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domingo, 21 de junho de 2015

Videversus




Videversus


  • CONHEÇA MELHOR ALEXANDRINO ALENCAR, O ROSTO MAIS VISÍVEL DA ODEBRECHT NO RS. ELE FOI MEMBRO DO CONSELHÃO DO TARSO. 
  • DATAFOLHA 1 – Desde Collor, ninguém fazia o milagre de unir o Brasil. O governo do PT conseguiu: todos estão contra — de todas as classes, escolaridades, regiões e idades. Parabéns, companheiros! O futuro do Brasil agradece! 
  • Datafolha 2 – Volte, Lula falastrão! O Brasil quer derrotá-lo nas urnas pela quarta vez. Ou: Não é só por Dilma; é pelo PT! 
  • Presidente da empreiteira Andrade Gutierrez não esperava ser preso 
  • Congresso do Peru investiga primeira-dama por corrupção 
  • PLANALTO E PT VÊEM CERCO SE FECHANDO 
  • LEIA O ARTIGO DO JORNALISTA E FILÓSOFO LUIS MILMAN - A LISTA BURMANN-SCHLOSSER, A EMBROMAÇÃO E A JUSTIÇA 
  • POLÍCIA FEDERAL E MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL DIZEM QUE O DIRETOR LOBISTA ALEXANDRINO ALENCAR É QUEM MAIS PODE COMPLICAR A SITUAÇÃO DO GOVERNO NO CASO DA ODEBRECHT 
  • Defesa dividida 
  • Para melar 
  • Fala, Baiano 
  • Polícia Federal na Odebrecht: dezesseis horas de trabalho 
  • Executivos da Andrade Gutierrez pedem liberdade 
  • Cardozo é inadmissível 
  • Praticamente Collor 
  • Tática de Lula: gritar que é o próximo para ver se não é o próximo. Ou: Lula está com medo! 
  • O mercado não perdoa 
  • DONOS DA ODEBRECHT E DA ANDRADE GUTIERREZ G FIZERAM EXAMES DE CORPO DE DELITO EM CURITIBA 
  • LULA DIZ A ALIADOS QUE SERÁ PRÓXIMO ALVO DO JUIZ SÉRGIO MORO; ELE TAMBÉM RECLAMOU DA "INÉRCIA" DE DILMA EM DEFENDÊ-LO 
  • Brahma, a número 1 
  • Lula é Brahma, Franklin Martins é Itaipava 
  • A mulher do lobista é lobista 
  • Lula está morrendo de medo 
  • A rainha de Maputo 
  • Lula é tóxico 



Posted: 21 Jun 2015 08:56 AM PDT








Com o nome herdado do avô, almirante e senador durante a República Velha, natural de Rio Pardo, Alexandrino de Alencar, nascido no Rio de Janeiro, morou em Bagé e em Porto Alegre. Na capital gaúcha ele estudou no Colégio Marista Rosário e se formou em Química na PUCRS em 1970. Mesmo depois de ter seu citado no escândalo do Petrolão do PT, como suspeito de intermediar propinas e patrocinar viagens do ex-presidente Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de reputações") ao Exterior, não deixou de frequentar reuniões de diretoria do sistema Fiergs/Ciergs e da Federasul, como frequentou antes reuniões de negócios para Braskem e Odebrecht com vários governadores, como Tarso Genro, PT. Em 2007, quando passou a atuar na holding da Odebrecht, ele diminuiu a frequência das viagens ao Estado, mas não se afastou totalmente. Ele foi convidado pessoalmente pelo peremptório petista "grilo falante" e tenente artilheiro e poeta de mão cheia Tarso Genro para integrar o famigerado Conselho de Desenvolvimento Social e Econômico (Conselhão), e advogava negócios que poderiam beneficiar a Odebrecht, como a concessão de serviços de água e saneamento e a construção da ERS-010. Era o contato quando alguém queria contribuição da Odebrecht para campanha e também por jornalistas e publicitários que o adulavam porque queriam publicidade ou patrocínios, usando para isto a sua agência no Estado, a Alfredo Fedrizzi foi o homem da campanha de Taro Genro, do PT. E, naturalmente a Escala ficou com a principal conta publicitária do governo petista, a do Banrisul. 











O contato preferido de Alexandrino Alencar no Rio Grande do Sul era o publicitário Alfrredo Fedrizzi, com quem costumava circular. A interlocutores mais próximos, contou saber que a Polícia Federal tinha em seu poder mensagens trocadas entre ele e Youssef. Uma das que havia enviado ao paranaense dizia "Saudade!", depois de certo tempo em que não se encontravam. A conexão entre os dois havia sido revelada por Rafael Angulo Lopez, espécie de office boy do doleiro que, ao menos uma vez, teria visitado o escritório de Alexandrino na sede da Odebrecht. Empresários descrevem Alexandrino como uma pessoa obstinada em cumprir a missão que lhe é conferida, disposto a ir até o fim na tarefa de convencer opositores das ideias que defende. Para isso, é mestre em construir relacionamentos e abrir portas. "Ele gostava de dizer que tomava café da manhã em Salvador, almoçava em São Paulo e jantava em Porto Alegre", lembra um interlocutor. Na defesa dos interesse da Odebrecht, desdobravase para ter assento na diretoria de entidades empresariais gaúchas. Mesmo morando em São Paulo, era mais assíduo nas reuniões do que porto-alegrenses. Também foi protagonista na árdua tarefa de vencer resistências à disposição da Braskem de adquirir a Copesul, então central de matérias-primas do polo petroquímico de Triunfo, parte da estratégia da Odebrecht – apoiada pela Petrobras – de dominar o setor no Brasil. Como vice-presidente de relações institucionais da Braskem, comandou o processo que transformou a empresa em monopolista no setor. Alexandrino Alencar procurava não faltar a reuniões da organização filopetista empresarial Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul).




Posted: 21 Jun 2015 08:28 AM PDT








Sim, voltarei ao assunto com mais vagar. Dou uma palinha agora. Não vou dizer que os números da pesquisa Datafolha são devastadores para o governo Dilma porque é o contrário: o governo Dilma é que é devastador para o Brasil, e isso se reflete nas pesquisas, não é? Afinal, não é o Datafolha que faz o governo ser ruim, como podem pensar os petistas; é o governo ruim que faz o Datafolha ser o que é.






Consideram o governo ruim ou péssimo nada menos de 65% dos que responderam à pesquisa. Apenas 10% dizem ser ótimo ou bom, e 24%, regular. Dilma está mal em todas as classes. Acham-na ruim ou péssima 62% dos que ganham até dois mínimos; 69% dos que ganham de 2 a 5; 65%, entre 5 e 10, e 66% acima de 10. Não, PT! Não é coisa de rico.






Por região, a coisa não é melhor: o Nordeste é o mais generoso, com "apenas" 58% de ruim ou péssimo, e a coisa evolui assim na rejeição: 63% nas regiões Norte e Sul; 69% no Sudeste e 70% no Centro-Oeste.






Por idade, os jovens têm um pouco mais de paciência com Dilma: "só" 59% consideram seu governo ruim ou péssimo entre 16 e 24 anos. E o índice negativo avança assim: 62% entre os que tem 60 ou mais; 64% entre os de 45 a 59; 68% entre os de 35 a 44, e nada menos de 70% entre os de 25 a 34.






Dilma também uniu as diferentes escolaridades: avaliam o seu governo como ruim ou péssimo 64% dos que têm ensino fundamental; 66% dos com ensino médio, e 65% com ensino superior.






Temos aí muitos elementos para reflexão. E nós a faremos. Mas, de saída, noto: desde Fernando Collor ninguém unia o Brasil como o governo do PT: UNIÃO CONTRA!












Por Reinaldo Azevedo




Posted: 21 Jun 2015 08:25 AM PDT








Luiz Inácio Apedeuta da Silva, aquele que está com medo de ir para o xadrez, resolveu me atacar no congresso do PT. Segundo disse, sou um "blogueiro falastrão" porque escrevi, numa coluna da Folha, no dia 25 de abril do ano passado, que o PT havia começado a morrer. E olhem que eu nem antevia o fim iminente do partido — vai acontecer quando ele não estiver mais entre nós; que demore bastante! Eu o quero em pé para assistir ao enterro de sua quimera. Eu me referia ao fim de um ente com vocação hegemônica. Só isso. Na coluna da sexta passada, dei a coisa por encerrada: o PT está morto. Isso que está por aí, recendendo a cadaverina, é um corpo em decomposição.






Eu sou o falastrão? Quem é que veio a público há dois meses em tom de ameaça: "Olhem que eu volto"? Volte, sim, Lula! O Brasil está ansioso para derrotá-lo nas urnas pela quarta vez (as outras: 1989, 1994 e 1998). Não! Não é só por Dilma! O país está é com o saco cheio do PT e de Lula. Numa coisa o Babalorixá de Banânia tem razão: o partido está abaixo do volume morto. Ou talvez não tenha. "Volume morto" é um nome tonto que se deu à reserva estratégica de água, que o petismo, com a sua renitente capacidade de mentir, tentou transformar em lodo e lama. A água do volume morto, devidamente tratada — a exemplo de qualquer outra —, serve ao consumo humano. O PT já não serve mais. É lodo. É lama.






Segundo o Datafolha, se a eleição fosse hoje, no cenário em que Aécio Neves é candidato do PSDB, Lula teria 25% dos votos, contra 35% do senador mineiro. Marina Silva (PSB ou Rede, sei lá) aparece com 18%. Lula ficaria numericamente à frente, com 26%, no cenário dois, em que o nome do PSDB é Geraldo Alckmin, com 20%. Nesse caso, Marina fica com 25%. Veja ilustração no alto. É uma pena que o Datafolha não tenha feito simulação de segundo turno. Tenho a certeza de que o Poderoso Chefão do partido putrefato perderia para Aécio, Alckmin e Marina.






Preconceito? Não! Sinal de salubridade do povo brasileiro. Acabou a mística petista. Lula, o mito, exibe seus pés de barro. E quanto mais esperneia, com suas boçalidades habituais, pior! Não! Não é só por Dilma! É pelo PT! É bem verdade que ela conduz um governo que nega de maneira meticulosa cada promessa de campanha. É bem verdade que, dia após dia, o brasileiro vê a presidente desmentir as promessas da candidata. É bem verdade que a constatação clara, palpável, inequívoca e indubitável do estelionato eleitoral contribui para elevar a sua rejeição a um nível que só não é inédito porque houve Collor, o impichado. Mas não é só por ela. O povo já não aceita um outro petista em seu lugar.






E a rejeição vai aumentar porque a economia vai piorar — desta feita, sem gordura para queimar e sem chance de ficar praticando irresponsabilidades fiscais para compensar uma equação que não fecha. Acabou a quimera luliana.






Impeachment


Se hoje se encaminhasse um processo de impeachment, com o afastamento definitivo da presidente, a nação respiraria aliviada, como respirou quando Collor foi defenestrado da Presidência. E é evidente que motivos existem. As lambanças fiscais apontadas pelo Ministério Público junto ao TCU caracterizam claro crime de responsabilidade. Dilma só não é impichada porque hoje depende da boa vontade de estranhos. Os petistas vaiam Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara? Deveriam é aplaudi-lo.






Avaliação dos outros políticos


O Datafolha quis saber também como a população avalia políticos que acabaram sobressaindo na crise. Só 31% dizem conhecer bem (10%) ou um pouco (21%) Michel Temer (PMDB), vice-presidente. Nesse grupo, a aprovação é de 15%. Afirmam conhecer bem (5%) ou um pouco (17%) Eduardo Cunha 22%, e 17% o aprovam. Renan Calheiros (PMDB), presidente do Senado, é bem conhecido (9%) ou um pouco (18%) por 27%, com 13% de ótimo e bom.






Texto da Folha afirma, a partir desses dados, que suas respectivas aprovações "não são tão melhores que a de Dilma". Não procede. Ainda que a avaliação tenha sido feita entre os que dizem conhecê-los "bem" ou "um pouco", todo especialista em pesquisa sabe que tal juízo, quando o grau de conhecimento é muito baixo, não tem valor. De toda sorte, as taxas de ruim/péssimo de Temer, Cunha e Renan são 37%, 28% e 34%, respectivamente. Dilma daria hoje o braço direito para ter esses números. E o esquerdo também. Ela está encalacrada porque é conhecida por 100% dos eleitores, e, desses, 65% consideram seu desempenho ruim ou péssimo.






Ah, sim: 19% sustentam conhecer Joaquim Levy bem (4%) ou um pouco (15%). Nesse grupo, 20% aprovam a sua atuação, e 26% a rejeitam. Até que ele está bem, coitado!, já que virou o bode expiatório e o saco de pancada do ajuste recessivo, que tem de ser feito para corrigir as bobagens acumuladas ao longo de 12 anos.






Encerro


Volte, falastrão! O Brasil quer acertar as contas com você! Por Reinaldo Azevedo




Posted: 20 Jun 2015 06:52 PM PDT








O presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, de 63 anos, nunca viu motivos para sua prisão. Dizia que a construtora estava fora do esquema de corrupção na Petrobras e que não podia ser acusado só por ter vendido uma lancha de R$ 1,5 milhão ao lobista Fernando Baiano, preso pela Lava Jato. Eram 5h30 de sexta-feira (19) quando as viaturas da Polícia Federal chegaram ao prédio onde o executivo mora com a mulher, na Vila Nova Conceição. Imediatamente ligou para o diretor jurídico da empresa, Luiz Otávio Mourão. Nos últimos meses, a ausência de Azevedo foi notada por condôminos e a especulação sobre uma fuga para o Exterior cresceu. Mas Azevedo não tinha fugido. Continuava cumprindo sua agenda até o momento da prisão. Nos últimos meses, circulou entre investidores na Europa, onde negociava uma saída para a endividada Oi, que tem a Andrade Gutierrez como sócia.












Braço direito de Sérgio Andrade, controlador da Andrade Gutierrez, Azevedo assumiu a presidência do grupo mineiro em 2007. É um dos executivos com mais trânsito no governo – experiência acumulada desde a década de 1970 quando foi presidente da Cemig e da Telebrás. Participou das primeiras discussões sobre a privatização da telefonia. Em 1998, quando o leilão ocorreu, ele era presidente da AG Telecom, braço de telefonia do grupo que adquiriu a Telemar, embrião da Oi. A idéia era diversificar os investimentos até então concentrados na empreiteira. Hoje, a situação se inverteu e Azevedo tentava uma solução para a fusão da Oi com a TIM que permitisse a saída da AG Telecom da operadora para focar investimentos na construção. Para isso, ele buscava a simpatia do BNDES, da CVM, e dos fundos de pensão. Não conseguiu apoio da presidente Dilma, entre outros motivos, por um deslize. O executivo enviou a amigos uma foto de sua irmã com a presidente quando ambas eram colegas de escola. Ao saber, Dilma ficou furiosa. Para ela, o executivo tentou mostrar uma proximidade que não existia.




Posted: 20 Jun 2015 05:22 PM PDT








A primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, será interrogada por uma comissão do Congresso, no âmbito da investigação sobre suspeitas de corrupção que envolvem um ex-assessor de seu marido, o presidente Ollanta Humala. Os investigadores também poderão quebrar o sigilo bancário e fiscal da primeira-dama. Nadine já havia testemunhado, mas suas respostas não foram consideradas satisfatórias, segundo o grupo de trabalho. A ação é realizada em um momento de intenso ruído político no país, a um ano da eleição presidencial. O escândalo afetou fortemente a popularidade de Humala, que despencou para 17%. É a primeira vez no país que a mulher de um presidente no cargo é investigada pelo Congresso. Para o governo, trata-se de vingança da oposição, assim como de tentativas de bloquear uma possível candidatura de Nadine ao Parlamento. A Comissão vai verificar se a primeira-dama utilizou suas influências para que empresas vinculadas ao ex-assessor presidencial Martín Belaunde, hoje preso, conseguissem contratos com o Estado. A Justiça peruana já investiga Belaunde, ex-chefe de campanha de Humala nas eleições de 2006 e 2011, por pressionar entidades do governo para favorecer empresas privadas em licitações. A oposição suspeita que Belaunde tenha administrado contribuições venezuelanas para a primeira campanha de Humala em 2006. Nesse pleito, ele recebeu apoio do então presidente Hugo Chávez. Em 2011, afastado do discurso de esquerda, Humala ganhou as eleições.




Posted: 20 Jun 2015 05:00 PM PDT







A prisão dos executivos das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez trouxe preocupação ao Palácio do Planalto. Apesar da intenção dos assessores em manter a presidente Dilma Rousseff afastada do estrago provocado pela Operação Lava Jato e de suas consequências, o sentimento é que todo este processo acaba por desestabilizar o governo, que já se encontra sob ataque de vários setores e sofrendo com baixa popularidade. A preocupação não envolve só o governo Dilma, mas também o ex-presidente Lula X9, considerado por petistas "o alvo" da Lava Jato. Nos bastidores, ministros avaliam que, mesmo com a Polícia Federal mirando em Lula, não há como o escândalo não respingar em Dilma. A nova crise atinge a tentativa do Planalto de emplacar uma agenda positiva. Além disso, o governo teme que, com a prisão dos executivos das maiores empreiteiras do País, obras sejam paralisadas e o desemprego aumente. O presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, foi visto muitas vezes no Planalto, durante o governo Lula, e em inúmeras viagens do ex-presidente a África. Ele também acompanhou Lula a Cuba, onde a empresa está à frente da construção do Porto de Mariel. Desde 2011, Dilma se reuniu pelo menos cinco vezes, oficialmente com Marcelo Odebrecht. O último encontro foi há menos de um mês em 26 de maio, no hotel Intercontinental, na Cidade do México. Marcelo teve deferência especial por coordenar o encontro empresarial que Dilma prestigiou. Marcelo sempre foi próximo dos petistas. Mas, pelo porte da empreiteira, mantém bom trânsito e fez doações eleitorais a outros partidos. O mesmo ocorre com a Andrade Gutierrez. Ontem, antes de embarcar para Camaçari (BA), a presidente recebeu o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no Palácio da Alvorada. Cardozo a informou sobre a nova etapa da Lava Jato e não houve surpresa com as prisões. Mais tarde, já em Brasília, Dilma chamou o ministro para nova reunião. Em conversas reservadas, auxiliares da presidente e dirigentes do PT dizem que Cardozo perdeu o controle sobre as investigações da Lava Jato. Mais: afirmam que, agora, a oposição fará de tudo para "pegar" Lula. O diagnóstico no governo e no PT é o de que o cerco está se fechando e que a crise política vai piorar. Há receio de que o escândalo atinja as doações de campanha, dando munição para adversários ressuscitarem a bandeira do impeachment. O discurso oficial, porém, é o de que Marcelo Odebrecht teria declarado voto em Aécio Neves (PSDB) e Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, em Marina Silva (PSB).




Posted: 20 Jun 2015 04:46 PM PDT




O reitor da Universidade Federal de Santa Maria, Paulo Afonso Burmann, enviou, neste último dia 18, uma carta ao Presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul (FIRS), que lembra aquela situação em que alguém, apanhado em flagrante delito, com a boca na botija, tenta de qualquer forma convencer a quem o flagrou de que "não é bem isto que você está pensando". Um espetáculo! Burmann, autor, juntamente com seu pró-reitor de pós-graduação e pesquisa, José Fernando Schlosser, enviaram aquele memorando famoso, de 15 de maio, exigindo de seus subordinados que informassem sobre a "presença de discentes e/ou docentes israelenses, ou a perspectiva" na UFSM. O caso foi parar no Ministério Público Federal e Polícia Federal, em 3 de junho, por força de uma notícia de crime que enviei a estes órgãos, solicitando as providências para a responsabilização dos autores da Diretriz Burmann-Schlosser, com base na Lei 7.716/ 1989, artigo 20, que trata de crimes de discriminação e preconceito. Também encaminhei pedido de providências à Presidente da República, ao Ministro da Educação e ao presidente do Conselho Universitário da UFSM, a instância deliberativa máxima da universidade, cargo que é, por estatuto, ocupado pelo próprio reitor. O caso, depois de noticiado, correu mundo, provocou protestos e repúdio, entre outros, da Sociedade Brasileira de Pesquisa Científica e do Senado da República. O reitor e seu pró-reitor saíram por aí, inicialmente, e como dois aloprados, a defender sua diretriz com a tese de que cumpriam a Lei de Acesso à Informação, no atendimento a um pedido que foi encaminhado a eles, ainda em 2014. Um despautério, principalmente para quem ocupa a posição deles na administração pública. Este apelo à legalidade foi desconstituído de maneira fulminante – e não poderia deixar de ser diferente - pelo próprio Ministro da Educação, José Janine Ribeiro, que, em nota, desmoralizou o reitor Burmann, afirmando que a Lei de Acesso à Informação não pode colidir com a Constituição da República. De fato, não pode e nem colide. A ladainha legalista da dupla Burmann-Schlosser esfarelou-se, mas suas tentativas de safarem-se das responsabilidades, não. Burmann foi à luta e, num primeiro momento, solicitou uma audiência ao presidente da FIRS, que acabou ocorrendo, à noite, em Porto Alegre, no dia 9 de junho. Ao final do encontro, o presidente da FIRS afirmou, em nota, que a diretoria da entidade ouviu as explicações de Burmann, mas que estava determinada a acompanhar os desdobramentos do caso junto ao Ministério Público Federal e Polícia Federal. Só isso. Burmann apelara ao "animus comovendi", aquela decisão de choramingar junto à sua vítima para tentar obter dela o perdão pelo crime praticado. Mas, por óbvio, nem o tal "animus" se substitui à lei, nem uma possível disposição para o perdão, de parte da vítima, suprime a sua aplicação. Burmann continuou, assim, pulando na chapa quente do crime cometido. Isto, no entanto, o fez pensar em nova investida para salvar a pele. Mais uma vez ele foi, acompanhado de seu pró-reitor Schlosser, à Federação Israelita do Rio Grande do Sul, que pela segunda vez o recebeu, na noite de 18 de junho. Agora, no entanto, o enredo da ópera bufa se modificara. O reitor Burmann carregava uma carga de três folhas, com, imaginem, o dístico da República, na qual, descontado o acacianismo sobre a nobre missão da universidade, endereçava ao presidente da FIRS um pedido de desculpas. Isto mesmo, desculpas, pelas indesejadas consequências que seu famigerado memorando trouxera aos "israelitas". Na carta, ele reconhecia que a decisão de encaminhar o memorando não fora bem avaliada em seus aspectos formais e políticos. A FIRS saudou a iniciativa de Burmann. Finalmente ela obteve a admissão do reitor sobre a impropriedade de seu memorando. E divulgou a carta de Burmann em sua página oficial na internet. Reitor da UFSM e diretoria da FIRS, irmanam-se, na casa do ofendido, pelo pedido de perdão! Como mais tarde viria a afirmar, redimido e em entrevista coletiva, Burmann pode agora dar o caso por encerrado. "Vamos nos dedicar à nossa agenda positiva", conclamou Burmann. "A UFSM é de todos nós!" Comovente? Nem tanto. A expiação do pecado, concedida pela FIRS - que chegou a saudar, por meio de Sebastian Watemberg, um dos vice-presidentes, " a grande vitória da Federação" - nem sequer do pecado correto foi, porque Burmann não desculpou-se pelo que diz o memorando, não se retratou de seu conteúdo e não admitiu ter cometido um crime. Ele referiu-se à impropriedade política e formal do memorando. Lamentou suas consequências e foi só. Mas o que é isto? E o crime, indigitado na Lei 7.716 e proscrito na Constituição? Em nenhum momento Burmann admite que o cometeu. Afinal, se o fizesse, se tornaria réu confesso! Muito menos a diretoria da FIRS, em suas reuniões com o, chamemos assim, suspeito de crime de racismo, exigiu que ele confessasse o delito. Impropriedade formal, seja lá que diabos isto signifique, é impropriedade; e crime é crime. Arrepender-se da primeira nada tem a ver com confessar o segundo. O esperto Burmann sabe bem a diferença, mas tenta salvar o coro com uma embromação adolescente, com o apelo a uma investidura que ele conspurcou e, ainda, contando com o piedoso espírito que paira sobre a diretoria da Federação Israelita do Rio Grande do Sul. O caso, no entanto, é de alçada da lei e está sendo investigado pela Polícia e Ministério Público federais. E não será encerrado em reuniões noturnas, mas na Justiça.




Posted: 20 Jun 2015 04:15 PM PDT


Entre os depoimentos que vão ser colhidos a partir de segunda-feira pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, no âmbito das prisões dos diretores da Odebrecht, o mais sensível para o governo é o do diretor de Relações Institucionais (lobista) da Odebrecht, o lobista Alexandrino Alencar, apontado por delatores do Petrolão do PT como operador de propina na empreiteira. Entre 2008 e 2012, Alexandrino Alencar encontrou-se diversas vezes com Rafael Angulo Lopez, auxiliar do doleiro Alberto Youssef que, além de distribuir a propina do Petrolão do PT para políticos, também fazia depósitos em contas no Exterior para beneficiários do esquema criminoso. O executivo é próximo da cúpula do governo petista e chegou a viajar com o ex-presidente Lula X9 em diversas viagens ao Exterior. Alexandrino Alencar é lobista conhecido no Rio Grande do Sul, onde possui inúmeras conexões entre empresários, políticos, jornalistas e publicitários, com os quais mantém relacionamentos pessoais e comerciais. A Braskem, empresa pela qual costuma fazer contatos, é grande anunciante e patrocinador de promoções da mídia gaúcha. É ele o contato do grupo com a agência que administra sua conta publicitária na região, a Escala. Ele controla as mentes desses intelectuais gaúchos ditos de esquerda, que pensam sob pagamento da Odebrecht. 




Posted: 20 Jun 2015 03:28 PM PDT




  • Dora já disse haver "armação" contra a Odebrecht


Já há advogados da Odebrecht que defendem neste momento alguma colaboração de Marcelo Odebrecht com a Justiça para evitar penas maiores. Dora Cavalcanti, que comanda a defesa da empreiteira, permanece contrária à tese. Por Lauro Jardim




Posted: 20 Jun 2015 03:22 PM PDT








A Kroll, contratada pela CPI da Petrobras por inspiração de Eduardo Cunha para analisar dados sigilosos obtidos pela comissão, descobriu contas secretas de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa no exterior – mais precisamente na Ásia - que não haviam sido listadas por eles no acordo de delação premiada. Advogados de empreiteiros e políticos que tiveram acesso ao material tentarão invalidar as delações de ambos por este motivo. Por Lauro Jardim




Posted: 20 Jun 2015 03:21 PM PDT








Fernando Baiano , o lobista de parte do PMDB, continua irredutível em topar uma delação premiada. Mas na semana passada chegou a ele na carceragem um recado. Algo como "é bom falar que a sua casa caiu". O cerco está se fechando. Por Lauro Jardim




Posted: 20 Jun 2015 03:17 PM PDT








A busca a apreensão de documentos realizada ontem pela Polícia Federal na sede da empreiteira Odebrecht em São Paulo durou quase dezesseis horas. O expediente dos agentes na empresa começou antes das sete da manhã e foi terminar às 22 horas. Por Lauro Jardim




Posted: 20 Jun 2015 03:14 PM PDT


Os advogados do presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, e o diretor-executivo da empreiteira, Elton Negrão, apresentaram pedidos de habeas corpus ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região. O relator do caso é o desembargador João Pedro Gebran Neto. Não há previsão de quando ele apreciará os pedidos.




Posted: 20 Jun 2015 03:09 PM PDT


José Eduardo Cardozo rebateu trecho da decisão de Sergio Moro que prendeu os executivos da Odebrecht e Andrade Gutierrez, na qual o magistrado aponta que, se empresas investigadas na Lava Jato firmarem contratos públicos, elas poderão continuar a praticar atos de corrupção. Ele se referiu, especificamente, ao recém-lançado programa de concessões. José Eduardo Cardozo não citou o juiz nominalmente, mas ser "inadmissível" suspeitar do governo. "A Constituição não permite que empresas investigadas e que não sofreram nenhuma penalidade em relação a sua idoneidade sejam afastadas de licitação. Não fica a critério do administrador quem participa ou não de licitações", disse o ministro. José Eduardo Cardozo é inadmissível. (O Antagonista)




Posted: 20 Jun 2015 03:05 PM PDT


Ricardo Mendonça, da Folha, destaca que a atual reprovação a Dilma Rousseff é praticamente igual à que foi registrada pelo ex-presidente Fernando Collor em setembro de 1992, dias antes de seu impeachment. Na época, 68% da população considerava ruim e péssima a gestão de Collor. Hoje, Dilma bateu o recorde de seus mandatos e atingiu 65% de reprovação do eleitorado. Considerando a margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, é praticamente um empate.




Posted: 20 Jun 2015 02:49 PM PDT


Escrevi ontem um post cujo título é este: "Primeira pergunta já tem resposta: 'Quando vão pegar a Odebrecht?'. A segunda segue sem resposta: 'Quando vão pegar Lula?'" Leio agora na Folha que Lula diz a aliados que é ele o próximo alvo da Lava-Jato. O alarme soou no Palácio do Planalto. Se "pegarem" Lula, é claro que o governo Dilma vai junto. O ex-presidente está recorrendo a uma tática: ao anunciar que pretendem atingi-lo, denuncia uma suposta perseguição, buscando, então se proteger. Será que vai ser bem-sucedido? Vamos ver. A Operação Lava-Jato segue, afinal, com o seu mistério, não é? Os políticos mais graduados que estão sob investigação são o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), hoje, respectivamente, presidentes da Câmara e do Senado. À época em que teriam cometido as irregularidades de que são acusados, nem exerciam essa função. Se a Lava-Jato fosse um romance policial, seria de péssima qualidade porque o roteiro é inverossímil a mais não poder. Que se cometeram crimes em penca, não há a menor dúvida. Um simples gerente de Serviços se dispôs a devolver US$ 97 milhões. Naquele ambiente de esbórnia, dá para imaginar o que não terão feito os que tinham o mesmo caráter que ele, mas com mais poder. Quando se olha a lista das pessoas sob investigação, os leitores desse romance seriam convidados a acreditar que um esquema multibilionário de fraudes foi urdido por uns dois ou três políticos à época de médio porte, um monte de parlamentares de terceira linha — a maioria ligada ao PP, um partido que é periferia do poder, um grupo enorme de empreiteiros malvados mais alguns diretores larápios. E pronto! Desde que a operação começou, em março do ano passado, pergunto: CADÊ O PODER EXECUTIVO? Não existe. É impressionante, mas nem José Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras no período daquela soma de desatinos, é investigado. E olhem que poucos presidentes das estatal foram tão autocráticos como este senhor. É evidente que essa história não fecha! Então as empreiteiras teriam se unido num cartel para assaltar a Petrobras. Para que prosperassem no seu intento, tinham de contar com a colaboração de diretores safados. Eis que os safados estão lá, do outro lado do guichê, devidamente nomeados pelo… Poder Executivo, certo? Tudo coincidência, né? As empreiteiras cartelizadas teriam tido a sorte de os políticos terem nomeado justamente os larápios de que precisavam. Tenham paciência! Aí se descobre que boa parte dos desvios era carreada para partidos políticos. Mas nada de o Executivo entrar na história. 


De volta a Lula


É claro que essa narrativa não para em pé, Santo Deus! E é justamente essa inverossimilhança que deixa Lula em pânico. Ele sabe que ninguém com um mínimo de miolos aposta que tudo não passou de um conluio entre empreiteiros, servidores corruptos e políticos sem importância. Algo da magnitude do petrolão não se faz sem a colaboração de alguém — ou "alguéns" — com efetivo poder no governo e na Petrobras. Por Reinaldo Azevedo




Posted: 20 Jun 2015 12:41 PM PDT


A agência de classificação de risco Moody's colocou as notas de crédito da Odebrecht e da Andrade Gutierrez em revisão para potencial rebaixamento nesse sábado. A medida foi motivada pela prisão dos presidentes das empreiteiras ontem na Lava Jato. No caso da Andrade Gutierrez, que pode perder o grau Ba2, trata-se de títulos que valem aproximadamente 500 milhões de dólares. Em relação à Odebrecht, serão reavaliadas as notas de crédito em escala nacional, com grau Aa1.br, e global, com grau Baa3.




Posted: 20 Jun 2015 11:01 AM PDT








Os 12 presos da 14ª fase da Operação Lava-Jato, entre eles os presidente das construtoras Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez, Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo (na foto acima), respectivamente, fizeram na manhã deste sábado exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal, em Curitiba. As prisões produziram forte comoção nos meios empresariais e políticos brasileiros, provocando também forte repercussão internacional, já que as duas empresas são dois dos maiores grupos empresariais do Brasil. Nunca, antes, neste País, empresários de tão grosso calibre foram presos. Em São Paulo, o presidente Fernando Henrique Cardoso reclamou da ausência, até agora, da prisão dos líderes políticos do Petrolão, no caso Lula e Dilma.




Posted: 20 Jun 2015 10:57 AM PDT


Os repórteres Catia Seabra,Bela Megale, Valdo Cruz, Andréia Sadi e Natuza Nery, todos de São Paulo e Brasília, contam neste sábado na Folha de São Paulo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a aliados que a prisão dos presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez é uma demonstração de que ele será o próximo alvo da operação Lava Jato. Lula também reclamou nesta sexta-feira do que chamou de inércia da presidente Dilma Rousseff para contenção dos danos causados pela investigação. Leia a reportagem completa: 


Segundo seus interlocutores, Lula se queixa da atuação do ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que teria convencido Dilma a minimizar o impacto político da operação. Nas conversas, ele se mostra preocupado pelo fato de não ter foro privilegiado, podendo ser chamado a depor a qualquer momento. Por isso, expressa insatisfação que o caso ainda esteja sob condução do juiz Sérgio Moro. Para petistas, os desdobramentos podem afetar o caixa do partido e por em xeque a prestação de contas da campanha da presidente. A detenção de Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo colocou a cúpula do PT em "estado de alerta" e preocupa o Palácio do Planalto pelos efeitos negativos na economia. Para assessores do ministro Joaquim Levy (Fazenda), o "ritmo da economia, que já está fraco, ficará mais lento". No entanto, a estratégia adotada pelo partido e pelo governo foi a de afirmar que, dada influência das duas empreiteiras, a investigação atingirá as demais siglas, incluindo o PSDB. Nessa linha, um ministro citou o nome da operação "Erga Omnes" (expressão em latim que significa "para todos") para afirmar que não só o PT será afetado. Durante a campanha presidencial de 2014, segundo esses interlocutores do governo, ambos executivos fizeram chegar reservadamente ao Planalto a sua intenção de votar na oposição. Nesta sexta-feira, Lula manteve sua agenda: um almoço com o ministro da Educação, Renato Janine, e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, além do secretário municipal de Educação, Gabriel Chalita. Segundo participantes, ele exibia bom humor. Apesar do argumento de que outros partidos serão afetados, a tensão é maior entre petistas. Desde o fim de 2014, a informação, que circulava no meio empresarial e político, era de que Marcelo Odebrecht não "cairia sozinho" caso fosse preso. A empresa sempre negou ameaças. Entre executivos e políticos, contudo, as supostas ameaças eram vistas como um recado ao PT dada a proximidade entre a Odebrecht e Lula – a empresa patrocinou viagens do ex-presidente ao exterior, para tentar fomentar negócios na África e América Latina. Um dos presos é Alexandrino Alencar, diretor da Odebrecht que acompanhava Lula nessas viagens patrocinadas pela empreiteira. Integrantes dizem que "querem pegar Lula". Lula também se encontrou com executivos da Odebrecht no Exterior.




Posted: 20 Jun 2015 10:50 AM PDT


Lula era chamado de Brahma pelo dono da OAS. Brahma: o número 1. Em geral, as empreiteiras pagavam seu lobista número 1 para fazer negócios na América Latina e na África, com dinheiro do BNDES. Num caso relatado pela Veja, porém, ocorreu o contrário. Uma troca de mensagens da OAS mostra que uma viagem ao Chile, onde Lula palestrou em novembro de 2013, foi pedida pelo próprio ex-presidente. Acompanhe: "Na tarde do dia 12 de novembro, Léo Pinheiro questiona Cezar Uzeda sobre as obras da OAS no Chile, afirmando que 'o Brahma está procurando saber'. Cezar Uzeda responde listando as obras. Léo Pinheiro replica. "O Brahma quer fazer a Palestra dia 24/25 ou 26/11 em Santiago. Seria uma mesa redonda com 20 a 30 pessoas. Quem poderíamos convidar e onde?" Só o lobista número 1 tinha esses privilégios.










Posted: 20 Jun 2015 10:45 AM PDT


O Antagonista, duas semanas atrás, mostrou que Franklin Martins acompanhou Lula a Maputo, Moçambique, numa viagem de negócios paga pela Camargo Corrêa. Por favor, releia: "Lula, em 20 de novembro de 2012, deu uma palestra em Maputo, Moçambique. O evento foi pago pela Camargo Corrêa. De acordo com as planilhas apreendidas pela Lava Jato, a empreiteira deu-lhe, no mês seguinte, exatamente 815 mil reais. O lobista Lula não viajou a Maputo apenas para dar uma palestra. Ele encontrou-se também com o presidente moçambicano e defendeu os interesses da Camargo Corrêa nas obras da hidrelétrica de Mphanda Nkuwa. Os outros membros da comitiva de Lula eram o presidente da Vale, o presidente da Eletrobras e o presidente da Petrobras Biocombustíveis, além de Franklin Martins (sim, sempre ele), Fernando Morais (sim, sempre ele) e Paulo Okamotto, sócio do lobista Lula". Hoje a Veja descreve uma troca de mensagens entre o dono do OAS, Léo Pinheiro, e seu executivo Cezar Uzeda: "Nos textos, Lula leva o apelido "carinhoso" de Brahma e é citado nos termos de uma aproximação com o embaixador de Moçambique no Brasil, Murade Isaac Miguigy Murargy. O facilitador do encontro, segundo as mensagens, é Franklin Martins. Diz Pinheiro: Tem o Brahma no meio. Quem marcou (o encontro) foi a Mônica, mulher de Franklin (Martins). Segundo ela, seria uma aproximação para 2014. Ele deve coordenar.




Posted: 20 Jun 2015 10:41 AM PDT


A mulher de Franklin Martins, Mônica Monteiro, é dona da Cine Group, uma produtora de TV especializada em documentários que já recebeu, este ano, 12 milhões de reais do BNDES. Ela é especializada, também, em empreiteiras. A Veja reproduziu um e-mail enviado por ela ao dono da OAS, Léo Pinheiro. No e-mail, Mônica Monteiro orienta um executivo da empreiteira sobre o encontro com o embaixador moçambicano no Brasil: Diz ao Cesar (Uzeda) que estarei com ele. Me encontre na porta da Embaixada. Ele vai falar sobre campanha política e novos projetos. Ele que colocou a Suzano e a Andrade lá no governo. Era o chefe de gabinete do presidente (de Moçambique).




Posted: 20 Jun 2015 10:39 AM PDT


Folha de S. Paulo: "O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse a aliados que a prisão dos presidentes da Odebrecht e da Andrade Guiterrez é uma demonstração de que ele será o próximo alvo da operação Lava Jato. Lula também reclamou nesta sexta-feira do que chamou de inércia da presidente Dilma Rousseff para contenção dos danos causados pela investigação. Nas conversas, ele se mostra preocupado pelo fato de não ter foro privilegiado, podendo ser chamado a depor a qualquer momento".




Posted: 20 Jun 2015 10:37 AM PDT


Mônica Monteiro, dona da Cine Group, produziu o documentário "Presidentes Africanos", apresentado por seu marido, Franklin Martins. O documentário foi pago pela OAS, Odebrecht, Queiroz Galvão e Vale. A Camargo Corrêa, no entanto, deu 815 mil reais a Lula para levá-lo a Moçambique, com uma comitiva que incluiu Franklin Martins e a equipe do documentário "Presidentes Africanos". Na ocasião, o presidente moçambicano, Armando Guebuza, acusado de envolvimento em corrupção e narcotráfico, deu uma entrevista a Franklin Martins. No ano seguinte, Mônica Monteiro levou um executivo da OAS para um encontro com o embaixador de Moçambique, a fim de tratar de "campanha política" e "novos projetos" da empreiteira. Quem disse que cinema, no Brasil, não dá dinheiro?




Posted: 20 Jun 2015 10:33 AM PDT


Estadão: "O diagnóstico no governo e no PT é o de que o cerco está se fechando e que a crise política vai piorar". A questão é sempre a mesma - Lula: "A prisão dos executivos das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez trouxe preocupação ao Palácio do Planalto. A preocupação não envolve só o governo Dilma, mas também o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, considerado por petistas 'o alvo' da Lava Jato. Nos bastidores, ministros avaliam que, mesmo com a Polícia Federal mirando em Lula, não há como o escândalo não respingar em Dilma".




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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

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