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quinta-feira, 11 de junho de 2015

ACI Digital: Bispos do Regional Sul 1 repudiam atos contra símbolos cristãos em Parada LGBT

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NOTÍCIAS DIÁRIAS · www.acidigital.com 










11 de junho de 2015 







APARECIDA, 11 Jun. 15 (ACI) .- Reunidos em Aparecida (SP) para a 78º Assembleia Ordinária, os Bispos do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – estado de São Paulo – divulgaram, nesta quarta-feira, 11, uma mensagem a todos os católicos e cidadãos, na qual repudiam os recentes acontecimentos na 19ª Parada LGBT, que aconteceu em São Paulo no domingo, 7, quando símbolos religiosos foram utilizados de maneira ofensiva.



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MANCHETES DO DIA 











VATICANO 
Papa Francisco recebe Vladimir Putin e conversam sobre crise na Ucrânia e no Oriente Médio 

BRASIL 
Turquia convoca seu embaixador no Brasil após Senado reconhecer o genocídio armênio 
Bispos do Regional Sul 1 repudiam atos contra símbolos cristãos em Parada LGBT 

MUNDO 
“Sua doença se chama Cristo e não tem cura”. Uma incrível história de conversão do Islã ao Cristianismo 

CONTROVÉRSIA 
Estado Islâmico transforma Igreja de São Efrém em mesquita para celebrar um ano da conquista de Mossul 

VIDA E FAMÍLIA 
Por que a Igreja não pode mudar a doutrina sobre a Eucaristia e o divórcio? O Cardeal Antonelli oferece respostas 





Católico em Dia 



Evangelho: 





Santo ou Festa: 













VATICANO 









VATICANO, 11 Jun. 15 (ACI) .- No seu segundo encontro com o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, o Papa Francisco conversou sobre os conflitos atuais na Ucrânia e no Oriente Médio.

Sob a liderança de Putin, a Rússia anexou a península de Crimea, localizada na Ucrânia, ao seu território. De acordo com o governo ucraniano e outras nações do Ocidente, os soldados russos lutam junto aos dissidentes pró-russos no leste do país. O presidente negou que existam soldados russos na Ucrânia.

Calcula-se que morreram aproximadamente umas seis mil pessoas até o momento devido ao conflito.

Segundo o comunicado de imprensa do Vaticano: “O Pontífice reforçou a necessidade de um sincero e grande esforço para realizar a paz. Ele pediu que todas as partes devem se comprometer em cumprir os acordos de Minsk.

Putin e o Papa Francisco também conversaram sobre a situação no Oriente Médio, especialmente no Iraque e na Síria, país cujo regime recebeu o apoio da Rússia durante a guerra civil.

No encontro privado que durou 50 minutos, ambos contaram com a participação de intérpretes em italiano para o Santo Padre e o em russo para Putin.

O Pontífice saudou em alemão ao mandatário russo dizendo-lhe: “Bem-vindo” e Putin respondeu-lhe concordando. Ambos ficaram em silêncio até que as portas foram fechadas para a audiência privada.

Putin deu ao Papa um quadro com um bordado feito à mão da Basílica de San Salvador e explicou ao Pontífice que esta é a igreja havia sido destruída na época soviética e depois foi reconstruída.

Por sua parte, o Santo Padre presenteou o presidente russo com um medalhão do artista Guido Veroi, que representa o anjo da paz e entregou-lhe também entregou uma cópia da Exortação Apostólica Evangelii gaudium.

No momento que o Papa Francisco lhe entregou o presente disse: “Este é anjo da paz, que vence toda guerra e convida à construção de um mundo de solidariedade e de paz fundado na justiça”. E assinalou que seu texto sobre a alegria do Evangelho tem muitas reflexões religiosas, humanas, geopolíticas e sociais”.

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BRASIL 









BRASILIA, 11 Jun. 15 (ACI) .- A Turquia anunciou na noite de segunda-feira, 8, que chamou de volta a Ancara o seu embaixador no Brasil, Hüseyin Diriöz, para consultas. A decisão foi motivada pela aprovação, no dia 2, de uma moção do Senado brasileiro que reconhece o genocídio armênio ocorrido de 1915 a 1917.

O genocídio armênio é conhecido como o assassinato de um milhão e meio de cristãos armênios pelos turcos, entre 1915 e 1923. No dia 24 de abril, recorda-se os 100 anos do início do massacre pois foi nesta data em 1915, que as autoridades turcas prenderam 235 membros da comunidade de armênios em Istambul; dias depois a cifra de prisioneiros subiu para 600. Posteriormente, uma ordem do governo central decretou a deportação de toda a população armênia, sem a possibilidade de obter os meios para a subsistência ao longo do caminho. Eles foram forçados a caminhar centenas de quilômetros, enfrentando zonas desérticas, a fome, a sede e enfrentamentos com salteadores, que levaram a grande maioria à morte.

No texto da moção do senado brasileiro, afirma-se que o objetivo é “reconhecer a contribuição para a formação econômica, social e cultural do Brasil de milhares de brasileiros descendentes de refugiados armênios”. Além disso, destaca que “nenhum genocídio deve ser esquecido, para que não volte a acontecer”.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores da Turquia manifestou seu repúdio a essa medida. “Condenamos a resolução do Senado brasileiro sobre os eventos de 1915, que distorce as verdades históricas e ignora a lei, e a consideramos um exemplo de irresponsabilidade”.

De acordo com o comunicado, o ministério turco também convocou o embaixador do Brasil em Ancara, Antonio Luis Espinola Salgado, no dia 3 de junho, para consultas.

Esta convocação segue as das últimas semanas, pelas mesmas razões, dos embaixadores turcos no Vaticano, na Áustria e em Luxemburgo. No caso do Vaticano, a reação turca se deu após declaração do Papa Francisco durante Missa no dia 12 de abril, na Basílica Vaticana, que recordou o centenário do massacre dos armênios, majoritariamente cristãos.

Na ocasião, o Pontífice citou três tragédias vividas pela humanidade no século passado. “A primeira, que geralmente é considerada como ‘o primeiro genocídio do século XX’ atingiu o vosso povo armênio – a primeira nação cristã – juntamente com os sírios católicos e ortodoxos, os assírios, os caldeus e os gregos. Foram mortos bispos, sacerdotes, religiosos, mulheres, homens, idosos e até crianças e doentes indefesos. As outras duas são as perpetradas pelo nazismo e pelo estalinismo”, disse naquele então.

Os armênios consideram que os massacres no Império Otomano mataram 1,5 milhão de pessoas entre 1915 e 1917 e configuram o crime de genocídio. Já a Turquia estima o número de mortos entre 250 mil e 500 mil. Além disso, insiste que não se pode empregar a expressão genocídio para acontecimentos anteriores à sua definição legal, em 1948.

O termo é reconhecido por muitos historiadores e cerca de vinte países, como Argentina, Uruguai, França, Suíça, Rússia e, desde 1987, pelo Parlamento Europeu.

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APARECIDA, 11 Jun. 15 (ACI) .- Reunidos em Aparecida (SP) para a 78º Assembleia Ordinária, os Bispos do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – estado de São Paulo – divulgaram, nesta quarta-feira, 11, uma mensagem a todos os católicos e cidadãos, na qual repudiam os recentes acontecimentos na 19ª Parada LGBT, que aconteceu em São Paulo no domingo, 7, quando símbolos religiosos foram utilizados de maneira ofensiva.

No texto, o episcopado afirma ser um ato de desrespeito à fé, o que afronta “claramente o estado de direito que a Constituição garante”. Além disso, questiona o patrocínio de instituições públicas e apela aos responsáveis pelo Poder Público “que defendam o direito agredido”.

Confira abaixo a mensagem na íntegra:

Mensagem aos católicos e a todos os cidadãos
Nós, Bispos Católicos das Dioceses do Estado de São Paulo, reunidos na 78ª Assembleia do Regional Sul I da CNBB, diante dos acontecimentos da recente “parada gay 2015”, ocorrida na cidade de São Paulo, com claras manifestações de desrespeito à consciência religiosa de nosso povo e ao símbolo maior da fé cristã, Jesus crucificado, em nome da verdade que cremos, vimos através desta, como pastores do Povo de Deus:Afirmar que a fé cristã e católica, e outras expressões de fé encontram defesa e guarida na Constituição Federal: “é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias” (artigo 5º, inciso VI).Lembrar que todo ato de desrespeito a símbolos, orações, pessoas e liturgias das religiões constitui crime previsto no Código Penal: “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso” (Art. 208 do Código Penal).Apelar aos responsáveis pelo Poder Público, guardiães da Constituição e responsáveis pela ordem social e pelo estado democrático de direito, que defendam o direito agredido.Expressar nosso repúdio diante dos lamentáveis atos de desrespeito ocorridos; queremos contribuir com o bem-estar da sociedade, pois somos, por força do Evangelho, construtores e promotores da liberdade e da paz.Manifestar nossa estranheza ao constatar um evento, como citado seja autorizado e patrocinado pelo poder público, e utilizado para promover atos que afrontam claramente o estado de direito que a Constituição garante.Lembrar a todos as atitudes firmes do Papa Francisco quanto ao respeito pelo ser humano, aos mais pobres, aos mais simples, à religiosidade popular.Recordar aos católicos que a profanação de símbolos religiosos pede de nós um ato de desagravo e de satisfação religiosa, pela oração e pela penitência, pedindo ao Senhor Deus perdão pelos pecados cometidos e a conversão dos corações.Reafirmar, iluminados pelo Evangelho e conduzidos pelo Espírito Santo, nosso respeito a todas as pessoas, também a quem pensa diferente de nós. E convidamos os católicos e pessoas de boa vontade a contribuírem, em tudo, para a edificação da justiça e da paz, do respeito a Deus e ao próximo.Por fim, confirmamos nosso seguimento a Jesus Cristo e damos testemunho da beleza de nossa fé católica, na certeza de que, assim, contribuímos para o bem da sociedade, anunciando o que de melhor recebemos: Jesus Cristo crucificado, “força e sabedoria de Deus” (1Cor 1,23s), fonte de toda misericórdia.

Aparecida, 11 de junho de 2015.Memória Litúrgica do Apóstolo São Barnabé

Dom Odilo Pedro Scherer

Presidente do Regional Sul I – CNBB

Dom Moacir Silva

Vice-Presidente do Regional Sul I – CNBB

Dom Tarcísio Scaramussa

Secretário do Regional Sul I – CNBB

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MUNDO 









SANTIAGO, 10 Jun. 15 (ACI) .- “Sua doença se chama Cristo e não tem remédio. Nunca poderá ser curado”, disse o tio de Mohammed al-Sayyid al-Moussawi, como quem pronuncia uma “sentença de morte”. Isto aconteceu em 22 de dezembro de 2000, quando Mohammed, hoje conhecido como Joseph Fadelle, se reuniu com seu tio e alguns dos seus irmãos após sua conversão do Islã ao Cristianismo.

A história começou em 1987, quando o jovem Sayyid (título nobiliário) al-Moussawi, foi enviado ao serviço militar, onde conheceu Massoud, um camponês com mais idade que ele e tiveram que compartilhar o mesmo quarto, algo que ele rejeitou, pois o homem era cristão. Para Mohammed, os cristãos eram inferiores, impuros e compartilhar o espaço com um deles o colocaria em perigo.

Com o passar dos anos e devido ao novo companheiro de quarto, sua mentalidade com relação aos cristãos foi mudando e ajudou que ele aprofundasse nas raízes da fé católica, causando uma crise existencial em Sayyid, que mexeu com as bases da sua crença e, finalmente, o levou à conversão ao cristianismo.

Assim deixou de ser o favorito do grupo familiar, nascido em uma das famílias xiitas mais importantes do Iraque e membro da realeza do seu povo, para ser um cristão perseguido e refugiado, ameaçado de morte até hoje pela sua própria família.

“Eu venho de uma tribo, da qual meu pai era o líder, e eu deveria ser líder depois dele”, declarou Fadelle, com o objetivo de explicar a diferença da sua vida anterior com a atual, afastada da sua cultura e da sua família após sua conversão.

Na religião muçulmana, a conversão ao cristianismo ou a qualquer outra religião é motivo de castigo, inclusive de morte.

A pesar das perseguições que suportou, sobreviveu a toda dificuldade e a partir desta experiência escreveu o livro “O preço a pagar”, lançado em espanhol no final do mês de maio, no salão Fresno do Centro de Extensão da Pontifícia Universidade Católica do Chile, num evento organizado pela Editora LMH (Ler Mais Hoje) e cuja venda ultrapassou a 50 mil cópias em 2010.

“Estou aqui pelo grande amor que tenho a Jesus Cristo”, disse no início do seu testemunho durante a conferência realizada no lançamento da quinta edição do livro que narra sua história.

A obra transformou-se num instrumento pastoral, narrando vários períodos da sua vida, desde a compreensão do Corão e da religião muçulmana até o descobrimento do cristianismo e da fé católica através da leitura da Bíblia.

Este livro e sua própria história são também uma denúncia do drama dos cristãos perseguidos no Iraque e em outros países desta região, na qual devem esconder-se, pagar impostos adicionais e sofrer varias formas de ameaças e perigos devido à sua fé.

“Se quiser atravessar o rio, deverá comer o Pão de Vida”

Mohammed estudou durante um tempo o Corão, a pedido do cristão como condição para entregar-lhe uma Bíblia. Este período de tempo, teve como consequência uma crise existencial profunda, devido à falta de respostas diante das suas interrogantes sobre sua religião e a figura de Maomé, que culminou com um sonho que ele não conseguiu compreender no princípio.

Neste sonho, ele via um homem que estava em pé na outra margem de um rio estreito e este homem parecia ser amável e sentia muita vontade de ir até ele, mas quando tentava atravessar o rio ficava paralisado e não conseguia passar para o outro lado. Então o homem pegava na sua mão e o ajudava e quando chegava junto dele lhe dizia: “Se quiser atravessar o rio, deverá comer o Pão de Vida”.

No princípio, este fato parecia somente um sonho, mas se transformou na chave que abriu o caminho de Mohammed a uma revolução interior que permanece até hoje, quando finalmente seu amigo cristão entregou-lhe uma Bíblia. O jovem recebeu o Livro sagrado e, casualmente abriu no Evangelho de São João, no qual encontrou as mesmas palavras que, no princípio não tinham significado algum para ele: O Pão de Vida.

Depois de ser batizado, cerca de 13 longos e angustiantes anos, Mohammed al-Sayyid al-Moussawi trocou o seu nome para Joseph Fadelle.

Não somete ele se converteu ao Cristianismo, como também a sua esposa e os seus filhos, são muçulmanos conversos, um acontecimento que os coloca em perigo. Eles tiveram que fugir do Iraque à Jordânia e mais tarde à França, onde residem atualmente.

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CONTROVÉRSIA 









A HAIA, 11 Jun. 15 (ACI) .- Alguns avisos espalhados pelas ruas de Mossul pelos militares do Estado Islâmico (ISIS) anunciam nos próximos dias a abertura da chamada “mesquita dos mujiahiddin”, que até a entrada dos jihadistas era a Igreja de São Efrém da Síria.

Fontes locais informaram através da página iraquiana ankawa.com sobre o fato, posteriormente confirmado pela Agência vaticana Fides. O anúncio foi divulgado na véspera do primeiro aniversário da conquista jihadista de Mossul, ocorrida na noite de 9 de junho de 2014.

São Efrém era um dos maiores locais de culto cristão entre os localizados no centro urbano de Mossul, e pertencia à Igreja Sírio Ortodoxa. Alguns indícios deixavam antever a intenção dos jihadistas em transformá-la em mesquita, após milicianos do Califado terem escolhido os prédios anexos como sede do Conselho de Estado dos Mujahiddin.

A cruz sobre a cúpula havia sido removida e durante o outono passado, bancos e outros móveis haviam sido retirados e colocados à venda em frente ao lugar santo.

Sobre este primeiro ano da tomada de Mossul, o Patriarca católico de Babilônia dos Caldeus, Dom Louis Raphael Sako, dirigiu uma mensagem aos fiéis que foram obrigados a fugir de sua cidade, expressando-lhes proximidade através da oração e também a esperança de que regressem logo à casa, “na terra dos seus pais”.

Em sua mensagem, o Patriarca pede aos políticos iraquianos trabalhar sinceramente pela reforma e a reconciliação. “Somente a perspectiva da reconciliação nacional –recorda– acabará com a tragédia de todo um povo e fará que os iraquianos não continuem lutando e matando-se, justificando os conflitos com razões religiosas, enquanto as crianças continuam morrendo de fome, sede, ou pela falta de medicamentos”.

O Patriarca declarou: “A Igreja fará todo o possível para continuar apoiando material e espiritualmente as multidões de refugiados dispersos no país e nos países vizinhos e permanecerá rezando para que o Senhor conceda imediatamente o dom da paz”, concluiu.

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VIDA E FAMÍLIA 









ROMA, 11 Jun. 15 (ACI) .- O Cardeal Ennio Antonelli, Presidente Emérito do Pontifício Conselho para a Família no Vaticano, publicou um folheto titulado “Crise do matrimônio e Eucaristia”, no qual oferece sua contribuição ao próximo Sínodo dos Bispos, a ser realizado no mês de outubro e analisará diferentes temas, tal como a comunhão aos divorciados em nova união.

Esta é a reposta do Cardeal diante da proposta de alguns cardeais, como por exemplo o alemão Walter Kasper, ele não foi mencionado no texto, mas há algum tempo promove esta postura.

O texto é apresentado pelo Cardeal Elio Sgreccia, Presidente Emérito da Pontifícia Academia para a Vida, que acredita que “estas reflexões conseguem confirmar e conjugar a exímia dignidade do matrimônio cristão, tal como é vivido na Igreja Católica e evidencia que o tesouro de dignidade e de graça que foi encomendado à Igreja precisa ser reforçado e ilustrado, inclusive para benefício daqueles que atualmente estão em situações críticas ou de fragilidade”.

No texto que está dividido em nove capítulos, o Cardeal Antonelli recorda primeiramente: “O matrimônio sacramental, rato e consumado, é indissolúvel por vontade de Jesus Cristo. A separação dos cônjuges é contrária à vontade de Deus”.

“A nova união de um cônjuge separado é ilegítima e constitui uma grave desordem moral permanente; cria uma situação que contradiz objetivamente a aliança nupcial de Cristo com a Igreja, que tem seu significado e atuação na Eucaristia. Por isso, as pessoas divorciadas que se casaram novamente no civil não podem receber a comunhão eucarística, principalmente por um motivo teológico e também por um motivo de ordem pastoral”.

O Cardeal italiano recorda que “a exclusão da comunhão eucarística permanece durante o tempo que dura a convivência conjugal ilegítima” e explica ainda que “esta exclusão não discrimina os divorciados que se casaram novamente no civil com relação a outras situações de grave desordem objetivo e de escândalo público”.

“Quem tem o costume de blasfemar deve esforçar-se cuidadosamente em corrigir-se; quem cometeu um roubo deve devolver; quem danificou ao próximo material ou moralmente, deve reparar. Sem um esforço concreto de conversão, não existirá absolvição sacramental e admissão da Eucaristia. Não devem ser admitidos todos os que ‘perseveram com obstinação em um pecado grave manifestado’ (CIC, 915). Não existe possibilidade de fazer uma exceção para as pessoas divorciadas e casadas novamente no civil que não se comprometam em mudar a sua forma de vida, isto é, separando-se ou renunciando a ter relações sexuais”.

O Cardeal posteriormente explicou: “Para a participação da mesa eucarística dos divorciados que se casaram novamente pelo civil e das pessoas que convivem juntas é necessária uma separação entre misericórdia e conversão, que não parece estar em sintonia com o Evangelho”.

“Este seria o único caso de perdão sem conversão. A misericórdia de Deus obra a conversão dos pecadores, não somente os libera da pena, mas também os perdoa da culpa; isto não tem nada a ver com a tolerância. Deus sempre concede o perdão; mas somente o recebe quem é humilde, reconhecendo-se pecador e se esforça por mudar de vida”.

Em seguida, o Cardeal do Pontifício Conselho para a Família prossegue: “Pelo contrário, o clima de relativismo e de subjetivismo ético-religioso, que vivemos atualmente, favorece a auto justificação, particularmente no âmbito afetivo e sexual. O bem é aquilo que sentimos como gratificante e que responde aos próprios desejos instintivos. Honestidade e integridade de ânimo são considerados como autenticidade, entendendo-a como espontaneidade. Além disso, a tendência é diminuir a responsabilidade pessoal, atribuindo os eventuais fracassos aos condicionamentos sociais”.

“Difunde-se –continua o Cardeal– a opinião de que se os matrimônios fracassam a responsabilidade principal não é dos próprios cônjuges, mas das condições econômicas e do trabalho, da mobilidade profissional, das exigências da carreira e em resumo da sociedade”.

Sem mencionar o Cardeal Kasper ou a outros com uma postura parecida, o Cardeal Antonelli afirma: “Aqueles que estão a favor da comunhão eucarística dos divorciados que se casaram novamente pelo civil e das pessoas que convivem juntas, normalmente afirmam que não está em discussão a indissolubilidade do matrimônio. Mas, além de suas intenções, sabendo-se da incoerência doutrinal entre a admissão destas pessoas à Comunhão eucarística e a indissolubilidade do matrimônio, acabará negando-se a prática concreta do que estamos afirmando teoricamente desde o princípio, correndo o risco de reduzir o matrimônio indissolúvel a um mero ideal, possivelmente lindo, mas fatível somente para alguns felizardos”.

O Cardeal recorda: “A importante contribuição do Concílio Vaticano II, que desde sua perspectiva afirma que o matrimônio não pode ser reduzido a um simples contrato jurídico; nem como uma sintonia afetiva espontânea sem vínculos. O matrimônio claramente é reconhecido como uma forma de vida comum, constituído pelo amor conjugal, e que desde a sua origem está ordenado à procriação e à educação da prole e, por conseguinte leva a uma intimidade sexual e a doação recíproca total, fiel e indissolúvel”.

“A abertura aos filhos e a intimidade sexual caracterizam o amor conjugal com respeito a outro tipo de amor. Este amor inclui a amizade, a colaboração e a convivência com suas múltiplas dimensões, mas tudo está orientado e organizado com relação à geração e educação da prole”.

O Presidente Emérito do Pontifício Conselho para a Família ressalta: “Deste modo o vínculo conjugal indissolúvel, que nenhum divórcio pode dissolver, está personificado nos filhos. Por consequência surge o vínculo moral e jurídico da indissolubilidade. Precisamente porque estão chamados viveram unidos para sempre na pessoa do filho como pai e mãe, os cônjuges são chamados a permanecerem unidos acima de tudo como marido e mulher”.

Nesta perspectiva, sublinha: “Compreende-se porquê a aliança conjugal estabelecida através do consentimento, é aperfeiçoada definitivamente por meio da relação sexual”.

O Cardeal Antonelli faz menção aos desafios da secularização, que afastou a muitas pessoas da fé e destaca também: “A Igreja está chamada por Jesus Cristo, único salvador de todos os homens, a cooperar com Ele para a salvação tanto dos cristãos que estão em plena comunhão espiritual e visível, como também dos cristãos que estão em comunhão parcial, tanto dos fiéis que pertencem às religiões não cristãs, como daqueles que somente têm uma orientação implícita com Deus”.

“Para desenvolver eficazmente tal missão de Salvação, embora o número de fiéis tenha importância, sem dúvida é mais importante e necessária a autenticidade da comunhão eclesiástica na verdade e no amor”.

“É necessário acolher todos e chegar a todos, mas de modo específico; é necessário valorizar com convicção e perseverança a religiosidade popular, mas ainda é mais urgente formar cristãos e famílias cristãs exemplares, como afirmei inicialmente. Para iluminar e dar calor, o primeiro a ser feito é acender o fogo”, concluiu o Cardeal Ennio Antonelli.

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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Polonia by Augusto César Ribeiro Vieira


(95) Vídeos de Isso é Brasil

Fico imaginando como deve ser louvor dos anjos!! Assista e veja o porque!

Posted by Ronaldo Nunes de Lima on Segunda, 24 de junho de 2013

Este vídeo é a minha singela homenagem ao policial Civil do Distrito Federal, Carlos Eugênio Silva, conhecido como Dentinho, morto em um acidente nos EUA.Aproveito para agradecer o Governo e a Polícia Americana pelo exemplo de tratamento e honrarias dispensados a um policial morto. Espero muito que o Governo Brasileiro se espelhe neles e trate esse nosso guerreiro com o devido respeito e admiração em solo Brasileiro.Temos que aprender a reverenciar principalmente o velório de quem põe a vida em risco por nós e por nossos familiares, não apenas as celebridades da TV.

Posted by Marcos Do Val on Quinta, 9 de julho de 2015