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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Videversus




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  • ANTISSEMITISMO NA UFSM – SBPC publica carta de repúdio à ação da Reitoria e exige pedido de desculpas; até agora, comando da universidade nem mesmo pediu desculpas 
  • O passado bate à porta do petista e ex-terrorista Fernando Pimentel; TSE manda reabrir investigação; por muito menos, um governador e um senador já foram cassados 
  • HSBC anuncia fim das atividades no Brasil e na Turquia e demissão de 50 mil funcionários no mundo 
  • Petrobras pode interromper construção de plataformas no Rio Grande do Sul 
  • Réu da Lava Jato, empresário morre em São Paulo 
  • O BNDES na Bolívia. Superfaturamento, pau nos índios e Lula no jatinho da OAS 
  • O BNDES na Venezuela. A reunião entre Chávez, Lula, Dirceu e Emílio Odebrecht 
  • O BNDES na Argentina. "É um acordo entre Lula e Cristina" 
  • O BNDES no Peru. US$ 1,2 bilhão a mais por uma estrada e os capilés da Camargo Corrêa 
  • MINISTÉRIO PÚBLICO QUEBRA O SIGILO BANCÁRIO DE DEZ ASSESSORES E DO DEPUTADO BASSEGIO 
  • Mercado prevê inflação maior, mesmo após alta da Selic; recessão avança… 
  • Deputado do PT de MG, da turma de Pimentel, contratou filho de empresário suspeito de operar caixa dois. Ou: Quem sai aos seus não degenera 
  • CONSULTORIA EMPIRICUS DENUNCIA "AMEAÇAS" POR INFORMAR ESCALADA DE CONFISCO DA POUPANÇA E DO DINHEIRO DOS BANCOS 
  • TARSO PASSOU PARA SARTORI DÍVIDA FUNDADA DE R$ 54,8 BILHÕES 
  • MARXISMO-LENINISMO É IGUAL A ANTISSEMTISMO - Artigo do professor universitário, jornalista e filósofo Luis Milman 
  • COMITÊ QUE SUSTENTA A CAUSA DA PALESTINA E DO HAMAS EM SANTA MARIA TEM APOIO INTERNACIONAL 
  • PRODUÇÃO DE VEÍCULOS CAIU MAIS 3,4% EM MAIO 
  • Maioridade penal – As esquerdas odeiam os números e a lógica. Ou: Agora ninguém quer ser o pai dos números falsos de Dilma 



Posted: 09 Jun 2015 09:36 AM PDT


Paulo Afonso Burmann, reitor da Universidade Federal de Santa Maria; Paulo Bayard Dias Gonçalves, vice-reitor, e José Fernando Schlosser, pró-reitor de pós-graduação da instituição, bem que tentaram se escudar na Lei de Acesso à Informação para justificar um absurdo: fornecer dados a um grupo de entidades sindicais e ao Comitê Santamariense de Solidariedade ao Povo Palestino sobre a existência de alunos e professores israelenses no programa de pós-graduação. Lembre-se sempre de que o requerimento enviado à reitoria tratava Israel como um estado criminoso e mal disfarçava a intenção de associar tais alunos e professores a uma política que condenavam. Flagrados e denunciados, todos tentaram se escudar na lei, que não se presta a tal serviço. Agora, quem publica um manifesto de repúdio é a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Leiam o texto.


São Paulo, 8 de junho de 2015.

Exmo. Sr.

Prof. Dr. Paulo Afonso Burmann

Magnífico Reitor

Universidade Federal de Santa Maria

Senhor Reitor,

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência que representa mais de 130 sociedades científicas de todas as áreas do conhecimento e mais de 10 mil sócios ativos, foi tomada de surpresa com o documento encaminhado pelo Prof. Dr. José Fernando Schlosser, Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) a todos os Programas de Pós-Graduação da UFSM, no dia 15 de maio do corrente ano, sobre o assunto: "levantamento de informações", no qual lê-se: "Vimos solicitar a V. Sa., o envio urgente de informações sobre a presença ou perspectiva de discentes e/ou docentes israelenses nesse Programa de Pós-Graduação, podendo ser informado por e-mail. Esta demanda atende solicitação de requerimento de representantes da SEDUFS, ASSUFSM, DCE e Comitê Santamarinense de solidariedade ao povo palestino". Lembramos a V. Mag. que o Brasil é um país onde todos os povos com suas diferentes crenças convivem em harmonia. Essa solicitação, encaminhada pela universidade da qual o senhor é o representante maior, traz indignação a todos nós da comunidade acadêmica do país. Entendemos que a vida acadêmica do país deva ser referência na promoção de tolerância e respeito à diversidade, combatendo toda e qualquer forma de discriminação. Vivemos hoje o Estado de direito, com uma democracia conquistada por muitas lutas, com a participação de todos os brasileiros de diferentes origens, incluindo cientistas, professores e estudantes, que lutaram e seguem na construção de um país mais tolerante e menos excludente. Também gostaríamos de lembrar ao senhor a grande parceria que se deu em nosso país pela redemocratização, quando estiveram lado a lado, o arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, e o Rabino Henry Isaac Sobel, entre outros líderes de outras religiões, para coibir as violências do regime ditatorial militar. Esse é o país que desejamos e não o que, infelizmente, a nosso ver, se expressa em vossa universidade. Ao mesmo tempo, reconhecemos a necessidade de solidarizarmo-nos aos diferentes povos que enfrentam conflitos e lutas, muitas das quais resultantes de recrudescimento nacionalista, intolerância religiosa, política e territorial, protecionismo econômico etc, como acontece entre diferentes povos e etnias, tais como nigerianos, sunitas, chiitas, sírios, palestinos, israelenses, cubanos, ucranianos, venezuelanos, entre muitos outros, porém sem que isso acarrete a discriminação de um outro povo. Entendemos a importância de discutir os conflitos, mas sem que isso se expresse em uma conduta de ameaça e perseguição a um grupo de pessoas por seu credo ou origem étnico-racial. A Academia deve ser porta voz do pensamento livre e de discussões sobre como, juntos, podemos transformar o mundo em que vivemos em um de respeito, tolerância e integridade e não da repercussão e incentivo a intolerâncias que, infelizmente, ainda seguem presentes. Dessa forma, a comunidade acadêmica, docentes e estudantes, exigem um pedido de desculpas público, garantindo que nossos espaços universitários sejam locus de diversidade e valorização da mesma. Lembramos ainda que nos colocaremos firmemente contrários a toda e qualquer forma de discriminação de qualquer ordem e seguiremos na construção de um país mais equânime em todos os sentidos. Esta carta está sendo copiada para o Exmo. Sr. Ministro de Estado da Educação, Prof. Dr. Renato Ribeiro Janine e para o Exmo. Sr. Presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, responsáveis pela educação superior no nosso país para que tomem conhecimento e coíbam atitudes semelhantes, preservando a história e o desejo do país que queremos alcançar.

Helena Nader

Presidente da SBPC


Encerro


Bem, parece que a desculpa esfarrapada dos doutores, definitivamente, não colou. Lembro que, até agora, eles não se desculparam com a comunidade judaica ou com o povo israelense.


Nota – O texto da SBPC grafa "chiita", em vez de "xiita". As duas grafias são admissíveis, embora "xiita" seja a preferencial.


Por Reinaldo Azevedo




Posted: 09 Jun 2015 09:19 AM PDT


Como é mesmo o nome do filme de que o governador Fernando Pimentel (PT), de Minas Gerais, está sendo protagonista? Lembrei: "O Passado Bate à Porta". Parece que aquele que já foi considerado um dos petistas graúdos mais hábeis entrou num inferno astral. E ele pode se complicar. Além de ter agora um Bené no meio do caminho — o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, amigão do governador e da sua mulher, Carolina, indiciado por formação de quadrilha e suspeito de ser caixa dois da campanha petista em Minas Gerais —, Pimentel vê o Tribunal Superior Eleitoral determinar que o TRE reabra uma investigação no Estado para saber se ele praticou abuso de poder político na eleição de 2014. A decisão é do ministro Gilmar Mendes. Atenção! Pimentel e seu vice, Antonio Andrade, haviam sido acusados pelo PSDB de se beneficiar da ação do governo federal em Minas Gerais. De que modo? A presidente Dilma Rousseff fazia inaugurações ou anunciava programas no Estado e levava junto o candidato Fernando Pimentel. Segundo os tucanos, isso aconteceu em pelos menos oito ocasiões, em sete municípios do Estado. O TRE de Minas Gerais havia arquivado a denúncia afirmando inexistirem "elementos de prova da alegada correlação entre os programas de governo e pedidos de votos para os pré-candidatos". Gilmar Mendes mandou reabrir o caso afirmando que o tribunal local, "na prática, não cuidou em reconstruir a verdade, como propugna a doutrina mais abalizada, mas sim em simplesmente presumí-la". Sem entrar no mérito se houve ou não abuso, o ministro indaga qual era a intenção dos pré-candidatos ao participarem "como protagonistas de eventos e comemorações" em que houve "maciça distribuição de bens e serviços à população advindos de programas sociais do governo federal". Vamos aqui fazer uma memória rápida. Em 2005, o então senador João Capiberibe, e sua mulher, a deputada Janete Capiberibe, ambos do PSB do Amapá, tiveram seus mandatos cassados pelo TSE sob a acusação de que haviam comprado dois votos, por R$ 26,00 cada um. Capiberibe voltou ao Senado em 2011. Cássio Cunha Lima, hoje senador pelo PSDB da Paraíba, teve seu mandato de governador cassado pelo TSE em 2007, o que só se efetivou em 2009, depois de esgotados todos os recursos, sob a acusação de ter distribuído 35 mil cheques-cidadão em 2006, ano em que disputou a reeleição. Que coisa, não é? Dilma anunciou o reajuste do Bolsa Família e da tabela do Imposto de Renda em abril de 2014, em pleno ano eleitoral. Querem mais alguns números? Entre 2010 e 2013 — quatro anos —, o governo federal desembolsou R$ 14,7 bilhões com o Fies. Só em 2014, quando Dilma disputou a reeleição, foram R$ 13,75 bilhões. É por isso que o sistema quebrou. Parece-me evidente que, quando um presidente da República inaugura uma obra num Estado com verba federal, arrastando consigo o seu candidato ao governo do Estado, está fazendo o que lei proíbe: abusando do poder político para favorecer um aliado. E o faz com chapéu alheio, já que o dinheiro é público. Aliás, está na hora de rever também as ações de Dilma Rousseff nesse particular, não é mesmo? A explosão de gastos do governo federal em programas ditos sociais foi escandalosa. E em ano eleitoral. Não estamos falando dos R$ 4 milhões de Cássio ou dos R$ 52,00 reais de Capiberibe, mas de muitos bilhões. Por Reinaldo Azevedo




Posted: 09 Jun 2015 07:43 AM PDT


O banco britânico HSBC anunciou nesta terça-feira que vai encerrar as suas atividades no Brasil e na Turquia. A decisão faz parte do plano de reestruturação da instituição financeira, que quer reduzir os seus ativos em 25%, gerando, assim, uma economia de 5 bilhões de dólares e um retorno sobre o patrimônio líquido de mais de 10% até 2017. O banco também informou que cortará 50.000 postos de trabalho, sendo a metade deles das filiais do Brasil e da Turquia, e a outra metade de outras agências espalhadas pelo mundo. O objetivo da companhia agora é concentrar as atenções em operações na China, Índia e México. No país, o banco mantém 853 agências, com 21.479 funcionários – alguns deles trabalham trabalham no Brasil para outras agências da América Latina. A filial brasileira ainda não informou o total de quantos serão demitidos no país. Entre 2011 e 2014, o banco já havia fechado cerca de 37.000 vagas de trabalho em agências distribuídas pelo mundo. Em apresentação aos investidores nesta madrugada, a instituição explicou que a saída do mercado brasileiro ocorre porque, para ser um dos três maiores no país, teria de multiplicar o total de ativos por seis. Outro argumento é que as exportações do Brasil (225 bilhões de dólares) são comparativamente menores que em outros mercados em que a casa seguirá com as portas abertas, como México (398 bilhões de dólares), Emirados Árabes Unidos (373 bilhões de dólares) e Índia (324 bilhões de dólares). O redimensionamento do banco, que também atinge outros mercados e áreas de negócios, permitirá à casa estar "alinhada com as maiores zonas econômicas e de comércio do mundo", conforme diz o comunicado divulgado aos investidores em Londres. A saída do mercado brasileiro, porém, não será completa, restringindo-se a uma pequena operação para atender grandes empresas. "Planejamos manter presença no Brasil para atender grandes clientes corporativos com respeito às necessidades internacionais", informa a nota. Enquanto arruma as malas no Brasil e Turquia, o HSBC anuncia que pretende "reconstruir a lucratividade no México". Uma das intenções na segunda maior economia latino-americana é aproveitar as oportunidades criadas com o Acordo de Livre Comércio da América do Norte, o Nafta. A principal aposta do HSBC, porém, está na Ásia. "O HSBC planeja desenvolver negócios no delta do Rio das Pérolas, na província de Guangdong (áreas da China) e na região da ASEAN (Associação das Nações do Sudeste Asiático", diz o comunicado. Entre as áreas que serão mais exploradas na região, estão a gestão de ativos e os seguros. Além disso, o banco quer aproveitar as oportunidades criadas pela internacionalização da moeda chinesa. Em evento de apresentação do cenário para investidores, o executivo-chefe do banco, Stuart Gulliver, explicou com naturalidade a decisão de sair do país. "Os negócios têm gerado resultado abaixo do esperado no Brasil, Turquia, México e Estados Unidos. O que vamos fazer é vender o Brasil e a Turquia e mudar no México e Estados Unidos", afirmou. Em relação à segunda maior economia da América Latina, o tom foi diferente. "O quadro é diferente no México, onde a economia é aberta e há 11 reformas em curso", disse o executivo que destacou que a participação das exportações no PIB mexicano supera até a da China. Com cerca de 168 bilhões de reais em ativos, o HSBC é o sétimo maior banco do país, de acordo com dados do Banco Central (BC). Mundialmente, o banco está envolvido em uma série de escândalos e tem apresentado fracos resultados financeiros. Em 2014, a filial brasileira do banco teve prejuízo de 247 milhões de dólares, o pior resultado entre todas as operações na América Latina. Em 2013, a instituição havia lucrado 351 milhões de dólares no Brasil e no ano de 2012 o resultado positivo havia somado 1,12 bilhão de dólares. A saída do HSBC do Brasil acontece após um escândalo de fraude fiscal, que desgastou sua imagem no mundo todo. A filial suíça da instituição é suspeita de ter acobertado mais de 100.000 contas bancárias de brasileiros e estrangeiros, eximindo-os de comprovar a origem dos recursos ou de pagar obrigações fiscais. A denúncia surgiu a partir das revelações do especialista em informática do HSBC Hervé Falciani, que tornou pública a atuação irregular do banco. De acordo com ele, entre as milhares de contas suspeitas da instituição financeira, 6.606 delas são controladas por brasileiros e movimentaram cerca de 7 bilhões de dólares entre 2006 e 2007, segundo investigação batizada de Swiss Leaks. Recentemente, o banco pagou 43 milhões de dólares à Justiça suíça para encerrar uma investigação sobre crimes de lavagem de dinheiro. Como consequência, foi arquivada uma ação criminal contra a instituição. No Brasil, a Receita Federal e a Polícia Federal (PF) estão apurando as operações realizadas por cidadãos do país em contas secretas mantidas pelo HSBC na Suíça.




Posted: 08 Jun 2015 07:41 PM PDT


A Petrobras está muito perto de cancelar o contrato com o consórcio QGI, formado pelas empresas Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás, para a construção de módulos e integração das plataformas P-75 e P-77, no estaleiro do consórcio no Polo Naval de Rio Grande (RS), afirmou nesta segunda-feira o prefeito da cidade, o petista Alexandre Lindenmeyer. O cancelamento, segundo o prefeito, deverá ocorrer devido a uma disputa entre as companhias sobre valores de aditivos e pode ampliar o atraso no crescimento da produção da petroleira estatal. As duas plataformas estão destinadas ao campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, sendo que a P-75 estava prevista para ser entregue em 2016, enquanto a P-77, em 2017, segundo o plano de negócios da Petrobras 2014-2018. Acompanhado de uma comitiva, formada por representantes da cidade, o prefeito esteve na tarde desta segunda-feira no Rio de Janeiro em reuniões separadas com a Petrobras e com o consórcio. O QGI cobra da Petrobras aditivos de cerca de 10% do valor original do contrato, de cerca de 1,6 bilhão de dólares. A empresa alega que houve dezenas de alterações no contrato, a pedido da Petrobras, incluindo melhorias de segurança e de desempenho. As mudanças implicam em cobranças que a estatal se nega a pagar. "Houve todo um processo de negociação entre QGI e Petrobras. Ainda não é uma situação dada, mas está muito difícil essa negociação", afirmou. Ainda segundo Lindenmeyer, a Petrobras deve tomar uma decisão final sobre o contrato na quarta-feira, para quando está marcado um encontro entre a estatal e o consórcio. Em fevereiro, a Petrobras declarou que recebeu carta do QGI sobre a descontinuidade da execução do escopo do contrato. Na ocasião, a empresa disse que as obras de ambas as plataformas estavam em fase de conclusão dos projetos de engenharia de detalhamento e início da construção e montagem dos módulos. Lindenmeyer afirmou que as negociações foram retomadas em março, mas não houve avanços até agora. A Queiroz Galvão e a Iesa estão entre as empresas investigadas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que apura esquema de desvio de dinheiro de contratos com a Petrobras por empreiteiras, partidos políticos e executivos de diversas companhias. A Petrobras não respondeu imediatamente a um pedido de comentários. Procurada, a Queiroz Galvão, que é líder do consórcio, também não comentou imediatamente o assunto.




Posted: 08 Jun 2015 06:28 PM PDT








O executivo João Alberto Lazzari, funcionário da construtora OAS e um dos réus dos processos que envolvem o escândalo do Petrolão do PT, morreu no último dia 31 de maio, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência de um câncer no estômago. O juiz Sergio Moro, responsável pelas ações da Operação Lava Jato na primeira instância, deverá declarar a extinção da punibilidade dele na ação penal que reúne evidências de participação da empreiteira no esquema de fraudes na Petrobras. O advogado de Lazzari anexou no processo a ser analisado por Moro a certidão de óbito do executivo. Em dezembro, o magistrado havia determinado a abertura de ação penal contra executivos da OAS, incluindo o presidente da empresa, José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, contra Lazzari e outras sete pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção.




Posted: 08 Jun 2015 05:49 PM PDT


Publicará amanhã o BRIO (www.brio.media/pt/watch-dog):


  • "Um passo fundamental para a entrada da OAS na Bolívia foram os entendimentos que levaram a empreiteira a substituir a Queiroz Galvão, expulsa do país acusada de não cumprir o contrato na construção da estrada Tarija-Potosí. A obra foi iniciada em 2003. A negociação entre os governos da Bolívia e do Brasil tentava evitar o rompimento do contrato de financiamento do BNDES para essa obra e os inevitáveis atrasos na execução. Como solução, em 2009, o projeto de 226 milhões de dólares foi repassado para a OAS, que deveria corrigir erros de execução e concluir a estrada. "Ocorre que a Tarija-Potosí era considerada pouco lucrativa. Quem acompanhou de perto a negociação garante: isso implicava que a OAS precisava receber outros contratos, de modo a compensar o prejuízo inevitável na obra deixada pela Queiroz. Para interlocutores brasileiros e bolivianos, o que nascera como solução técnica para um problema criado pela expulsão da Queiroz Galvão tornou-se um plano que misturava negócios privados, interesses políticos e o dinheiro do BNDES. "Especula-se que o orçamento generoso de 415 milhões de dólares para a estrada através da (reserva indígena) Tipnis tenha sido superfaturado para 'compensar' o negócio pouco atraente da Tarija-Potosí. Em seguida, a empresa também ganhou outra estrada, a Potosi-Villazón, onde mostrou ineficiência e atrasos". O traçado que passa pela reserva Tipnis, feito sem nenhum critério técnico, motivou protestos de índios e, ironia, a repressão violenta da parte do governo de Evo Morales. Em agosto de 2011, quando os índios resolveram fazer uma marcha até La Paz, Lula correu ao encontro do presidente boliviano, para tentar colocar água na fervura - a bordo de um jatinho da OAS.




Posted: 08 Jun 2015 03:10 PM PDT


  • Em Caracas, capital da Venezuela, com dinheiro do BNDES, a Odebrecht toca a linha 5 do metrô, considerada essencial para descongestionar o sistema de transportes da cidade. A obra começou em 2007 e já sofreu dois adiamentos. A inauguração agora está prevista para dezembro de 2018. O custo do quilômetro aumentou 220% em relação ao preço original. Está hoje em 273 milhões de dólares, quase 100 milhões de dólares a mais do que o custo do quilômetro do metrô que ligará a Zona Sul carioca à Barra da Tijuca. A Odebrecht justifica os atrasos no metrô de Caracas por falta de pagamentos. Em 6 de junho de 2011, Hugo Chávez visitou Dilma Rousseff, em Brasília, e disse que, de fato, ocorreram atrasos nos pagamentos, mas que os trabalhos nunca pararam. O BRIO descobriu que, quatro dias antes, ocorrera uma reunião no Palácio de Miraflores, entre Chávez, Lula e Emílio Odebrecht. José Dirceu também estava presente. Na "reunião de política", segundo a imprensa oficial, o assunto foi, na verdade, como resolver o problema da empreiteira. Combinou-se que o nó seria resolvido por meio da assinatura de um contrato entre a Braskem, subsidiária petroquímica da Odebrecht, e a companhia petrolífera venezuelana. Ambas criaram um fundo para financiar o metrô que permanece não terminado. O BRIO revela, ainda, que, para garantir que o BNDES pudesse continuar financiando obras na Venezuela, e elas pudessem continuar a ser superfaturadas, Hugo Chávez até alterou uma lei aumentando o limite de endividamento do país.




Posted: 08 Jun 2015 02:55 PM PDT


  • Em 2009, o governo argentino fechou a compra de 20 aviões E-190 da Embraer pela Austral, subsidiária da companhia Aerolíneas Argentinas, por mais de 700 milhões de dólares. O BNDES financiou 85% do negócio. Como mostrará o BRIO amanhã, antes de o contrato ser assinado, funcionários do governo argentino constataram que havia sobrepreço. Representantes dos pilotos chegaram a procurar o então ministro do Planejamento, para mostrar que havia problemas nas planilhas. Ouviram a seguinte frase como resposta: "É um acordo entre Lula e Cristina". O intermediário entre Aerolíneas Argentinas, BNDES e Embraer foi Manuel Vásquez, um personagem do kirchnerismo que agiu como "facilitador informal". Depois que o contrato foi assinado, uma testemunha contou que, entre goles de champagne Pommery, a bordo de um jatinho, Vásquez exultava: "Acabamos de fechar o negócio de nossas vidas". Hoje, o FBI e o Departamento de Justiça americano investigam o caso, visto que os Estados Unidos disputavam o contrato com a Embraer. Além da suspeita de superfaturamento, há também indícios de pagamentos de propinas.




Posted: 08 Jun 2015 02:52 PM PDT


  • Não importa a latitude, o método é igual. O BRIO apurou que, em 2005, a construção da estrada Interoceânica Sul, no Peru, foi estimada em cerca de 800 milhões de dólares. Três anos depois, o valor aumentou para 1,3 bilhão de dólares e, em março de 2015, atingiu 2,2 bilhões de dólares. O orçamento da obra financiada em boa parte pelo BNDES triplicou com as mudanças reiteradas dos contratos. Ao todo, foram 22 aditivos. Empreiteiras brasileiras venceram as licitações para fazer as obras de três seções da estrada. A Odebrecht, que forma consórcio com as peruanas Graña y Montero y JJ Camet e Ingenieros Civiles y Contratistas, ficou com dois trechos e a Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, do consórcio Intersur, ficaram com um. Os saltos mais altos ocorreram - surpresa, surpresa - nos trechos construídos pelas empreiteiras envolvidas na Lava Jato, financiadas pelo BNDES. Na seção 2, do consórcio liderado pela Odebrecht, o custo aumentou 207%, de 213 milhões de dólares para 612 milhões de dólares. Na seção 3, também a cargo da Odebrecht, o custo inchou em 105%, saindo de 294 milhões de dólares para 602 milhões de dólares. No trecho 4, liderado por Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Queiroz Galvão, o aumento foi de 237% - de 198 milhões de dólares para 667 milhões de dólares. O BRIO trará vários documentos sobre essa canalhice. Durante a Operação Castelo de Areia, por exemplo, a Polícia Federal apreendeu na Camargo Corrêa documentos relativos à construção da Interoceânica. Um deles era uma planilha com o título "Previsão de Capilés Tramo IV - Interoceânica". Segundo os policiais, o total de "capilés" pagos pela Camargo Corrêa no Peru (com dinheiro do BNDES, acrescentamos nós) seria de mais de 6 milhões de dólares. 




Posted: 08 Jun 2015 02:39 PM PDT


O caso do deputado estadual Diógenes Basségio, do PDT, já tinha transbordado os limites da Assembléia do Rio Grande do Sul, porque o Ministério Público investiga as denúncias desde maio do ano passado, mas só agora pediu a quebra do sigilo bancário do parlamentar e dos dez assessores que teriam sido vítimas de extorsão. O parlamentar poderá ser denunciado pelo Ministério Público por crimes como peculato (desvio ou apropriação de dinheiro público), concussão (por suposta extorsão de funcionários) e falsificação ou uso de documentos falsificados (notas podem ter sido adulteradas para fins de comprovação de diárias). O promotor Luiz Eduardo Menezes, da Subprocuradoria-Geral para Assuntos Jurídicos, diz que o Ministério Público instaurou um procedimento investigatório criminal. As suspeitas chegaram ao órgão em maio de 2014, em Passo Fundo, por meio do ex-chefe de gabinete de Basegio, Neuromar Gatto. Depois de confrontar documentos e analisar o depoimento de Gatto, o procurador-geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga, determinou a abertura do procedimento. A demora se deu, segundo Menezes, pela necessidade de cruzar as informações e de verificar a veracidade dos documentos apresentados. Já foram ouvidos assessores e ex-assessores do deputado estadual e agora foi requerida a quebra do sigilo bancário de mais de 10 pessoas, inclusive de Baségio e de seus ex-chefe de gabinete. É absolutamente incrível a lentidão de processos no Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, especialmente se tratam de deputados estaduais. E, depois, esses processos demoram, em média, uma década, tramitando no Poder Judiciário gaúcho. Por falar nisso, deputados foram citados na investigação da Operação Conexion, que desvendou parte da Máfia do Lixo gaúcha. Esses deputados foram citados pelo denunciante da Máfia do Lixo como beneficiários de propina de empresas de lixo. A citação aos nomes dos parlamentares está nas páginas 68 e 69 do processo que tramita na Justiça gaúcha, na Vara Criminal de Torres. O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul abriu as investigações a respeito desses parlamentares? 




Posted: 08 Jun 2015 02:11 PM PDT


Mesmo depois de o Banco Central ter aumentado a taxa básica de juros (Selic) para 13,75% ao ano na semana passada, o mercado voltou a elevar a projeção para a inflação neste ano. Os economistas ouvidos pelo Banco Central para a produção do boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, aumentaram novamente a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 8,39% para 8,46%. Trata-se da oitava semana consecutiva em que o índice é ajustado para cima. Se a estimativa for confirmada, a inflação ficará bem acima do teto da meta, de 6,5%, para 2015, e registrará o maior índice desde 2003, quando chegou a 9,3%. Com a inflação e os juros nas alturas, o mercado previu uma queda ainda maior no resultado do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, de 1,30% – é a terceira semana seguida que o PIB é revisto para baixo. Na semana passada, o recuo calculado era de 1,27%. Se for concretizado, este será o pior desempenho da economia brasileira desde 1990, quando caiu 4,35%. Em relação à taxa Selic, o mercado prevê que ela permaneça estável em 14%, conforme foi projetado na semana passada. Os analistas avaliam que os juros elevados conseguirão abaixar a inflação para 5,5% em 2016 – ainda acima do centro da meta.




Posted: 08 Jun 2015 01:32 PM PDT



*

O deputado federal Gabriel Guimarães (PT-MG) contratou por dois anos como assessor de seu gabinete um filho do empresário Benedito de Oliveira, ligado ao governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Paulo Eduardo Pitrez de Oliveira foi nomeado em 14 de novembro de 2012 como assessor do deputado mineiro e ganhava R$ 4.808 por mês. Em março de 2013, ele começou a estudar na parte da manhã, segundo o congressista, e seu salário caiu para R$ 2.595 mensais. Ele foi exonerado a pedido em outubro do ano passado. "Faço questão de reiterar a competência e profissionalismo do Paulo", afirmou o deputado àFolha.


Paulo é filho de Bené, como é conhecido o empresário que foi preso na Operação Acrônimo da Polícia Federal no dia 29 de maio, junto com outras três pessoas, por suspeita de associação criminosa. Os quatro deixaram a prisão no mesmo dia, depois do pagamento de uma fiança total de R$ 188 mil. Em outubro do ano passado, uma aeronave do empresário foi apreendida no aeroporto de Brasília com R$ 113 mil em dinheiro vivo.

(…)

Gabriel e Bené têm relação além da política. Em 2014, eles viajaram para Punta del Este, no Uruguai, junto com o governador Fernando Pimentel, ex-ministro do governo Dilma, e suas mulheres. Na semana passada, a Folha revelou que Gabriel e seu pai, o ex-deputado Virgílio Guimarães, usaram o avião de Bené na véspera da apreensão feita pela PF em outubro. A casa de Virgílio foi alvo de busca da PF na operação da semana passada. A polícia suspeita que Bené tenha uma "sociedade dissimulada" com Virgílio. Para a PF, o ex-deputado recebeu pelo menos R$ 750 mil de Bené. 


Voltei

O ex-deputado federal Virgílio Guimarães é mesmo uma figura ímpar no PT. Foi por suas mãos que o publicitário Marcos Valério chegou ao partido e começou, como posso dizer?, a operar.


E é também o amigão do peito de Bené, que já era figura de proa no partido em 2010, quando o mensalão ainda estava sendo investigado. Ele pagava o aluguel da casa que serviu à pré-campanha de Dilma, coordenada então por… Fernando Pimentel. Reportagem da VEJA revelou que o grupo havia montado uma estrutura de arapongagem para produzir dossiês contra adversários do PT.


Ah, sim: naquele tal avião em que viajavam Bené e o deputado Gabriel Guimarães, também estavam Pimentel e sua atual mulher, Carolina, que tinha uma empresa no mesmo endereço em que Bené mantinha uma das suas — no caso, fantasma.


Quanto a Gabriel, dizer o quê? Quem sai aos seus não degenera. O pai deve estar orgulhoso de sua cria. Por Reinaldo Azevedo




Posted: 08 Jun 2015 01:24 PM PDT


A direção da consultoria Empiricus informou esta tarde que passou a receber ameaças em função do relatório que resolveu divulgar a respeito da existência de confisco da poupança e do dinheiro existente nos bancos. No ano passado, durante as eleições, a consultoria publicou um estudo, intitulado "O fim do Brasil", no qual anunciou todos os problemas fiscais que só foram revelados este ano pelo governo Dilma. O editor sabe perfeitamente que tanto naquela ocasião quanto na atual ("Confisco"), o objetivo central da Empiricus é arrebanhar clientes para sua consultoria, o que considera perfeitamente aceitável, já que seus relatórios não falseiam a verdade para enganar possíveis clientes. (Políbio Braga)




Posted: 08 Jun 2015 01:22 PM PDT


Saiu na tarde desta segunda-feira o Relatório Anual da Dívida Pública do Rio Grande do Sul, cuja informação mais importante foi a revelação de que a dívida fundada da administração fechou 2014 com o valor de R$ 54,8 bilhões, um crescimento de alguma coisa como 8,3%. Em quatro anos, a dívida engordou R$ 11,5 bilhões. A gordura maior e a dívida crescente foram heranças malditas deixadas pelo governo do petista peremptório "grilo falante" Tarso Genro.




Posted: 08 Jun 2015 11:07 AM PDT


  • Tenho escrito, aqui e em vários artigos que publiquei, que a esquerda ideologicamente alinhada ao marxismo-leninismo, que eu chamo de esquerda confessional, seja ela de que variante for, é visceralmente antissemita. E que o antissionismo, ou "anti-israelismo" é meramente o disfarce para propagar e praticar um ódio genocida. Este alinhamento remonta à era stalinista, durante a qual o antissemitismo foi oficializado, na forma de propaganda, expurgos de judeus, denúncias de teorias conspiratórias judaicas de dominação global, anteriores e posteriores à criação do Estado de Israel. Na era pós-stalinista, os soviéticos passaram a dizer, publicamente que Israel se comportava com relação aos palestinos da mesma forma que os nazistas se comportavam com relação aos judeus. Esta é a mesma propaganda disseminada pelo mundo árabe-islâmico desde os anos 50 do século passado. Há casos mais extremos ainda, como a negação do Holocausto, que grupos ultramarxistas, ligados è editora La Vielle Taupe (França) defendem. O presidente atual da Autoridade Nacional Palestina, Mahmaud Abas (ou Abu Mazen), que é da linha marxista-leninista, como, de resto, era Yasser Arafat, doutorou-se na Universidade de Moscou, sustentando que o Holocausto era uma invenção judaica. Tais doutrinas, desde as mais moderadas, como a de que israelenses são como nazistas, até as mais radicais, como a que nega o Holocausto, estão alojadas no próprio subconsciente marxista, e se alastram pelo ambiente político, cultural e universitário do Ocidente, dominado pelo esquerdismo que, apesar de simiesco, não é nada inofensivo. É isto que explica como um Reitor de uma universidade federal brasileira, provocado por palestinos e comunistas, emite uma diretriz administrativa, aos seus subordinados, para que informem a presença de israelenses na universidade.




Posted: 08 Jun 2015 11:00 AM PDT


As entidades que compõem o Comitê Santa-mariense de Solidariedade ao Povo Palestino tem contado com ativo apoio internacional e nacional, como os de Maren Mantovani, militante italiana e integrante do grupo internacional "Stop the wall"; Günther Richter Mros, professor de Relações Internacionais da UFSM e Abdo Ahmad, da Associação Palestina de Santa Maria. A verdade é que o Comitê é braço de um polvo internacional muito mais abrangente. Isto demonstra que não foi acontecimento isolado o pedido para a confecção da Lista Burmann-Schlosser, pela qual a UFSM deveria entregar para o Comitê todos os nomes de alunos e professores israelenses que existem nos seus campi. Todos os líderes listados acima têm participado de debates feitos na cidade, inclusive com apoio ostensivo de Rodrigo Suñe, que faz parte do Diretório Central de Estudantes (DCE) e da diretoria da União Nacional de Estudantes (UNE). Além do DCE, também a sede da Sedufsm, é usada como parte integrante do Comitê de Solidariedade. (Políbio Braga)




Posted: 08 Jun 2015 10:30 AM PDT


A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mercado brasileiro em maio caiu 3,4% na comparação com abril e recuou 25,3% ante o mesmo mês do ano passado, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No quinto mês do ano, foram produzidos 210.086 veículos no País. Com o resultado, a produção acumula queda de 19,1% no ano até maio, na comparação com igual período de 2014. O resultado é reflexo das medidas de corte de produção adotadas pelas montadoras nos últimos meses para tentar diminuir estoques e adequar o nível de produção à baixa demanda do mercado. No mês passado, fábricas como Fiat, GM e Mercedes concederam férias coletivas e licenças remuneradas, colocaram grupos de metalúrgicos em lay-off (suspensão temporária dos contratos) ou promoveram paradas técnicas estratégicas.




Posted: 08 Jun 2015 09:56 AM PDT


A Folha deste domingo trouxe uma evidência sobre a qual já escrevi muitas vezes. O Brasil não sabe quantos homicídios — ou crimes hediondos, mais amplamente — são cometidos por menores. O governo se opõe à redução da maioridade penal de 18 para 16 anos alegando que menos de 1% dos assassinatos é cometido por pessoas abaixo de 18. É chute e mentira. Como a polícia identifica menos de 10% das autorias — apenas 8% —, de onde saiu aquele dado? A própria presidente Dilma o citou e atribuiu a conta ao Ministério da Justiça. Este diz que é do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que, por sua vez, nega que o tenha produzido. Pronto! Está desmoralizada mais uma daquelas verdades incontestáveis das esquerdas, fundadas sobre o nada!!! Lembram-se do tempo em que se sustentava que morriam 200 mil mulheres por ano no Brasil em decorrência do aborto? Esses dados falsos chegaram a ser levados para a ONU pela ministra das Mulheres, Eleonora Menicucci. Informação: as mortes são pouco superiores a mil. Não quer dizer que sejam irrelevantes. Quer dizer que não são 200 mil. No livro "O Retrato", editado pela primeira vez em 1962 e reeditado recentemente pela editora Três Estrelas, o jornalista Osvaldo Peralva (1918-1992) narra o ódio que a velha-guarda stalinista do PCB tinha aos números — geralmente, estes negavam suas teses. Se Luiz Carlos Prestes escrevia, sob as ordens de Moscou, que o Brasil estava regredindo à condição de colônia, pouco importava que os dados demonstrassem o contrário. Tratava-se, na cabeça dos dinossauros, apenas de um desvio burguês. Aliás, recomendo vivamente o livro. A esquerda continua odiando os números e os dados. E defende seus preconceitos como se fossem sabedoria universal. A própria reportagem da Folha faz um trajeto curioso. Informa, sim, como se vê, que o governo chuta um número inexistente, mas resta evidente o viés crítico àqueles que propõem a redução da maioridade penal, já que estariam a defender uma tese no escuro. Será? Ora, para que se chegasse a uma estatística confiável, convenham, seria necessário que a eficiência da polícia aumentasse brutalmente na apuração das autorias. Como isso pode levar décadas, tudo ficaria como está. Mas esperem: o jornal traz informações preciosas, e todos os números a seguir se referem a assassinatos com autoria conhecida: nos Estados Unidos, menores respondem por 7% das ocorrências. Na Inglaterra e País de Gales, por 18%; no Uruguai, por 17%. Pergunta óbvia: por que, no Brasil, as autorias nessa faixa etária estariam em menos de 1%? De resto, essa estatística, que agora ficou sem pai nem mãe, nega a realidade mais evidente. Segundo dados do Distrito Federal, menores de 18 anos respondem por 30% dos homicídios com autoria conhecida; no Ceará, por 30,9%; no Maranhão, por 15,2%.


Faltam dados, mas


Sim, faltam dados no país para que tenhamos um retrato fiel do que está em curso. Falta uma polícia mais eficiente na investigação que possa produzi-los. Mas nada disso é motivo para que não se reduza a maioridade penal e não se aumente o tempo de internação dos menores de 16 que praticarem crimes hediondos. A experiência internacional, mesmo em países com um número muito menor de ocorrências, indica a alta frequência de assassinos juvenis. No Brasil, por fatores vários, as porcentagens devem ser maiores do que nos países citados. Não! Essa medida, por si, não "resolve" o problema da violência. Aliás, lançar tal questão é de uma desonestidade intelectual escandalosa. Não há "uma medida" para pôr fim ao problema; nem duas nem três. Nem dez. Trata-se apenas de não deixar na rua, impune, um assassino, depois dos quase nunca cumpridos meros três anos de internação. A vida humana tem de valer um pouco mais do que isso.


O pacote


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), patrocinou em 2013 um projeto que ampliava o tempo de internação, de três para oito anos, do menor que pratica crime hediondo. Foi bombardeado pelo PT. Agora, os companheiros parecem buscar se ancorar em Alckmin para que essa proposta tome o lugar da redução da maioridade penal. Tomara que o tucano não caia no truque. Já escrevi aqui e reitero que as duas medidas — ou mais — são necessárias: redução da maioridade de 18 para 16 e ampliação do tempo de internação para os menores de 16 que cometerem homicídios e outros crimes hediondos. Também se pode agravar a pena de quem aliciar adolescentes para o crime. Essas medidas compõem um pacote contra a impunidade e em favor da segurança. "Ah, mas vai resolver?" Resolver o quê, cara-pálida? A violência não tem uma solução. Ela pede combate. Se combatida com eficiência, diminui. E sempre será eficiente manter um assassino trancafiado. Por Reinaldo Azevedo




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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Polonia by Augusto César Ribeiro Vieira


(95) Vídeos de Isso é Brasil

Fico imaginando como deve ser louvor dos anjos!! Assista e veja o porque!

Posted by Ronaldo Nunes de Lima on Segunda, 24 de junho de 2013

Este vídeo é a minha singela homenagem ao policial Civil do Distrito Federal, Carlos Eugênio Silva, conhecido como Dentinho, morto em um acidente nos EUA.Aproveito para agradecer o Governo e a Polícia Americana pelo exemplo de tratamento e honrarias dispensados a um policial morto. Espero muito que o Governo Brasileiro se espelhe neles e trate esse nosso guerreiro com o devido respeito e admiração em solo Brasileiro.Temos que aprender a reverenciar principalmente o velório de quem põe a vida em risco por nós e por nossos familiares, não apenas as celebridades da TV.

Posted by Marcos Do Val on Quinta, 9 de julho de 2015