexo da proximidade de Cristo, que veio para Se fazer nosso companheiro no caminho da vida. A água derramada sobre o corpo da criança batizada, é sinal de vida nova. Não fugimos do mundo, nem negamos a natureza, quando queremos encontrar-nos com Deus”, disse o Papa Francisco.

“A criação encontra a sua maior elevação na Eucaristia. A graça, que tende a manifestar-se de modo sensível, atinge uma expressão maravilhosa quando o próprio Deus, feito homem, chega ao ponto de fazer-Se comer pela sua criatura”, expressou o Santo Padre.

Desta maneira sublinhou: “A participação na Eucaristia é especialmente importante ao domingo. Este dia, à semelhança do sábado judaico, é-nos oferecido como dia de cura das relações do ser humano com Deus, consigo mesmo, com os outros e com o mundo”.

Em seguida, o Pontífice afirma: “Maria, a mãe que cuidou de Jesus, agora cuida com carinho e preocupação materna deste mundo ferido. Assim como chorou com o coração trespassado a morte de Jesus, assim também agora Se compadece do sofrimento dos pobres crucificados e das criaturas deste mundo exterminadas pelo poder humano”.

“Caminhemos cantando; que as nossas lutas e a nossa preocupação por este planeta não nos tirem a alegria da esperança”, encoraja o Papa.

“Deus, que nos chama a uma generosa entrega e a oferecer-Lhe tudo, também nos dá as forças e a luz de que necessitamos para prosseguir”, conclui Francisco no final da sua encíclica.

voltar ao início | comentar a notícia | arquivo


VATICANO, 18 Jun. 15 (ACI/EWTN Noticias) .- “Apesar de várias pessoas presumirem ter dado suas ‘contribuições’ à redação da nova encíclica do Papa Francisco ‘Laudato Si’’, o texto final não pode ser atribuído a nenhum destes ‘conselheiros ocultos’, porque o documento é baseado no Magistério da Igreja”. Assim indicou Dom Mario Toso, Bispo de Faenza-Modigliana e anteriormente Secretário do Pontifício Conselho Justiça e Paz durante cinco anos, até janeiro de 2015, quando foi eleito pelo Papa Francisco para encabeçar esta diocese localizada no norte da Itália.

“Não há dúvida de que houve muitas contribuições, muitas sugestões foram submetidas ao Papa para a redação da encíclica”, declarou o Bispo em entrevista ao Grupo ACI.

Dom Toso afirmou também: “Qualquer contribuição individual, caso tenha sido aceita, incorporou-se dentro de uma estrutura que em si não está apoiada nestas contribuições, a não ser na continuidade com o magistério prévio”.

Depois dos primeiros rumores sobre os conteúdos da encíclica, o polêmico teólogo brasileiro Leonardo Boff – conhecido promotor da teologia marxista da libertação e autodenominado “ecoteólogo” – disse que tinha dado seus aportes na redação da encíclica.

Em entrevista à Deutsche Welle, Boff afirma ainda que foi o pensamento teológico latino-americano que deu forma ao documento pontifício: "O texto e o tom da encíclica são típicos do papa Francisco e da cultura ecológica que acumulou. Mas me dou conta de que também muitas expressões e modos de falar remetem ao que vem sendo pensado e escrito principalmente na América Latina. (...). A estrutura da encíclica obedece ao ritual metodológico usado por nossas igrejas e pela reflexão teológica ligada à prática de libertação, agora assumida e consagrada pelo papa: ver, julgar, agir e celebrar.

Boff chegou a afirmar em entrevista à Agência italiana ANSA e ao canal TV Brasil que teria enviado material de sua autoria para o Papa, a pedido do Pontífice, para a redação da recém-publicada Encíclica. Entretanto, o nome do brasileiro não é citado nas notas de pé de página do documento, nem foram mencionados seus escritos na conferência do lançamento da Laudato Sí que expôs a metodologia e a temática do carta. O mesmo ocorre com outros nomes mencionados como supostos co-autores como o de Frei Betto e Dom Pedro Casaldáliga, confirmando Bento XVI e João Paulo II entre os teológos mais citados. 

Entre outras supostas contribuições, está a do ex-governador do estado do Colorado (Estados Unidos), Bill Ritter, que agora é membro do conselho de ‘Energy Foundation’, uma das maiores empresas de energia sustentável. Em declarações ao jornal ‘The Colorado Statesman’, no dia 12 de junho, Ritter explicou que “passou um tempo em Roma reunido com a equipe de ideias do Vaticano e que escreveu o rascunho da nova encíclica do Santo Padre”.

A “equipe” a qual Ritter se referiu, provavelmente, era uma das reuniões informais organizadas pela Pontifícia Academia das Ciências. Enquanto essas reuniões serviram para reunir várias sugestões para a encíclica, também houve muitas empresas que, procurando a aprovação papal, enviaram material ao Vaticano sobre como proteger o meio ambiente.

Ante esta situação, Dom Toso insistiu: “A estrutura básica da encíclica é baseada na continuidade dos ensinamentos sociais da Igreja Católica e nos esforços de pessoas dentro do Vaticano, possivelmente mais discretas e reservadas, que conhecem muito bem os ensinamentos sociais da Igreja”.

“Somente eles podem falar sobre questões ecológicas, a partir de um ponto de vista teológico, antropológico e ético”, sustentou o Bispo.

Para baixar a encíclica “Laudato Si” em português, acesse: www.acidigital.com

voltar ao início | comentar a notícia | arquivo


VATICANO, 18 Jun. 15 (ACI) .- A nova encíclica do Papa Francisco “Laudato Si” publicada nesta quinta-feira, denuncia alguns problemas atuais que afetam o planeta e também é um claro chamado à mudança de atitudes e tendências negativas dentro da vida de cada pessoa. Nesse sentido, o Papa escreve a cristãos e a todos os homens, pois todos somos responsáveis pela ´Casa Comu´ que é a Criação.

O Pontífice propõe cinco formas concretas para esta mudança de atitude. No sexto capítulo, o último do documento, assinala: “Antes de tudo é a humanidade que precisa mudar”.

Segundo o Santo Padre: “Nem tudo está perdido, porque os seres humanos, capazes de tocar o fundo da degradação, podem também superar-se, voltar a escolher o bem e regenerar-se, para além de qualquer condicionamento psicológico e social que lhes seja imposto. Enfim, são capazes de começar novos caminhos rumo à verdadeira liberdade”.

Estas são as cinco chaves de mudanças de atitudes propostas na “Laudato Si”:

1.- Ser agradecido e praticar a gratuidade: O Papa Francisco pede que “todo cristão reconheça o mundo (a criação) como um dom recebido do amor do Pai, isto tem como consequência atitudes de renúncia e gestos generosos”.

“É importante convencer-se de que ‘menos é mais’ e que devemos crescer na sobriedade e na capacidade de gozar com pouco. A sobriedade, vivida livre e conscientemente, é libertadora. Pois as pessoas que saboreiam mais e vivem melhor cada momento são aquelas que deixam de debicar aqui e ali, sempre à procura do que não têm, e experimentam o que significa dar apreço a cada pessoa e a cada coisa, aprendem a familiarizar com as coisas mais simples e sabem alegrar-se com elas”, assinala o Papa em sua encíclica.

O Santo Padre convida também: “Demos graças a Deus antes e depois das refeições, porque neste momento recordamos a nossa dependência de Deus para a vida e fortalecemos a nossa capacidade de ser agradecidos”.

2.- Educar nos diversos âmbitos: O Pontífice pede para não educar somente no ponto de vista científico, com leis e normas que devem ser cumpridas, mas sim, ir além. “É muito nobre assumir o dever de cuidar da criação com pequenas ações diárias, como por exemplo, evitar o uso de plástico e papel, reduzir o consumo de água, diferenciar o lixo, cozinhar apenas aquilo que razoavelmente se poderá comer, tratar com desvelo os outros seres vivos, servir-se dos transportes públicos ou partilhar o mesmo veículo com várias pessoas, plantar árvores, apagar as luzes desnecessárias”.

A educação pode ser feita através da escola, dos meios de comunicação, da catequese e, sobretudo, através da família.

3.- Exterminar o consumismo compulsivo: “...as pessoas acabam por ser arrastadas pelo turbilhão das compras e gastos supérfluos. O consumismo obsessivo é o reflexo subjetivo do paradigma tecnoeconômico. Está a acontecer aquilo que já assinalava Romano Guardini: o ser humano ‘aceita os objetos comuns e as formas habituais da vida como lhe são impostos pelos planos nacionais e pelos produtos fabricados em série e, em geral, age assim com a impressão de que tudo isto seja razoável e justo’”, afirma o Santo Padre.

“O referido paradigma faz crer a todos que são livres, pois conservam uma suposta liberdade de consumir, quando na realidade apenas possui a liberdade a minoria que detém o poder econômico e financeiro”.

Nesta confusão, “a humanidade pós-moderna não encontrou uma nova compreensão de si mesma que a possa orientar, e esta falta de identidade é vivida com angústia. Temos demasiados meios para escassos e raquíticos fins”, explica em sua encíclica.

4.- Esquecimento do egoísmo: O Papa Francisco sustenta: “A situação atual do mundo favorece formas de egoísmo coletivo. Desta maneira, as pessoas se tornam autorreferenciais e se isolam na própria consciência. Pois ‘quanto mais vazio está o coração da pessoa, tanto mais necessita de objetos para comprar, possuir e consumir’. Portanto, devemos ‘sair de nós mesmos rumo ao outro’ e superar o individualismo”.

5.- Conversão interior: O Pontífice recorda a necessidade de ‘converter-se’, quer dizer, encontrar-se realmente com Jesus Cristo e iniciar uma vida nova. O cristão deve viver sua vocação admirando a beleza da obra de Deus e protegê-la.

“Convido todos os cristãos a explicitar esta dimensão da sua conversão integral, e suscite aquela sublime fraternidade com a criação inteira que viveu São Francisco de Assis. Para isto é necessário reconhecer os próprios erros, pecados, vícios ou negligências, arrepender-se de coração e mudar por dentro”, afirma o Santo Padre.

O texto na íntegra da Laudato Sí pode ser descarregado através do nosso site: www.acidigital.com 

voltar ao início | comentar a notícia | arquivo


REDAÇÃO CENTRAL, 18 Jun. 15 (ACI) .- A publicação da encíclica “Laudato Si, sobre o cuidado da casa comum”, do Papa Francisco, já tem suas repercussões no Brasil. Entre elas, estão observações de Bispos franciscanos que destacam a inspiração do Pontífice em São Francisco de Assis.

Em uma página sobre a encíclica, produzida pelo site da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, há reflexões do Arcebispo de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, e do Bispo de Osasco e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, Dom João Bosco. Ambos defendem a importância do documento diante do atual contexto ambiental.

Dom Jaime Spengler retoma o que o Papa Francisco havia comentado no Angelus de domingo, 14, ao afirmar que a encíclica é dirigida a todos. Para o Arcebispo, este “é um documento com forte característica social”, pois aborda a questão do meio ambiente não apenas de forma intelectual, mas “toca o coração! Chama-nos à corresponsabilidade… Diante dos tantos sinais de ‘dores de parto’ diagnosticáveis na criação, somos instigados a reagir”.

O Arcebispo de Porto Alegre lembra a frase de Jesus ao Santo de Assis: “Vai e restaura a minha casa”. Segundo ele, com base nessa expressão, o Papa Francisco “nos convida e nos impulsiona a cooperarmos para deixar a ‘casa comum’ um pouco melhor para as gerações que virão depois de nós”.

Em seu artigo, o Bispo de Osasco, Dom João Bosco, cita três razões para se ler o documento, sendo a primeira delas, o fato de se tratar de uma encíclica. “Olhando para as grandes encíclicas do passado, vemos que elas não têm apenas uma repercussão imediata, mas vão produzindo frutos no longo prazo, à medida que vão se clareando os fundamentos sobre os quais está construída”, explica.

A segunda razão, de acordo com Dom Bosco, é a própria pessoa do Papa Francisco, por seu carisma, palavras, gestos, estilo simples e direto. Ele observa que “não há liderança, no mundo hoje, capaz de falar a todas as classes sociais, a todas as etnias, a todas as tradições religiosas e convocar todos os seres humanos, a não ser o Papa Francisco”.

Por fim, a terceira razão é a referência a São Francisco de Assis. O bispo de Osasco (SP) considera que “Laudato Si” faz lembrar “a “‘Carta aos Fiéis’ em que o Santo de Assis se dirige ‘a todos os que moram no mundo universo’: o imenso desejo de São Francisco de chegar ao coração de todos, para que olhassem e reverenciassem o Criador, está presente no coração do Papa”.

Em entrevista à Rádio Vaticano, o também franciscano Cardeal Cláudio Hummes, presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia, sublinha o caráter religioso da encíclica ao defender que o homem deve cuidar da criação de Deus. “Nossa fé nos fala de como Deus criou o mundo e o entregou a nós, não para devastar e destruir, mas para cuidar, para proteger, cultivar, colher os frutos desta terra que nos foi dada. Isso tem uma dimensão religiosa, uma dimensão ética, uma dimensão humana profunda, porque todas as criaturas estão unidas. O Papa coloca isso muito bem na ‘ecologia integral’ de que fala”.

Esta também foi a explicação dada pelo Papa Francisco ao fim da Audiência geral de quarta-feira, 17, às vésperas do lançamento da Laudato Si. O Santo Padre convidou todos “à responsabilidade, a colaborar na missão que Deus deu ao ser humano com relação à criação: ‘cultivar e cuidar’ o ‘jardim’ que Ele nos deu”.

Para descarregar o texto completo da Carta Encíclica, ingresse em: www.acidigital.com.

voltar ao início | comentar a notícia | arquivo


VATICANO, 18 Jun. 15 (ACI) .- Ao fim da encíclica “Laudato Si, sobre o cuidado da casa comum”, o Papa Francisco convida todos os cristãos a se unirem, pedindo a Deus que “saibamos assumir os compromissos para com a criação que o Evangelho de Jesus nos propõe”. Para essa finalidade, escreveu uma oração, que pode ser conferida no texto abaixo.

Oração cristã com a criação

Nós Vos louvamos, Pai,

com todas as vossas criaturas,

que saíram da vossa mão poderosa.

São vossas e estão repletas da vossa presença

e da vossa ternura.

Louvado sejais!

Filho de Deus, Jesus,

por Vós foram criadas todas as coisas.

Fostes formado no seio materno de Maria,

fizestes-Vos parte desta terra,

e contemplastes este mundo

com olhos humanos.

Hoje estais vivo em cada criatura

com a vossa glória de ressuscitado.

Louvado sejais!

Espírito Santo, que, com a vossa luz,

guiais este mundo para o amor do Pai

e acompanhais o gemido da criação,

Vós viveis também nos nossos corações

a fim de nos impelir para o bem.

Louvado sejais!

Senhor Deus, Uno e Trino,

comunidade estupenda de amor infinito,

ensinai-nos a contemplar-Vos

na beleza do universo,

onde tudo nos fala de Vós.

Despertai o nosso louvor e a nossa gratidão

por cada ser que criastes.

Dai-nos a graça de nos sentirmos

intimamente unidos

a tudo o que existe.

Deus de amor,

mostrai-nos o nosso lugar neste mundo

como instrumentos do vosso carinho

por todos os seres desta terra,

porque nem um deles sequer

é esquecido por Vós.

Iluminai os donos do poder e do dinheiro

para que não caiam no pecado da indiferença,

amem o bem comum, promovam os fracos,

e cuidem deste mundo que habitamos.

Os pobres e a terra estão bradando:

Senhor, tomai-nos

sob o vosso poder e a vossa luz,

para proteger cada vida,

para preparar um futuro melhor,

para que venha o vosso Reino

de justiça, paz, amor e beleza.

Louvado sejais!

Amém.

voltar ao início | comentar a notícia | arquivo






PARA CANCELAR A ASSINATURA O INSCREVER UM AMIGO, PREENCHA O FORMULÁRIO AQUI
COMENTÁRIOS OU PERGUNTAS A acidigital@acidigital.com


Nenhum comentário:

“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Polonia by Augusto César Ribeiro Vieira


(95) Vídeos de Isso é Brasil

Fico imaginando como deve ser louvor dos anjos!! Assista e veja o porque!

Posted by Ronaldo Nunes de Lima on Segunda, 24 de junho de 2013

Este vídeo é a minha singela homenagem ao policial Civil do Distrito Federal, Carlos Eugênio Silva, conhecido como Dentinho, morto em um acidente nos EUA.Aproveito para agradecer o Governo e a Polícia Americana pelo exemplo de tratamento e honrarias dispensados a um policial morto. Espero muito que o Governo Brasileiro se espelhe neles e trate esse nosso guerreiro com o devido respeito e admiração em solo Brasileiro.Temos que aprender a reverenciar principalmente o velório de quem põe a vida em risco por nós e por nossos familiares, não apenas as celebridades da TV.

Posted by Marcos Do Val on Quinta, 9 de julho de 2015