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sábado, 30 de maio de 2015

Ouça a íntegra e confira um trecho da entrevista espantosa: a presidente do Brasil já não governa sequer o que diz








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VEJA

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29/05/2015 às 22:30 \ Direto ao Ponto





O áudio em estado bruto e o texto sem revisão nem retoques, ambos divulgados pelo Portal do Planalto, informam que o que deveria ser uma entrevista da presidente Dilma Rousseff ao jornalista mexicano Dario Pignotti foi uma genuína conversa de hospício. O que se ouve e lê é um documento histórico tão precioso quanto perturbador. E o confronto de alguns trechos demonstra que o diálogo amalucado nada tem a ver com versão publicada por La Jornada.

Dos 22min22 aos 24min02, por exemplo, entrevistado e entrevistadora produzem em dueto uma estarrecedora sequência de frases desconexas, afirmações sem pé nem cabeça e apartes bêbados que a rapaziada do Portal do Planalto transcreveu com elogiável fidelidade:

Presidenta: Qual é a cor da sua bandeira?

Jornalista: Branca, azul e vermelha.

Presidenta: Branca, vermelha e azul, não é? Não, verde.

Jornalista: Não, vermelha e verde, verde. Igual que a da Irlanda, igual que a da Itália, só que tem o escudo no meio, da águia com a serpente.

Presidenta: Ah, tem o escudo no meio, está certo, com a serpente. E deixa eu te falar uma coisa…

Jornalista: Mexicanos são grito de guerra,

Presidenta: Por que que eu perguntei isso? Sabe por quê? Teve um teatrólogo brasileiro, que você deve conhecer, Nelson Rodrigues, que, além, disso, foi um colunista de futebol.

Jornalista: Sim, claro.

Presidenta: Que quando se referia à Seleção Brasileira, dizia que a Seleção Brasileira era a pátria de chuteiras, a pátria verde e amarela de chuteiras, Lá, a Seleção Mexicana é a pátria azul, branca e verde…

Jornalista: Não, a camisa é verde, a camisa da Seleção. Sim, é verde.

Presidenta: É verde? Então, é a pátria verde e chuteiras. A nossa também às vezes é verde, hein?

Jornalista: Agora deixa eu fazer uma pergunta, uma pergunta...

Presidenta: Agora, a Petrobras é tão importante para o Brasil como a Seleção.

Jornalista: Claro.

Presidenta: Então, eu sempre disse o seguinte: se a Seleção Brasileira é a pátria de chuteiras, a Petrobras é a pátria com as mãos sujas de óleo.

Jornalista: Ah, isso é muito bom, Presidente, é uma frase muito boa.

Presidenta: E vocês têm também a pátria suja de óleo lá, a mão suja de óleo.

Jornalista: Desde o presidente Cárdenas.

Presidenta: Cárdenas, el grande presidente Cárdenas.

Recriada pelos editores mexicanos, essa intragável gororoba de 243 palavras acima servida virou uma sopa de letras que se pode engolir sem engasgos:

“Le cuento una historia: en Brasil hubo un escritor y cronista de futbol, Nelson Rodrigues, que cuando se refería a la selección decía que era la patria verdeamarilla con botines de futbol. En forma análoga, Petrobras es una empresa querida por el pueblo brasileño, para mí es tan importante para Brasil como la selección de futbol, y creo que en México ocurre algo parecido con Pemex, desde que el gran presidente Lázaro Cárdenas nacionalizó los hidrocarburos en los años 30″. 

(Tradução livre: “Ouça esta história. Tivemos no Brasil um escritor e cronista de futebol, Nelson Rodrigues, que se referia à seleção como a pátria verde e amarela em chuteiras. Faço uma analogia. A Petrobras é uma empresa querida pelo povo brasileiro, para mim é tão importante para o Brasil como a seleção de futebol, e creio que no México ocorre algo semelhante com a Pemex, desde que o grande presidente Lázaro Cárdenas, nos anos 30, nacionalizou os hicrocarbonetos”)

A versão em espanhol, reduzida a 79 palavras, expurgou o amalucado falatório que redesenha a bandeira do México e contamina as mãos da Pemex com a sujeira do Petrolão. Redundâncias bizarras ou bijuterias verbais foram para o lixo e a mulher indecifrável se tornou inteligível. Dá-se a isso o nome de “edição”. É só uma forma de vigarice que sonega aos leitores a informação essencial: o declarante é incapaz de traduzir em linguagem de gente o que lhe vai pela cabeça em permanente tumulto.

Vale a pena ouvir de ponta a ponta a entrevista inverossímil. Em pouco mais de uma hora, fica evidente que Dilma não faz sentido. Como a Constituição não autoriza a decretação do impeachment por insanidade mental, o Brasil segue lidando com uma presidente que não governa sequer o que diz. Os primeiros meses avisam que três anos e meio, em certos momentos históricos, podem ser a medida da eternidade.





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14 Comentários

antônio starteri - 

30/5/2015 às 0:46

falem sério!o que mais é preciso que ela faça,para impedi-la de governar,depois de passada esta loucura de alta pressão,monitoramento e controle do petismo sobre nós,os minimamente sensatos cidadãos?
somos um país tão rico que podemos prescindir das frágeis estabilidades de que somos hoje em dia detentores?ela é mesmo a fiadora da nossa estabilidade?
podemos esperar até 2018,para,só então,depois da terra toda arrasada,reconstruir a partir do rescaldo?
de quem alguns têm medo?de lulla,do stédile,de patinhas,de cunha,de renan,de toffoli,de trazendovsky e levandovsky,de fachin?
quando pessoas que deveriam dar o exemplo,são erráticas e viciadas,além de praticarem a chicana e o deboche,como uma coisa recorrente em suas vidas profissionais,prejudicando as nossas,e desrespeitando as instituições para as quais foram proclamadas para chefiar,somos obrigados mesmo a respeitá-las e aceitá-las,mesmo que tenham feito um pacto diabo?
com certeza,a resposta é não!

emi - 

30/5/2015 às 0:32

Caro Augusto, resumindo: a conversa acima foi entre surdo e mudo. Mas o dia foi produtivo para os decentes, novos escândalos, novas prisões, novos protagonistas desse período negro do país. Melhor frase que escutei hoje, de um taxista: o Brasil só muda, com o Lula na Papuda. Que Deus o ouça.

Felipe - 

30/5/2015 às 0:24

Os brasileiros ou a oposição deveriam investir na interdição civil dela, conforme previsto no Código vigente. Um atalho para o impeachment. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos e os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade (art. 3º). E, são incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de exercê-los: os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido; os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; e os pródigos (art. 4º).

Rodolfo - 

30/5/2015 às 0:21

Augusto,
Depois, ainda vem com a cara de pau de dizer que a crise é devido a fatores externos(eu ia usar o termo extrínsecos, mas é demais p/ a cabecinha da Dilma).
Com uma criatura MEDÍOCRE em todos os sentidos da palavra, não é nenhuma surpresa que estejamos em estagflação, com juros nas alturas, sem credibilidade externa, indústria sem competitividade, emprego em queda, consumo das famílias idem, aumento do desemprego(cuja taxa é completamente fictícia), violência no extremo…
A única saída para o país é o impeachment ou renúncia da Dilma Rousseff o mais rápido possível. Se ela sair hoje, levaremos uma geração para consertar todos os estragos cometidos por essa gente. Se não sair, se teimar em continuar, o estrago será muito, mas muito maior. Coisa que ainda nunca vimos.
Um abraço e bom final de semana.

Abração, Rodolfo.

Jorge Alberto Escosteguy - 

29/5/2015 às 23:56

Prezado Augusto:
Mas que barbaridade!
Um abraço.

Abração, parceiro.

Celso - 

29/5/2015 às 23:55

Nãããããõ! Não pode ser! Isso parece conversa de dois bebuns que perambulam pela rua no intervalo entre um boteco e outro.

Flávio - 

29/5/2015 às 23:53

O criador, todos sabem, entorna todas, mas a criatura também está derramando o caneco ?

salete - 

29/5/2015 às 23:45

Esta mulher me assusta. Ela é louca! Sinistra!

Freed - 

29/5/2015 às 23:45

Foi a mistura de tequila com caipirinha, que deixou seu neurônio doidão. Propaganda oficial:- Se beber não dirija. Propaganda oficiosa: Se dona Dilma beber não fale com ela.Se ela não beber, também não fale, pois; dá na mesma.

Delane Lima - 

29/5/2015 às 23:43

Pois é, Augusto, quando leio que não há evidências contra a dona Dilma para pedido de impeachment, sempre penso em um IMPEACHMENT POR INCOMPETÊNCIA.
Enquanto isso, passamos vergonha na Pátria Educadora…

Stella M G A da Cxosta - 

29/5/2015 às 23:31

É estarrecedor, Augusto!
O “deploma” foi comprado com a propina do fruto do roubo da casa da Ana do Adhemar de Barros?
Um abraço.

Stanis - 

29/5/2015 às 23:17

Prezado Augusto
Podemos dizer ao mundo que a rainha māe Dona Maria, a Louca, reencarnou no Patropi como Dilminha, a Maluquinha. Abraçāo

Marcelo - 

29/5/2015 às 23:12

Começo a pensar que é uma conspiração contra essa pobre diaba, esse negócio de petistas x petismo, motim, revolta dos revoltados contra os revoltosos, briga de gangue, ou melhor, desentendimento dentro do próprio bando.
Mas resumindo dá no seguinte: malandro envenenando (ou dopando) malandra.

Emilia Grossman - 

29/5/2015 às 23:01

Ouvi apenas o comecinho e, confesso, não pude seguir. Crise de vergonha alheia.



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"Porque os Astecas, eles dominaram civilizações que tinham em torno. Inclusive isso explica, em parte, a questão de eles terem, dos espanhóis terem conquistado ali, a cidade do México, e aplastado, porque aplastaram".Dilma Rousseff, num trecho da histórica entrevista ao La Jornada transcrita pelo Portal do Planalto, misturando astecas, espanhóis e mexicanos para deixar muito claro que o neurônio ignora que o verbo "aplastar" é transitivo.


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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

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