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quarta-feira, 20 de maio de 2015

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  • A PETISTA DILMA DECIDE PRIVATIZAR TRECHO DA BR-101 QUE LIGA OSÓRIO A PAULO LOPES 
  • As ligações do doleiro Dario Messer e o uruguaio que intermediou a compra do apartamento de Cerveró 
  • CRISE BRAVÍSSIMA CAUSADA PELO PT - MERCEDES BENZ DEMITE 500 TRABALHADORES, ANUNCIA FÉRIAS COLETIVAS PARA OUTROS 7.000 E PÁRA FÁBRICA EM SÃO PAULO 
  • DELEGADOS E OFICIAIS DA BRIGADA TIRAM NOTA PARA PROTESTAR CONTRA CORTES NA ÁREA DA SEGURANÇA PÚBLICA 
  • MINISTRO LEVY CONTRATA SECRETÁRIA GERAL DO SENADO, AFILHADA DE RENAN. É ASSIM QUE FUNCIONA. 
  • Ministério Público pede informações a Lula sobre viagens pagas pela Odebrecht, o cerco está começando a se fechar 
  • SEM QUALQUER PEDIDO, OU AVISO, O GOVERNADOR PETISTA DO ACRE, TIÃO VIANA, DESPACHO OITO ÔNIBUS DE REFUGIADOS HAITIANOS PARA O RIO GRANDE DO SUL 
  • Senado vive um grande dia com a rejeição inédita a um candidato ao STF, ainda que aprovado, e com a reprovação de um filobolivariano tupiniquim para a OEA 
  • AGORA O BRASIL INGRESSA NA DITADURA BOLIVARIANA, SENADO APROVA O NOME DO PETISTA LUIZ EDSON FACHIN PARA O SUPREMO 
  • Senado Federal rejeita a indicação de diplomata da petista Dilma Rousseff para representar o Brasil na OEA 
  • SENADO FEDERAL BATE NA PETISTA DILMA AO REJEITAR INDICAÇÃO DO EMBAIXADOR PETISTA GUILHERME PATRIOTA PARA A OEA 
  • Calheiros na última hora contra Fachin 
  • Empresário-delator do Petrolão explica na Justiça Federal porque pagou propina após demissão dos diretores da Petrobras 
  • Beach clubs de Jurerê poderão funcionar até o julgamento da ação na Justiça Federal 
  • CHEIRA MAL - CPI DO CARF, DA OPERAÇÃO ZELOTES, É INSTALADA NO SENADO FEDERAL 
  • Grupo Zaffari deve construir novo estádio para o Guarani 
  • Roseana Sarney presta depoimento na Polícia Federal em Brasília pelo Petrolão do PT 
  • Investidores entram com nova ação contra a Petrobras nos Estados Unidos 
  • Sub-procuradora da República diz que Câmara é hostil a índios e quilombolas. Então tá...... 
  • Banco chinês compra 80% do brasileiro BBM por R$ 525 milhões 
  • Justiça multa em R$ 300 mil sindicato petista de professores de São Paulo por fechar rodovias 
  • População de São Paulo, o maior Estado do Brasil, chega a 43 milhões de pessoas neste mês de maio 
  • Dilma reconhece que destroçou as finanças nacionais e diz que fará os cortes necessários para que as contas entrem nos eixos 
  • Brasil e China confirmam acordos de mais de US$ 53 bilhões e ajuda a Petrobras 
  • Em áudio, diretor da Petrobras lista 35 funcionários "não confiáveis" 



Posted: 20 May 2015 08:45 AM PDT




O trecho da BR-101 que liga Paulo Lopes a Osório entrou na lista de privatização do governo federal, ao lado do Aeroporto Hercílio Luz, de Florianópolis. O pedido para privatizar o trajeto de 300 quilômetros, entre Paulo Lopes (SC) e Osório (RS), é antigo e foi reforçado por conta da indefinição sobre o pagamento da despesa de energia elétrica gerada pela quase inaugurada Ponte Anita Garibaldi, em Laguna. O trecho da BR-101 entre Torres e Osório está em perfeitas condições de tráfego e não tem por que ser privatizado e pedagiado. É provável que tenha sido incluído no pacote como bônus para a empreiteira que assumir o trecho entre Torres e Paulo Lopes, inclusive a ponte de Laguna. O governo Dilma só não tinha tocado o projeto adiante por pressão dos xiitas do PT do Rio Grande do Sul e da oposição firme do ex-governador do Estado, o peremptório "grilo falante" e tenente artilheiro e poeta de mão cheia Tarso Genro. Agora, com José Ivo Sartori (PMDB), no Palácio Piratini, tudo mudou, porque o novo governo é favorável às concessões. Atualmente, SC tem cerca de 600 quilômetros concedidos para a iniciativa privada na BR-101 (trecho Norte) e na BR-116. O anúncio da privatização entrará no grande plano de investimentos que a presidente Dilma Rousseff lança na segunda semana de junho.




Posted: 20 May 2015 07:46 AM PDT




Dario Messer: relações com o Paraguai e Uruguai


Entre os documentos entregues ao Ministério Público Federal sobre o doleiro Dario Messer estão e-mails trocados com o uruguaio Oscar Algorta. E quem é Algorta? Trata-se do advogado que intermediou a remessa de dinheiro do Uruguai para a compra do apartamento onde Nestor Cerveró viveu durante cinco anos em Ipanema (RJ). Cerveró está sendo acusado na Justiça de lavar dinheiro com esta operação. Os procuradores também analisam inúmeros e-mails de Messer e seus funcionários tratando de remessas de dinheiro do Paraguai. Por Lauro Jardim




Posted: 20 May 2015 07:28 AM PDT


A montadora de veículos comerciais Mercedes Benz, parte do grupo alemão Daimler, anunciou ontem a demissão de cerca de 500 trabalhadores de sua unidade em São Bernardo do Campo (SP) e férias coletivas para todos os funcionários da linha de produção por duas semanas a partir do início de junho. Segundo informou a companhia, as demissões atingem parte de um grupo de 750 empregados que estavam com contratos de trabalho suspensos (lay off) há cerca de um ano. Já as férias coletivas, envolvendo os 7.000 trabalhadores da produção, vão de 1º a 15 de junho. A unidade emprega no total cerca de 10,5 mil funcionários. Posteriormente, a companhia analisará se estenderá o recesso, que é um reflexo da retração nas vendas, informou a Mercedes Benz. Além da unidade em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, que produz caminhões e chassis para ônibus, a área de veículos comerciais da Mercedes tem outra unidade no Brasil, em Juiz de Fora (MG), para a qual não foi anunciada nenhuma contenção por ora. A indústria brasileira de veículos teve este ano o pior desempenho para o mês de abril desde 2007. As vendas de caminhões novos acumularam queda de cerca de 40% entre janeiro e abril ante o mesmo período do ano passado, para 25.090 unidades, segundo dados da associação de montadoras de veículos, Anfavea. Já as vendas de ônibus sofreram queda de 26%, a 6.767 veículos. No início deste mês, a Fiat concedeu férias coletivas de 20 dias para 2.000 funcionários de sua fábrica em Betim (MG), em uma quarta medida de ajuste de produção tomada neste ano. Também no começo deste mês, a Volkswagen paralisou sua fábrica em São Bernardo do Campo por 10 dias, concedendo férias coletivas para 8.000 de 13 mil metalúrgicos da unidade, segundo o sindicato local.




Posted: 20 May 2015 06:42 AM PDT


"Ao se negar a cumprir decisão judicial que garante o pagamento em dia dos nossos salários, o governo estadual acabou gerando uma união que há muito tempo não se via", disse ontem o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul (Asdep), delegado aposentado e ex-deputado federal Wilson Muller, referindo-se à nota que ele assina hoje com o presidente da Associação dos Oficiais da Brigada, Asofbm, coronel Marcelo Frota. O delegado Wilson Muller disse que menores custos e maiores resultados podem ser obtidos pelo governo, caso seja mais profissional na gestão dos recursos públicos - inclusive humanos. Na nota, delegados e oficiais reclamam do atraso salarial previsto, do corte do exercício de horas extras e da imposição de cota de combustíveis para viaturas, além do contingenciamento de gastos em geral. Avisa a nota: "Isto tudo causa insegurança institucional, jurídica e social". É o que já ocorria antes mesmo da imposição das medidas restritivas, mas que se agravou geometricamente depois delas. Certamente o delegado Wilson Muller achou maravilhoso quando o ex-governador peremptório petista "grilo falante" Tarso Genro deu à Polícia Civil aumentos que se estenderiam por muitos anos, invadindo outros governos. Wilson Muller não se perguntou sobre a legalidade disso, e tampouco se haveria recursos para pagar esses aumentos. Esse é um problema dos funcionários, eles nunca se perguntam de onde sai o dinheiro e se haverá dinheiro suficiente para pagá-los. Eles se consideram o próprio Estado. Então, quando a crise mostra sua inteira e feia cara, ficam todos muito revoltados. 




Posted: 20 May 2015 06:24 AM PDT








Joaquim Levy, o novo ministro da Fazenda, condutor do ajuste fiscal, resolveu adoçar a boca do rebelde presidente do Senado e contratou como assessora a ex-secretária-geral do Senado, Cláudia Lyra Nascimento, filiada ao PMDB. A servidora chegou ao cargo no início do mês por indicação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Cláudia já circula pelos corredores do Congresso a serviço de Levy, num momento em que o governo tenta emplacar seu ajuste fiscal. Uma das principais tarefas, no momento, é aprovar a medida provisória 665 no Senado. A Medida Provisória que restringe acesso a seguro-desemprego e abono salarial deve ir ao plenário nesta quarta-feira. Analista legislativa do Senado desde 1981, ela foi secretária-geral de 2007 a 2014, abrangendo, entre outras, as gestões Renan e José Sarney (PMDB-AP). O cargo é uma espécie de braço direito do presidente do Senado.




Posted: 19 May 2015 07:37 PM PDT


A Procuradoria da República do Distrito Federal cobrou nesta terça-feira do ex-presidente Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de reputações") esclarecimentos sobre a relação dele com a construtora Odebrecht e determinou que o petista explique viagens que fez, pagas pela empreiteira, para países da América Latina e da África. As suspeitas da procuradora federal Mirella de Carvalho Aguiar são de que o petista, entre 2011 e 2014, tenha praticado tráfico de influência em favor da empresa. Para o Ministério Público, é preciso apurar ainda a atuação de Lula na concessão de empréstimos pelo BNDES e o contexto em que o petista viajou, às custas de empresas, para negociar contratos. Reportagem de VEJA revelou que Taiguara Rodrigues dos Santos ganhou contratos de obras após o ex-presidente Lula X9 ter viajado, com dinheiro da Odebrecht, para negociar transações para a empreiteira. Em 2012, por exemplo, a Exergia Brasil, de Taiguara, foi contratada pela Odebrecht para trabalhar na obra de ampliação e modernização da hidrelétrica de Cambambe, em Angola. O acerto entre as partes foi formalizado no mesmo ano em que a Odebrecht conseguiu no BNDES um financiamento para realizar esse projeto na África. Taiguara é filho de Jacinto Ribeiro dos Santos, conhecido como Lambari, amigo de Lula X9 na juventude e irmão da primeira mulher do ex-presidente. Funcionários do governo e executivos de empreiteiras costumam identificá-lo como "o sobrinho do Lula". A procuradoria deu prazo de 15 dias para que Lula X9 se explique. Mas o Ministério Público quer saber também a versão da Odebrecht, empresa citada por delatores da Operação Lava Jato como um das integrantes do Clube do Bilhão, cartel de construtoras que fraudava obras na Petrobras e distribuía propina a políticos. No pedido em que reúne informações para apurar se Lula cometeu tráfico de influência, o Ministério Público cita diversas menções de que o petista viajou com recursos da Odebrecht em busca de contratos no Exterior. Em um dos casos, a empreiteira teria desembolsado 435.000 reais, por meio da DAG Construtora, para pagar um vôo fretado para que Lula X9 fizesse suas transações em Cuba e na República Dominicana. "Considerando que as obras da Odebrecht são custeadas, em parte, direta ou indiretamente, por recursos do BNDES, caso se comprove que o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva também buscou interferir em atos praticados pelo presidente do mencionado banco (Luciano Coutinho), poder-se-á, em tese, configurar o tipo penal do art. 332 do Código Penal (tráfico de influência)", afirma a procuradora. Na lista de pedidos de informação, o Ministério Público quer saber as relações entre Lula X9 e Taiguara Rodrigues dos Santos, a agenda do petista em países da América Latina nos anos em que se suspeita de tráfico de influência, as justificativas do BNDES sobre os contratos com a Odebrecht e a manifestação da construtora sobre viagens pagas a Lula X9, custos de possíveis palestras do ex-presidente contratadas pela empresa, custos extras arcados pela companhia com o petista e contratos firmados pela empreiteira com países da América Latina e da África.




Posted: 19 May 2015 07:23 PM PDT








Sem qualquer aviso ao governo do Rio Grande do Sul e aos gaúchos, o governador do Acre, o petista Tião Viana, está enviando mais uma vez uma frota de oito ônibus repletos de refugiados haitianos para Porto Alegre. Ele repete o estilo do ex-governador do Rio de Janeiro, Carlos Lacerda, que enchia ônibus com mendigos e mandava atirá-los no rio Guandu, na Baixada Fluminense. Os veículos saíram de Rio Branco, capital do Acre, entre quinta e sexta-feira da semana passada. Como a distância é superior aos quatro mil quilômetros, especialistas estimam que a chegada deverá ocorrer até esta quarta-feira. Foram despachados 352 haitianos para o Rio Grande do Sul. Não bastasse o desemprego que campeia no Estado, agora chega mais uma horda de desempregados desqualificados. No dia 12 de maio, o governo petista do Acre publicou no Diário Oficial a contratação de ônibus para transportar os imigrantes em caráter de "emergência social". Na descrição do veículo contratado, são determinadas as características, como a oferta de serviço de ar-condicionado, cortinas, poltronas reclináveis e sistema de rádio, além de três refeições diárias. A publicação no edital também definiu que a jornada contaria com paradas em Porto Velho (RO), Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Curitiba (PR) e Florianópolis (SC). No mesmo ato, o governo do Acre também contratou 35 ônibus para levar imigrantes haitianos para São Paulo. No total, os serviços de fretamento custaram R$ 2,087 milhões. O petista Tião Viana é o moderno lacerdista. 




Posted: 19 May 2015 06:07 PM PDT


O Senado Federal mostrou que não está de joelhos, e a democracia brasileira conserva, sim, as suas virtudes. Se estão esperando que eu passe aqui uma carraspana no Casa por ter aprovado o nome do advogado Luiz Edson Fachin para o Supremo por 52 votos a 27, então saibam: eu estou mais interessado nos 27 do que nos 52. E direi por quê. Mais: outro grande recado foi passado com a rejeição, por 38 a 37, ao nome do embaixador Guilherme Patriota para representar o Brasil na OEA. Já chego lá. Comecemos por Fachin. Nunca antes na história "destepaiz", como diria o Babalorixá de Banânia, houve tantos votos contrários a uma indicação: 27. Ora, formalmente, a oposição tem apenas 24: PSDB (10), DEM (5), PSB (6), PPS (1), SD (1) e PSOL (1). Mas vamos ver: Álvaro Dias (PSDB-PR) foi cabo eleitoral de Fachin. Lídice da Mata (PSB-BA) e João Capiberibe (PSB-AP), muito provavelmente, disseram "sim". Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) endossou a indicação. O potencial de "não" cai para 20. Sete votos contra o então candidato foram colhidos entre independentes ou governistas. Parece pouca coisa? É muito! Como vocês sabem, o Senado costumava ter um papel meramente homologatório. Desta vez, não! Depois de uma sessão de sabatina que durou quase 13 horas, está claro que Fachin não convenceu um terço do Senado. "Ah, tudo obra de Renan Calheiros", insiste-se aqui e ali. É uma leitura um pouco ingênua quando se veem os números. Mas, ainda que assim fosse, isso quer dizer o quê? Parece-me que ele tem o direito de fazer política, não? Ou legítima é só a ação desabrida do Executivo para impedir a derrota do indicado por Dilma? O maior número de "nãos" a um indicado da história do Supremo — exceção a quatro que foram recusados ainda no governo Floriano Peixoto — deve ser saudado como uma conquista, sim, de autonomia da Casa. De reto, a mais longa sabatina arrancou do então candidato o "compromisso vinculante". Ele afirmou que se poderia cobrar do ministro o que disse o candidato, lembrando que ele se comprometeu com a defesa da propriedade e dos valores da família. E é claro que isso lhe vai ser cobrado.


Guilherme Patriota


O nome de Guilherme Patriota, vamos convir, a exemplo do de Luiz Edson Fachin, era quase desconhecido antes de este blog trazê-lo à luz, num http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/dilma-indica-filobolivariano-e-palestrante-do-foro-de-sao-paulo-para-a-oea-nome-passa-raspando-em-comissao-senado-tem-o-dever-moral-e-politico-de-reprova-lo-mais-um-dever/ post publicado na manhã do dia 15. Eu relatava, então, o resultado da sabatina havida no dia anterior na Comissão de Relações Exteriores da Casa, quando o indicado de Dilma para a OEA (Organização dos Estados Americanos) expôs as suas afinidades eletivas: o "intelectual" filobolivariano Emir Sader e Marco Aurélio Garcia. Mais: foi palestrante do Foro de São Paulo e é um conhecido, como posso chamar?, antiamericanista. Vamos lá: dos 24 nomes que podem ser considerados de oposição, é preciso retirar os de Randolfe, Capiberibe e Lídice. Outros quatro do PSB são incertos. Entre independentes e governistas, perto de duas dezenas de senadores recusaram a indicação de Dilma, que obedece, antes de mais nada, a um critério ideológico. Sim, eu me sinto bastante satisfeito com o resultado porque, nos dois casos, cumpri o meu papel, que é fazer o debate. Nos dois casos, expus os motivos por que achava que os nomes deveriam ser recusados. Nos dois casos, tratou-se de terçar armas com uma máquina poderosa, que, entre outras delicadezas, tem a caneta na mão. O nome de Dilma para o Supremo experimentou uma rejeição inédita, e seu escolhido para o OEA levou bola preta. É crescente, também no Congresso, a rejeição àquilo que os companheiros pretendem para a democracia brasileira. Ah, sim: parabéns ao Movimento Brasil Livre, que se mobilizou, com um buzinaço, contra o nome de Fachin. O MBL evidencia assim, mais uma vez, que a sua pauta é mais extensa e menos contingente do que o "fora Dilma". Por Reinaldo Azevedo




Posted: 19 May 2015 05:52 PM PDT








O jurista Luiz Edson Fachin, indicado pela presidente Dilma Rousseff para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, teve seu nome aprovado pelo Plenário do Senado com 52 votos favoráveis e 27 contrários. Ele entrará na vaga deixada por Joaquim Barbosa. O nome fora aprovado Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania no dia 12 de maio por 20 votos a 7. A comissão também aprovou requerimento de urgência para sua votação em Plenário. Fachin foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para ocupar o posto de Joaquim Barbosa, que se aposentou em julho de 2014. Para chegar à mais alta corte do país, o advogado paranaense teria de ser aprovado por 41 dos 81 senadores, em votação secreta e nominal. Foi a pior coisa já produzida pelo Senado Federal. O regime petralha vinha tomando todo o aparelho do Estado brasileiro nos últimos 13 anos. Tinha dominado quase tudo, inclusive o Poder Judiciário, nas instâncias inferiores. Restava ainda, como última linha de defesa da sociedade brasileira, contra o bolivarianismo, a trincheira do Supremo Tribunal Federal. Agora, essa trincheira caiu, o objetivo estratégico do Foro de São Paulo está alcançado. 




Posted: 19 May 2015 03:04 PM PDT








O Senado rejeitou nesta terça-feira o nome do embaixador petista Guilherme Patriota para a representação brasileira na Organização dos Estados Americanos (OEA). Ele teve 38 votos contrários e 37 favoráveis, em deliberação secreta. Era necessário o apoio de 41 senadores para referendar a indicação. Patriota é irmão do ex-chanceler e petista Antônio Patriota e é conhecido pelas posturas políticas radicais. É um defensor, por exemplo, do regime bolivariano ditatorial da Venezuela. Mas a rejeição também pode ser atribuída à insatisfação de aliados com o governo de Dilma Rousseff. O resultado apenas aumenta a incerteza sobre indicação de Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal (STF). "É a primeira vez na história que um diplomata de carreira é rejeitado pelo Senado Federal. Acho simplesmente um fato lamentável o que aconteceu no Senado Federal", protestou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Renan Calheiros respondeu: "Para além de ser um fato lamentável, é uma decisão do Senado Federal que tem que ser respeitada".




Posted: 19 May 2015 02:56 PM PDT


O Senado acaba de rejeitar o nome do embaixador Antonio Patriota para embaixador do Brasil junto a OEA. É a primeira vez que uma indicação do gênero é rejeitada em mais de 100 anos. Foi um veto explícito a Dilma Roussef. Isto parece mal sinal para a votação desta noite, que decidirá se o advogado Luiz Fachin irá ou não para o Supremo Tribunal Federal.




Posted: 19 May 2015 02:43 PM PDT


Lauro Jardim, na Veja.com, informa que Renan Calheiros pediu voto contra Luiz Edson Fachin a senadores indecisos nessa tarde. Entre eles, Lúcia Vânia e Ataídes Oliveira, ambos do PSDB. Nessa tarde, o Senado rejeitou, por 38 votos a 37, a indicação do embaixador Guilherme Patriota para ser o representante do Brasil na OEA. É a primeira vez que a Casa rejeita um diplomata.



Empresário-delator do Petrolão explica na Justiça Federal porque pagou propina após demissão dos diretores da Petrobras


Posted: 19 May 2015 01:23 PM PDT








O ex-vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Hermelino Leite, afastado do cargo porque foi preso pela Operação Lava Jato, declarou à Justiça Federal que pagou propina e foi cobrado pelos ex-diretores da Petrobrás, Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Serviços) – indicados do PP e do PT, respectivamente – mesmo depois que eles deixaram os cargos na estatal petrolífera. "Isso (pagamentos) era uma dívida referente a um acordo que havia sido firmado, as pessoas vieram cobrar essa dívida. A gente não tinha certeza que a saída dele (Paulo Roberto Costa) representava o fim do apadrinhamento dentro da Diretoria (Abastecimento). Então, o fato de não acertar a dívida, isso pode te gerar um problema. A gente estava navegando em um mar que a gente não sabia qual era a influência do que ia ocorrer", afirmou. 













Eduardo Leite foi preso pela Lava Jato em 14 de novembro de 2014, quando a Polícia Federal deflagrou A Operação Juízo Final, fase da Lava Jato que mirou exclusivamente o cartel de empreiteiras que se instalou na Petrobrás. Para se livrar da cadeia, Leite fez delação premiada com a força tarefa da Lava Jato no Paraná. Em depoimento à Justiça Federal nesta segunda feira, 18, Eduardo Leite afirmou que foram pagos valores a Costa, referente a propina devida ao PP, após sua saída da estatal, em 2012, mediante contrato de consultoria fechado com a empresa de consultoria aberta pelo ex-diretor, a Costa Global. O executivo disse ainda que Renato Duque, braço do PT no esquema e preso desde fevereiro de 2015, chegou a encaminhar por e-mail um contrato de sua empresa D3TM, aberta após ele deixar a estatal, para que fosse pago o restante da propina devida na área de Serviços. "Posteriormente, ele (Duque) me encaminhou um e-mail com a apresentação da empresa de consultoria dele para celebrar um contrato assim como a do Paulo (Roberto Costa)", afirmou Leite. O empresário-delator disse já ter identificado o e-mail e garantiu que vai apresenta-lo à Justiça Federal como prova do que diz. "É um e-mail em que ele (Duque) me encaminha o contrato social da empresa na qual ele havia me pedido pessoalmente para que a gente efetuasse o pagamento dos atrasados, depois que ele saiu da Petrobrás", explicou Eduardo Leite, ao responder a uma pergunta do advogado de Duque na audiência. Segundo Leite, o contrato não foi efetivado, nem os pagamentos. O ex-diretor de Serviços da Petrobrás nega todas as acusações. Por seus advogados, Renato Duque afirma que nunca recebeu propinas. Perguntado então pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava Jato, sobre a que se referiam esses pagamentos, Eduardo Leite respondeu: "O saldo devido de propina de quando ele saiu da Petrobrás". "Ele (Duque) teve uma reunião comigo na qual fez o pedido para que isso fosse feito através de uma consultoria dele. Me enviou o contrato, e esse e-mail é o envio desse contrato", completou Leite. Ao final do depoimento, Sérgio Moro insistiu em saber os motivos que levaram a Camargo Corrêa a pagar propina a ex-diretor mesmo após sua saída do cargo na Petrobrás: "Nós não sabíamos quem era o beneficiário, de que forma seria dividido. E tinha um apadrinhamento por trás disso". Segundo ele, no caso de Duque, o pagamento não chegou a ser efetivado apenas por uma "questão de timing". "Nós não tínhamos a convicção de que o não pagamento não geraria nenhum tipo de ônus. A gente não sabia qual era a nova Petrobrás que estava surgindo com a saída desses apadrinhados. Se entrariam outros apadrinhados pelos mesmos partidos e isso poderia gerar uma situação de desconforto para a gente". O procurador da República Roberson Pozzobon, da força-tarefa da Lava Jato, quis saber como Leite sabia que o dinheiro chegava aos destinatários: "partidos e aos ex-diretores". "Quando não tinha reclamações. Apesar que as reclamações eram uma constante, porque sempre estávamos em atraso com os pagamentos. Mas a situação é que eu tentava evitar de ser cobrado, tentava ter uma agenda pró-ativa para conseguir performar meus contratos", explicou Leite. O delator explicou ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos em primeira instância da Lava Jato, que o lobista Julio Camargo – réu como operador de propina e também delator – era quem fazia a ponte entre a Camargo Corrêa e os contratos da Petrobrás em que ele atuou. "A Camargo usava exclusivamente o Julio Camargo para tratar na área de Serviços", explicou. Os pagamentos eram feitos por meio de contratos de consultoria com duas empresas do lobista, a Piemonte e a Treviso. O delator listou em juízo os contratos nas obras em que teria sido paga propina – refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, Repar, no Paraná, entre outras, e também em um gasoduto em Caraguatatuba (SP), em que Leite confessou ter intermediado o pagamento de valores por seis anos. "A Camargo Corrêa pagou no período até 2013 R$ 110 milhões em propina sendo, R$ 63 milhões para a área de Serviços e R$ 47 milhões para a área de Abastecimento", afirmou. No caso da diretoria de Abastecimento, controlada pelo PP, o juiz Sérgio Moro já condenou no mês passado Paulo Roberto Costa, o doleiro Alberto Youssef e outros acusados por lavagem de dinheiro e arrecadação de 1% a 5% de propina. Leite também já é réu em processo em que o ex-diretor de Serviços e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto também são acusados por corrupção e lavagem de dinheiro.




Posted: 19 May 2015 01:12 PM PDT







A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre, decidiu, na última semana (13/5), que os "beach clubs" (postos e quiosques) da Praia de Jurerê, em Florianópolis, podem funcionar regularmente enquanto a Justiça Federal de Santa Catarina analisa o mérito do caso. A decisão ocorreu em julgamento do mérito do recurso e modifica entendimento anterior do tribunal em liminar que vetava o funcionamento dos quiosques nas faixas de areia e nas áreas de passeio público, sob o risco de causar danos ambientais à região. Segundo o relator do processo, desembargador federal Fernando Quadros da Silva, a proibição foi radical, já que a área ainda está sendo periciada. "A medida de proibição de qualquer atividade e remoção das estruturas seria drástica e de grave prejuízo, o qual se revela desnecessário enquanto se está diante da iminente conclusão de perícia, que deve lançar novas luzes sobre o quadro", refletiu o magistrado. As demais restrições impostas pela decisão liminar foram mantidas. Os "beach clubs" seguem impedidos de realizar festas com venda de convites acima da capacidade interna dos quiosques, sob pena de multa de R$ 675.000,00. Também segue vedada a emissão de barulhos e ruídos acima do limite municipal, sob pena de multa de R$ 5.000,00. Os "beach clubs" são frequentemente alvos de polêmica envolvendo a União, o município de Florianópolis, associações de moradores locais e entidades ambientais. Além desse processo, a Justiça Federal de Santa Catarina julga denúncia do Ministério Público Federal que pede a demolição dos "beach clubs" e de um hotel de luxo da região de Jurerê, o Il Campanario, do Grupo Habitasul. Em 2013, o TRF já havia suspendido liminar que pedia a interdição dos quiosques. A ação judicial é a de nº AI 50011920620154040000/TRF.








Posted: 19 May 2015 12:58 PM PDT








A CPI do Carf foi instalada pelo Senado nesta terça-feira, 19. No primeiro encontro, foram eleitos como presidente o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), principal responsável pela coleta de assinaturas para a comissão, e a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) relatora. Essa CPI cheira mal desde a sua constituição, ela é derivada da Operação Zelotes. O colegiado foi criado com o objetivo de investigar esquema de fraudes no órgão ligado ao Ministério da Fazenda responsável por julgar recursos de autuações fiscais. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou no final do mês passado a criação da CPI. A comissão será formada por 11 senadores titulares e sete suplentes, tendo seis meses para realizar suas apurações. Não cheira nada bem. Aliás, cheira bastante mal. 




Posted: 19 May 2015 12:49 PM PDT


O grupo gaúcho supermercadista Zaffari, que por meio da Maxion Empreendimentos Imobiliários arrematou em leilão o Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas, a 93 quilômetros de São Paulo, por R$ 105 milhões, dia 30 de março, propôs construir um novo estádio ao Guarani, além do centro de treinamento (CT) e do clube social. A oferta foi apresentada à diretoria e associados do clube em assembleia na noite de quarta-feira (18). A nova arena teria capacidade inicial para 10 mil torcedores, com possibilidade de ampliação futura, caso haja recursos financeiros. O grupo ainda ofereceu aporte de R$ 350 mil mensais ao Guarani por 18 meses, verba que viria dos R$ 105 milhões do arremate, que também seriam usados para quitar dívidas trabalhistas, estimadas em R$ 100 milhões. O grupo agora aguarda a resposta positiva do clube para formalizar a proposta à Justiça do Trabalho.












A oferta, que parece atender o mínimo exigido pelo presidente do Guarani, Horley Senna, tem dois pontos que ainda prometem discussão. O primeiro refere-se a área para a construção do novo aglomerado esportivo - estádio, CT e clube social. Os investidores sinalizam pela ajuda da prefeitura na busca do terreno, já que a intenção do grupo é se responsabilizar apenas pela obra. Neste caso, o uso do dinheiro do aporte (R$ 350 mil mensais) pode ser a saída. Os empresários ainda asseguraram ao Guarani o direito de mandar suas partidas no Brinco de Ouro até o final da Série C do Campeonato Brasileiro. A partir do ano que vem, seria estudada uma alternativa para a desocupação do estádio. O clube teria que jogar em um local provisório até o término da construção da arena. Outra divergência clara é o período do patrocínio. O grupo gaúcho oferece 18 meses, enquanto o clube pede os R$ 350 mil por cinco anos. A tentativa de acordo tem como mediadora a juíza Ana Cláudia Torres Vianna, do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, com quem as partes fazem reuniões periodicamente em busca de uma saída viável. O Guarani deixa claro que ainda prefere fechar negócio com o Grupo Magnum, que atua no segmento de relógios, também interessado no Estádio Brinco de Ouro. Representantes da empresa também estiveram na reunião de quarta-feira, mas não oficializaram proposta. Dirigentes garantem que a oferta é semelhante a do Grupo Zaffari, com diferença no tempo de patrocínio. A Magnum teria ventilado nos bastidores que pagaria R$ 360 mil por dez anos. Para que a Magnum feche acordo com o Guarani, o leilão realizado em março teria que ser cancelado, o que a Justiça do Trabalho descarta.




Posted: 19 May 2015 12:42 PM PDT


A ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), prestou depoimento na sede da Polícia Federal, em Brasília, nesta terça-feira, 19. As declarações duraram cerca de 1h50. No início de março, o Supremo Tribunal Federal abriu inquérito para investigar a ex-governadora, após ela ser citada em delação premiada na Operação Lava Jato. O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, afirmou em sua colaboração que "reuniu-se pessoalmente com Roseana em 2010 para tratar de propina". As revelações de Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, personagem central da Lava Jato, motivaram a abertura de inquéritos para investigar deputados, senadores, governadores e ex-governadores por ordem do Supremo Tribunal Federal. Segundo o delator, o senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, foi quem solicitou R$ 2 milhões, destinados à campanha de Roseana Sarney ao governo do Estado em 2010. O valor, afirma Paulo Roberto Costa, foi pago em espécie via Youssef. Lobão também é investigado pelo Supremo Tribunal Federal. O dinheiro, diz o delator, teria saído de contratos da Petrobrás. O ex-diretor não indicou de maneira específica o contrato do qual saíram os valores. Segundo ele, existia uma espécie de caixa de propina, administrada por Youssef, de onde o dinheiro entregue à ex-governadora teria sido retirado.




Posted: 19 May 2015 12:09 PM PDT


A Petrobras enfrenta mais uma ação de investidores nos Estados Unidos. Os grupos de fundos John Hancock e Transamerica, ambos norte-americanos, pedem ressarcimento de prejuízos por aplicações em ADRs (recibos de ações na Bolsa de Nova York) e em títulos de dívida da companhia brasileira. "Esse caso gira em torno de um esquema multibilionário de corrupção e pagamento de propinas prolongado e ramificado, envolvendo os principais executivos, grandes prestadores de serviços e autoridades corruptas do governo brasileiro", diz o processo. A ação, protocolada na Corte de Nova York, cita como réus, além da Petrobras, diversos executivos da companhia, como os ex-presidentes José Sergio Gabrielli e Graça Foster, o ex-diretor financeiro Almir Barbassa. Além disso, estão listados os bancos envolvidos nas emissões de títulos da dívida da estatal, como Bradesco, Itaú BBA e BB Securities. Após uma onda de ações coletivas de investidores, a estatal sofre agora com um novo problema: fundos americanos e europeus estão optando por deixar o processo coletivo e entrar com ações individuais contra a empresa. Além do processo desta semana, já outras três ações individuais contra a Petrobras na Corte de Nova York. O primeiro deles, movido pela gestora de fundos Skagen, da Noruega, o grupo Danske, com subsidiárias na Dinamarca e em Luxemburgo, e a também gestora Oppenheimer, dos Estados Unidos. As outras duas ações são de autoria do grupo de fundos norte-americano Dimensional e de seis fundos de pensão da cidade de Nova York. Desde dezembro, cinco ações coletivas foram registradas nos Estados Unidos contra a companhia. Elas foram unidas em um só processo, liderado pelo fundo de pensão britânico USS (Universities Superannuation Scheme). O juiz responsável pelo processo, Jed Rakoff, marcou para 25 de junho a primeira audiência para ouvir os argumentos das partes envolvidas no processo, que deve levar anos para ser concluído. A opção por sair da ação coletiva e buscar uma individual mostra a confiança dos investidores no potencial de ganho destes processos. Individualmente, eles podem aumentar o montante de recursos recebido – o que também representaria maior dano financeiro para a Petrobras.




Posted: 19 May 2015 12:03 PM PDT


A subprocuradora-geral da República, Deborah Duprat, disse nesta terça-feira (19) que a Câmara dos Deputados é hostil à presença de indígenas e quilombolas que vão ao Congresso para acompanhar discussões sobre iniciativas, como a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 215, que atingem essas comunidades. "Os indígenas são recebidos nessa Casa com tropa de choque com forte aparato policial, com revista e retenção de seus instrumentos ritualísticos. A Convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) determina que antes de qualquer medida legislativa que impacte os povos indígenas, eles sejam ouvidos", disse Duprat. Objeto ritualístico a que ela se refere são armas mortais usadas pelos índios, como flechas, bordunas, facões. Recentemente, índios feriram policial na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, com um flechaço. A procuradora parece ter uma prevenção muito grande contra a Câmara dos Deputados e uma simpatia ideológica forte com os índios e seus mentores esquerdopatas. "No entanto, não se permite o ingresso dos povos indígenas nas diversas comissões onde se discutem os inúmeros projetos de lei que dizem respeito aos seus interesses. É a mesma coisa sobre os quilombolas. É uma Casa hostil a esse segmento da sociedade", completou. 








Vejam na fotos os índios armados querendo entrar na Câmara; muitos deles são índios de araque



Deborah Duprat participou de audiência pública na Câmara convocada para debater a PEC que estende ao Poder Legislativo a decisão sobre demarcação de terras indígenas em todo o País, papel até aqui atribuído ao Executivo. A PEC está em discussão em uma comissão especial da Câmara dos Deputados. Segundo Claudecir Vicente, índio terena de Aquidauana (MS), um grupo de 53 indígenas foi barrado na entrada da Câmara e só liberado após 20 minutos de negociação. Eles tiveram que deixar na portaria uma flecha e duas bordunas. É óbvio que deviam ser barrados, porque estavam desarmados, e não poderiam entrar armados. Em dezembro passado, um grupo de seguranças da Casa, policiais militares e indígenas que protestavam contra a PEC entrou em conflito. Quatro índios são acusados pelo Ministério Público de tentativa de homicídio por uma flechada na bota de um PM. Uma das principais "lideranças" indígenas do país, Sônia Guajajara, relatou: "Sempre nos olham com olhar de medo, de discriminação. Na hora em que se diz que vai entrar índio nessa Casa, já se forma um cordão de isolamento. É difícil entender que casa do povo é essa". A índia precisa saber que é casa de povo desarmado e deixar de ser uma propagandista. Um grupo de cerca de 50 índios guaranis e terenas entrou e acompanhou o debate no plenário do Anexo II. "Quem faz essa PEC sem consultar o índio está fazendo uma peste, só para causar sofrimento para nós, que estamos andando para lá e para cá", disse Adauto, líder guarani-kaiowá. Desde quando os índios pensam que as razões sobre eles estão somente com eles, e que os assuntos que os afetam devem ser decididos somente por eles? Quem diz isso a eles? Os padres da Pastoral do Índio? O novo presidente da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), José Robalinho Cavalcante, também atacou a PEC. "Por maior respeito que a ANPR tem pelo Congresso, é uma matéria simplesmente incabível. É um equívoco politico, um equívoco jurídico, e um atentado aos direitos indígenas que estão na Constituição. Trago a solidariedade integral e a força de luta de todos os procuradores da República pela causa dos povos indígenas e a luta contra essa proposta que está em discussão no Congresso", disse Robalinho. Robalinho, com certeza, não fala pelo povo brasileiro, pela grande maioria dos brasileiros. 




Posted: 19 May 2015 11:44 AM PDT


O chinês Bank of Communications anunciou nesta terça-feira (19) a compra de cerca de 80% do banco brasileiro BBM por estimados R$ 525 milhões, marcando a primeira aquisição do grupo no Exterior. O negócio foi divulgado no momento em que o premiê chinês, Li Keqiang, visita o Brasil, quando será assinada uma série de acordos entre os dois países. "A proposta de aquisição do Banco BBM é a primeira compra do Bank of Communications no exterior. Também marca o primeiro passo da expansão do banco na América Latina", disse o banco chinês em comunicado, lembrando que a China vem sendo o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009. Com o BBM, o Bank of Communications expandirá seus negócios no mercado brasileiro e terá melhor estrutura para atender as atividades de investimento e comércio entre a China e o Brasil, bem como para oferecer serviços financeiros para empresas chinesas que buscam expansão internacional e clientes no Brasil. O BBM foi fundado em 1858 e é uma das instituições financeiras mais antigas do Brasil. Seus principais negócios incluem crédito corporativo, private banking e negócios de tesouraria. O BBM tem sede no Rio de Janeiro e possui unidades também em São Paulo e Salvador. O banco tinha no fim de 2014 ativos totalizando cerca de R$ 3,1 bilhões, segundo o Bank of Communications. A compra do BBM será paga em dinheiro e financiada com recursos próprios da instituição chinesa. A transação ainda depende do aval de reguladores na China e no Brasil. Outros acionistas com cerca de 18% do BBM terão opção de venda de sua participação no banco brasileiro para o Bank of Communications, segundo comunicado. 




Posted: 19 May 2015 11:35 AM PDT


O governo Geraldo Alckmin (PSDB) conseguiu na Justiça a aplicação de multa ao sindicato petista de professores paulistas por bloquear rodovias no Estado. Uma parcela ínfima dos professores está em greve política desde o dia 16 de março. Na última sexta (15), os grevistas decidiram manter a greve dessa minoria. A juíza Lais Helena Bresser Lang Amaral determinou que a Apeoesp (o sindicato petista dos professores) deve pagar cerca de R$ 300 mil por fechar as rodovias Régis Bittencourt, no dia 7, Anchieta – que liga São Paulo ao litoral paulista – no dia 13, e Hélio Smidt –que dá acesso ao aeroporto de Guarulhos (Grande SP) – no dia seguinte. Na decisão, divulgada no final da tarde desta segunda-feira (18), a juíza destacou que o sindicato não "deve praticar qualquer ato de turbação ou esbulho nas rodovias do Estado de São Paulo ou das vias que lhe permitam acesso". Segundo Lais Helena, caso o sindicato não tenha recursos para pagar a multa, a Justiça poderá bloquear as contas dos dirigentes da entidade. No dia 22 de abril, a Justiça já havia determinado, em caráter liminar, que a Apeoesp não poderia fechar total ou parcialmente rodovias em São Paulo. Na ocasião, a Justiça fixou multa de R$ 100 mil por rodovia fechada. No final de abril, a Procuradoria Geral do Estado entrou com pedido na Justiça para que o sindicato fosse multado por bloquear totalmente uma rodovia durante um protesto. Os professores estão em greve há 65 dias e as negociações com o governo Geraldo Alckmin (PSDB) não avançaram no período. A "categoria" pede apenas um "irrisório" reajuste de 75% (para equiparar o salário aos demais servidores do Estado com formação superior), mas o governo tucano até agora nem sequer apresentou uma contraproposta. Segundo a Apeoesp (sindicato dos professores), o governo pretende apresentar uma proposta apenas em junho, um mês antes da data-base da categoria, num sinal de que a paralisação tende a se estender por mais tempo. Se o acordo não acontecer até lá, a greve superará, em duração, a mais longa da história, ocorrida em 1989, com 80 dias parados. A greve tem baixíssima adesão em grandes escolas de São Paulo. As escolas estaduais com mais matrículas na capital têm paralisações, mas com adesão de, em média, apenas 15% dos professores, no máximo. 




Posted: 19 May 2015 11:26 AM PDT


A população residente do Estado de São Paulo deve chegar a 43 milhões neste mês de maio, segundo levantamento da Fundação Seade. O número corresponde a um aumento de 1,7 milhão de pessoas em relação ao anos de 2010. De acordo com a fundação, a população paulista cresceu 0,87% ao ano nos últimos cinco anos. A taxa é inferior a dos últimos anos e mostra uma tendência de desaceleração em seu ritmo de crescimento. Entre os anos 2000 e 2005 o crescimento foi de 1,18% e entre 2005 e 2010 ficou em 1,01%. Na década de 1980, a taxa superava 2% ao ano. As projeções apresentadas pela Seade nesta terça-feira (19) indicam que "no futuro, a desaceleração populacional no Estado deverá permanecer, com grande probabilidade de crescimento muito próximo de zero até 2040 e negativo no final da metade desse século". 












Neste último quinquênio, apenas quatro regiões administrativas tiveram crescimento demográfico anual superior ao do Estado: Ribeirão Preto (1,27%), Campinas (1,21%), São José dos Campos (1,05%), e Sorocaba (0,96%), além da região metropolitana da Baixada Santista (1,02%). Já a menor taxa foi na região de Registro (0,10%). A região metropolitana de São Paulo, que registra a maior concentração demográfica, vem desacelerando o ritmo de crescimento populacional e também teve índice de crescimento inferior a média do Estado – passando de 0,97% ao ano, na década de 2000, para 0,78% no último quinquênio. O levantamento apresentado nesta terça mostra ainda que os municípios de pequeno porte populacional continuam sendo maioria: dos 645 municípios paulistas, 513 têm menos de 50 mil habitantes. Borá mantém-se como o menor do Estado, com apenas 808 habitantes –o único com população inferior a 1.000 pessoas. Enquanto isso, a capital paulista extrapola em muito o tamanho de todos os demais municípios do Estado, sendo o único com população acima de 11 milhões. Em 2015, a cidade de São Paulo conta com 11,5 milhões de habitantes, representando 26,90% da população estadual – em 2010 atingia 11,2 milhões e 27,28% do Estado. Além da capital paulista, apenas mais oito municípios apresentam população superior a 500 mil habitantes: Guarulhos (1.288 milhão); Campinas (1.134 milhão); São Bernardo do Campo (791 mil); Santo André (685 mil); Osasco (672 mil); São José dos Campos (672 mil); Ribeirão Preto (647 mil) e Sorocaba (623 mil). Os estudos populacionais da Seade consideram dados como fecundidade, migração e mortalidade. Para 2030, a fundação aponta estimativa de 46,8 milhões de residente do Estado.




Posted: 19 May 2015 10:52 AM PDT


Às vésperas de anunciar o corte no Orçamento de 2015, previsto para acontecer até sexta-feira (22), a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (19) que fará "o contingenciamento necessário" para que as contas públicas "entrem nos eixos". Segundo a presidente, o corte não será "nem excessivo, nem flexível demais" e vai representar a real situação fiscal do País. "Faremos o contingenciamento necessário. Vocês podem ter certeza que nem será excessivo, porque não tem por quê, nem flexível demais, no sentido de nem frágil demais que não seja aquele necessário para garantir que as contas públicas entrem nos eixos", afirmou a presidente após cerimônia de assinatura de acordos bilaterais com a China, no Palácio do Planalto. Dilma foi questionada sobre os cortes que, segundo o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, devem ficar entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões. "Só vou dar uma resposta porque me interessa. Nós faremos o contingenciamento necessário. Um contingenciamento que tem que expressar a situação fiscal que o País vive, então será o contingenciamento necessário", afirmou. Na segunda-feira (18), Dilma acertou com sua equipe econômica que o valor final do corte vai depender da votação na Câmara do projeto que reduz os benefícios da desoneração da folha de salários, que deve acontecer nesta quarta-feira (20). Congressistas aliados pressionam a presidente a rever a meta de superávit.




Posted: 19 May 2015 10:39 AM PDT








A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta terça-feira (19) no Palácio do Planalto o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e assinou 35 acordos bilaterais nas áreas de planejamento, infraestrutura, comércio, energia, mineração, entre outras, no valor de mais de US$ 53 bilhões, de acordo com o governo brasileiro. Dilma viajará à China em 2016 para estreitar ainda mais o relacionamento entre os países. Somente com a Petrobras, os acordos que envolvem financiamento de projetos da estatal chegam a pelo menos US$ 7 bilhões. O Palácio do Planalto aposta nos negócios com a China para evitar uma "paralisia do governo" com o corte do Orçamento de 2015, que deve ficar entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões. Uma das principais apostas do acordo é a Ferrovia Transoceânica, que ligará Brasil e Peru. Em seu discurso durante a assinatura dos atos, Dilma se mostrou animada com a megaferrovia. "Um novo caminho para a Ásia se abrirá pelo Brasil", afirmou. No entanto, o projeto está longe de sair do papel e o preço final ainda não está definido — projeções variam de US$ 5 a US$ 12 bilhões. Entre os acordos em diversas áreas está a assinatura de um memorando para a compra de 40 aeronaves da Embraer e outro para a compra de 24 navios de minério de ferro. Em nota, a Embraer confirmou a venda de um primeiro lote de 22 aeronaves aos chineses. A operação, acertada com a Tianjin Airlines, tem valor estimado em US$ 1,1 bilhão. A entrega da primeira aeronave está programada para este ano - uma segunda será entregue em 2018. As aeronaves fazem parte de pacote prometido pelo presidente chinês Xi Jinping em visita ao Brasil, no ano passado. "Os 18 jatos E190-E2 restantes farão parte de uma segunda aprovação das autoridades chinesas em fase posterior", afirma a assessoria de imprensa da Embraer. Além da cooperação para o financiamento de projetos da Petrobras, no valor de pelo menos US$ 7 bilhões, foram assinados acordos para desenvolvimento de um satélite de sensoriamento remoto, cooperação esportiva nas modalidades de tênis e badminton e instalação de um complexo siderúrgico no Maranhão, entre outros.




Posted: 19 May 2015 10:31 AM PDT


A pedido da auditora PricewaterhouseCoopers, responsável por assinar o balanço de 2014, a Petrobras elaborou uma lista com 35 nomes de diretores, gerentes e ex-gerentes que deveriam ser substituídos por não serem considerados "confiáveis". Em reunião do Conselho de Administração, cujo áudio foi obtido e revelado pelo jornal O Globo nesta terça-feira, o diretor de Governança, João Adalberto Elek Junior, citou oito dos 35 nomes para os quais "aparecem algumas bandeiras vermelhas". Ou seja, dirigentes que poderiam causar um "desconforto" aos auditores por terem ligações com nomes investigados na Operação Lava Jato. Entre os citados por Elek na reunião estão Armando Tripodi, ex-chefe de gabinete da presidência na gestão de Sergio Gabrielli; Diego Hernandes, ex-gerente de Recursos Humanos; José Eduardo Dutra, licenciado por motivos de saúde da Diretoria Corporativa da estatal; Luis Alves de Lima Filho, diretor da Rede de Postos de Serviço da BR Distribuidora; Paulo Otto, ex-ouvidor-geral da estatal; Rubens Teixeira, ex-diretor financeiro da Transpetro; e Wilson Santarosa, ex-gerente de Comunicação da Petrobras. O jornal não conseguiu identificar o oitavo nome. O diretor fez uma ressalva de que não se trata de denúncia nem de "julgamento de atitudes" contra essas pessoas, mas de elementos que justifiquem a sua substituição. Na reunião, Elek chegou a dizer que trataria de um assunto "delicado" e pediu para falar apenas na presença dos conselheiros - os diretores, então, saíram da sala de reunião. "A sugestão do comitê é que, independentemente do que apareça mais adiante, que se inicie de imediato a identificação de potenciais substitutos para nomes que venham a ser considerados não confiáveis", afirmou Elek, que depois recomendou a criação de um "estoque de nomes". Após analisar registros telefônicos e os computadores dos funcionários, os auditores identificaram que um deles havia agendado um almoço com Fernando Soares, o Fernando Baiano, suposto operador de propina do esquema do petrolão destinada a políticos do PMDB. Questionado pelos conselheiros se havia provas contra os servidores, o diretor de Governança respondeu: "Já aparecem registros do tipo: encontros frequentes com pessoas relatadas dentro do processo da Lava-Jato, encontro, visita que recebeu, vários telefonemas que receberam. Temos aí a evidência documental. Não é denúncia. São evidências de que houve contato, o que pode retirar o conforto do auditor". A diretoria de Governança foi criada em novembro do ano passado como resposta às irregularidades detectadas na Lava Jato. A Petrobras e a BR Distribuidora afirmaram por meio de sua assessoria que não comentam "informações supostamente oriundas de vazamentos ilegais".




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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Polonia by Augusto César Ribeiro Vieira


(95) Vídeos de Isso é Brasil

Fico imaginando como deve ser louvor dos anjos!! Assista e veja o porque!

Posted by Ronaldo Nunes de Lima on Segunda, 24 de junho de 2013

Este vídeo é a minha singela homenagem ao policial Civil do Distrito Federal, Carlos Eugênio Silva, conhecido como Dentinho, morto em um acidente nos EUA.Aproveito para agradecer o Governo e a Polícia Americana pelo exemplo de tratamento e honrarias dispensados a um policial morto. Espero muito que o Governo Brasileiro se espelhe neles e trate esse nosso guerreiro com o devido respeito e admiração em solo Brasileiro.Temos que aprender a reverenciar principalmente o velório de quem põe a vida em risco por nós e por nossos familiares, não apenas as celebridades da TV.

Posted by Marcos Do Val on Quinta, 9 de julho de 2015