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domingo, 7 de junho de 2015

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  • ANTISSEMITISMO NA UFSM: AS CONSEQUÊNCIAS 1 – MEC desmoraliza reitor, vice-reitor e pró-reitor da universidade e confirma o que escrevi aqui: Lei de Acesso à Informação não serve à discriminação; PF e MPF investigam o caso 
  • ANTISSEMITISMO NA UFSM : AS CONSEQUÊNCIAS 2 – Sobre ambiguidades e pusilanimidades. Ou ainda: Será tudo uma invenção do Reinaldo Azevedo? 
  • Congresso se prepara para mudar a redivisão de receitas da União 
  • 265 milhões de reais para o futebol 
  • CPI tentará ouvir Lula 
  • SECRETÁRIO DO GOVERNO ALCKMIN LANÇA NOTA DE REPÚDIO À LISTA ANTISSEMITA BURMANN-SCHLOSSER 
  • A DOUTRINA DO ELÁSTICO - ARTIGO DO PROFESSOR LUIS MILMAN 
  • MEC diz que vai apurar caso de preconceito racial, de antissemitismo, na Universidade Federal de Santa Maria 
  • CONFEDERAÇÃO ISRAELITA DO BRASIL REAGE CONTRA A LISTA ANTISSEMITA BURMANN-SCHLOESSER (UFSM) 



Posted: 07 Jun 2015 07:20 AM PDT




Burmann: justificativa foi desmoralizada pelo MEC. Pede pra sair


O MEC emitiu uma nota que deixa a nu o reitor da Universidade Federal de Santa Maria, Paulo Afonso Burmann; o vice-reitor, Paulo Bayard Dias Gonçalves, e o pró-reitor de pós-graduação, José Fernando Schlosser.


Como vocês sabem, Scholosser, a pedido do reitor (este confessou), expediu um memorando cobrando que seus subordinados prestassem informações sobre a existência de alunos e professores judeus na universidade (leia mais posts a respeito aqui). A justificativa, apresentada pelo trio, é que eram obrigados a fazê-lo porque atendiam a um pedido de um grupo de entidades, com base na Lei de Acesso à Informação. Demonstrei aqui na sexta-feira que isso é apenas uma mentira. Segue fragmento.




Pois bem, a nota do MEC a respeito é inequívoca. Segue na íntegra:

O Ministério da Educação foi surpreendido pela notícia de que um pró-reitor substituto da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) havia pedido que os programas de pós-graduação daquela instituição lhe enviassem informações sobre a presença ou perspectiva de discentes e/ou docentes israelenses nesses programas. Ao tomar conhecimento desse episódio, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, solicitou ao secretário de Educação Superior do MEC, Jesualdo Farias, que buscasse junto à UFSM informações a respeito.
Após receber as informações da instituição, o MEC manifesta seu claro posicionamento de que a Lei de Acesso à Informação não pode ser utilizada de forma a violar os direitos fundamentais de outros cidadãos. Ela não pode ser empregada como um instrumento para facultar a discriminação de qualquer tipo. Até porque é um dos objetivos da nossa República promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (art. 3º, inciso IV da Constituição Federal). Qualquer solicitação feita pela Lei de Acesso à Informação que leve a qualquer tipo de discriminação deve ser considerada desarrazoada e, portanto, não deve ser respondida.
O MEC faz questão de reiterar – enfaticamente – seu desacordo com qualquer tipo de discriminação e preconceito. "A história nos reporta lamentáveis fatos de pessoas que morreram vítimas de preconceitos de toda natureza, inclusive no Brasil. Por outro lado, muitos lutaram e ainda lutam para vencê-lo, de modo que todo este empenho de nossa sociedade não pode ser esquecido ou descartado", afirmou o ministro Renato Janine.
A apuração do caso continuará sendo realizada pelo Ministério da Educação.
Assessoria de Comunicação Social


Retomo

Alguns tontos acham que jamais elogio uma decisão tomada pela esfera de governança petista. É coisa de gente orelhuda e de má-fé. Eis aí. Elogio a nota do MEC. Mas cobro mais do que isso. É necessário que se tomem providências também no âmbito da pasta.


O caso é muito grave. Ofende os fundamentos dos direitos humanos e valores constitucionalmente protegidos. Ofende a comunidade local em particular porque a presença judaica em Santa Maria se confunde com a história da cidade e da própria universidade.


Milton Seligman, engenheiro formado na UFSM e vice-presidente de Relações Corporativas da Ambev, se manifestou no Facebook. Transcrevo um trecho:

"Família de judeus, é bom que se diga. Nunca fomos discriminados, mas, agora, estamos sendo. O próprio reitor sustenta que identificar pessoas de origem israelense ou outra, faz parte da lei brasileira. Erra o reitor, há crime sim. Imagine que o pedido fosse para identificar pessoas de origem africana. Como o Professor Schlosser e o professor Burmann reagiriam? Acredito que o caso irá para a Justiça, onde se deve dirimir essa dúvida. Está havendo ou não judeofobia na 'nossa' Universidade?"


Polícia Federal e MPF

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal investigam a questão. O jornalista e também professor universitário Luís Milman (UFRGS) entrou com uma queixa-crime no MPF contra a decisão do comando da universidade.


Na sexta, o reitor da UFSM passou parte da tarde na PF dando explicações sobre o caso. Concedeu depois uma entrevista à RBS em que insistiu na tese ridícula de que apenas seguiu a Lei de Acesso à Informação (vídeo aqui). Foi desmoralizado logo depois por nota do próprio MEC.


Insisto: o trio tem de renunciar aos cargos de confiança que exercem. No caso de reitor e vice-reitor, além do absurdo em si, há a exibição explícita de baixa alfabetização em sentido estrito (leiam post). É um motivo adicional que os indispõe com o cargo que ocupam.

Por Reinaldo Azevedo



Posted: 07 Jun 2015 07:17 AM PDT





Vamos lá. Eu não escrevo para agradar a esse ou àquele. Não escrevo para proteger meus amigos e atacar meus inimigos. Não escrevo para defender meus interesses e atacar os de adversários. Não raro, meto-me em porfias que não têm nem vizinhança com questões pessoais — a não ser a proximidade que mantenho com todo homem, como escrevia Terêncio: "Homo sum, humani nihil a me alienum puto" (Sou homem, e nada do que é humano é estranho a mim"). Algumas reações ao episódio havido na Universidade Federal de Santa Maria, que considero antissemitismo explícito, são lamentáveis. E eu não seria eu se não escrevesse tudo o que penso, sem perguntar antes quem vai e quem não vai se incomodar.


A Federação Israelita do Rio Grande do Sul, comandada por Zalmir Chwartzmann — que também é presidente do Sindicato das Indústrias de Construção Civil do RS — decidiu, sim, cobrar explicações sobre aquele descalabro. A entidade, no entanto, tentou antes o caminho do "deixa disso".


O jornalista e professor Luís Milman, que é judeu e entrou com uma queixa-crime contra a UFSM junto ao Ministério Público Federal, foi chamado para uma reunião com a direção da Federação. E ALI OUVIU, INFELIZMENTE, QUE TODOS TINHAM DE SER MUITO PRUDENTES E COISA E TAL E QUE, ORA VEJAM, OS JUDEUS NÃO PODIAM SE PAUTAR POR AQUILO QUE DIZ REINALDO AZEVEDO, QUE SERIA CONTRA O PT. O objetivo, tudo indica, era fazer com que Miman desistisse de levar o caso adiante.


Não, não foi o assediado quem me contou. Nunca falei com ele. Mas isso aconteceu. Tal avaliação é cretina. Meu blog está com o arquivo à disposição. O que penso sobre o antissemitismo no geral e sobre a questão israelo-palestina no particular é público. Será que, antes, precisei que houvesse petistas fazendo e falando bobagem sobre Israel para me posicionar? Será que, quando judeus e israelenses foram alvos de agressões, deixei a coisa de lado só porque não havia petistas no meio?


Há coisas que eu jamais faria. Entre elas, eu não me atreveria a ensinar um judeu a ser judeu. Mas, se preciso, eu ensino a quem quer que seja o valor da tolerância e o mal da intolerância, judeu ou não. Reitero: repudio o que lá se deu porque acho que um dever da honra, do humanismo, da civilidade. De resto, não mantenho relações de demanda com o governo federal e os petistas, nem as satisfeitas, nem as insatisfeitas. Se a presidente Dilma Rousseff ou qualquer outro "companheiro" se zangar comigo, não tenho qualquer interesse a consultar que os de minha própria consciência. Minha cabeça é o meu "Minha Casa Minha Vida".


O comando da Federação fique tranquilo. Os judeus, como sabem seus diretores, têm uma história mais longa do que as opiniões do Reinaldo Azevedo e certamente não se deixariam embalar por elas. Depois que a Conib (Confederação Israelita do Brasil) e que o próprio governo de Israel se manifestaram — o caso ganhou repercussão internacional —, a Federação Israelita do Rio Grande do Sul emitiu uma nota bastante moderada, moderadíssima, a respeito (íntegra aqui). Lá se lê:
"Assim, esclarecimentos e justificativas mais profundas são devidas pela Universidade Federal de Santa Maria para todo o Rio Grande do Sul e para o Brasil, dada a repercussão nacional do episódio, com responsabilização administrativa de seus subscritores e questionadores, se for o caso."


"Se for o caso" quer dizer exatamente o quê? Quem pergunta não é um judeu, que judeu não sou. Quem pergunta não é alguém que repudia boa parte das teses do petismo e o barateamento a que está sendo submetido o ensino superior no Brasil. Quem pergunta é o discípulo daquela frase de Terêncio. Não considero o combate ao antissemitismo uma tarefa só dos judeus. É um dever da civilidade. Logo, se julgar procedente, faço, sim, as devidas cobranças.


Sindicato asqueroso

A dita "Seção Sindical dos Docentes da UFSM" — com esse nomezinho bolchevique, de quinta categoria, emitiu uma nota tentando se defender e negar o óbvio. Em vez de se desculpar, em vez de admitir o absurdo, volta a atacar o Estado de Israel. Lá se lê que o tal pedido de informação era "parte das ações que visavam por (sic) um fim aos massacres palestinos perpetrados pelo exército de Israel entre julho e agosto do ano passado." Não, eles não meteram o circunflexo em "pôr". Reitor analfabeto, sindicato de professores analfabeto. Mas, também nesse caso, o analfabetismo moral é a pior coisa.


Redigida em "petês" castiço, segue a nota:

"Transformar um ato político de defesa dos direitos humanos em uma cruzada de anti-semitismo (sic), buscando estabelecer uma falsa identidade entre a oposição a uma política bélica e imperialista de Estado e a defesa da discriminação racial, representa uma tentativa deplorável de distorcer a realidade em benefício próprio de quem o faz."

Os asquerosos só se esqueceram de explicar por que, ainda que isso fosse verdade, alunos e professores israelenses deveriam responder, individualmente, por "uma política bélica e imperialista" e por que informar sobre a sua presença no campus ajudaria a "pôr fim ao conflito".


De resto, o que esperar de uma entidade que chama a política israelense de "imperialista"? É grotesco. É asnal.


DCE

O Diretório Central do Estudantes, signatário daquele pedido bucéfalo, voltou a se manifestar — embora a diretoria de agora não seja a mesma que encaminhou a solicitação absurda em 2014. Acabou emitindo duas notas a respeito. Na primeira, lê-se esta pérola:

"Lamentamos também que algumas pessoas que se manifestaram agora sobre um possível caso de racismo, inclusive membros da oligarquia da mídia, não tiveram reação semelhante quando milhares de civis palestinos foram mortos no ataque desproporcional realizado pelo Estado de Israel, e que algo tão importante como a questão Palestina seja tratada como secundária ou totalmente ignorada como no caso que estamos vendo agora."


A segunda é incompreensível, no conteúdo e na forma. Digamos, só para efeito de pensamento, que tivesse mesmo havido silêncio sobre o conflito israelo-palestino, cabe de novo a pergunta: o que os israelenses eventualmente presentes ao campus têm a ver com isso? E, claro!, os DCE não perdeu a chance de atacar a… "mídia". Países bacanas são a Coreia do Norte, a Venezuela, Cuba e China: sem "mídia" para atrapalhar. O Estado mata à vontade, segundo os mais altos interesses nacionais, sem prestar contas ao "imperialismo", né? Onde essa gente aprendeu a pensar esse lixo? Deve ser com aqueles professores que assinam a nota do sindicato, que é também um… lixo!


Heinnn?

Um leitor manda-me uma fala do senhor Vilson Serro, presidente da Agência de Desenvolvimento de Santa Maria (Adesm), Leiam:
"Tem gente de longe querendo se meter numa guerra que existe há mais de dois mil anos para tomar partido. A UFSM tem que ter liberdade de pensamento".


Como? O doutor está sugerindo, por acaso, que a "liberdade de pensamento" da UFSM contempla práticas antissemitas? Veja aí, senhor Zalmir Chwartzmann… Esse certamente não é um homem que alimente preconceitos antipetistas, não é mesmo?


Não! Eu não estou nessa porque o comando da educação brasileira está com o PT ou só porque o ensino universitário, há muito tempo, vive sob a ditadura de minorias de esquerda — o que certamente contribui para a sua baixa qualidade. Meus motivos são bem mais amplos.


O Brasil está entre as dez maiores economias do mundo, sim, e o ensino universitário brasileiro tem pouco, ou quase nada, a ver com isso. Em poucos países do mundo, o abismo existente entre aquela que deveria ser a elite do pensamento e do desenvolvimento científico e a economia real é tão largo e tão profundo. Bilhões são torrados por ano no ensino público de terceiro grau para produzir, com as exceções de praxe, proselitismo vigarista e analfabetos morais e funcionais. Mas com a cabecinha lotada de livros que já foram mal lidos por seus mestres. Entro em questões assim em razão disso tudo, mas também porque é o que devo ao mundo civilizado.


A foto

Ah, sim: a foto lá do alto. É do deputado federal petista Paulo Pimenta, nascido em Santa Maria. Ali está parte do Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino, do qual ele é uma das estrelas. Todas as entidades signatárias daquele malfadado documento cobrando informações sobre a presença de alunos e professores israelenses no campus da UFSM são franjas do PT.


Eu lido com fatos, não com preconceitos. E leio o que as pessoas escrevem, não o que ela dizem ter escrito. Pimenta, aliás, é autor de um artigo sobre Israel. Acreditem! Sabem por que, segundo ele, os judeus escolheram aquele território? O grande intelectual e estudioso, membro do Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino explica:

"Israel escolheu a Palestina para ocupar por sua localização estratégica entre três continentes, Europa, Ásia e África, porque a Palestina é o berço das três religiões monoteístas mais importantes do mundo (islamismo, cristianismo e o judaísmo) e, porque é a terra de Jesus e dos profetas."


Entenderam? Segundo Pimenta, uma dos motivos por que os judeus "escolheram a Palestina" é o fato de ser aquela a "terra de Jesus".


Judeus malvados!


Eu não brinco em serviço, não, doutor Zalmir Chwartzmann. E não gosto que brinquem comigo.Por Reinaldo Azevedo




Posted: 06 Jun 2015 02:20 PM PDT








Diante da baixa popularidade da presidente petista Dilma Rousseff, que atravessa uma crise política e econômica sem comparação na história deste País, um movimento suprapartidário passou a defender a mudança de uma série de leis e até da Constituição para reduzir a influência da União sobre a gestão dos recursos públicos no País. A intenção do grupo é aprovar, até setembro, propostas no Congresso que aumentem a fatia das receitas repassada pela União a Estados e municípios ou, pelo menos, impedir que o governo federal permita a criação de novas despesas para serem bancadas pelos governos regionais. A articulação é patrocinada pelos presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), mas envolve senadores, deputados, governadores e prefeitos de partidos da oposição e até da base, inclusive do PT. Participam dessa discussão os senadores e ex-governadores tucanos José Serra (SP) e Antonio Anastasia (MG), a senadora e ex-prefeita paulistana Marta Suplicy (sem partido), o senador e ex-ministro de Dilma Fernando Bezerra (PSB), entre outros. Desde março, comissões e grupos de trabalho começaram a ser criados nas duas Casas Legislativas para tentar aprovar as alterações nas leis com o objetivo de alavancar candidaturas de aliados nas eleições municipais do próximo ano e também de candidatos a governos estaduais em 2018. Na próxima terça-feira, por exemplo, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), estará na Câmara para debater o pacto. As mudanças visam também a garantir condições para a retomada dos investimentos de Estados e municípios sem a necessidade de aportes do governo, como vinha ocorrendo desde gestão Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de Reputações"). A avaliação do grupo é que, no momento de ajuste fiscal, a União não terá mais capacidade para emprestar recursos ou subsidiar ações nos próximos anos e os entes regionais terão de procurar outras formas de se financiar. "Politicamente, é o único momento de aprovarmos essas propostas. Esse é o momento de fragilidade do Executivo. Na hora em que ele voltar a se fortalecer, ficaremos novamente à míngua", afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, um dos principais entusiastas e defensores da mudança na redistribuição de recursos. Os parlamentares têm uma lista com 50 projetos legislativos para levar à votação. Eles pretendem mudar a lei para fazer com que os recursos das contribuições - que atualmente, ao contrário dos impostos, vão direto ao caixa do Tesouro Nacional - passem a ser repartidos com Estados e municípios. Segundo dados do Tesouro, as principais contribuições nacionais, Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) geraram receita de 261,3 bilhões de reais em 2014 - e a União transferiu 210,1 bilhões a governos estaduais e prefeituras. O Palácio do Planalto já se mobiliza para tentar reduzir a pressão feita por Estados e municípios para avançar sobre recursos federais em um momento de penúria dos cofres públicos. Ciente das dificuldades e sem recursos para oferecer aos governos regionais, a presidente Dilma e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, têm discutido nos últimos dias antecipar o lançamento de um pacote de reforma tributária para se contrapor a ação no Congresso. As duas principais armas do governo são a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para operações interestaduais e a do Programa de Integração Social (PIS) e da Cofins. A avaliação é que tais mudanças poderiam aliviar o caixa de Estados e municípios e desarmar a pauta legislativa que se forma contra o governo federal. O Executivo estuda apresentar uma proposta de reforma do ICMS até o fim do mês. Levy tem discutido com assessores e parlamentares aliados uma forma de dar compensações para Estados com eventual perda de arrecadação provocada pela redução das alíquotas hoje praticadas. Uma das ideias em debate é criar fundos de desenvolvimento regional e de compensação de receitas, embora o maior nó da área econômica seja, diante do cenário de falta de recursos e de ajuste fiscal, decidir quem vai bancá-los. Outra aposta de Dilma é colocar em votação um projeto que unifique a cobrança do PIS e da Cofins. Pelo menos desde 2013, o governo promete o envio da proposta ao Congresso - no início do ano, a presidente reeleita anunciou mais uma vez que iria apresentar tal iniciativa. Esses tributos incidem sobre o faturamento e poderiam aliviar o setor industrial. Na avaliação do Planalto, o período mais difícil da crise econômica e política começou a passar. O governo considera que a articulação com o Congresso foi restabelecida. Por isso, a pauta federativa, mesmo causando preocupação ao governo, pode ser abortada ou, pelo menos, contornada. "O Executivo só perde esse debate se quiser", afirmou o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), que tem conversado com frequência com Dilma e Levy sobre a pauta no Congresso: "Se o governo tomar a iniciativa e propuser essas reformas, é muito difícil o Legislativo ganhar com a pauta que está em discussão".




Posted: 06 Jun 2015 12:33 PM PDT


A revista Época recorreu à Lei de Acesso à Informação e descobriu que a Caixa Econômica Federal desembolsou 265 milhões de reais desde 2012 para patrocinar 16 equipes de futebol no Brasil. O grande campeão é o Corinthians, time do coração de Lula, que recebeu 91 milhões de reais no período. O banco estatal também financiou parte da construção do Itaquerão junto com o BNDES. A obra foi realizada pela Odebrecht.




Posted: 06 Jun 2015 12:28 PM PDT


Partidos de oposição apresentarão requerimentos na CPI da Petrobras para o Planalto e a Petrobras explicarem a reunião de Paulo Roberto Costa com Lula, na qual foi tratada a compra da refinaria de Pasadena. Deputados do PSDB e do PPS já se manifestaram sobre a necessidade de que Lula deponha à Comissão.




Posted: 06 Jun 2015 11:51 AM PDT


O secretário de Desenvolvimento Social do governo do Estado de São Paulo, Floriano Pesaro, lançou uma nota de repúdio à lista antissemita da dupla Burmann-Schlosser, da Reitoria da Universidade Federal de Santa Maria. O conteúdo da nota é o seguinte:


NOTA DE REPÚDIO


É com imensa revolta que leio a orientação do Memorando/Circular de número 02/2015, datado de 15 de maio de 2015. O Reitor substituto da Universidade Federal de Santa Maria, José Fernando Schlosser, pede para ser informado da presença de discentes e/ou docentes israelenses no programa de pós graduação, dizendo estar atendendo ao várias entidades representadas pelo "Comitê Santamarienense de Solidariedade ao Povo Palestino". O referido senhor se iguala assim aos mais rematados antissemitas da história, singularizando pessoas por sua origem, e ainda no meio acadêmico. O velho ódio judeofóbico se instaura em nossas faculdades pelas mãos deste indivíduo que, assim, em nome de minorias, supostamente, prejudicadas, advoga a xenofobia e a intolerância. Um real representante do universo acadêmico deveria defender as liberdades individuais e proteger seus pupilos em todas as circunstâncias e não promover uma tal segregação que envolveria até mesmo o corpo discente da faculdade. É um absurdo. É um ato de racismo e devemos condenar veementemente. O fato mais surpreendente é que uma ação destas tenha se iniciado na mente de um professor doutor e que possa fazer parte do pensamento reinante em nossa academia. Floriano Pesaro


Sociólogo. Secretário de Desenvolvimento Social de São Paulo.




Posted: 06 Jun 2015 11:30 AM PDT




Imaginar que não há um ativo apoio, às vezes mais intenso, às vezes menos, por razões táticas, da militância e da estrutura partidária do PT, a iniciativas que visam a hostilizar o Estado de Israel, e, por decorrência, israelenses e judeus, é demonstrar ingenuidade. Lembremos que o senhor Tarso Genro, por pressão da comunidade palestina e de setores amplos do partido, em seu último mês de mandato como governador do Rio Grande, cancelou um acordo que havia firmado, em abril de 2013, com a empresa israelense Elbit - que desenvolve tecnologia aeroespacial -, o Palácio Piratini e universidades gaúchas, para o estabelecimento de um polo no tecnológico no estado. À época, seu chefe da Assessoria de Cooperação e Relações Internacionais, Tarson Núñez, explicou a decisão de Tarso pela adesão à "antissionista" campanha internacional por Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) contra o Estado de Israel. "Se hoje o governo israelense tem uma força militar capaz de vencer qualquer conflito direto, nós temos a força moral de quem está com a razão e com a justiça. Temos que prestar atenção ao movimento internacional por BDS, todo e qualquer produto de Israel não deve ser consumido por ninguém no Brasil e toda e qualquer empresa brasileira não deve fechar parcerias comerciais com Israel", declarou sem vergonha. Ele não deu bola para a natureza delinquente, em termos morais e intelectuais, da declaração e, com frieza, aplicou a "doutrina do elástico", histórica e amplamente adotada pelos movimentos comunistas. Nunez - que representava o governo Tarso Genro -, pesou bem as consequências penais de esticar o elástico e ficar na fronteira de cá da delinquência penal. Agora, petistas e seus agregados, das associações docente e discente, do DCE, da UFSM e do Comitê Santamariense de Solidariedade ao Povo Palestino, capitaneados pelo deputado federal Paulo Pimenta, com seus aliados do Hamas, tentaram nova esticada, mas, desta vez, romperam o elástico, pedindo uma lista negra de israelenses à Reitoria da UFSM. E foram atendidos! Em função do escândalo mundial que o caso provocou, eles terão de explicar aquilo que as sociedades de lei e valores humanistas não toleram: a prática do antissemitismo abjeto, que se iguala aos atos nazistas e stalinistas.




Posted: 06 Jun 2015 11:07 AM PDT











O Ministério da Educação divulgou nota nesta sexta-feira (5) dizendo que pediu explicações e que vai apurar o caso de preconceito envolvendo judeus, israelenses, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), na Região Central do Rio Grande do Sul. O motivo da polêmica é um questionamento oficial feito pela UFSM sobre a presença de professores ou estudantes israelenses em cursos na universidade. O documento foi enviado pela reitoria aos cursos de pós-graduação no dia 15 de maio e foi parar nas redes sociais. A universidade diz que atendeu a um pedido feito via Lei de Acesso à Informação por entidades que apoiam a causa palestina (causa de terroristas), entre elas o sindicato dos professores da UFSM (Sedufsm, controlado pelo PT). O objetivo dessas entidades seria verificar um convênio entre a UFSM com uma empresa israelense, que produz tecnologia militar e armamentos. No texto, o MEC diz que foi "surpreendido" pelo episódio e que o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, solicitou ao secretário de Educação Superior do MEC, Jesualdo Farias, que busque junto à UFSM informações sobre o caso. O ministério reiterou sua posição em "desacordo com qualquer tipo de discriminação e preconceito". "Após receber as informações da instituição, o MEC manifesta seu claro posicionamento de que a Lei de Acesso à informação não pode ser utilizada de forma a violar os direitos fundamentais de outros cidadãos. Ela não pode ser empregada como um instrumento para facultar a discriminação de qualquer tipo", diz trecho da nota do MEC.












Nesta sexta-feira (5), a Polícia Federal abriu inquérito sobre o caso. O reitor da UFSM, Paulo Burmann, passou parte da tarde na sede da Polícia Federal em Santa Maria para dar explicações sobre o documento. Após a polêmica nas redes sociais, o caso chegou ao Ministério Público Federal depois que o professor universitário aposentado Luis Milman, também jornalista e filósofo, doutorado na Universidade de Jerusalém, enviou uma noticia-crime aos procuradores denunciando discriminação e preconceito contra o povo judeu. O Ministério Público Federal vai analisar o caso. "Esse documento busca a informação se havia ou não estudantes ou professores israelenses na UFSM. Não se buscou nome, nem identificar quantos, apenas se havia ou não. Tudo isso trata do cumprimento da Lei de Acesso à Informação", justificou o reitor, de maneira injustificável. A lei federal regulamenta a divulgação de dados pelos órgãos públicos a pessoas e entidades. Mas o artigo sexto garante o sigilo das informações pessoais. E o decreto de regulamentação da lei diz que esses dados só podem ser divulgados com consentimento expresso da pessoa. Uma reprodução do documento que foi compartilhada nas redes sociais exibia um selo com dizeres em inglês: "Freedom For Palestine. Boycott Israel" (Liberdade para a Palestina. Boicote Israel), no final do texto. Por meio de sua assessoria de imprensa, a UFSM diz que o memorando foi "adulterado" com a frase. Não foi adulterado coisíssima alguma. O que interessa é o conteúdo do memorando da reitoria. Segundo o delegado Getúlio Jorge de Vargas, da Polícia Federal de Santa Maria, o primeiro passo será identificar se houve algum tipo de preconceito por parte da universidade, o que é negado pela instituição. A Fundação Israelita do Rio Grande do Sul cobrou explicações sobre o caso ao MEC. Em nota, a entidade diz que teme pelo recrudescimento de ações anti-semitas no Estado. "É sabido que há um crescimento de boicotes a Israel em universidades pelo País. Vamos a fundo neste caso, pois se trata de assunto grave, inclusive com repercussões negativas na imprensa internacional", diz o presidente, Zalmir Chwartzman. A Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), entidade controlado pelo PT, uma das autoras do pedido de entrega dos nomes dos estudantes e professores israelenses, disse que a pergunta não tinha intenção discriminatória. As outras entidades que solicitaram as informações, Assufsm, Sefusm, DCE e Comitê Santa-Mariense de Solidariedade ao Povo Palestino não se manifestaram. Este comitê também tem dedo do petismo, porque um dos seus fundadores é o deputado federal petista Paulo Pimenta, originário de Santa Maria.











Confira a íntegra do comunicado da UFSM: "Em agosto de 2014, a UFSM recebeu solicitação de informações (cinco perguntas) das entidades sindicais Associação dos Servidores da UFSM (Assufsm), Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), Diretório Central dos Estudantes (DCE) e dos demais integrantes do Comitê Santa-mariense de Solidariedade ao Povo Palestino. Uma delas tratava sobre "a presença ou perspectiva de discentes e/ou docentes israelenses nos programas de pós-graduação". A Reitoria, atendendo à Lei de Acesso à Informação (nº 12.527/2011), encaminhou, em maio de 2015, um memorando para suas unidades. A Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, representada pelo pró-reitor José Fernando Schlosser, por sua vez, o remeteu aos cursos de pós-graduação para obter os subsídios necessários à resposta. Ocorre que a intenção do memorando foi questionada e polemizada, ao circular pela internet e ser afixada em murais uma versão adulterada do mesmo, contendo os dizeres 'Freedom for Palestine - Boycott Israel' (Liberdade para a Palestina, boicote a Israel). Diante do fato, o reitor da UFSM, Paulo Afonso Burmann, reitera que o documento é 'inverídico e fraudulento' e que os responsáveis pela fraude e disseminação serão identificados. Complementa ainda que, encaminhando o documento original, a instituição apenas cumpriu a Lei de Acesso à Informação. Também ressalta que a UFSM jamais tomaria posição em relação a um conflito internacional histórico. A Administração Central informa também que as medidas necessárias para esclarecimento do fato serão levadas à Polícia Federal para investigação".




Posted: 06 Jun 2015 10:56 AM PDT


A Confederação Israelita do Brasil (Conib) se manifestou, no site da entidade, sobre os absurdos havidos na Universidade Federal de Santa Maria. Leiam: "É uma medida claramente discriminatória, feita por um funcionário de alto escalão do ensino federal, que precisa ser tratada com a gravidade que tem", disse Fernando Lottenberg, presidente da Conib (Confederação Israelita do Brasil). Segundo relatos da imprensa e documentos oficiais, a orientação para a identificação de alunos e professores com origens no Estado judeu foi feita por José Fernando Schlosser, pró-reitor dos cursos de pós-graduação da universidade, por meio de um memorando aos chefes dos programas do seu departamento. Diante de ação dessa natureza, que suscita as piores memórias na comunidade judaica brasileira, a Conib e a Federação Israelita do Rio Grande do Sul estão avaliando as medidas de natureza política e jurídica a serem tomadas.




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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Polonia by Augusto César Ribeiro Vieira


(95) Vídeos de Isso é Brasil

Fico imaginando como deve ser louvor dos anjos!! Assista e veja o porque!

Posted by Ronaldo Nunes de Lima on Segunda, 24 de junho de 2013

Este vídeo é a minha singela homenagem ao policial Civil do Distrito Federal, Carlos Eugênio Silva, conhecido como Dentinho, morto em um acidente nos EUA.Aproveito para agradecer o Governo e a Polícia Americana pelo exemplo de tratamento e honrarias dispensados a um policial morto. Espero muito que o Governo Brasileiro se espelhe neles e trate esse nosso guerreiro com o devido respeito e admiração em solo Brasileiro.Temos que aprender a reverenciar principalmente o velório de quem põe a vida em risco por nós e por nossos familiares, não apenas as celebridades da TV.

Posted by Marcos Do Val on Quinta, 9 de julho de 2015