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terça-feira, 23 de junho de 2015

Videversus






Videversus



  • Toma, que a obra e a filha são tuas, Lula! Ou: Descobrimos! Chefão petista se juntou às empreiteiras para repensar o socialismo. Ou: O PT não está velho. Está morto! 
  • Dilma conseguiu mudar a percepção do brasileiro sobre a reeleição: 67% são contrários; 66% não querem voto obrigatório 
  • Tribunal de Justiça gaúcho condena cirurgião plástico Nelson Heller por erro médico que causou morte de paciente 
  • Polícia Federal quer investigar Instituto Lula 
  • Em audiência nesta terça, Itália deve decidir sobre extradição do bandido petista mensaleiro foragido Henrique Pizzolato 
  • Lula praticamente decreta a morte do PT, dizendo que o partido precisa de uma "revolução interna": "Hoje a gente só pensa em cargo" 
  • Fachin escolhe juízes do gabinete 
  • Ditadura da Venezuela marca eleições legislativas para dezembro 
  • Lula defende revolução no PT e diz que partido perdeu a utopia 
  • Policia Federal pede ao STF mais 60 dias para concluir inquérito da Lava Jato 
  • Ministro Eliseu Padilha minimiza rejeição à Dilma e diz que governo já saiu do "fundo do poço" 
  • Ex-porta-voz de Dilma deve ser julgado por comissão de ética em julho 
  • Em novo emprego 
  • Atestado de depressão 
  • EXECUTIVO DA ODEBRECHT ADMITIU REUNIÃO COM 'HOMEM DA MALA' 
  • YOUSSEF E EX-DIRETOR DA PETROBRAS SE 'ENFRENTAM' EM ACAREAÇÃO 
  • OKAMOTTO DEFENDE ORIGEM LÍCITA DE DOAÇÃO DA ODEBRECHT 
  • Dirceu tem "baixa periculosidade"? 
  • PT perdeu a utopia e Lula, a vergonha 
  • Em todas as frentes 
  • Os pobres rejeitam Haddad ainda mais 
  • Paulo Okamotto okamotta 
  • Os planos de Dilma e o nosso plano 
  • SEMINÁRIO DE LULA – Para Okamotto, a democracia é uma masturbação com ambições de ser uma suruba 
  • Gasto de brasileiros no Exterior é o menor em cinco anos 






Posted: 23 Jun 2015 08:55 AM PDT






O chefão petista resolveu ensaiar um discurso de autocrítica em nome do PT que é, na verdade, elogio em boca própria e esforço de se descolar do governo Dilma para tentar se candidatar à Presidência em 2018. Lula está tentando sobreviver. Não estava previsto que falasse, mas o falastrão não resistiu e discursou duas vezes. Em uma delas, voltou a pregar a regulamentação da mídia. O homem não tem cura.




No evento em que chegou a se dizer, por duas vezes, cansado, criticou, sim, o PT. Afirmou, referindo-se ao partido:


"Eu, sinceramente, não sei se o defeito é nosso, se o defeito é do governo… Eu acho que o PT perdeu um pouco a utopia. Eu lembro como é que a gente acreditava no sonho; como é que a gente chorava quando a gente falava (…). Hoje, a gente só pensa em cargo, a gente só pensa em emprego, a gente só pensa em ser eleito, ninguém mais quer trabalhar de graça…". E afirmou que o partido precisa de uma revolução.




Mas não ficou só aí, não. Cantando as próprias glórias, lembrou que, quando era presidente, realizaram-se 74 conferências com os movimentos sociais — é claro que fazia uma crítica indireta a Dilma Rousseff. Com aquela capacidade de ser grandiloquente sobre o nada, pregou a necessidade de repensar as esquerdas e, pasmem!, o socialismo! Agora já sabemos por que o Brahma era tão íntimo das empreiteiras: estava construindo o socialismo de concreto armado. Deveria haver um limite para o ridículo. Mas não há.




Lula quer tirar o corpo fora. Quando diz não saber se o erro é "nosso" (do PT) ou "do governo", é evidente que está tentando se descolar da crise e da gestão Dilma, pensando exclusivamente no seu futuro político, apesar de "cansado".




Nada disso! Tanto a obra como a filha pertencem a Lula. Dilma é aquela que ele escolheu para sucedê-lo, mas os desastres que estão dados não são obra exclusiva da companheira. Eles começaram a ser gestados nos oito anos de mandato do Poderoso Chefão. Foi ele que aproveitou uma janela de fantástico crescimento da China e elevação formidável das commodities brasileiras para erigir um modelo ancorado puramente no consumo, que tinha como substrato a explosão de gastos públicos, uma política de elevação de salários acima da produtividade e de contínua desindustrialização. Foi Lula quem demonizou as privatizações, gerando um formidável atraso na infraestrutura, e que interditou o debate político opondo "nós" (eles) contra "eles" — qualquer um que não aceitasse o catecismo herético do petismo.




O que fez Dilma? Deu continuidade ao modelo. Seu erro adicional foi não mudar de rumo quando as circunstâncias já eram outras, com a China crescendo muito menos, e as commodities despencando. É nesse ponto que ela, tendo como operador o inefável Guido Mantega, opta por bobagens novas para tentar cobrir os rombos produzidos pelas antigas: populismo tarifário, desonerações seletivas, compressão do preço dos combustíveis — contribuindo para levar a Petrobras à lona. E tudo isso, note-se, sem reduzir os gastos. Ao contrário: os gênios decidiram expandi-los, muito especialmente em 2013 e 2014, ano eleitoral.




Lula não sabe se o erro é do PT ou do governo Dilma? Ora, meu senhor! O erro é seu! Tome, que a obra é sua. Tome, que a filha — destinada a ser a Mãe do Brasil, não é isso? A Dilmãe … — também é sua. Lula está tentando deixar a sucessora pendurada na brocha, como, aliás, venho advertindo aqui há tempos. É claro que em circunstâncias normais, ela deveria, por exemplo, ter vetado o fim do fator previdenciário sem apresentar alternativa nenhuma. Mas foi pressionada, inclusive por seu criador. A proposta que está na MP do governo continua a inviabilizar o sistema.




Aberrações


Coitado do Felipe González! Deve ter ficado espantado. Em primeiro lugar, veio para um seminário sobre democracia e teve de se haver com chororô sobre questões de economia interna no PT. Depois, foi obrigado a ouvir Paulo Okamotto a confundir democracia — um "exercício solitário de pensar", segundo ele — com masturbação. O mesmo Okamotto ainda afirmou que as redes sociais "complicam" o regime democrático. Finalmente, Lula encontrou um tempinho para defender Saddam Hussein, no mesmo seminário em que já havia pregado o controle da mídia. 




Lula está errado, é claro! O PT não está velho. Está morto. Por Reinaldo Azevedo








Posted: 23 Jun 2015 08:48 AM PDT




É claro que a ruindade do governo Dilma Rousseff acaba interferindo na opinião que têm os brasileiros sobre a reeleição, mas, ainda assim, trata-se, entendo, de um avanço. Pesquisa Datafolha, publicada pela Folha, indica que nada menos de 67% dos entrevistados se dizem contrários à possibilidade de o governante obter um segundo mandato consecutivo, contra apenas 30% que são favoráveis. Em 2005, por exemplo, o resultado era praticamente o inverso: 65% a favor e 33% contra. Em 2007, um ano depois de Lula ser reconduzido ao cargo, houve uma mudança nas marcas, mas ainda favorável ao expediente: 58% a 39%.












Parece que o eleitorado se convenceu, e com razão, de que a reeleição não faz bem ao país e de que o governante de turno, em qualquer esfera, leva enorme vantagem sobre o concorrente. A ideia de que só os bons governos obtêm um segundo mandato é absoluta e escancaradamente falsa, como revela Dilma Rousseff. É bem verdade que ela foi reeleita com a bola na trave, mas foi. E o resultado é esse que vemos.












A reeleição custa caro ao país. Para se reeleger, Dilma quebrou o Fies, o sistema de financiamento em universidades privadas. Entre 2010 e 2013 — quatro anos —, o governo federal desembolsou R$ 14,7 bilhões com o programa. Só em 2014, ano da reeleição, foram R$ 13,75 bilhões. Como é sabido, a governanta reajustou o valor do Bolsa Família quase na boca da urna. É claro que os adversários ficam de mãos atadas. Apontar a falcatrua dá a impressão de que se é contra o reajuste por princípio. As próprias pedaladas fiscais do ano passado fizeram parte do pacote reeleitoral. Se Dilma não tivesse a esperança de mais quatro anos, talvez tivesse reajustado antes combustíveis e tarifas. A possibilidade da reeleição empurra o titular para práticas populistas.












Felizmente, a reforma política em curso porá um fim a essa possibilidade. O texto que extingue a reeleição foi aprovado na Câmara, em primeira votação, por 452 votos a 19, e certamente o será em segunda. No Senado, também não encontrará dificuldades. NOTA: SEMPRE FUI CONTRA. A emenda da reeleição foi aprovada em 1997, durante o primeiro mandato do governo FHC. Eu a critiquei duramente. Não mudo de princípio a depender de quem esteja do outro lado do balcão.












Se a reforma andou bem nesse particular, no caso do voto obrigatório, a Câmara foi na contramão dos anseios da população. Segundo o Datafolha, 66% se opõem ao voto obrigatório, e só 32% o defendem. De 1994 até agora, o Datafolha fez esse levantamento oito vezes. Em apenas uma, em agosto de 2008, o voto obrigatório ganhou do facultativo: 53% a 43%. Nas outras sete, perdeu. Mas a diferença nunca foi tão grande como agora.












O instituto aponta ainda que, hoje, se o voto fosse opcional, apenas 41% compareceriam às urnas; 58% dizem que não iriam votar. E esse é o principal mau argumento que reforça o absurdo em si que é o voto obrigatório. Note-se que, no segundo turno das eleições de 2014, 6% votaram em branco ou nulo, e 21% se abstiveram. Com o voto facultativo, talvez a ausência não fosse muito superior a esses 27%. Uma coisa é responder a uma pesquisa fora de um clima de campanha eleitoral e de acirramento do debate; outra, bem diferente, é tomar a decisão de ir ou não ir num clima de elevada temperatura política.












Outro número é um prato cheio para transformar o voto obrigatório em plataforma também populista. Segundo o instituto, se o voto fosse facultativo, 62% dos que ganham acima de 10 salários mínimos compareceriam às urnas, mas apenas 35% dos que ganham abaixo de dois. Entre os com ensino universitário, 56% participariam do pleito, contra apenas 34% dos que têm o ensino fundamental.












Assim, é grande a tentação de demonstrar que o voto obrigatório protege os pobres. Pois é… Vejam o estado de êxtase dos nossos miseráveis, não é mesmo? Ora, é evidente que obrigar alguém a votar, numa democracia, é uma excrescência. Se o voto fosse facultativo, o político teria um bom trabalho adicional: convencer o eleitor de que vale a pena ir às urnas.












Ah, sim: uma maioria relativamente apertada de 53% se disse favorável a um mandato de cinco anos para todos os cargos; 42% são contrários. O número, como está, não quer dizer grande coisa. O que significam esses 42%, por exemplo? Acham cinco anos muito ou pouco? São favoráveis a cinco para cargos executivos, vereadores e deputados, mas contra para senadores? Não dá para saber.












Juntando-se votação da Câmara e pesquisa, já podemos dizer, com tranquilidade, que, felizmente, a reeleição está enterrada. Para que fique melhor, espero que alguém no Senado acrescente uma mudança: a proibição de reeleição para cargos do Executivo em qualquer tempo. Assim, encerrado um mandato, ex-prefeitos, ex-governadores e ex-presidentes iriam fazer outra coisa, certos de que, àquele cargo, não mais voltariam. Isso oxigenaria e renovaria a política para o bem.












Eu criaria também um limite de mandatos para vereadores, deputados estaduais e federais e senadores: dois no caso dos últimos e quatro nos dos demais. Mas sou realista e sei que isso não passaria de jeito nenhum. Já o mandato único para o Executivo me parece plausível, sim! Coragem, senhores! Por Reinaldo Azevedo








Posted: 22 Jun 2015 09:04 PM PDT
















O Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul confirmou a condenação por homicídio culposo do cirurgião plástico Nelson Heller, de 73 anos, pela morte da promotora de eventos Lívia Ulguim Marcello, de 29 anos, ocorrida em 24 de março de 2010, durante uma cirurgia plástica, onde funcionava a antiga clínica do médico, no bairro Santa Teresa, em Porto Alegre. Um erro médico provocou perfurações no fígado e choque hemorrágico, tirando a vida de Lívia Ulguim Marcello. Por unanimidade (três votos a zero), a 3ª Câmara Criminal sentenciou Heller a dois anos e um mês de detenção, em regime aberto, convertidos em prestação de serviços comunitários, e ao pagamento de 50 salários mínimos nacionais (equivalentes a R$ 39,4 mil) para a mãe de Lívia (viúva). O acórdão reduziu em 90 dias a punição que tinha sido imposta a Heller, em outubro, pela juíza Cleciana Guarda Lara Pech, da 10ª Vara Criminal de Porto Alegre. Em um trecho da decisão, com 49 páginas, a desembargadora Osnilda Pisa, relatora do processo, escreveu: "A prova dos autos, reitero, é idônea e suficiente no sentido de que o apelante (Heller) causou, culposamente, mediante imperícias, negligência e com inobservância de regra técnica, a morte de Lívia". O fígado de Lívia sofreu quatro perfurações durante cirurgia de lipoaspiração e colocação de próteses mamárias. Conforme a desembargadora, ocorreu uma sequência de erros médicos, começando por realizar procedimento invasivo sem as necessárias condições e equipamentos para atender as complicações, cometimento de lesões hepáticas e terminando por deixar de adotar providências urgentes para estancar a volumosa perda de sangue. Segundo o desembargador Sérgio Miguel Achutti Blattes, o médico também foi negligente e "ao descrumprir regra técnica da sua profissão, quando deixou de observar cautelas exigíveis para o atendimento de intercorrências graves, posto que não garantiu meio de transporte e convênio com hospital de referência para o enfrentamento dessas intercorrências". De acordo com o acórdão, durante uma hora, Heller e assistentes tentaram reanimar a vítima para depois chamar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Conforme a acusação, baseada em laudos do Departamento Médico Legal, os ferimentos no fígado de Lívia teriam sido causados por falha no manuseio de cânula de lipoaspiração. Embora esse laudo tenha sido contestado por médicos que prestam serviços de perícia, o Tribunal de Justiça não levou isso em consideração. Segundo Heller, a paciente sofreu uma parada cardíaca e que o fígado dela foi atingido por um dreno, quando já estava sem batimentos. Heller disse que a parada cardíaca foi provocada porque a vítima tinha usado cocaína e não comunicou a ele. "Fui altamente prejudicado, condenado injustamente. Vou recorrer em Brasília", afirma Heller, que segue trabalhando em uma nova clínica localizada no bairro Moinhos de Vento. Resquícios da droga foram encontradas no corpo da paciente, mas conforme laudo pericial, não foi possível precisar quanto tempo antes da cirurgia a droga foi ingerida. Peritos também afirmaram que a droga não teria influência no resultado morte.








Posted: 22 Jun 2015 08:24 PM PDT
















Esclarecer a relação entre a Odebrecht e o ex-presidente Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de reputações") está entre as prioridades dos delegados da força-tarefa da Operação Lava-Jato. Desde que deixou o Palácio do Planalto, ao término do seu mandato em dezembro de 2010, o chefe petista viajou pelo mundo em jatos cedidos pela empreiteira. Lula ajudou a construtora a obter contratos milionários em outros países e virou uma espécie de embaixador dos interesses da empresa. O instituto também recebeu doações em dinheiro da Odebrecht. Os delegados da Polícia Federal esperam compreender melhor o relacionamento a partir dos depoimentos de Marcelo Odebrecht, presidente da empreiteira, preso na última sexta-feira na 14ª fase da Lava-Jato. Ele está detido em Curitiba, na carceragem da superintendência da Polícia Federal. "É uma expectativa que todos temos. Esperamos que ele (Marcelo) possa esclarecer porque pagou ao Instituto Lula. E quem acertou o valor? São perguntas que precisam ser esclarecidas. Acreditamos que dificilmente um ex-presidente negociaria pessoalmente com um executivo sobre pagamentos", afirma o delegado Luciano Flores de Lima, integrante da força-tarefa. Presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto disse nesta segunda-feira, em evento promovido pela entidade, que o dinheiro doado pela Odebrecht é da "origem mais lícita". Okamotto reiterou que o procedimento existe em vários países do mundo, sem citar o instituto do tucano Fernando Henrique Cardoso. O executivo disse que pediu dinheiro às melhores empresas de todos os setores, entre as quais a Odebrecht. Lima, lotado em Santa Cruz do Sul e cedido à Lava-Jato, refuta qualquer possibilidade de a prisão do presidente da maior empreiteira do País estar relacionada com a intenção de obter informações sobre a atuação de Lula. "Não prendemos ninguém por achar que poderá nos levar até determinada autoridade, não somos imbuídos pela expectativa de que alguém vai falar sobre determinado político. Isso não existe", ressalta Lima. O dia foi movimentado ontem na superintendência da Polícia Federal. Uma acareação entre o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, se estendeu por quase nove horas. Os dois são delatores do esquema de corrupção na estatal do petróleo. Às 15 horas desta segunda-feira começaram os depoimentos de parte dos detidos na última sexta-feira, na 14ª fase da Lava-Jato, focada na apuração da suspeita de pagamento de propina e formação de cartel pelas empresas Odebrecht e Andrade Gutierrez, em conluio com outras gigantes do setor, na obtenção de contratos com a Petrobras. O primeiro a depor foi o executivo Alexandrino de Alencar, da Odebrecht, que era representante dos interesses da empreiteira em negociações. Ele tinha trânsito no Rio Grande do Sul, onde era diretor do sistema Ciergs/Fiergs e da Federasul. Sempre era ciceroneado pelo publicitário Alfredo Fedrizzi, um dos donos da agência de publicidade Escala, dona da poderosa conta do Banrisul, um queridinho do PT, para o qual fez as últimas campanhas eleitorais. Alexandrino Alencar também foi executivo da Braskem, braço petroquímico da Odebrecht, que conta com unidades industriais em Triunfo e escritório administrativo em Porto Alegre. Conforme os delatores do esquema disseram à Polícia Federal, Alexandrino Alencar participaria de reuniões do cartel de empreiteiras como representante da construtora e organizaria o pagamento de propina da empresa, via transferências em contas secretas no Exterior, aos ex-diretores da Petrobras. Nos bastidores da Lava-Jato, chamou atenção a tranquilidade de Alexandrino durante a prisão. Ele permaneceu algemado no avião desde o Rio de Janeiro até Curitiba. Antes do embarque, passou por minuciosa revista, que incluiu ficar completamente nu, com verificações íntimas. Apesar do constrangimento, veio ao lado de um delegado na aeronave conversando, relatando experiências de vida e negando envolvimento em irregularidades. Nesta segunda-feira à tarde, cinco pessoas portando cartazes de protesto estavam em frente à Polícia Federal em Curitiba. Um dos escritos dizia: "Marcelo, seja sincero ou será Marcos Valério". Outro complementava: "Coragem, rapaz, deixa o Lula para trás. #FalaMarcelo". As manifestações se referiam ao presidente da Odebrecht, que poderia incriminar o Lula X9. Especulada há meses, a investigação sobre financiamentos obtidos por empreiteiras envolvidas no escândalo da Petrobras no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tomará forma no decorrer desta semana. O delegado Eduardo Mauat da Silva, responsável pelos inquéritos da 14ª fase da Lava-Jato, levará ao juiz federal Sergio Moro uma "representação apartada", que permitirá a abertura de um inquérito exclusivamente para a investigação desses fatos. Na semana passada, no despacho em que autorizou 12 prisões, o magistrado considerou o pedido de investigação dos contratos com o banco "pertinente", mas determinou que o processo corresse em separado. Inicialmente, o requerimento de Mauat será focado na retirada do sigilo sobre os contratos de financiamento para a realização de obras internacionais pelas construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez. Das empreiteiras de grande porte do Brasil, a Odebrecht é uma das que mais executou empreendimentos fora do País. "Quanto foi emprestado? Qual a taxa de juro? E o retorno ao banco?" — comentou o delegado sobre as dúvidas que planeja esclarecer. Na 14ª fase da Lava-Jato, 12 pessoas foram presas, a maioria altos executivos ligados às construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez. Moro acatou as argumentações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. O entendimento é de que provas documentais indicam a participação dos dirigentes das empresas nos supostos crimes. Em um e-mail, o assunto é a colocação de "sobrepreço" na operação de sondas para a Petrobras.








Posted: 22 Jun 2015 08:14 PM PDT
















Em audiência marcada para esta terça-feira, o Conselho de Estado italiano deve decidir definitivamente sobre futuro do ex-diretor do Banco do Brasil, o bandido petista mensaleiro foragido Henrique Pizzolato. No dia 15, o órgão havia acolhido o pedido o pedido da defesa e suspendeu a extradição até 23 de junho. A audiência está marcada para as 9h30min (horário italiano), e deve determinar se Pizzolato será ou não mandado de volta ao Brasil. O ex-diretor do Banco do Brasil foi condenado no processo do Mensalão do PT a 12 anos e sete meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Henrique Pizzolato fugiu para a Itália com os documentos falsos do irmão morto em 1978, e acabou sendo preso em Maranello, em fevereiro de 2014.








Posted: 22 Jun 2015 08:02 PM PDT
















Mantendo um discurso crítico ao PT, o ex-presidente Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de reputações") defendeu uma mudança no Partido dos Trabalhadores (PT) durante seminário nesta segunda-feira, em São Paulo. Para Lula, é preciso fazer uma revolução no partido e colocar pessoas mais jovens no PT. No sábado, O GLOBO informou que o ex-presidente, em tom de desabafo, criticou duramente a presidente Dilma Rousseff em reunião no instituto que leva o seu nome. Para Lula, "Dilma está no volume morto, o PT está abaixo do volume morto" e ele próprio está no volume morto. "Eu acho que o PT perdeu um pouco a utopia. Eu lembro como é que a gente acreditava nos sonhos, como a gente chorava quando a gente mesmo falava, tal era a crença. Hoje nós precisamos construir isso porque hoje a gente só pensa em cargo, a gente só pensa em emprego, a gente só pensa em ser eleito e ninguém hoje mais trabalha de graça", disse Lula nesta segunda-feira. O ex-presidente também ressaltou a necessidade de construir uma nova utopia e promover uma "revolução interna" no PT. "O PT precisa urgentemente voltar a falar pra juventude tomar conta do PT. O PT está velho. Eu, que sou a figura proeminente do PT, já estou com 69 (anos), já estou cansado, já estou falando as mesmas coisas que eu falava em 1980. Fico pensando se não está na hora de fazer uma revolução neste partido, uma revolução interna, colocar gente nova, mais ousada, com mais coragem. Temos que decidir se nós queremos salvar a nossa pele e os nossos cargos, ou queremos salvar nosso projeto. E acho que nós precisamos criar um novo projeto de organização partidária nesse País". Lula participou da conferência "Novos desafios da democracia", seguida de debate com o ex-presidente do Governo da Espanha, Felipe González, que é filiado ao Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE). No evento, realizado em parceria com as Fundações Friedrich Ebet e Perseu Abramo, o petista também disse que pretende chamar representantes dos novos partidos que vem surgindo na Europa, como o Podemos, para dar palestras no Brasil. "O PT era, em 1980, o que é hoje o Podemos. A gente nasceu de um sonho, de que a classe trabalhadora pudesse ter vez e ter voz, e nós construímos essa utopia. Há necessidade de repensarmos a esquerda, o socialismo e o que fazer quando chegamos ao governo. Enquanto você é oposição é muito fácil ser democrata, você pode sonhar, pensar, acreditar, mas quando você chega ao governo, precisa fazer, tomar posições". Lula afirmou ainda que o maior legado deixado por seu governo foi o exercício da democracia. "Nunca antes na história do Brasil o povo exerceu tanto a democracia e participou tanto das decisões do meu governo como o povo participou quando o PT chegou ao governo", disse ele. O petista falou sobre o Foro de São Paulo, grupo composto por partidos e movimentos de esquerda da América Latina, e um dos temas mais criticados por movimentos anti-PT e anti-governo. "O Foro de São Paulo foi criado com a idéia de educar a esquerda latino-americana a praticar a democracia. Na Argentina, nem o Maradona unificava a esquerda. Hoje, os partidos de esquerda participam de governos nesses países". Lula também voltou a criticar a imprensa e acusou os veículos de comunicação de "fazer oposição pelo editorial". Ele disse que é preciso saber usar melhor as redes sociais e a internet do que pedir entrevista. "Aqui no Brasil nós reclamamos muito da mídia. A oposição aqui é a imprensa. Em alguns jornais, eles fazem oposição pelo editorial. Ao invés de brigar com isso, temos que melhor saber usar a internet, melhor saber usar as redes sociais", disse Lula. Ele falou ainda da regulação da mídia, disse que nove famílias controlam praticamente todos os veículos de comunicação e que o País está atrasado. "O Brasil está defasado. A regulação é de 1962, no tempo que ligar do Rio Grande do Sul para Brasília, segundo o (Leonel) Brizola, levava seis horas. Não tinha nem fax. E na era da TV Digital, ainda tem nove famílias que controlam toda a comunicação do país", declarou Lula. O evento com o político espanhol foi aberto pelo presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto. Em seu discurso, ele disse que a democracia ficou "ainda mais complicada" depois do surgimento das redes sociais. "A democracia hoje é uma coisa muito complexa. A democracia pressupõe que as pessoas têm muito conhecimento, as pessoas tentam pensar nas suas decisões, o que é bom para a maioria das pessoas. E hoje, com a globalização da informática, com as redes sociais, muitas opiniões são criadas muito rapidamente, muitas vezes sem ter os fundamentos, sem ter as informações. Hoje, construir a democracia baseada em informações, em conhecimento, em fundamento, é uma coisa mais complexa. Precisamos quebrar a cabeça para ver como vai dar conta disso", explicou Okamotto após o evento. Convocado a prestar depoimento à CPI da Petrobras para explicar doações de empreiteiras investigadas no esquema de corrupção da Petrobras ao instituto, Okamotto disse que todas as doações são lícitas. "Quem contribuiu com o instituto foram as melhores empresas, em todos os setores. Isso muito nos orgulha porque não é fácil convencer uma empresa dessas a contribuir com o instituto. A origem do dinheiro é a mais lícita. Foi pedido, dado para o instituto. Esse procedimento tem em vários países do mundo. Não é coisa que inventamos, outros ex-presidentes também fazem isso", afirmou o presidente do instituto referindo-se indiretamente à instituição do tucano Fernando Henrique Cardoso. Okamotto também disse que há uma tentativa de criminalizar as atividades do Instituto Lula. "Tem setores que querem criminalizar, ver coisas onde não existem. As coisas são lícitas, transparentes. Não há nenhum problema, não tivemos que fazer nada de especial para conseguir recursos a não ser mostrar nossos propósitos, como esse evento para discutir a democracia". Os petistas presentes no evento evitaram comentar a pesquisa Datafolha, divulgada sábado, que mostrou que o governo da presidente Dilma Rousseff foi avaliado como ruim ou péssimo por 65% dos eleitores. O instituto também simulou um cenário de corrida eleitoral para a Presidência da República. Aécio Neves (PSDB-MG) alcançou 35% das intenções de voto. O secretário de comunicação do PT, deputado José Américo, afirmou que Lula não é candidato e que a rejeição à presidente permanece no mesmo patamar. 








Posted: 22 Jun 2015 06:47 PM PDT




O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, designou os juízes federais Camila Plentz Konrath e Ricardo Rachid de Oliveira, ambos do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, para atuarem no gabinete do ministro Edson Fachin. A pedido de Fachin, eles atuarão, respectivamente, como juíza auxiliar e magistrado instrutor. Fica evidente que estes juízes têm afinidade ideológica com o ministro. Seria o caso de seu olhar os julgados dos dois. 








Posted: 22 Jun 2015 06:44 PM PDT




O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela marcou para 6 de dezembro eleições parlamentares no país."A data das eleições parlamentares é 6 de dezembro. O encerramento do registro eleitoral será dia 8 de julho e a apresentação dos candidatos deve ser feita entre 3 e 7 de agosto", disse hoje (22) a presidente do conselho, Tibisay Lucena. Segundo Tibisay Lucena, a campanha eleitoral será entre 13 de novembro e 3 de dezembro. A marcação da data para as eleições parlamentares era uma exigência da oposição venezuelana, entre políticos e dezenas de estudantes, que chegaram a fazer greve de fome. O recurso à greve de fome como forma de protesto foi iniciado pelo líder do Vontade Popular, Leopoldo López, e pelo presidente da Câmara Municipal de San Cristóbal, Daniel Ceballos, que estão presos. Outros opositores e um grupo do Juventude Ativa Venezuela Unida também se uniram ao movimento. Segundo Tibisay Lucena, "em nenhum momento o Conselho Nacional Eleitoral deu sinais de que não haveria um processo eleitoral este ano" na Venezuela. Ela disse que "pequenos grupos que pretendem impor a sua vontade" criaram "uma realidade virtual nas redes sociais", que não correspondia ao cronograma eleitoral. "Eles têm mentido sobre a data e o procedimento, criando tensão e tentando desprestigiar o conselho", afirmou. Dados do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela relativos a março deste ano indicam que 19.406.404 eleitores estão inscritos para votar, entre eles 219.803 estrangeiros, um número que será atualizado posteriormente.








Posted: 22 Jun 2015 06:41 PM PDT




O ex-presidente Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de reputações") disse hoje (22) que o PT precisa de nova utopia. Ao lembrar que o partido foi criado com o sonho de dar voz aos trabalhadores, Lula questionou a situação atual: "queremos salvar a nossa pele, nossos cargos, ou queremos salvar o nosso projeto?" "Hoje, a gente só pensa em cargo, em emprego, a gente só pensa em ser eleito", afirmou o ex-presidente, durante a conferência "Novos Desafios da Democracia". Para ele, o PT precisa urgentemente voltar a falar com a juventude para que os jovens coordenem o partido, já que muitos dos atuais membros estão "cansados". "Acho que precisamos criar um novo projeto de organização partidária no nosso país", defendeu, depois de concluir que o PT perdeu a utopia. O ex-presidente e um dos fundadores do PT disse ainda que, muitas vezes, os revolucionários procuram se adequar à política em vez de mudá-la. "Você pode ter uma pessoa bem radical, mas coloque-a no Congresso Nacional que daqui a pouco ela vai estar sentada ao lado de alguém de extrema direita", afirmou. Ao lado do ex-primeiro-ministro da Espanha, Felipe González, convidado para a conferência promovida pelo Instituto Lula, o ex-presidente refletiu sobre o amadurecimento do PT desde sua fundação, há 35 anos, até a fase atual, no poder. "Quando fazemos oposição, é muito fácil ser democrata. Quando você chega ao governo não pode mais achar, tem que fazer, e fazer significa tomar posições, significa fazer política, acolher um determinado setor e jogar para fora outro setor que não vai ficar contente com suas políticas", constatou. 








Posted: 22 Jun 2015 06:37 PM PDT




A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal a prorrogação, por mais 60 dias, do principal inquérito que investiga a participação de parlamentares na Operação Lava Jato, que apura desvios de recursos na Petrobras. Para justificar a prorrogação, os delegados informaram que 28 dos 39 parlamentares que prestaram depoimento negaram participação no esquema de corrupção. A decisão será do ministro Teori Zavascki, relator dos todos os processos relativos à operação no Supremo. Segundo a Polícia Federal, além de negar envolvimento com os fatos investigados, os 28 parlamentares alegaram que nunca tiveram contato com os dois principais delatores da Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef. Diante dos fatos, os investigadores pretendem tomar novos depoimentos dos delatores, de modo que eles detalhem a participação dos acusados. "Busca-se comparar as versões apresentadas, para enfatizar aspectos importantes acerca dos fatos imputados e, se for o caso, acarear-se os investigados com os delatores acerca dos argumentos divergentes apresentados", justifica a Polícia Federal. A Polícia Federal informou também que pretende ouvir 11 investigados que ainda não prestaram depoimento, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, cujas oitivas foram marcadas para as duas próximas semanas.








Posted: 22 Jun 2015 06:34 PM PDT




O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, adotou um tom otimista sobre a baixa avaliação dos primeiros seis meses do segundo governo de Dilma Rousseff. Para ele, o governo já tinha atingido "o fundo do poço", e agora está subindo. A declaração dele é baseada em fatores como confiança na economia e combate à inflação. É uma análise muito interessante, uma vez que se aprofunda a recessão econômica, aumenta o desemprego e a inflação continua subindo. "Se formos observar todos os indicadores, na confiança da economia tivemos um pequeno acréscimo, na questão do combate à inflação também. Bateu-se no fundo do poço e começa a voltar", disse ele hoje (22), após reunião de coordenação política do governo federal. Ele espera que a popularidade da presidenta volte a subir. Claro, com análises verdadeiras desse genero compreende-se porque o Brasil está na situação em que se encontra. Segundo ele, "se há uma expectativa que começa a melhorar em relação a vários indicadores, isso não acontece por milagre. Existe a chefia de um governo que faz com que isso aconteça, e tem que capitalizar também esse aspecto positivo". Fantástico.... ele deveria recebeu um título honoris causa de alguma universidade por sua gigantesca contribuição ao conhecido sociológico e político. Pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada no último fim de semana, apontou que a popularidade da presidente está muito baixa. Apenas 10% aprovam o governo como bom ou ótimo e 65% avaliam o governo como ruim ou péssimo. De acordo com o instituto, o índice de rejeição é o maior para um presidente da República desde setembro de 1992, a poucos dias do impeachment de Fernando Collor de Mello. Um dos articuladores políticos do governo petista, Eliseu Padilha (que já foi chamado de "Eliseu Quadrilha" pelos petistas) disse que o governo trabalha por uma melhor avaliação de Dilma junto à população. "Queríamos que fosse ontem, vamos trabalhar para que seja hoje, mas que seja no tempo mais rápido possível", destacou.








Posted: 22 Jun 2015 06:27 PM PDT




A Comissão de Ética da Presidência da República deve julgar na próxima sessão, dia 28 de julho, o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Thomas Traumann, pelo vazamento de informações contidas em um documento interno do Palácio do Planalto. De acordo com Horácio Pires, da comissão, novos documentos foram apresentados pela Secom. "Chegaram informações e documentos complementares da secretaria, portanto foi reaberto o prazo de vista para o ex-ministro. [O julgamento] deve retomar na próxima sessão porque o relator já tem tudo esquematizado e só concedeu esse prazo de dez dias que devem se esgotar daqui a pouco", disse ele hoje (22), após reunião ordinária da comissão. Pires, no entanto, não revelou o teor das novas informações apresentadas pela Secom. O documento interno que "vazou" da secretaria analisava a comunicação do governo. O texto fazia uma avaliação da estratégia de comunicação, classificando-a de "errática". O documento lista erros na comunicação do governo, após a reeleição da presidenta Dilma Rousseff, e diz que seus apoiadores estão levando "goleada" da oposição nas redes sociais. Thomas Traumann deixou a Secretaria de Comunicação Social no dia 25 de março, e foi substituído por Edinho Silva, que tomou posse no dia 31 de março.








Posted: 22 Jun 2015 06:18 PM PDT








Mudança de emprego




Cesar Uzeda, o executivo da OAS que apareceu dias atrás trocando e-mails com Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, nos quais tratam carinhosamente Lula pelo apelido de Brahma, mudou de emprego no ano passado. Os e-mails revelados pela Lava-Jato são de 2013. Em 2014, Uzeda deixou a OAS e virou diretor da empreiteira que o grupo J&F (dono da JBS), de Joesley Batista, criou, a Zetta. Por Lauro Jardim








Posted: 22 Jun 2015 06:17 PM PDT








Goes: mochilas, choro e depressão




A defesa de Mario Goes, um dos operadores do Petrolão que chorou em frente a Sérgio Moro, apresentou um laudo psiquiátrico à Justiça. O documento fala de demência senil e quadro depressivo grave. Em tempos não muito distantes, era Goes quem entregava mochilas de dinheiro para Pedro Barusco em nome de fornecedoras da Petrobras. Por Lauro Jardim








Posted: 22 Jun 2015 06:08 PM PDT
















O ex-vice-presidente da Brasken e atual presidente institucional da Odebrecht, Alexandrino Alencar, que acompanhou o ex-presidente Lula X9 em suas viagens internacionais, afirmou em depoimento à Polícia Federal em 12 de maio que recebeu "em quatro ou cinco oportunidades" Rafael Ângulo Lopez, apontado pela força-tarefa da Operação Lava Jato como carregador de malas de dinheiro do doleiro Alberto Youssef. Alexandrino Alencar foi preso sexta-feira, 19, por ordem do juiz federal Sérgio Moro, na mais nova etapa da Lava Jato, que investiga esquema de corrupção e lavagem de dinheiro desviado da Petrobrás. Naquele depoimento de 12 de maio, ele contou que se reuniu em pelo menos duas ocasiões em hotéis de São Paulo com o ex-deputado José Janene (PP-PR) – morto em 2010 -, e com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa. Segundo o executivo da maior empreiteira do País também participaram dos encontros o doleiro Alberto Youssef e o ex-assessor parlamentar José Cláudio Genu, homem de confiança de Janene no Congresso. José Janene é apontado como o mentor do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro desviado da Petrobrás, que deu origem à Operação Lava Jato. Com sua morte, o doleiro Alberto Youssef assumiu o comando do esquema. Alexandrino Alencar disse que 'conheceu a pessoa de Rafael Ângulo Lopez, o qual se tratava de um assessor/mensageiro do deputado Janene'. "Que em 2007, o declarante (Alexandrino Alencar) sai da Braskem e passa a integrar os quadros da Odebrecht, ocasião em que passa a ter contatos e fazer tratativas com o ex-deputado Janene, no âmbito político, notadamente tratando de doações de campanha para políticos do PP – Partido Progressista; QUE José Janene já estava aposentado em decorrência de grave cardiopatia; que como já não se deslocava com frequência e facilidade, passou a se valer de seu mensageiro Rafael Ângulo Lopez; que Rafael esteve no escritório do declarante, na sede da Odebrecht por cerca de quatro ou cinco oportunidades; QUE Rafael sempre aparecia sozinho; que Rafael levava ou buscava documentos relacionados a doações de campanha para o Partido Progressista, PP". Segundo ele, 'os documentos se restringiam a recibos de campanha e pedidos de doações manuscritas por Janene'. Alexandrino Alencar ressaltou que 'nunca houve pedido de valores que não fossem relativos a doações campanha'. E mais: 'Nunca foi pedido ao declarante comprovantes de transferências feitas pela Braskem para contas indicadas por Janene ou Youssef no exterior". Segundo Alexandrino Alencar, 'era visível a relação de proximidade de confiança entre José Janene e Paulo Roberto Costa'. Ele afirmou que 'em nenhum momento José Janene demonstrava condicionar seu apoio à indústria plástica a qualquer contra partida da empresa Braskem'. No depoimento de 12 de maio, o executivo da Odebrecht declarou que se encontrou com Janene, Youssef e o então diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, nos hotéis Tivolli e Hyatt, em São Paulo. Ele disse que 'não procedem as afirmações feitas por Alberto Youssef de que a Braskem se beneficiou de preço de compra de nafta, praticado no mercado internacional, o qual seria inferior ao praticado no mercado interno'. 








Posted: 22 Jun 2015 06:04 PM PDT
















Os delegados da Polícia Federal querem esclarecer algumas contradições nos depoimentos do megadoleiro Alberto Youssef e do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.Eles fizeram acordos de delação com a Justiça Federal no âmbito da Operação Lava Jato, da Polícia Federal. A principal dúvida é um suposto repasse de dinheiro do esquema para a campanha presidencial de Dilma Rousseff, em 2010. Paulo Roberto Costa disse que em 2010 recebeu de Antonio Palocci, que na época já não era ministro, uma solicitação, via Youssef, para liberar R$ 2 milhões do caixa do Partido Progressista (PP). O dinheiro seria para a campanha de Dilma. Costa disse que autorizou a entrega do dinheiro e que Youssef fez o pagamento. Alberto Youssef, no entanto, declarou que a afirmação de Paulo Roberto Costa não é verdadeira. Que essa negociação não passou por ele e que ele não fez esse pagamento. "A posição do Alberto não é de contestar a existência dos pagamentos, é de contestar que ele não foi quem realizou esses pagamentos", fala o advogado de Alberto Youssef, Tracy Reinaldet. "Para o meu cliente o interessante é a verdade, o compromisso que ele já assumiu e cumprirá até o final", diz o advogado de Paulo Roberto da Costa, João Mestieri. Na tarde desta segunda-feira (22), a força-tarefa da Lava Jato fez a acareação e também ouviu quatro dos 12 presos na sexta-feira, na última etapa da Lava Jato. Os depoimentos estavam marcados para sábado, mas foram adiados por falta de pessoal. Os presidentes das construtoras Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otavio Azevedo, que também estão presos, ainda não têm data para depor.








Posted: 22 Jun 2015 06:00 PM PDT
















O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, disse na tarde desta segunda-feira, 22, que o dinheiro doado pela Odebrecht para a organização que leva o nome do ex-presidente é da "origem mais lícita". Okamotto defendeu que o procedimento existe em vários países do mundo. "Essa experiência de pedir dinheiro para Instituto também não é invenção nossa, outros ex-presidentes já pediram", disse Okamotto, sem citar o Instituto do tucano Fernando Henrique Cardoso. O presidente do Instituto Lula disse que pediu dinheiro às melhores empresas de todos os setores, entre elas a empreiteira Odebrecht. Ele discorreu ainda sobre a função do instituto e sua atuação no Brasil e no Exterior. "As contribuições são para continuarmos nosso trabalho de discutir democracia", disse Okamotto, amigo e um dos assessores mais próximos de Lula, o sujeito que cuida de seus negócios pessoais. O dirigente foi convocado a prestar esclarecimentos na CPI da Petrobrás. Okamotto não quis comentar com os jornalistas sobre uma eventual preocupação da cúpula do Instituto com a prisão de Marcelo Odebrecht, presidente da construtora Norberto Odebrecht, na 14ª fase da Lava Jato, deflagrada na sexta-feira, 19.








Posted: 22 Jun 2015 05:53 PM PDT




Os mensaleiros José Dirceu, João Paulo Cunha e Delúbio Soares, informa o Congresso em Foco, querem obter o perdão de Dilma Rousseff, dentro do pacote de "indulto natalino", assim como ocorreu com José Genoíno. Vão alegar bom comportamento e "baixa periculosidade". O Brasil tem uma noção muito peculiar de "baixa periculosidade".








Posted: 22 Jun 2015 05:26 PM PDT




Lula afirmou hoje que o PT perdeu a utopia e é preciso uma revolução no partido. Ele disse que os correligionários "só pensam em cargo, em emprego, em ser eleito". "Temos que definir se queremos salvar nossa pele, nossos cargos, ou nosso projeto", discursou Lula, ao lado do ex-primeiro ministro da Espanha, Felipe Gonzalez. Lula, evidentemente, só pensa em salvar a própria pele. O PT perdeu a utopia e ele, a vergonha. (O Antagonista)








Posted: 22 Jun 2015 05:24 PM PDT




Paulo Roberto Cortez, ex-conselheiro do Carf, disse aos investigadores da Operação Zelotes que o empresário Victor Sandri, um dos citados no inquérito, é "amigo do ex-ministro Mantega" e "ligado ao PT". A informação é da coluna Expresso, da revista Época. Cortez foi o mesmo que falou, em ligação interceptada pela Polícia Federal, que o Carf havia se tornado um balcão de negócios - e que o PT atuava em todas as frentes.








Posted: 22 Jun 2015 05:20 PM PDT




Fernando Haddad gosta de dizer que são os ricos que o desaprovam. Na verdade, todo mundo o desaprova, em especial os pobres. Nas classes A e B, ele é rejeitado por 69% dos paulistanos. Nas classes D e E, esse índice sobe para mais de 74%. A pesquisa foi feita pelo Instituto Paraná.








Posted: 22 Jun 2015 05:11 PM PDT




O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, disse hoje que "as contribuições (para o Instituto) são para continuarmos nosso trabalho de discutir democracia". Na semana retrasada, eram para "combater a fome no mundo". Quem sabe, daqui a duas, Paulo Okamotto deixe de okamottar e diga a verdade. aulo Okamotto disse que o Instituto Lula recebeu doações para "pensar a democracia". Depois, definiu a democracia como "exercício solitário de pensar o que é bom para as pessoas". A conclusão inevitável é que a Camargo Corrêa teria pago milhões de reais para Paulo Okamotto ter prazeres solitários.
























Okamotto, após pensar no que é bom para as pessoas








Posted: 22 Jun 2015 04:51 PM PDT




Essa história de plano de desenvolvimento começou na ditadura getulista e prolongou-se até a ditadura militar. Costumavam ser quinquenais. O PT inovou ao criar os planos semanais. Apenas neste mês, o governo Dilma Rousseff lançou o Plano de Investimentos em Logística, o Plano Agrícola e Pecuário 2015-2016 e está para lançar o Plano Nacional de Exportações. Também encomendou que se faça, em 30 dias, um novo Plano de Reforma Agrária. Todos esses planos são cascatas para desviar a atenção do único plano que realmente nos importa, o único plano econômico efetivo: o Plano de Fazer Dilma Rousseff Cair Fora o Quanto Antes.








Posted: 22 Jun 2015 01:43 PM PDT








Não sei se o Brahma estava em seu estado normal ou se alterado por algum fator exógeno. O fato é que convidou Felipe González, ex-primeiro-ministro da Espanha, para debater democracia no instituto que leva o seu nome, e ele mesmo, Lula, defendeu a ditadura, ainda que com outras palavras. O homem rasgou a fantasia quando o tema "imprensa" surgiu à mesa. Tomou a palavra e defendeu a "regulamentação" da mídia, que, segundo ele, é comandada no Brasil por nove famílias e constitui a verdadeira oposição. Mais uma vez, o chefão petista traiu a real intenção do PT nesse caso: é controlar conteúdo, sim. Mais: se a mídia fosse a oposição, então ele estaria querendo controlar a… oposição! Que coisa, né? Há dias, Felipe González esteve na Venezuela. Também ele tentou falar com os presos políticos, a exemplo do que fizeram os senadores brasileiros. Também ele não conseguiu. Deixou o país hostilizado pelo governo de Nicolás Maduro, que é um queridinho de… Lula. Entenderam? Nesse particular, o político espanhol pensa o que pensa a oposição brasileira, que o chefão petista chama de golpista. Há, portanto, uma diferença entre González e o ex-presidente brasileiro: um pode falar em nome da democracia; o outro não. Quem abriu o seminário foi Paulo Okamotto, que é, assim, uma espécie de porão de Lula. Tudo o que diz respeito à vida do Babalorixá de Banânia, que é mais escuro e que não deve ser exposto na sala de visitas, está no subsolo, no departamento Okamotto, o homem que viajava com o Brahma a serviço das empreiteiras. Eu não conhecia o lado, digamos, pensador do camarada Okamotto. O país e o mundo estavam privados, até esta segunda, de um filósofo político inigualável. Ouvindo Okamotto, a gente descobre que a democracia é, assim, uma espécie de masturbação que anseia ser uma suruba. Ele definiu de forma singularmente criativa esse regime político: seria o "exercício solitário de pensar o que é bom para as pessoas". Ninguém nunca havia atingido essa altitude antes. Nem vai atingir. Calma que há mais. O parceiro de viagens do Brahma refletiu também sobre as redes sociais. Segundo esse criativo pensador, elas "complicam a democracia". Huuummm… Quando o PT atuava praticamente sozinho nas ditas-cujas, certamente ele não via complicação nenhuma. O PT, como esquecer, criou até uma coisa chamada "MAV" — Militância de Ambientes Virtuais, cujo objetivo é policiar as redes, trolar quem não é petista, assediar moralmente as pessoas, atacá-las, chamá-las de reacionárias, golpistas etc. No PT, quem cuida do tema é um de seus dirigentes mais poderosos: Alberto Cantalice, vice-presidente. Que gente exótica! Okamotto só passou a achar que as redes sociais complicam a democracia quando os petistas começaram a perder a guerra virtual — e como perdem! O partido é motivo de chacota. É por isso que o governo veio com aquela cascata de uso responsável das redes. Como sempre, na raiz de todas as iniciativas dessa gente, está o ânimo para censurar. Sempre que Lula se vê diante de uma personalidade internacional, ele decide refletir com aparente profundidade. Quase repetindo Reinaldo Azevedo, a quem ele atacou no congresso do partido, afirmou que o PT está velho e precisa de uma revolução: "Nós temos que definir se queremos salvar nossa pele, nossos cargos, ou nosso projeto". Huuummm… Eu diria que os companheiros querem tudo isso. E, de preferência, com uma excelente remuneração. Ah, sim! Repetisse integralmente Reinaldo Azevedo, teria dito: o PT já morreu. Lula promove um seminário de última hora para ver se consegue, repetindo a sua expressão, sair do volume morto. Vai ser difícil, né? Até porque ele tem a sua natureza. Ao citar uma figura pública internacional que teria sido injustamente vitimada, não teve dúvida e saiu em defesa de Saddam Hussein. Perguntou a González: "Alguma vez ele te causou problema?". Eis uma pergunta que deveria ser feita, por exemplo, a milhares de curdos e iranianos mortos, vítimas do gás sarin. É nojento! Não impressiona que seja um aliado incondicional de Nicolás Maduro. González deve ter pensando: "Caramba! Olhem aonde vim parar!". É impressionante que o Brasil tenha produzido essa monstruosidade política disfarçada de operário bonachão e bom camarada. Por Reinaldo Azevedo








Posted: 22 Jun 2015 01:39 PM PDT
















O gasto de brasileiros no Exterior manteve a trajetória de queda em maio, alcançando a marca de 1,41 bilhão de dólares, informa o Banco Central nesta segunda-feira. Trata-se do menor valor para meses de maio desde 2010, quando chegou a 1,15 bilhão de dólares. O recuo de despesas fora do Brasil ocorre em um momento de valorização do dólar ante o real. No mês passado, a moeda americana subiu 5,78%, indo para 3,18 reais. No acumulado dos cinco primeiros meses, o dólar registrou alta de quase 20%, e no acumulado de doze meses, de quase 40%. Com o dólar alto, o preço das passagens aéreas, hospedagem e dos produtos comprados no exterior ficam mais caros. No acumulado dos cinco primeiros meses, as despesas de brasileiros em viagens internacionais somou 8,3 bilhões de dólares, o menor valor em cinco anos. Para efeito de comparação, no ano passado, o mesmo período registrou um gasto de 10,5 bilhões de dólares. Por outro lado, o gasto dos estrangeiros em passeio pelo Brasil ficou em 417 milhões de dólares em maio. A diferença entre o que os brasileiros gastaram no Exterior e o que os estrangeiros desembolsaram no País foi de um saldo negativo de 998 milhões de dólares. No mesmo mês do ano passado, o déficit nessa conta era de 1,734 bilhão de dólares.








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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Polonia by Augusto César Ribeiro Vieira


(95) Vídeos de Isso é Brasil

Fico imaginando como deve ser louvor dos anjos!! Assista e veja o porque!

Posted by Ronaldo Nunes de Lima on Segunda, 24 de junho de 2013

Este vídeo é a minha singela homenagem ao policial Civil do Distrito Federal, Carlos Eugênio Silva, conhecido como Dentinho, morto em um acidente nos EUA.Aproveito para agradecer o Governo e a Polícia Americana pelo exemplo de tratamento e honrarias dispensados a um policial morto. Espero muito que o Governo Brasileiro se espelhe neles e trate esse nosso guerreiro com o devido respeito e admiração em solo Brasileiro.Temos que aprender a reverenciar principalmente o velório de quem põe a vida em risco por nós e por nossos familiares, não apenas as celebridades da TV.

Posted by Marcos Do Val on Quinta, 9 de julho de 2015