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terça-feira, 9 de junho de 2015

Alerta Total




Alerta Total


  • Se Levy é Cristo, Deus é o Grande Banqueiro do Universo? 
  • A Internet nos aperfeiçoa 
  • Os Impeachmistas 
  • Existem motivos para intervenção 
  • O resgate do Brasil: Ética e moral, pilares básicos da sociedade nacional 
  • PSOL não é partido nacional: e aí, TSE? 



Posted: 09 Jun 2015 03:42 AM PDT








Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net






Pode ter algo tão mais agressivo à religiosidade e fé cristãs do que uma transexual posar como Jesus Cristo na cruz, na Parada Gay de São Paulo? Pois a politicagem tupiniquim consegue produzir demagogias inimagináveis abusando da fé, nem tão boa assim, do tal mercado - que uns idiotas neolibertinos até apelidam de "deus". O maçom inglês Michel Temer, vice-Presidente da República, pregou ontem que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deve ser tratado como um Cristo, e não como um Judas Iscariotes, aquele que traiu o filho de Deus por trinta moedinhas.






Temer exagerou na comparação, para defender a salvação de Levy: "Ele tem que ser tratado como um Cristo, que sofreu muito, foi crucificado, mas teve uma vitória extraordinária na medida em que deixou um exemplo magnífico, extraordinário para todo mundo. Penso que o ajuste fiscal que o Levy está levando adiante vai representar exatamente isso. No primeiro momento, parece uma coisa difícil, complicada, mas que vai dar os melhores resultados. Acho que muito menos Judas, muito mais Cristo". Só faltou Temer equiparar Dilma Rousseff a Maria Madalena, para completar a profanação religiosa.






Michel Temer nem foi original. Apenas embarcou na pobre metáfora bíblica adotada por Dilma Rousseff na entrevista publicada domingo pelo jornal O Estado de S. Paulo. A Presidenta tinha pregado que não de podia transformar Joaquim Levy em Judas, por causa das críticas feitas a ele pelo ajustes fiscal (na verdade, mais um arrocho, aumentando impostos e juros para roubar mais recursos da sociedade que produz e trabalha). Dilma insistiu na tese: "Não se pode fazer isso, criar um judas. Isso é mais fácil. É bem típico e uma forma errada de resolver o problema".






Tudo pode acontecer no País em que se pratica a Diabólica Comilança, enquanto se debocha da Santa Ceia. Pela tese de Dilma e Temer, se Levy não é Judas, e sim Cristo, Deus logo será tratado como o "Grande Banqueiro do Universo"... Daqui a pouco também vão pregar que, no Brasil, "Deus não joga dados; mas anda de bicicleta"... E por aí vai, até a hora do Juízo Político Final.



Desligada?






Dilma Rousseff aproveitou uma entrevista ao jornalista Marc Perelman, da TV France 24, para garantir que nenhuma investigação da Lava Jato chegará até ela:






"Eu não estou ligada (ao escândalo). Eu não respondo a esta questão porque eu não estou ligada. Eu sei que não estou nisso. É impossível. Eu lutarei até o fim para demonstrar que eu não estou ligada. Eu sei o que eu faço. E eu tenho uma história por trás de mim. Neste sentido, eu nunca tive uma única acusação contra mim por qualquer malfeito. Então, não é uma questão de 'se'. Eu não estou ligada".






A grande missão será provar tudo isso lá na Corte de Nova York, onde Dilma, na hora certa, por ter sido presidente do Conselho de Administração da Petrobras, terá de responder por várias ilegalidades ou incompetências cometidas...

Estranha captação






Leitor Paulo Elpídio relata um fato muito estranho:






"A Petrobrás arranjou, no exterior, US$ 2 bi, a 8,5% a.a. Pedi a um amigo que se inteirasse, no Bankinter, em Barcelona, onde tem conta, a que taxa anual lhe emprestariam 50 mil euros. Resposta após alguns minutos: 3,72% a.a. Empresa estatal paga mais juros para captar financiamento do que uma simples correntista". 






É mais uma reclamação para os minoritários da Petrobras fazerem ao governo, com grandes chances de ficarem, como sempre, sem resposta ou explicação factível...






Brincando com a fé alheia











A estátua, o Cristo e o Bem-te-vi











Belíssima foto do craque e velho amigo Salvador Scofano


Burrice exata






Namoradagate











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Neste momento em que estruturamos mudanças para melhor no Alerta Total, que coincide com uma brutal crise econômica, reforçamos os pedidos de ajuda financeira para a sobrevivência e avanço do projeto.






Os leitores, amigos e admiradores que quiserem colaborar financeiramente conosco poderão fazê-lo de várias formas, com qualquer quantia, e com uma periodicidade compatível com suas possibilidades.

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I) Depósito em Conta Corrente no Banco do Brasil. Agência 4209-9, C/C: 9042-5, em favor de Jorge Serrão.

OBS) Valores até R$ 9.999,00 não precisam identificar quem faz o depósito; R$ 10 mil ou mais, sim.

II) Depósito no sistema PagSeguro, da UOL, utilizando-se diferentes formas (débito automático ou cartão de crédito).

III) Depósito no sistema PayPal, para doações feitas no Brasil ou no exterior.






Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!









O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 

A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 9 de Junho de 2015.




Posted: 09 Jun 2015 03:32 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Carlos Maurício Mantiqueira

A melhoria da internet já decretou o fim dos jornais impressos.






As empresas jornalisticas ainda não entenderam que devem vender assinaturas sob medida e não um "pacote" imutável.






Do "Estadão" só me interessa o obituário e uma colunista.






Por que deveria eu pagar pelas notícias do "mondo cane"?






Além disso a redação acha que somos todos débeis mentais. Não dá mais notícias e sim pequenas crônicas com interpretação sofrível dos fatos, muitas vezes engajadas ideologicamente.






A "Folha" não assinarei nunca porque não admito pagar indiretamente a um colunista que faz a a apologia do crime de esbulho possessório. Três de seus colunistas me interessam pela qualidade de seus artigos.






Notícias internacionais leio diretamente nos portais estrangeiros.






"La Nacion" informou o encontro de Lula e Crisina em Roma no dia 6 de junho. Aqui no Brasil , nenhuma linha.






Tampouco encontrei nos portais brasileiros o refugo de Maduro em relação ao Papa. Não está mais maduro e sim "faisandé".






O YouTube rompeu o monopólio dos telejornais. Escolho o que vou ver e não mais aceito subnitrato de pó de merda.






Diminuiu a margem para mentiras e manipulação da opinião pública.






Perderão o emprego os enviados especiais e congêneres.






Todo mundo fotografa, grava e posta nas redes sociais, vaias e xingamentos a ladrões e traidores da pátria (o que a mídia amestrada jamais mostrou).






A internet está como um leãozinho que comeu carne pela primeira vez. Não voltará a mamar. Tente quem puder lhe tomar o novo petisco.









Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.




Posted: 09 Jun 2015 03:31 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Sérgio Alves de Oliveira 






O povo brasileiro é o mais poliglota do mundo. Mas é poliglota numa palavra só. De bom tempo para cá a expressão IMPEACHMENT foi uma das mais usadas. Anda na boca de todo mundo. Mas ela não tem nada a ver com as origens do nosso idioma. É "importada". Mas foi adotada na fala e escrita de todo o dia.






Dita palavra é de origem inglesa. Passou para o português traduzida como IMPEDIMENTO. Assim está na Constituição Federal, artigo179, e na legislação infraconstitucional. Registre-se que o dicionário da legislação brasileira não abriga a palavra "impeachment". Os legisladores e constituintes optaram pela sua tradução, embora não seja ela linguisticamente a mais correta. 






"Impeachment", no inglês, se traduz melhor ao significado que pretende dar, ou seja, destituição, por faltas graves, dos agentes políticos que menciona (Presidente da República, Governador, Prefeito, etc.), ao passo que "impedimento", no português, pode ter diversificadas aplicações. Mas na verdade essa palavra se "aportuguesou". Pelo uso da mídia e do próprio povo. Mas não é "oficializada". Então o título que escolhemos para este artigo vai nesse mesmo "embalo". É combinação do "importado" (impeachment), com a língua portuguesa (istas). Ou seja: é uma construção monstruosa que alguém deverá corrigir.






Prova dessa afirmação poderia ser feita com uma pergunta ao povo, numa espécie de pesquisa - como "eles" fazem para quase tudo – sobre o significado de "impeachment", por um lado, e "impedimento", por outro. A resposta seria, com quase certeza, que impeachment é o processo político de afastamento de autoridade por crime de responsabilidade, e "impedimento" é a situação que ocorre durante um jogo de futebol, consistente na posição irregular de um jogador no recebimento da bola. 






Esse resultado teria lógica, mostrando que o brasileiro entende e se preocupa muito mais com futebol do que com política. Mas tudo o que até agora foi escrito é só um "aperitivo" para chegarmos ao nosso objetivo.






Em vista da insustentabilidade do Governo Federal que se elegeu em 2014, com fortes indícios de fraude eleitoral, e da roubalheira generalizada dos cofres públicos até agora apurada, conforme a Polícia e Ministério Público Federais, parece não haver mais ambiente para continuidade desse governo.






Pelas leis existentes, os parlamentares (senadores, deputados federais e estaduais, e vereadores), podem ser alvo de "cassação" dos seus mandatos, pelas eventuais irregularidades previstas. 






O Presidente da República, Governadores, e Prefeitos, dentre outros, podem ser alvo de processo de impeachment, quando condenados por crime de responsabilidade. No caso do Presidente da República, que ora nos interessa, o processo envolve numa primeira fase a Câmara dos Deputados, e numa segunda, o Senado Federal, sob a presidência do Ministro Presidente do STF. É um julgamento político e administrativo, sem intervenção do Poder Judiciário.






Quando decretada a procedência do processo do crime de responsabilidade contra o Presidente da República, o passo seguinte é a decretação do seu impeachment, assumindo a presidência o substituto previsto na Constituição, no caso o Vice-Presidente. Assim se deu quando Collor foi cassado em 1992.






Mas a pergunta que não quer calar para prosseguirmos nessa discussão é a seguinte: porventura seria suficiente o emprego do impeachment presidencial para corrigir o verdadeiro câncer político, administrativo e jurídico em que meteram o Brasil?






Outra pergunta: o Brasil melhorou após o impeachment de Collor? E não pode ser esquecido que as eventuais irregularidades nos dois anos do Governo Collor não fazem nem "cócegas" nas roubalheiras astronômicas do PT e coligados. Essa "tchiurma" conseguiu algo inédito na ascensão das classes sociais, que nem mesmo o mais otimista dos comunistas poderia imaginar. Roubaram tanto dos cofres públicos que passaram direto, sem escalas, para a Classe Alta, a que eles chamam de "classe dominante". 






Não se beneficiaram da "mais-valia", que tanto criticavam, porém da "mais-roubia". Nem precisaram trabalhar, à frente do "capital", para enriquecer, como fazem os ricos da "mais-valia". Roubar não é trabalhar.






A eventual deposição de Dilma Rousseff, por impeachment, atingiria esses ladrões? Como recuperar essa montanha de dinheiro roubada, em última análise, do povo? Dos impostos que paga?






É evidente que se poderia dar "adiós" ao dinheiro desviado pela turma desse Governo, com a simples aplicação do "impedimento" na Presidenta. O que seria cortado é tão somente a pontinha do iceberg que está acima do nível das águas do mar. A parte "submersa" (mais de 90%) ficaria intacta, causando igual risco à "navegação".






Sabe-se, com certeza, que a podridão moral espalhou-se em todo o Governo, e nos seus órgãos subordinados, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.






As alternativas suscitadas pela oposição a esse estado de coisas são fracas e confusas. O próprio Governo incentiva essa balbúrdia, sempre buscando beneficiar-se. Uns querem a RENÚNCIA de Dilma, outros o IMPEACHMENT, e uns poucos a INTERVENÇÃO MILITAR do art. 142 da CF.






Ora, os que pedem a RENÚNCIA são uns sonhadores que não compreendem a ganância humana pelo poder; os partidários do IMPEACHMENT são de quatro (4) tipos: (1) os INGÊNUOS/IGNORANTES, que não conseguem avaliar que a Presidenta é só a pontinha do iceberg que deve ser destruído, e que só ela será atingida pelo impeachment, ou seja, resumidamente, que nada mudará; (2) as HIENAS POLÍTICAS que estão à espera do impeachment para substituir Dilma e ocupar os postos de mando no novo governo, que são, em última análise, da mesma "turma" ; (3) os que FAZEM DE CONTA que são oposição, mas que querem mesmo é tirar proveito numa possível nova ordem política, e ,finalmente; (4) os COMPROMETIDOS com a situação atual, que pedem o impeachment, que se resume na "cabeça" do governo (Dilma), mas que não estão interessados em mudar o sistema que gerou toda essa situação.






Com tudo isso quem merece crédito são os defensores da INTERVENÇÃO MILITAR, prevista no art. 142 da Constituição, apesar de se apresentarem como minoria.






Nem vou perder tempo defendendo a legalidade e constitucionalidade de uma eventual intervenção militar. Isso parece que está pacificado. Já escrevi bastante a respeito. Todos concordam hoje que isso PODE acontecer, ao abrigo da Constituição. Querer ou não querer essa intervenção já é outro problema. A intervenção é tão legal quanto o impeachment. 






Nessa ordem de considerações, após a Intervenção Militar, teria que ser editado um ato institucional, fechando -se o Congresso ,provisoriamente ,até novas eleições, paralelamente à destituição da atual composição do Supremo Tribunal Federal, com eleição de novos membros pelo próprio Poder Judiciário. Seguir-se-iam algumas disposições transitórias até a edição de uma nova constituição.









Sérgio Alves de Oliveira é Advogado e Sociólogo.




Posted: 09 Jun 2015 03:30 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Ney de Oliveira Waszak






Constantemente tenho que responder aos Confrades, que gritam exigindo a intervenção Militar, nos chamando até de omissos. Porém a posição das Forças Armadas (FFAA) é muito difícil, pois na solidão do comando, são necessários dados e informações concretas, que mostrem a real necessidade para uma ação efetiva, no cumprimento da Constituição, visando à defesa da Pátria e a garantia dos poderes constitucionais.






Pode até parecer contraditório, mas, desejo a intervenção Constitucional, com base em que todo poder emana do povo, e no Art 142 da Constituição. Após a referida intervenção definir de imediato novas eleições para todos os níveis e para uma Constituinte, sem a participação de qualquer político envolvido em atividade, mesmo que não tenha sido julgado. A mulher de César, não basta ser honesta, ela deve demonstrar ser honesta.






A seguir mostro o que se veicula como justificativa, em cada área de poder.


Poder Executivo:






Humilhação e sucateamento das Forças Armadas (FFAA).






Achatamento do salário dos militares, e aumento dos salários em outras áreas do executivo, mas para qualquer atividade que exija seriedade, responsabilidade e coragem, nossas FFAA, são convocadas. O desprezo do governo, pelas FFAA, é tanto que os deslocamentos longos são feitos de ônibus, enquanto outras forças o fazem de avião.






Está caracterizado que o partido ora no governo, é fundador do chamado foro de São Paulo, o qual propaga a alteração do regime democrático no Brasil, para um regime ditatorial do proletariado, ou seja, comunismo.


Há indícios claros de que a atual Presidente da República cometeu crime eleitoral, ao aceitar recursos financeiros de origem ilícita.






Foi publicado que a Presidente, para aprovar os ajustes necessários, oferece cargos, o que não é legal, pois caracteriza suborno.






No mandato anterior, foram cometidos crimes de responsabilidade, já que o executivo é o mesmo, pode ser sustentado a continuidade, o que permite indiciá-lo.






Incitação ao "apartheid", dividindo os brasileiros e vários grupos, índios, brancos, negros, "gays" e outros, fazendo parte da metodologia para a tomada do poder.






Má gestão e corrupção generalizada.






Poder Legislativo:






Corrupção generalizada.






Aceita como Ministro do STF, militante do MST e petista declarado, segundo suas próprias palavras.






Em momento de arrocho salarial se auto beneficiam com aumentos estratosféricos.






No dia 20 de maio de 2015, votaram a favor de criar um "shopping", no congresso, em troca de melhorar os escritórios dos Deputados.


Poder Judiciário:






Ministro Toffoli, não se declarou impedido, no julgamento do chamado "mensalão", contrariando as leis vigentes e se transferiu para a segunda turma, com o objetivo de auxiliar os petistas e asseclas.






Composição de Ministros partidários.






Em momento de arrocho salarial se auto beneficiam com aumentos estratosféricos.






Outras informações:






Subordinação do partido do governo ao foro de São Paulo, o que é necessário e suficiente para o cancelamento do registro partidário.


Há confirmação de milícia, para ser usada contra a população, antagonista ao pt, conforme declarou o ex-presidente.






Há indícios de ajuntamento de efetivo de haitianos, cubanos e venezuelanos para compor a referida milícia declarada acima.






O líder do MST, no exterior, convoca a América Latina contra o Brasil.






O ex-presidente confessa conhecimento e uso do "mensalão".






Este pequeno resumo de crimes, corrupção e má administração, oferece razões para que a população exija até o impeachment da presidente, mas para justificar uma intervenção Militar, a melhor posição é confiar nos Comandantes Militares, pois são brasileiros, que durante sua vida sempre demonstraram amor ao país, mesmo com sacrifício pessoal.






Porém para que haja uma intervenção militar constitucional, é imprescindível que a população exija. Sem tal exigência, não é intervenção e sim golpe militar, sendo assim os manipuladores no poder colocarão a população contra as FFAA, alegando agressão à "democracia".






Infelizmente o brasileiro, especificamente os eleitores, são facilmente manobrados; por ignorância, descrédito nos políticos, corrupção e com a venda de seu voto, elegem as pessoas mais desqualificadas.






A característica acima favorece ao movimento comunista, apoiado pelo foro de São Paulo, que está bem adiantado na implantação do regime cubano no Brasil, tal regime vem sendo chamado de república bolivariana.






O Brasileiro não conhece a realidade da sanha comunista, no mundo e no Brasil. A queda do muro de Berlim, não eliminou o comunismo, na realidade facilitou sua propagação.






O foro de São Paulo está se articulando para a tomada do poder, mas não tenho dúvidas.






Minha preocupação imediata e ver se aproximar a "Noite das facas longas" (Nacht der langen Messer), que fará a preparação para a "Noite dos Cristais" (Kristallnacht), acabando com toda a resistência comunista no Brasil, porém, mantenho minha confiança nas FFAA, especificamente no Exército brasileiro.






Há alguns anos publiquei o decálogo de Lênin, com comentários em cada um dos itens. Mesmo não tendo feito atualização aos fatos atuais, vejo ainda como pertinente para chamar atenção dos ingênuos, por isso o disponibilizo novamente.















Ney de Oliveira Waszak é Coronel na reserva.




Posted: 09 Jun 2015 03:29 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Sérgio Tasso Vásquez de Aquino






A família, célula básica da sociedade, está harmonicamente estruturada quando amor e respeito presidem as relações entre seus integrantes. Há papéis claramente definidos para cada um dos seus membros, que devem ser cumpridos com afeto e responsabilidade, visando o bem comum desse núcleo social único e o desenvolvimento de cada um dos seus indivíduos.






É no seio da família que as crianças vêm ao mundo, abrem os olhos para o ambiente exterior que as cerca e envolve para o resto da vida, ensaiam os primeiros passos e os primeiros relacionamentos interpessoais, têm a primeira escola, informal, que as prepara para a grande aventura do existir. E ali, também, que tomam contacto com o que é certo e errado, são orientadas sobre o bem e o mal, pela ação cuidadosa e presente dos pais, os primeiros educadores.






A mãe, normalmente, tem papel preponderante na formação afetiva, por sua proximidade mais íntima desde o processo de gestação. Já ao pai, corresponde representar o princípio da autoridade, a estar presente até o fim da vida de cada pessoa. A forma como o filho se relaciona com o pai e com sua autoridade marcará o modo pelo qual se relacionará com qualquer forma de autoridade no futuro.






Desde a quadra tão importante da infância, e por toda a adolescência/juventude, os pais verdadeiramente amorosos, responsáveis e interessados na felicidade dos filhos, impõem limites aos comportamento deles e ao seu natural impulso de tudo querer fazer e de tudo possuir para si. É esse o verdadeiro preparo para a vida, pois nem sempre tudo será alegria, vitória, sucesso, sonhos realizados. Dores, tristezas, frustrações, derrotas fazem parte do existir e é preciso estar preparados, prontos a enfrentá-las, assimilá-las e partir com fibra para outros desafios...






A Nação é a família grandemente ampliada, repercutindo nela diretamente a formação advinda do núcleo social básico. No Brasil, ademais, a influência espiritual e ético-moral dominante é a da Igreja cristã. Não por acaso, despertamos para o mundo civilizado com as caravelas que traziam a Cruz de Cristo em seus panos, chamamo-nos primeiro de Ilha de Vera Cruz e depois Terra de Santa Cruz, e nossos ancestrais europeus eram os incomparáveis navegantes portugueses, que, com muita bravura e coragem, na maior epopéia da humanidade, lançaram-se ao desconhecido do Mar-Oceano, para dilatar a Fé e o Império, estendendo as fronteiras do mundo civilizado para todos os continentes...






Depois, ao longo da nossa bela História, somando-se à nossa herança luso-ameríndia, vieram ter conosco grandes contingentes de povos de muitas origens e religiões, uns como escravos, outros em busca de oportunidades e de abrigo e que fizeram da Terra dadivosa do Brasil seu novo lar. 






Integraram-se a nós, contribuíram com seu trabalho para a grandeza da Pátria e trouxeram para nós o enriquecimento dos seus usos, costumes e crenças. E assim fomos formando exemplar e abençoada Nação multirracial e multirreligiosa, unida pela fé no trabalho enobrecedor, na solidariedade e no respeito pelo semelhante, promovedores da paz, e na busca incessante pelo Bem Comum, sob as bênçãos de Deus com variados nomes, de acordo com o fervor de cada um. Desse modo, surgiu para o mundo "o País do Futuro", a "Terra da Esperança", a "Pátria do Evangelho", nosso único e amado Brasil! Os brasileiros éramos felizes e críamos piamente no grande destino que nos estava reservado.






Tive a maravilhosa experiência de, como Guarda-Marinha., no verdor dos vinte anos de idade, viajar pelo mundo na inolvidável Viagem de Instrução de 1957, a bordo do saudoso NE "Duque de Caxias". Estando na Europa, em contacto primeiro com o berço da civilização como a entendemos e com tantos países mais ricos e adiantados, sentia orgulho enorme do nosso País e do papel preponderante que estava fadado a desempenhar no mundo, mercê do gigantismo de sua base territorial, das suas incalculáveis riquezas naturais e do dinamismo, da boa índole do seu povo.






Pouco depois, veio a segunda e mal sucedida tentativa de domínio comunista sobre nós, reeditando a traiçoeira Intentona de 1935, eliminada pela Revolução Restauradora de 1964, quando, uma vez mais, as Forças Armadas ouviram os clamores do povo e cumpriram seu dever de salvar a Pátria ameaçada. Seguiram-se anos de paz, ordem e progresso, em que o Brasil ascendeu da condição de quadragésima-oitava economia do mundo para a de oitava. Havia planejamento estratégico rigoroso, de acordo com o ensinado pela Escola Superior de Guerra, competência, moralidade e ética presidindo a administração pública, e criteriosa, eficaz, eficiente e honesta aplicação dos recursos oriundos dos impostos pagos pelos brasileiros.






O País desenvolveu-se em todas as expresões do Poder Nacional, em todos os setores e em todas as regiões. A segurança era garantida e o Brasil fazia-se respeitar e era respeitado em todos os foros do mundo: ninguém tinha a audácia de querer interferir em nossa soberania ou tentar dizer-nos o que fazer! O critério básico dos sucessivos governos chefiados por militares era de conquistar e manter os Objetivos Nacionais, na busca concreta da realização do Bem Comum!






No início da década dos 1980, o celebrado autor americano Ray Cline, em seu livro de ampla repercussão, " The Balance of World Power", comparando o Brasil e os Estados Unidos da América de então, atribuiu pesos iguais aos potenciais em todas as Expressões do Poder Nacional e às Estratégias Nacionais respectivas de ambos os países, mas afirmava que a vontade nacional brasileira de realizar seu projeto era superior à americana do norte. Eram os anos do governo militar em Brasília e da tíbia administração Jimmy Carter em Washington.... 






Assim, acredito que, entre todas as Expressões do Poder, a Política, a Econômica, a Militar, a Psicossocial e a Tecnológica, a mais importante e base de tudo é a Psicossocial. É dela que derivam o moral, a moral, a vontade nacionais de realizar, progredir, ousar, lutar... De que adianta uma Força Armada poderosa, avançada em termos materiais e técnico-científicos, se composta de homens desfibrados, desmoralizados, medrosos e covardes? Ao contrário, uma força menor, mais fraca, mas composta de guerreiros bravos e corajosos está no caminho da vitória! A História é plena de exemplos frisantes, inclusive nas guerras mais recentes, para não falar em Maratona...






Em meados da década de 1950, porém, apareceu na realidade brasileira um novo fator de modificação de comportamentos e valores, em massa: era a televisão que surgia! Se utilizada para o bem e como instrumento de educação e de difusão de cultura, tem valor e alcance positivos extraordinários, mas se usada para a propaganda do mal, seus efeitos são catastróficos. 






Foi o que logo passou a acontecer, por motivaçãoes iniciais basicamente de lucro, de pecúnia. Principalmente as novelas demolidoras dos bons hábitos e costumes, mas também a ampla difusão sensacionalista de crimes nos noticiários e a exibição em qualquer horário de filmes em que imperavam a violência, na desatinada briga por audiência e "pontos do ibope" em que se lançaram emissoras e redes, os maus exemplos e o incentivo de ações desagregadoras e condenáveis passaram a ser crescentemente mortais para as famílias, a base ética e moral da sociedade, atingindo indiscriminadamente as crianças, vítimas indefesas da "babá eletrônica", os jovens e as pessoas adultas mais simples e iletradas, que dedicavam grande parte dos dias à admiração passiva, castradora da imaginação criativa da telinha...






Enquanto isso, prosseguia a guerra psicológica pela conquista das mentes por parte do movimento comunista, em todas as manifestações e linhas de que se constituía. Agora, de forma deliberada e subordinada a fins ideológicos, redações, equipes de reportagem, movimentos artísticos e culturais, etc, foram crescentemente infiltrados por seus agentes e seguidores, para desmoralizar os valores e a educação "burguesas", difundir maus hábitos, costumes e perversões, para que passassem a ser considerados "normais", debochar da virtude, criar falsos heróis e antivalores que passassem a ser moda, perseguir e desmoralizar os que não seguiam sua cartilha. Desse modo, progressivamente se foi estiolando o tecido social, para mais facilmente ser dominada a Nação, pelo enfraquecimento do seu estofo ético e moral e sua capacidade de indignar-se e reagir ao mal, no caminho programado da revolução.






Eis que, no quadro que se foi formando a partir de 1990, as forças desagregadoras empalmaram o favor da maioria do povo pela intensa propaganda em que são mestras, baseada em promessas falsas e num mundo virtual, sem qualquer relação com a verdade dos fatos, e chegaram ao governo da Republica em 2002, ali permanecendo até agora, sempre pelo voto, e buscando o poder total e permanente. Pelas diabólicas urdiduras ensinada por Antonio Gramsci, continua a pleno vapor, e com grande sucesso, o processo de destruir tudo de bom que logramos construir em nossa História, para subverter a ordem democrática estabelecida e erigir uma outra, totalitária, tirânica, de esquerda extremada em seu lugar.






O governo se omite propositadamente do seu papel de ser bom exemplo e indutor de hábitos e procedimentos virtuosos por parte da população. Muito ao revés, voltando ao exemplo inicial da família, que precisa do bom exemplo e da boa atuação dos pais para manter-se íntegra, por sermos conduzidos por um sistema que falseia a verdade, manipula estatísticas e versões fantasiosas de fatos correntes em benefício de seu projeto de poder, atenta contra a austeridade e o pudor no uso dos impostos sofridamente pagos pela população, seguidamente se vê envolvido em gravíssimos escândalos referentes ao desvio/mau uso dos bens e recursos públicos e mesmo no campo do comportamento pessoal dos integrantes escorrega em pesados deslizes, padecemos de grave crise ética, que se espalha como praga maldita pelos mais variados segmentos sociais.






Nosso querido País está mergulhado em verdadeiro atoleiro moral, em vias de chegar à decadência sem jamais haver atingido o apogeu. Se os patriotas, as pessoas de bem, as elites responsáveis pela condução do povo continuarem passivas, inertes, apenas assistindo o encaminhamento nacional para o trágico destino que se delineia, serão malditas, julgadas pelo crime de lesa–Pátria pelos tempos afora, e responsáveis pelo infortúnio de filhos, netos, descendentes de todas as futuras gerações. É mais que hora, pois, de empreendermos a reação que resgate o Brasil para o caminho do grandioso destino sonhado pelos bravos antepassados que nos permitiram ter, com seu sacrifício em sangue, suor, lágrimas, trabalhos e sofrimentos, o portentoso patrimônio nacional de que usufruímos até agora, mas que também está em perigo.






Pela cuidadosa educação das gerações mais jovens, pelo nosso trabalho honrado, pela luta permanente contra toda forma de mal e de extremismo, pelo fortalecimento da Família, da Religião, do Patriotismo, de todas as formas de Bem, da Paz, da Justiça, do Direito, da Liberdade e da Democracia, haveremos sim de elevar os pilares da nacionalidade, a Ética e a Moral, na Terra de Santa Cruz, ao nível desejado para realizar o sonho do Grande Projeto Brasileiro!









Sergio Tasso Vásquez de Aquino é VAlte, comandou a Força de Submarinos e foi Vice-Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas; é membro da Academia Brasileira de Defesa e do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil.



PSOL não é partido nacional: e aí, TSE?


Posted: 09 Jun 2015 03:28 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Carlos I.S. Azambuja






O P-SOL não é um partido nacional, e sim uma extensão do Comitê Internacional da Quarta Internacional, cuja sede é em Paris.

A "Carta ao Povo Brasileiro", aprovada pelos militantes do P-SOL, em Belo Horizonte, em 8 de novembro de 2003, assinala que "O atual 'Estado Democrático de Direito' (que de democrático não tem nada) é a 'ordem' do latifúndio, da propriedade capitalista, dos 'contratos' com o FMI e o imperialismo".

O Partido do Socialismo e da Liberdade (P-SOL) não é um partido nacional. É uma extensão do Comitê Internacional da Quarta Internacional, cuja sede é em Paris, França, como passaremos a expor.




O antigo Secretariado Unificado da Quarta Internacional (SU/QI), que em 2005 passou a denominar-se Comitê Internacional da Quarta Internacional (CI/QI), tem como ideólogos Ernest Mandel (falecido em 1995), Alain Krivine (membro do Parlamento Europeu) e Daniel Bensaid (líder estudantil de maio de 1968, na França; atual professor de Filosofia da Universidade de Paris VII; autor de vários livros), que são os principais dirigentes da Liga Comunista Revolucionária francesa, partido hegemônico dentro do CI/QI. Krivine e Bensaid são, também, dirigentes do CI/QI. Daniel Bensaid já esteve várias vezes no Brasil, a convite da seção brasileira do CI/QI, o grupo trotskista Democracia Socialista enquistado dentro do Partido dos Trabalhadores.




Todavia, o braço trotskista do CI/QI no Brasil não é mais o Democracia Socialista, ao qual pertence Miguel Rosseto, ministro no governo Dilma e ao qual pertencia a ex-senadora Heloisa Helena. O P-SOL, a partir de sua constituição, assumiu o lugar da Democracia Socialista dentro da estrutura do Comitê Internacional/Quarta Internacional.




O XIV Congresso Mundial do ainda Secretariado Unificado, realizado em julho de 1995, na Bélgica, contou com a presença de representantes de seções nacionais de 45 países, inclusive da Democracia Socialista, do Brasil.




Ernesto Herrera, dirigente do Partido Socialista dos Trabalhadores uruguaio (em dezembro de 2002 era o principal dirigente da "Corriente de Izquierda" uruguaia, surgida em 1997) e também da direção do CI/QI esteve presente na 6ª Conferência Nacional da Democracia Socialista (DS), realizada em Florianópolis/SC, em 03/05 de agosto de 2001 O trotskista italiano Livio Maitan, recentemente falecido, dirigente do SU/QI e posteriormente membro da Refundação Comunista (ex-PCI), também esteve presente.
Livio Maitan, quando de seu falecimento, recebeu uma homenagem da então senadora Heloisa Helena em discurso na tribuna do Senado. Eis um trecho desse discurso:




"O camarada Lívio Maitan nasceu em Veneza, em 1º de abril de 1923. Graduou-se em Letras Clássicas na Universidade de Pádua. 
Começou a militar no seio da resistência socialista italiana durante a Segunda Guerra Mundial. Foi obrigado a exilar-se na Suíça, onde conheceu os campos de internamento depois da guerra. Organizador da Juventude Socialista Italiana no período da Liberação, rompeu com a social-democracia em 1947, ingressando no movimento trotskista italiano. Em 1948, foi membro da direção da Frente Democrática Popular.




Foi um dos membros de um pequeno grupo de camaradas que conduziu a Quarta Internacional no difícil período dos anos 50 e do início dos anos 60 do século XX. Eleito para a direção da Internacional pela primeira vez em 1951, permaneceu seu membro, reeleito a cada Congresso, até a sua morte; foi membro do seu Comitê Executivo Internacional (hoje Comitê Internacional) e de seu secretariado (hoje Bureau Executivo). Por muitos anos foi responsável pelas revistas "Quarta Internacional" e "Inprecor".
Sua geração era a dos que defenderam o programa do marxismo revolucionário nos difíceis anos do pós-guerra e dos que foram capazes de gradualmente se unir a uma camada mais ampla de jovens ativistas, em meados dos anos 60.




Livio participou ativamente da enorme revolta de trabalhadores e estudantes na Itália entre 1969 e 1976 e foi universalmente visto como alguém que teve um papel fundamental na formação de numerosos dirigentes da esquerda revolucionária italiana tanto dentro quanto fora da Quarta Internacional. 




Acessível e simpático, estava sempre pronto a ajudar os jovens camaradas, disponível para os debates e as controvérsias. Dono de uma grande cultura marxista, apaixonado nas discussões, escutava sempre seus adversários de debate, por mais que fossem mais jovens e menos instruídos que ele. 
Nos anos 70, ensinou Economia do Subdesenvolvimento na Escola de Sociologia da Universidade de Roma. Traduziu e escreveu introduções para quase todas as edições italianas da obra de Trotsky. Até recentemente, estava participando, como muitos camaradas socialistas, do último congresso da Internacional Socialista.




(...) Livio empreendeu uma batalha árdua contra o sectarismo no movimento trotskista. Isso, às vezes, tornava-o alvo preferencial para o microcosmo fragmentado dos que ficaram à margem dos grandes aparatos burocráticos, antes de esses também começarem a se dividir. Sempre teve muito entusiasmo com milhares de militantes, socialistas, democratas no Brasil. 




Querido companheiro, querido camarada Lívio, em nome do P-SOL, do Partido do Socialismo e da Liberdade, em nome da nossa corrente da liberdade vermelha, da corrente Democracia Socialista, fica aqui o nosso tributo. O companheiro Lívio, o grande camarada Lívio Maitan morre, mas permanece vivo em nossos corações e na luta incansável de todos os militantes da esquerda socialista no mundo".




A CI/QI, ainda sob a denominação de SU/QI realizou seu XV Congresso Mundial em fevereiro de 2003 na Bélgica. Estiveram presentes 140 delegados representando organizações de cerca de 50 países. Os temas abordados foram: Situação Política Mundial; O Papel e as Tarefas da IV Internacional; Os Novos Estatutos; A Liberação Gay e Lésbica; A Ecologia e o Socialismo. 






O último Congresso havia sido realizado em 1995. Segundo João Machado Borges Neto, membro da direção de Democracia Socialista, que esteve presente, "na América Latina, que vive uma grande crise com um grande desgaste do neoliberalismo, as grandes mobilizações sociais e a organização de movimentos de luta de âmbito internacional (como a Marcha Mundial das Mulheres e a campanha contra a ALCA) abrem novas possibilidades de construção da esquerda socialista. O papel desempenhado pela Democracia Socialista (formada por militantes do PT identificados com a IV Internacional) no Brasil constitui um dos elementos mais significativos deste quadro. 






Por isso, uma das discussões centrais do Congresso foi a da situação no Brasil a partir da vitória de Lula e do PT nas eleições recentes". 
Sobre o papel e as tarefas da IV Internacional, o Congresso decidiu que: "Nossa tarefa principal como IV Internacional consiste em contribuir para uma vasta organização do movimento operário e social em escala mundial, tendo como perspectiva a construção de uma nova força internacionalista, pluralista, revolucionária, militante e com um impacto de massa"(jornal "Em Tempo", porta-voz da DS, maio de 2003).




Nesse Congresso uma nova seção filiou-se à IV Internacional: O Partido Revolucionário dos Trabalhadores, das Filipinas, e logo a seguir, em 10 de fevereiro de 2004, Daniel Bensaid (membro dirigente do CI/QI) esteve em Porto Alegre participando do Fórum da Paz.




Ainda em 2003, nos dias 21, 22 e 23 de novembro, em São Paulo, a Democracia Socialista realizou sua VII Conferência Nacional (evento que nas organizações trotskistas corresponde a um Congresso Nacional). Observe-se que essa Conferência foi realizada antes da expulsão da senadora Heloisa Helena (membro da tendência DS) do PT, Nessa Conferência, a Democracia Socialista renovou e aprofundou um conjunto de posições coerentes com a trajetória de uma corrente militante, socialista e internacionalista, presente desde o início da construção do PT, e decidiu que o porta-voz da DS, jornal "Em Tempo", passaria a chamar-se "Democracia Socialista".




O inusitado, comprovando o internacionalismo dessa tendência, foi a presença na Conferência do francês Daniel Bensaid, da direção do CI/QI e do grupo trotskista francês Liga Comunista Revolucionária, corrente majoritária dentro do CI/QI. 




No ano seguinte, em junho de 2004, foi fundado em Brasília o Partido do Socialismo e da Liberdade por 4 parlamentares expulsos do Partido dos Trabalhadores em fins de 2003, e pelos dirigentes das correntes MES (Movimento de Esquerda Socialista) e CST (Corrente Socialista dos Trabalhadores) – ambas também atuantes dentro do PT na condição de tendências - bem como Heloisa Helena e João Machado Borges Neto, da corrente "Liberdade Vermelha", constituída dentro da Democracia Socialista. Ou seja, uma corrente dentro de uma corrente... 




No ano seguinte, 2005, em Port Leucate, nos dias 23 a 28 de agosto, foi realizada a XIV edição da Universidade de Verão da Liga Comunista Revolucionária (LCR), seção francesa da IV Internacional. Os dados abaixo são de um documento da LCR sobre essa Universidade de Verão:




Os debates sobre a América Latina e, concretamente, sobre a evolução da situação na Venezuela e no Brasil, congregaram muitos palestrantes. Todavia, um contratempo de última hora impediu a presença da senadora Heloisa Helena, expulsa do PT por rechaçar as medidas econômicas do governo Lula. Isso, todavia, não impediu que a chamada "questão brasileira" se convertesse em um dos temas mais discutidos na reunião. 






A crise do PT, um descalabro face os escândalos de corrupção que ameaçam atingir o próprio presidente, foi considerado "o final doloroso de todo um ciclo do movimento operário". A luta da IV Internacional é inseparável da história do PT. Defensor da formação de amplos partidos de base sindical naqueles países em que a classe operária não conta com uma expressão política independente, o trotskismo acompanhou os primeiros passos do PT, surgido no início dos anos 80 das entranhas industriais de São Paulo. 






Todavia, esse movimento que suscitou tantas esperanças, começou a dar sinais de adaptação às instituições e ao afastamento de seu projeto original já no decurso da última década. No Congresso do PT de 2001, 75% dos delegados eram funcionários ou detinham cargos. Por outro lado, desde o primeiro momento, o governo de coalizão presidido por Lula se mostrou decidido a converter-se no discípulo dileto do FMI, subordinando orçamentos sociais e promessas feitas ao povo ao pagamento da dívida externa e às exigências dos mercados financeiros. 






Como assinalou um dos palestrantes, "muito mais que do tipo moral, a corrupção que gangrenou o PT é de ordem institucional, fruto de sua adequação ao liberalismo e ao seu entrelaçamento com uma classe política acostumada a se enriquecer à custa dos dinheiros públicos. A crise do PT dividiu a própria seção brasileira da Internacional, a corrente Democracia Socialista, que conta com um destacado representante no seio do governo: Miguel Rosseto, ministro da Reforma Agrária. 






Os fatos acabaram por dar razão às críticas da Internacional, contrária a qualquer ligação com o Executivo à deriva. Se a maioria da DS parece manter-se no apoio ao governo, centenas de seus militantes já estão se agrupando a outras correntes revolucionárias em nova formação, como o P-SOL, que pretende extrair conclusões desse grave tropeço e converter-se em uma referência para a esquerda.




O curso seguido pelo PT contrasta com a alternativa bolivariana. A Venezuela segue imersa num processo derevolução permanente. O conflito com o imperialismo desembocou em uma dinâmica de ação e de organização dos deserdados, e de incursões cada vez mais atrevidas no terreno da propriedade privada: no concernente à terra, mas também no âmbito decisivo da produção petrolífera".




Nos dias 4 e 5 de dezembro de 2004, no Rio de Janeiro, cerca de 50 militantes procedentes de diversas regiões do país estiveram reunidos em um seminário e decidiram sua integração à corrente interna Liberdade e Revolução, da qual fazem parte a senadora Heloisa Helena e o economista João Machado Borges Neto que, ironicamente, é membro da Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores. Essa nova corrente é integrada por membros procedentes das tendências do PT Democracia Socialista, Articulação de Esquerda e Força Socialista. Matéria de 7 de dezembro de 2004, publicada pela revista "Marxismo Revolucionário Atual", editada em espanhol, nos dá conta de que "a nova corrente nasce sob os sinais do marxismo, do socialismo, da revolução, do internacionalismo, da independência de classe, da democracia, do feminismo e do combate a todas as opressões (...) Liberdade e Revolução pretende tomar o melhor dessas diversas experiências para juntar as mulheres e homens do tempo presente, ante o desafio de encontrar os novos caminhos que nos levarão às revoluções do Século XXI".




Finalmente, encerrando estas considerações, nos reportamos ao I Seminário Internacional, realizado no Rio de Janeiro, dias 20 e 21 de agosto de 2005, sob o patrocínio do P-SOL. O Seminário reuniu um amplo arco da esquerda, com a presença de representantes do Socialist Workers Party (SWP) da Inglaterra, Liga Comunista Revolucionária (LCR) da França, Internacionalist Socialist Organization (ISSO) dos EUA, Carre Rouge da França, Comitê por uma Internacional dos Trabalhadores (França), Unión Nacional de los Trabajadores (UNT) da Venezuela, Movimiento Socialista de los Trabajadores (MST) da Argentina, deputado Cafiero de Soberania Popular, da Argentina, deputado Rubén Devoto, de Pueblo Unido, da Argentina, Movimiento Al Socialismo (MAS), da Argentina, Socialismo Revolucionário, da Argentina, Unidade Obrera e Socialista (UnioS), do México, La Lucha Continua (LLC), do Peru e Izquierda Socialista (IS), do México. Todos esses partidos, grupos e organizações integram o Comitê Internacional/Quarta Internacional.




Justificaram suas ausências e enviaram saudações a Liga de Unidad Socialista (LUS), do México, a Federación Universitária Del Alto, da Bolívia, M-17, da Bolívia, Movimiento 13 de Abril, da Venezuela, Cimientos, da Argentina e Charles André Udry, economista suíço, dirigente do CI/QI.
Participaram 200 militantes do P-SOL, representando 15 Estados.
O Seminário desenvolveu-se em quatro mesas de debate, com temas que nada têm a ver com as táticas, estratégia e alternativas diversas de um partido político nacional. 






Exemplo: A Situação do Imperialismo no começo do Século XXI e a construção de alternativas anticapitalistas; a Situação Venezuelana e a Situação Mexicana. Todos esses assuntos foram abordados por estrangeiros, membros dos diversos partidos que compõem o Comitê Internacional/Quarta Internacional. Os militantes do P-SOL apenas ouviram...




Um próximo Seminário foi agendado para janeiro de 2006, em Caracas.
Posteriormente, o PSOL foi registrado pelo Tribunal Superior Eleitoral como partido político (!) A propósito, recordamos o que estatui o artigo 5º da Lei Orgânica dos Partidos Políticos (Lei 9096 de 19 de setembro de 1995): 
– "A ação do partido tem caráter nacional e é exercida de acordo com seu estatuto e programa, sem subordinação a entidades ou governos estrangeiros" 
A Constituição, por sua vez, define que: 




Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:




I - caráter nacional;




II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes.
E agora, senhores do TSE, do STF e do Congresso Nacional?









Carlos I.S. Azambuja é Historiador.




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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Polonia by Augusto César Ribeiro Vieira


(95) Vídeos de Isso é Brasil

Fico imaginando como deve ser louvor dos anjos!! Assista e veja o porque!

Posted by Ronaldo Nunes de Lima on Segunda, 24 de junho de 2013

Este vídeo é a minha singela homenagem ao policial Civil do Distrito Federal, Carlos Eugênio Silva, conhecido como Dentinho, morto em um acidente nos EUA.Aproveito para agradecer o Governo e a Polícia Americana pelo exemplo de tratamento e honrarias dispensados a um policial morto. Espero muito que o Governo Brasileiro se espelhe neles e trate esse nosso guerreiro com o devido respeito e admiração em solo Brasileiro.Temos que aprender a reverenciar principalmente o velório de quem põe a vida em risco por nós e por nossos familiares, não apenas as celebridades da TV.

Posted by Marcos Do Val on Quinta, 9 de julho de 2015