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quarta-feira, 27 de maio de 2015

Alerta Total




Alerta Total


  • Internautas lançam chapa presidencial Barbosa-Frossard, e políticos e MPF entram em guerra aberta 
  • A Pornoanta 
  • Moralidade e Políticas de Educação 



Posted: 26 May 2015 03:42 AM PDT








Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net






A livre manifestação política nas redes sociais começou a viralizar ontem uma curiosa antecipação da distante sucessão presidencial de 2018. Internautas lançaram uma chapa da pesada: Joaquim Barbosa, para presidente, e Denise Frossard, para vice. No STF, Bat Barbosão virou herói nacional ao detonar os mensaleiros, e a Denise, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, foi a juíza que cumpriu o dever de condenar os bicheiros, de forma justa e corajosa.






Barbosa ainda não se manifestou sobre a ideia. Recebendo tal "propaganda" em seu facebook, Denise Frossard entrou, de forma séria, na "brincadeira" (que pode se transformar em algo politicamente sério, se houver uma organização política em torno de propostas concretas na construção de um Projeto Nacional fundamentalmente federalista). A juíza comentou: "Como sou Parlamentarista proponho MORO para Primeiro Ministro! Pronto! Questão resolvida!".






O "lançamento virtual" de uma "campanha" claramente fora de hora, capaz de angariar muitos adeptos nestes tempos bicudos da tríplice crise (Moral, Econômica e Institucional), é um indicador do descontentamento completo manifestado pelo senso comum das pessoas de bem. A maioria, nos espaços públicos reais e na internet, repete o desabafo: "Estou de saco cheio. Algo tem de mudar já". De tanto ser repetido, tal "mantra" tem tudo para virar realidade, a qualquer momento.






Estruturalmente, o sistema de Estado no Brasil é um morto-vivo que causa danos concretos à sociedade. Por isso, o temos de superar o Capimunismo. Esta mistura doida e criminosa de capitalismo estatal selvagem com alguns tons autoritários de um retrógrado comuno-socialismo inviabiliza o País como Nação, impede o desenvolvimento real e agrava as falhas estruturais, principalmente a que propaga a corrupção como instrumento da ação de rapinagem da politicagem de forma criminosamente institucionalizada. O País precisa ser descontaminado das ideias, conceitos e práticas erradas.






Na busca de soluções imediatas, em vez de questionar e propor uma mudança estrutural, virou moda "combater a corrupção". Claro, que isto é necessário. Porém, é preciso ficar claro que ela é consequência, efeito, e não causa dos problemas estruturais. A culpa de tudo é da estrutura estatal capimunista, cuja visão é baseada na sociedade sendo submetida serviçalmente aos Poderes estatais - e não o contrário, como recomenda a civilização política e democrática. O Brasil está na barbárie, e os políticos entrando em estágio de "alopração", junto com alguns segmentos estatais muito poderosos.






Vide a guerra declarada entre a cúpula do Congresso Nacional e o Ministério Público Federal. Ontem, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, lançou a campanha "#Corrupção, não!": A corrupção não pode ser vista como algo cotidiano e que permeia nossas vidas. Chegou a hora de dar um basta". Na verdade, Janot respondeu, de forma indireta, aos ataques de bastidores que vem sofrendo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), junto com seus aliados políticos. 






Organizada pelo Ministério Público Federal em parceria com a Associação ibero-americana de Ministérios Públicos (AIAMP), a campanha "#Corrupção, não!" mobiliza procuradores de Justiça de 21 países contra a corrupção. O objetivo é mostrar à população a importância de combater a corrupção não apenas na esfera do poder, mas em suas vidas pessoais, além de mostrar o papel do Ministério Público no combate à corrupção. A iniciativa tem um hotsite e uma página no Facebook, onde é possível compartilhar as peças.






Guerra anunciada











O grito de Fernando Collor dá bem a linha do que vem pela frente na guerra entre os políticos e os procuradores.






Já está claro que deputados e senadores apresentarão projetos que tornam transparentes as ações investigatórias do Ministério Público.






Ao final dessa guerra, quem sairá ganhando é a sociedade brasileira...




Livro interessante






O jornalista e escritor Waldo Luiz Viana lança o livro "O Elogio aos Bebedores - o Alcoolismo como metáfora proibida", de 237 páginas.






Trata-se de um ensaio crítico que desvenda os mistérios positivos e negativos do ato de beber numa sociedade hipócrita que fabrica e tolera o álcool, mas detesta o alcoólatra.


.
Vendido por R$ 31,63 (Versão impressa) e R$ 7,53 (Versão ebook), o livro pode ser adquirido através do site www.clubedeautores.com.br- acessando o autor waldo luis viana...






Quem falta











A Culpa é sempre do técnico...






Numa reunião entre o treinador e dirigentes rubro-negros, ficou definido que a saída do comandante seria a melhor solução para o time, que faz campanha ruim no início do Campeonato Brasileiro, com um empate e duas derrotas nas três primeiras rodadas.


Vanderlei Luxemburgo deve assumir o São Paulo - onde certamente terá estrutura para ser campeão.






E o Flamengo deve voltar a apelar ao "santo" Jaime de Almeida, para encarar Náutico, nesta quarta, e o Fluminense, no domingo.






Rotina macabra






Como todos os anos, o Flamengo disputa o campeonato de forma medíocre, com a luta para não ser rebaixado...






Ano passado, quem cumpriu a missão de salvar o Flamengo foi, exatamente, Luxemburgo...






No mal gerenciado futebol brasileiro, três técnicos dançaram em três rodadas da Série A do Brasileiro: Luxemburgo, do Mengão, Luiz Felipe Scolari, do Grêmio, e Ricardo Drubscky, do Fluminense.







Era, né...











Corrupção Nunca Mais!











Colabore com o Alerta Total






Neste momento em que estruturamos mudanças para melhor no Alerta Total, que coincide com uma brutal crise econômica, reforçamos os pedidos de ajuda financeira para a sobrevivência e avanço do projeto.






Os leitores, amigos e admiradores que quiserem colaborar financeiramente conosco poderão fazê-lo de várias formas, com qualquer quantia, e com uma periodicidade compatível com suas possibilidades.

Nos botões do lado direito deste site, temos as seguintes opções:

I) Depósito em Conta Corrente no Banco do Brasil. Agência 4209-9, C/C: 9042-5, em favor de Jorge Serrão.

OBS) Valores até R$ 9.999,00 não precisam identificar quem faz o depósito; R$ 10 mil ou mais, sim.

II) Depósito no sistema PagSeguro, da UOL, utilizando-se diferentes formas (débito automático ou cartão de crédito).

III) Depósito no sistema PayPal, para doações feitas no Brasil ou no exterior.






Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!









O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 

A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 26 de Maio de 2015.




Posted: 26 May 2015 03:34 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Carlos Maurício Mantiqueira

A Anta tenta por no gráfico dos malfeitos da base aliada, informações que serão úteis no futuro.






Os filhos das reputadas famílias de políticos, estão preocupados com o corte.






"Sem as tetas para nós será a morte!"






A chANTAgem na barganha está do político na entranha.






Vale tudo na suruba: estrada na Bolívia ou porto em Cuba.






"Transparência nem pensar; o que fizerem vou vetar!"






Político é fruta exquisita. Apodrece na árvore mas não cai.






É preciso um grande vendaval, tornado ou tufão pra limpar o petrolão.






Enquanto isso dona onça, anestesiada ou morta, pensa no que verdadeiramente importa.









Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.




Posted: 26 May 2015 03:33 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Rafael de Paola






O senso comum a respeito do ensino na sociedade moderna, repetido como dogma indiscutível por ministérios, ONGs, educadores e pais, é o de que a educação de crianças e jovens tem de ser universal. Com isso, todos querem dizer que acreditam existir um núcleo mínimo de valores e conhecimentos que devem ser compartilhados por toda a sociedade e passados de geração a geração através de instituições desenhadas especificamente com esse fim. Essa premissa se funda, por sua vez, numa outra, a de que, sem aquele núcleo mínimo, o tecido social será corroído desde dentro por indivíduos que instaurariam o caos e a desordem.






Ora, quem poderia ser contra essas premissas? O que pode haver de ruim em tentar manter um denominador comum de ordem e harmonia na sociedade? E de fazê-lo através, entre outros, do legado às próximas gerações daquilo que as anteriores aprovaram e confirmaram na prática? Como não concordar, por exemplo, que o crime é ruim e deve ser combatido com vigor, que os valores religiosos e familiares são a base para a formação dos valores cívicos, que é preciso respeitar o amadurecimento sexual das crianças em seu devido tempo, e que se deva nutrir, se não o amor pelo saber, ao menos o respeito por quem o conserva? Se esses são valores compartilhados pela grande maioria das pessoas, por que não disseminá-los também a partir da escola? 






Mas é impossível o observador atento não perceber que nas últimas décadas caiba justamente à escola, mais que à televisão e à cultura em geral, o papel principal na destruição, nos corações e mentes das novas gerações, de tudo aquilo em que a população adulta acredita. Foi a partir de práticas pedagógicas abomináveis que se forjaram a justificação, se não a própria glamorização, do crime como forma de luta contra as "injustiças", com os corolários óbvios da vitimização do criminoso, da disseminação do consumo de drogas e da subida ao poder do partido mais criminoso da história; ou então a destruição dos valores familiares e religiosos e a concomitante relativização dos valores cívicos; ou ainda a sexualização acelerada de crianças através de aulas de "educação sexual" em que crianças de 9 e 10 anos são ensinadas a se masturbarem e camisinhas são colocadas nas suas mãos; e, contra tudo o que se pudesse esperar de uma instituição de ensino, o total desprezo a qualquer forma de saber e de autoridade, com o concomitante desrespeito, quando não o ódio puro e simples, a seus portadores, acompanhado da elevação de verdadeiras deformidades aos postos de representantes da "alta cultura".






O que vem dando errado, então? Como pode a instituição que fora projetada para servir de depósito e propagação dos valores compartilhados pela maioria voltar-se contra ela e passar a servir precisamente ao propósito contrário? Como é possível o espaço social construído justamente com o objetivo de preservar a moralidade ser sistematicamente empregado para destruí-la?






É que há pelo menos dois enganos na aceitação passiva daquelas premissas do primeiro parágrafo. O primeiro engano é o de que a elite dirigente e a população em geral têm o mesmo objetivo e que, portanto, as políticas públicas refletirão a vontade da maioria. Não importa se na escola pública ou privada, se no nível superior, secundário ou primário, o que se tem assistido na educação é a uma enxurrada de teses e comportamentos absurdos impostos goela abaixo dos filhos de uma população atordoada que, se entendesse o que está acontecendo e se pudesse intervir, ensinaria o contrário do que as escolas têm feito. 






Legalização de drogas, aborto, feminismo, casamento gay, racialismo e cotas, bolsa-bandido, desarmamento civil, aulas de "educação sexual", agigantamento do estado, maioridade penal, substituição da religião tradicional por um panteísmo ecológico de quinta categoria – todo o cardápio, enfim, da elite politicamente correta- são temas nos quais a opinião majoritária da população é frontalmente desafiada pelo ensino atual. Em todos esses temas, a opinião da maioria da população é uma, mas invariavelmente o que seus filhos aprenderão na escola é o oposto.






O discurso da classe política, que se reflete integralmente nas faculdades de educação e, portanto, na formação dos professores, é o de que a "sociedade precisa avançar nas questões atuais". Mas o que isso efetivamente significa na prática é que eles vão, a contragosto da população a quem têm a obrigação de servir, substituir todo o conjunto de valores tradicionais por uma pasta mental incapacitante planejada milimetricamente para deprimir a inteligência. A população rejeita qualquer um desses "avanços", dando mostras claras disso em qualquer enquete. 






Mas governos e ONGs usam seu poder para impor às novas gerações valores e pensamentos em total discordância com as anteriores. No julgamento dos luminares da classe dirigente, o povo, tal como está, não serve, é muito "conservador" e precisa dos "avanços" ditados pela elite iluminada. Na nova democracia do politicamente correto não é mais o povo que escolhe o governante, é o governante que escolhe o povo. 






O segundo engano consiste em acreditar que, se os valores tradicionais e a ordem vigente forem derrubados, reinarão na sociedade o caos e a desordem. Mas o caos não existe. E muito menos ainda está nos planos da classe dirigente instaurá-lo. O que temos testemunhado é a meticulosa substituição de um tipo de ordem por outro: em lugar da ordem tradicional, a ordem dos psicopatas e seus seguidores histéricos (http://www.olavodecarvalho.org/semana/131118dc.html). O que dá à população desavisada a impressão de ser um estado de caos é, na verdade, um passo adiantado na transição para a nova ordem.






Pouco importa que para a população adulta os temas e as vontades absurdas das classes dirigentes nos cheguem como propostas a serem debatidas "democraticamente" pela "sociedade civil", porque, através de toda a rede de ensino e cultura, elas já estão sendo impostas ditatorialmente sobre as novas gerações e implementadas com a precisão de um projeto de engenharia. A nova ordem é gestada desde dentro da antiga. A revolução não precisa de um motor externo, é só fazer a máquina já existente trabalhar para o propósito oposto.






As práticas pedagógicas mais eficazes nesse processo de mutação social são os badalados "socioconstrutivismo" de Lev Vygotsky e a "educação para a crítica" de Henry Giroux, inspirada, entre outros, na "teoria crítica" dos intelectuais da Escola de Frankfurt e na "pedagogia do oprimido" de Paulo Freire, o maior produtor de analfabetos funcionais com diplomas universitários do universo. O slogan é o de que, ao invés de simplesmente expor o conteúdo de uma matéria para que os jovens a absorvam "apenas de modo passivo e monótono", supostamente agora os faremos refletir "criticamente" acerca das origens e conseqüências sociais, políticas, ideológicas e psicológicas daquele conhecimento novo. 






A "crítica" levaria então à "construção social" do conhecimento na mente do jovem, supostamente com interferência mínima por parte do professor.


Ora, o garoto acabou de receber uma informação pela primeira vez, mal guardou os nomes dos conceitos e fatos e porcamente conseguiu estabelecer as relações requeridas para o correto entendimento do assunto, e já se espera que ele faça uma "abordagem crítica" daquela massa de dados. É óbvio que isso é impossível. 






E nem é esse o intuito. O que esse estímulo à crítica vazia cria na mente dos alunos é ansiedade e um impulso histérico de debater por debater, de falar do que não entende nem estudou, de não ouvir o contraditório porque "cada um tem sua opinião", e de agradar o professor e tentar adivinhar qual a opinião dele para terminar logo a aula sem levar nota baixa. É então que se perfaz o verdadeiro objetivo, não declarado mas óbvio, da "pedagogia crítica": os alunos passam a aceitar passivamente a opinião do professor, ou como um dogma infalível acima de qualquer crítica(!), ou, pelo menos, como uma opinião que deva ser discutida em si, por mais absurda e contrária aos fatos que seja. E a perversão maior é que o aluno ainda sai com a ilusão, forjada pela condução socioconstrutivista da aula, de que é ele quem está pensando.






O resultado todo mundo conhece: seu filho sai da escola sem saber colocar uma crase nem fazer contas com decimais, mas com a plena convicção de que o socialismo é bom e de que, não somente o aquecimento global é um fato "científico", como a culpa ainda é do George W. Bush.






O objetivo da nova educação não é necessariamente persuadir racionalmente ninguém de nenhum daqueles pontos de vista, mas dissuadir a todos da idéia de que exista a possibilidade de uma arbitragem racional a respeito. Afinal, a quem pode interessar criar um ambiente em que se coloca absolutamente tudo em discussão "crítica", senão àqueles que já sabem de antemão que vão propor o indefensável racionalmente? É impossível não perceber que as tais "críticas" são sempre dirigidas às coisas menos criticáveis. 






Os alvos de sempre são o capitalismo (nunca o socialismo), os Estados Unidos (nunca a URSS ou a China), a direita (nunca a esquerda), a Igreja Católica e as religiões em geral (nunca o ateísmo organizado), o Estado de Israel (nunca o terrorismo palestino), a família tradicional (nunca o "poliamor"), o tabaco e o álcool (nunca a cocaína e a maconha), a ditadura e as Forças Armadas brasileiras (nunca as cubanas), e por aí vai. Críticas ao melhor, sempre; ao pior, nunca.






A meta é acostumar a platéia ao absurdo, legitimar debates entre um ponto de vista razoável e outro quase sempre insano no qual nem mesmo seus defensores acreditam. O que para uma geração é totalmente inconcebível, a seguinte já discute com ares de seriedade socrática. Exagero? Aguarde: discussões sobre pedofilia, zoofilia e casamento entre N pessoas já estão na ordem do dia. A próxima geração vai discutir histericamente essas novas "propostas" e considerar a existência mesma da discussão um enorme "avanço democrático".






Bella Dodd, uma professora americana, que no livro The School of Darkness (Devin-Adair Pub, 1963) fez uma autocrítica maravilhosa de seus anos de comunismo na juventude, demorou para entender aquilo que, vez após vez, lhe diziam os dirigentes do partido: "Toda derrota é uma vitória." Sempre que uma elite de psicopatas consegue impor uma discussão séria em torno de uma proposta absurda, esta sair vencedora é o que menos importa, porque o objetivo principal é criar uma militância histérica que finja acreditar nela e manter o adversário ocupado em debater civilizadamente uma proposta cínica. A frase mais repetida pelo establishment esquerdista é: "A sociedade precisa discutir esse tema".






A ambição dos luminares da "educação universal" era a de produzir milhões de cidadãozinhos bem comportados da nova ordem mundial, um tipo de ser que aceitasse polidamente as discussões políticas mais absurdas ao mesmo tempo em que, pelo menos nas áreas mais técnicas, um mínimo de racionalidade e competência fosse reservado para a manutenção mais ou menos equilibrada da economia. Em suma, a produção de milhões de tucanos. Mas é óbvio que, quando baixa o nível geral de inteligência, é impossível resguardar qualquer domínio que seja. O resultado é a pífia qualificação técnica de engenheiros, economistas, administradores, médicos e advogados, comprovada ano após ano nos mais variados testes nacionais e internacionais de conhecimento. 






A equiparação do grotesco ao belo dentro do próprio ensino só poderia mesmo produzir essa incapacidade intelectual geral das últimas três gerações. Uma vez iniciado o processo deliberado de estupidificação dos jovens, não há freio que o segure: o mesmo rebaixamento que testemunhei em sala de aula na minha geração, em que se substituía Chico Buarque a Camões, e que nos anos 90 levou a hermenêuticas seríssimas sobre as letras das músicas de Gabriel Pensador, culminou, nos últimos anos, com enxurradas de teses universitárias sobre o Racionais MC e funkeiros de todo tipo. 






Fundo do poço? E se tiver gente cavando mais fundo? Max Horkheimer, diretor da Escola de Frankfurt por décadas e seu principal teórico, rejeitou a inclusão de um novo associado baseado em que lhe faltava "o olhar aguçado pelo ódio a tudo o que está no lugar" (Rolf Wiggershaus, A escola de Frankfurt. História, desenvolvimento teórico, significação política. DIFEL, 2002). A cultura moderna é uma declaração de guerra permanente contra "tudo que está no lugar", é uma aposta insana de que sexo, drogas e rock'n'roll redimirão o mundo e que o "mundo melhor" virá pelas mãos das piores pessoas. 






Não espanta que, com o imaginário construído pela educação e pela cultura modernas, e não suportando o peso da responsabilidade pessoal pela condução de suas próprias vidas, milhões de pessoas permaneçam décadas a fio naquele estado de adolescência eterna onde até mesmo os protestos aos quais recorrem "contra o sistema" são postiços porque os canais de rebeldia estão todos instrumentalizados pela classe dirigente. 






O único conselho que se pode dar é aquele do Pe. Paulo Ricardo quando perguntado sobre o que a Igreja esperava dos jovens de hoje: "Que se tornem adultos"!









Raphael De Paola é Doutor em Teoria Quântica de Campos e leciona no Departamento de Física da PUC.




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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Polonia by Augusto César Ribeiro Vieira


(95) Vídeos de Isso é Brasil

Fico imaginando como deve ser louvor dos anjos!! Assista e veja o porque!

Posted by Ronaldo Nunes de Lima on Segunda, 24 de junho de 2013

Este vídeo é a minha singela homenagem ao policial Civil do Distrito Federal, Carlos Eugênio Silva, conhecido como Dentinho, morto em um acidente nos EUA.Aproveito para agradecer o Governo e a Polícia Americana pelo exemplo de tratamento e honrarias dispensados a um policial morto. Espero muito que o Governo Brasileiro se espelhe neles e trate esse nosso guerreiro com o devido respeito e admiração em solo Brasileiro.Temos que aprender a reverenciar principalmente o velório de quem põe a vida em risco por nós e por nossos familiares, não apenas as celebridades da TV.

Posted by Marcos Do Val on Quinta, 9 de julho de 2015