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terça-feira, 19 de maio de 2015

Alerta Total




Alerta Total


  • Lobbistas já especulam que Lula possa ser candidato à Prefeitura de São Paulo, como test-drive para 2018 
  • Antaque de Nervos 
  • Laboratório de Compostagem 
  • O Grande Irmão 
  • Tempo de colheita 
  • A Duvidosa fraqueza do Doutor Fachin 
  • A verdade sufocada 



Posted: 18 May 2015 05:15 AM PDT




  • Armadilha de caça ao Lula: piada desgastante nas redes sociais






Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net






Luiz Inácio Lula da Silva pode ser candidato à Prefeitura de São Paulo em 2016. A eleição municipal, dada como perdida em São Paulo se Fernando Haddad concorrer à reeleição, serviria de teste de popularidade para Lula disputar o Palácio do Planalto em 2018. Este é o mais recente factóide ou boato plantado pela cúpula petista nos informes produzidos por grandes escritórios de lobby. O raciocínio-brincadeira dos boateiros é: se Jânio Quadros, ex-Presidente da República que renunciou em 1961, venceu a Prefeitura paulistana na disputa contra FHC, por que o companheiro $talinácio não pode fazer o mesmo?






O PT está rachado para a próxima disputa municipal na capital paulista. Um grupo defende a natural reeleição de Haddad, apesar do desgaste de imagem que ele sofre. Ele teria como candidato a vice o ex-senador Eduardo Suplicy, para disputar o voto da periferia. Outro grupo já briga, intestinamente, para que Aloísio Mercadante seja o candidato, mesmo sabendo que o chefão Lula estaria rompido com o filho do General Oliva. Mercadante teria o apoio do diretório estadual, manobrado pelo ministro Edinho Silva. Uma outra banda deseja trair o PT, apoiando uma quase certa candidatura da quase-ex-petista Marta Suplicy, pelo PSB.






Um aliado do PT já figura com grandes chances de tentar um retorno ao Edifício Matarazzo: Gilberto Kassab, do PSD. Já se sabe que o PSDB não teria um candidato com densidade para a eleição de 2016, e pode até apoiar o aliado que se bandeou para o lado petista em troca do Ministério das Cidades. O jogo pode mudar de figura se Luiz Inácio Lula da Silva se tornar a "grande novidade" na disputa para o cargo de alcaide. Pode ser mais um factóide, igual ao que Lula concorreria ao Senado, em 2014, para garantir foro privilegiado. Lula preferiu correr o risco de ficar onde estava, a disputar um pleito contra a máquina estadual tucana.






Lula vive um momento delicadíssimo. Apesar de sua impressionante blindagem, sabe que corre o risco concreto de ter problemas judiciais, por causa da Lava Jato ou da Porto Seguro. Por isto, sua máquina de informação age, nos bastidores, para acuar adversários e impedir que seja alvo de denúncias, apesar da vontade da maioria opositora nas redes sociais. Infelizmente, a pretensa oposição política só bate em Lula no discurso. Na prática, de concreto, não se consegue uma maioria parlamentar com coragem e disposição para confrontá-lo. Se os políticos não batem, o Ministério Público também não tem a mesma ousadia.






Assim, Lula segue em frente, mais mordendo que assoprando, com risco de sobreviver e avançar. Ele já posa de grande crítico do modelo econômico atual para se credenciar como candidato ao Palácio do Planalto do 2018. Dilma Rousseff e ele têm um acordo tático. A Presidenta arca com o desgaste das medidas impopulares. Se a situação melhorar, fica bom para ambos. Se piorar, Lula, o crítico de plantão, fica descolado dela. Nos bastidores, os dois se amam como sempre, apesar da fofoca de que Dilma não dá bola para o que Lula fala. Tudo jogo de cena da pior qualidade...






A crise econômica se intensifica e ganha ares de impopularidade. Isto, sim, abala Dilma mais que a eclosão de escândalos sem fim. O maior inimigo de Dilma - e do Brasil - chama-se Joaquim Levy. O porta-voz operacional dos banqueiros e rentistas comanda a economia. Dilma fica de refém da política levyana (perdão pelo trocadilho infame). Ontem, na domingueira para definir como será o ajuste fiscal, uma tal "Junta Orçamentária" já falou de se elevar mais tributos, a partir de decretos, para compensar medidas de elevação de gastos aprovadas pelo Congresso que também mantém Dilma como refém. A Presidenta, Levy e os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Casa Civil, Aloizio Mercadante passaram quatro horas em reunião no Palácio da Alvorada. 


O Globo informa que Levy defende um contingenciamento de gastos próximo a R$ 80 bilhões, segundo fontes do governo. O ministro estaria disposto a sacrificar os investimentos para garantir o cumprimento da meta de economia para pagar juros da dívida pública, o chamado superávit primário, de R$ 66,3 bilhões, ou 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. Ou seja, a prioridade levyana é que os bancos não sofram um calote e recebam em dia os juros que sobem cada vez mais, com a desculpa esfarrapada de combater a inflação. No final, quem pagará a conta do arrocho fiscal é o cidadão-eleitor-contribuinte. Como costumeiramente acontece no Brasil Capimunista...


Em resumo: A gente vai levando... E os políticos e corruptos (perdão pela redundância) vão rindo da nossa cara...


Lubrificai-vos






  • Dieta forçada da Dilma






E a gente que pensava que ela fazia a dieta do Levy... 






Lobão no panelaço











O que vale é a qualidade do protesto, e não a quantidade. Viva o Lobão!






Rei do Brasil













Autor da biografia "Chatô, o rei do Brasil", Fernando Morais postou em sua página no Facebook, o primeiro trailer do filme inspirado em sua obra e nunca lançado pelo diretor Guilherme Fontes.






A promessa é que o aguardado filme sai no primeiro semestre deste ano...






Vai ou não vai...











Colabore com o Alerta Total






Neste momento em que estruturamos mudanças para melhor no Alerta Total, que coincide com uma brutal crise econômica, reforçamos os pedidos de ajuda financeira para a sobrevivência e avanço do projeto.






Os leitores, amigos e admiradores que quiserem colaborar financeiramente conosco poderão fazê-lo de várias formas, com qualquer quantia, e com uma periodicidade compatível com suas possibilidades.

Nos botões do lado direito deste site, temos as seguintes opções:

I) Depósito em Conta Corrente no Banco do Brasil. Agência 4209-9, C/C: 9042-5, em favor de Jorge Serrão.

OBS) Valores até R$ 9.999,00 não precisam identificar quem faz o depósito; R$ 10 mil ou mais, sim.

II) Depósito no sistema PagSeguro, da UOL, utilizando-se diferentes formas (débito automático ou cartão de crédito).

III) Depósito no sistema PayPal, para doações feitas no Brasil ou no exterior.






Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!









O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 

A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 18 de Maio de 2015.




Posted: 18 May 2015 05:07 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Carlos Maurício Mantiqueira

Reunião (ou reunianta?) indigesta no domingo é pra gente que de modos, nem um pingo.






Estraga o programa familiar, sem de útil nada acrescentar.






Faltos de conhecimento da flor do Lácio, muitos verborragem como Stalinácio.






"A gente podemos","houveram pobremas", "nóis é mais" frases dignas de peludos animais.






Meses duros até de referir (Outono ou Otouno?) só nos fazem rir até ver anta parir de raiva, antinhas, que não leem entrelihas. Suco de gaibipocaiva (feijão-cru) é bom pra praga de urubú.






Sem nunca atingir o seu intento, diz que eu exagero (mas não invento) os fatos por parábolas descritos, como se fossem em ministros pitos.






Como porca atarrachada até o fim, está antarrachada e bem chinfrim.









Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.




Posted: 18 May 2015 05:06 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Humberto de Luna Freire Filho






Essas duas altas estruturas que parecem ser duas torres, na verdade, são respiradouros de duas fossas comunicantes camufladas nessas estruturas laterais, uma côncava e outra convexa. O conjunto é erroneamente chamado de Congresso Nacional.






Nos últimos anos, o poder Executivo está usando toda essa estrutura como local para compostagem de lixo orgânico. A energia liberada é suficiente para movimentar, firme e forte, o governo mais corrupto que já surgiu em Terras Brasilis, desde a carta de Pero Vaz de Caminha a D. Manuel, rei de Portugal.






Naquela época, a enzima para acelerar o processo de fermentação da corrupção ocorria ao ar livre, chamava-se Capitania Hereditária. De todas as capitanias, apenas uma resistiu ao tempo, a do Maranhão, e que por sinal o seu mandatário já dirigiu por muito tempo a podre política nacional. 






Hoje, as enzimas para esse processo de compostagem tem outros nomes; cargos de segundo escalão e cargos de terceiro escalão, temperados com Real. Tudo é previamente acertado em um lupanar, erroneamente chamado de Palácio do Planalto, e negociados por agentes próprios do setor.






Senão vejamos: nos próximos dias, o vice-presidente e articulador político do governo, Michel Temer, e o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, vão direcionar o balcão de negócios para uma das fossas, o Senado.






Serão, de imediato, 100 cargos distribuídos entre os "nobres" deputados e senadores. O Brasil hoje é, sem dúvida, sede da escória política do mundo.









Humberto de Luna Freire Filho é Médico.




Posted: 18 May 2015 05:05 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Merval Pereira






O julgamento do Supremo Tribunal Federal que assegurou ao Ministério Público a atribuição de promover, "por autoridade própria e por prazo razoável", investigações de natureza penal, de que tratei na coluna de ontem, terá desdobramento em outras ações, como a que questiona a autonomia das interceptações de comunicação.




A disputa entre o Ministério Público e a Polícia Federal sobre investigações criminais ganhou dimensão especial a partir da repercussão das ações da Operação Lava-Jato, e há várias Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIN) sobre o alcance investigatório do poder público.




O fato de que, como registrei ontem, tanto o Ministério Público quanto a representação dos delegados gostaram da decisão do STF, não significa que o debate entre as instituições será superado. Ao contrário, cada qual interpreta à sua maneira a decisão, o que deve gerar mais questionamentos.




No dia 28 de abril o Conselho Nacional do Ministério Público, em resposta a questionamento do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), revalidou o uso do Guardião, sistema próprio de interceptação de comunicações para efeito de investigações, apelidado de "Grande Irmão".




Através do pedido de providências a OAB tentou impedir que o Ministério Público exerça o poder de interceptar comunicações, que ele assumiu em 2009, através de resolução própria.




Ao fazer isso, segundo a OAB, e também a Associação de Delegados de Polícia (ADEPOL), usurpou atribuição das Polícias Civil e Federal, prevista na Constituição Federal e em lei regulamentar.




Em consequência da última decisão do CNMP, a Associação dos Delegados de Polícia do Brasil, acaba de entrar com nova ADIN no STF, para não só impedir o uso do Guardião, como para anular as duas resoluções do CNMP em que o Ministério Público se baseia para investigar sem controle externo - as de 2009 e do último dia 28 de abril.




Para a ADEPOL, essas resoluções violaram a Constituição Federal sob dois aspectos: ofender a competência federal para legislar sobre direito processual (C.F., art. 22, I) e o princípio da legalidade (C.F. art. 5, II e XII) e afrontar as funções exclusivas de polícia judiciária.




Pelas resoluções do CNMP, toda interceptação da polícia é obrigatoriamente fiscalizada pelo Ministério Público, mas o MP, embora só podendo interceptar também com autorização prévia do Poder Judiciário, pode interceptar todos os tipos de comunicação diretamente, sem consultar a polícia e sem ser fiscalizado por nenhuma outra instituição.




Os embates envolvendo a definição dos limites para ação do MP, regulamentados por lei após a Constituição de 88, já resultaram em 28 ADINs no STF, incluindo esta última da ADEPOL. Esta deve se juntar a outra, impetrada pelo ex Procurador Antônio Fernandes Barros, que assinou a resolução de 2009, quando presidia o CNMP.




A explicação para essa aparente contradição é que ele foi voto vencido no então colegiado, assinou como presidente, mas, como procurador, na verdade é contra. Assim sendo, contestou a competência formal do CNMP para normatizar as interceptações, assinando ADIN que está sob relatoria do ministro Luis Roberto Barroso.




A ela deve ser juntada a nova ADIN da Adepol. O sistema Guardião já é usado pelo MP em 17 estados, através de mão de obra que a Adepol alega não serem identificados, podem ser PMs ou agentes penitenciários, por exemplo.




Só no Rio de Janeiro o MP requisitou mais de 200 policiais militares para atuarem em investigações. Em São Paulo o MP local gasta mais de R$ 2 milhões por mês com a operação do "Grande Irmão".






Esclarecimento

Na coluna de ontem escrevi que, por ter repercussão geral reconhecida, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de permitir ao Ministério Público investigar teria que ser acatada a partir de agora por toda a Justiça. Não é verdade. A decisão facilitará o julgamento de futuros recursos extraordinários, e, quanto ao mérito do recurso, servirá de norte aos juízes de primeira instância e aos demais Tribunais, que, entretanto, não estarão obrigados a adotar o entendimento do STF. Somente a súmula vinculante, prevista no artigo 103 – A, caput, da Carta Magna, tem o poder de compelir os órgãos do Poder Judiciário e a administração pública a adotarem o entendimento do STF.









Merval Pereira é Jornalista e Membro das Academias Brasileira de Letras e Filosofia. Originalmente publicado no blog do autor em 18 de maio de 2015.



Tempo de colheita


Posted: 18 May 2015 05:04 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Robson Merola de Campos






Tem sido recorrente nos últimos meses os pedidos populares de intervenção militar no Brasil. Basta entrar-se nas redes sociais para se confirmar isso. Nas manifestações de 15/03 e 12/04 foram vistas centenas de faixas e cartazes nas ruas exigindo a "volta" dos militares.






Entre as pessoas que pedem a intervenção militar estão homens, mulheres, jovens, idosos, professores, bancários, empresários, profissionais liberais, donas de casa, chefes de família, funcionários das mais diversas categorias e matizes, ricos, pobres, moradores de todas as regiões do Brasil, brancos, negros, pardos, descendentes de europeus, latinos e africanos, enfim, uma miscelânea de pessoas que só poderia ser possível mesmo no Brasil. 






Curiosamente, apenas uma categoria de brasileiros tem se mantido alheio a tal debate: os próprios militares, especialmente aqueles em serviço ativo. Pelo menos publicamente. Nas casernas, entretanto, o assunto fervilha, como, aliás, no restante do Brasil.






A pergunta que deve ser feita, e sobre a qual devemos refletir é: por que uma parcela significativa da população tem exigido a chamada "intervenção constitucional militar"?






Seria em virtude do fato de que os militares têm hoje no Brasil o maior arsenal bélico? Isso, mesmo se considerarmos o arsenal nas mãos do crime (des)organizado. Sabe-se que o cidadão de bem, para possuir legalmente uma arma em casa, para sua proteção e para proteção de sua família tem que se submeter-se a um calvário longo e sob diversos aspectos até mesmo humilhante. Seria então por isso? 






Os militares serem o braço armado da população? Nesse caso, se considerarmos apenas a questão das armas à disposição, seria lícito imaginar-se que os cidadãos poderiam também estar clamando pela intervenção das nossas polícias, militar, civil, federal, rodoviária etc. Como tal clamor não existe, podemos então concluir que o fator "poder de fogo" não é, de per si, o motivo do chamamento popular.






Vejamos outro motivo: o Brasil vive e viveu nos últimos doze anos um período em que o ciclo de governantes tem paulatinamente se dedicado a implantar aqui uma cultura voltada à instalação de um socialismo pan-americano que quer, em verdade, tentar salvar conceitos e ideologias há muito ultrapassadas e sepultadas pela história. Como os militares em 1964 impediram que os comunistas dessem um golpe de esquerda no Brasil seria natural voltar-se a eles para pedir que façam o mesmo.






Ocorre que o regime atual teve início há mais de doze anos. Seria então de se supor que tal clamor deveria ter começado lá atrás, e não somente agora. Afinal de contas, o Foro de São Paulo foi criado no início dos anos 1990. E antes mesmo da primeira eleição presidencial vencida pelo PT ele já era de conhecimento público. Infelizmente, e isso perdura até hoje, não o é do grande público. A mídia televisiva insiste em ignorar o tema. E aqui abro um parêntese:






(Imagine um programa como o "Fantástico" ou "Globo Repórter" da Rede Globo, ou o "Domingo Espetacular" da Rede Record, ou um "Conexão Repórter" do SBT sobre o tema. No dia seguinte, outros milhões de brasileiros acordariam do torpor em que nos encontramos e passariam a olhar com outros olhos o governo que aí está, entendendo as suas reais finalidades).






Fecho o parêntese. É de se supor, portanto, que esse talvez também não seja o motivo determinante.






Seria então, o motivo do clamor pela volta dos militares os equívocos econômicos da última administração da presidente Dilma Rousseff? Com seu estilo de gerente tomou para si as rédeas da economia e deu no que deu: naufragou e levou junto, para o abismo submarino, o Brasil. Ora, o último governo militar, do Presidente João Batista Figueiredo enfrentou grande turbulência na economia.






A crise mundial de 1979 cobrou seu preço aqui no Brasil também, e começamos a conviver com uma inflação galopante, que, nos governos civis seguintes, é bom que se frise, chegou ao patamar de inacreditáveis 1800% ao ano. Entretanto, justiça seja feita, no Governo do Presidente Emílio Garrastazu Médici, a inflação era pequena e em contra partida o crescimento espantoso do Brasil (mais de 10% ao ano) passou a ser chamado de Milagre Brasileiro. Antes que a discussão se instale, esclareço: não creio que sejam os indicadores econômicos a sustentar o clamor pelo retorno dos militares.






Busquemos outros motivos: seria a segurança pública do Brasil daqueles dias? Quando você podia sair nas ruas tranquilamente à noite sem correr o risco de ser assaltado? Ou o fato dos brasileiros daquele tempo terem mais amor à Pátria, quando os desfiles de Sete de Setembro eram motivo de orgulho para aqueles que participavam? Será que se clama pelo retorno dos militares devido à censura daqueles anos?






Sim senhor, amigo leitor, censura, pois naquela época não se via tanta obscenidade nas novelas, nem em propagandas... Nessa mesma linha de raciocínio podemos também citar o fato de que naquela época havia respeito quase místico à figura da autoridade, tanto a paterna e familiar, quanto de professores, chefes etc. Era impensável um aluno responder um professor. Dar-lhe um soco ou quebrar-lhe o nariz era inimaginável... E ainda, porque naqueles dias, bandido ia para a cadeia e lá permanecia, sem as tantas benesses hoje existentes...?






Se formos aqui continuarmos a elaborar os motivos – e as comparações – pelos quais uma parcela significativa da população quer o retorno dos militares faríamos uma lista sem fim. E tal lista acabaria por cometer injustiças. Tanto a favor como contra tais argumentos.






Mas em verdade, na minha íntima convicção, creio que existe um denominador em comum entre todos aqueles que querem a chamada "intervenção constitucional militar". É que o brasileiro dos dias atuais se cansou de ver a forma como o Brasil, e ele mesmo, cidadão, está sendo tratado. Cansou-se do descaso e da mentira. Cansou-se da corrupção e de ver que quem ocupa o Planalto pensa que ele é bobo. Cansou-se do desmando e do marketing eleitoral. Cansou-se dos crimes de lesa pátria. 






Cansou-se de perceber que o seu grito, perante as instituições, está ecoando no vazio. Exemplifico com um único argumento: a alta cúpula dos senadores do PSDB preferiu participar de uma festa em homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em Nova Iorque do que ralar durante mais de oito horas em uma comissão do Senado que sabatinou Luiz Edson Fachin. Nem vou aqui discutir o mérito de FHC receber tal homenagem. Mas, vou lembrar que um comandante não deixa o campo de uma batalha importante para confraternizar em um país estrangeiro. Primeiro o trabalho, ou a obrigação; depois o lazer.






Cansado de tanta coisa errada o brasileiro se volta naturalmente para a instituição que é um baluarte de confiança: as Forças Armadas, sabendo que ali encontrará um porto seguro. Nem um único dos Presidentes militares enriqueceu na função, antes, ou depois dela. Todos são exemplos de probidade. As Forças Armadas, e seus integrantes, tem sido alvo de uma constante, cruel, aniquiladora campanha difamatória nos últimos anos. 






Por muito menos do que isso já vi homicídios acontecerem. E como reagem seus integrantes? Calados, como manda a hierarquia e a disciplina dos bons soldados profissionais. Alguns, após deixarem o serviço ativo, passam a expressar a sua opinião. E quando surgem as críticas, elas nem sequer de longe se assemelham ao caudal de insultos que recebem. E justamente por isso, tem sido agora alvo de impropérios também por parte dos chamados "intervencionistas" que não entendem porque os militares não atendem ao seu apelo e põem logo para correr quem está surrupiando as riquezas da nação.






Fato é que quando a população pede a intervenção militar o faz porque compara em termos éticos e morais o que foram os governos dos cinco presidentes militares e o que é o atual ciclo de governo petista. Veem o óbvio: naquela época, quem governava o Brasil se importava com o país. Preocupava-se com o nosso futuro. Houve falhas? Claro que sim. Seres humanos acertam e erram. Faz parte da nossa natureza. Mas, além dos erros estava o sincero desejo de acertar pelo bem comum. E um amor sincero e imorredouro pelo Brasil. Nossa Pátria.






Não, a "pátria grande" pregada por quem hoje ocupa transitoriamente os corredores do Planalto. Hoje, o único desejo dos atuais governantes é o de se perpetuar no poder. Aparelhar o Estado. E ao contrário de Robin Hood, tiram dos pobres e servem aos ricos, eles mesmos (vide o ajuste fiscal sendo aprovado no Congresso através da mercantilização de cargos no governo). Para isso, fazem acordos espúrios, negociam mamatas, inventam esquemas, reinventam a corrupção.






Quem hoje ocupa o poder e mesmo uma parcela da população está se esquecendo de um detalhe ao não entender o aparente alheamento dos integrantes das Forças Armadas: o militar profissional é antes de tudo um cidadão brasileiro. E como cidadão acompanha par e passo o que ocorre no seu país. Sente-se constrangido quando vê um ex-presidente (que já foi seu comandante em chefe) ameaçar a população com uma guerra civil com um exército formado por milicianos. Entristece-se quando percebe que sua nobre profissão de defender a pátria lhe reduziu a um papel de polícia, mas, ciente de seu dever, obedece e vai apaziguar com sua autoridade o morro de onde o marginal expulsou a polícia.






O militar, da ativa e da reserva – remunerada ou não – está ciente de seu dever e de seu solene juramento, de oferecer o supremo sacrifício da própria vida. Reza contrito pela paz, pois sabe das agruras da guerra. E sabe porque atualmente está em Angola, Haiti, Costa do Marfim, Libéria, Colômbia, Saara Ocidental, Congo, Sudão do Sul, Sudão, Líbano e Chipre com mais de 1700 soldados e oficiais das três Forças – Exército, Marinha e Aeronáutica. 






E mais de 27 mil homens já participaram de 30 missões de paz da ONU no exterior em locais conturbados por guerras e catástrofes. O militar ouve o clamor popular. Mas, percebe, que sua hora ainda não chegou. Ainda não se esgotaram todas as alternativas democráticas. Mas, vigilante e consciente de sua missão, aguarda o comando. 






E, no momento certo, saberá seguir o exemplo de três anônimos heróis brasileiros, os soldados Arlindo Lúcio da Silva, Geraldo Rodrigues e Geraldo Baeta, que durante uma das mais sangrentas batalhas que a Força Expedicionária Brasileira participou na sua vitoriosa campanha na Itália durante a Segunda Guerra Mundial, mesmo isolados e sem contato com sua tropa, não se entregaram, atentos ao juramento de sangue que um dia fizeram e demonstram tamanha coragem no campo de batalha que foram homenageados pelo próprio inimigo alemão, que parou de guerrear por alguns momentos e enterrou os três soldados brasileiros, escrevendo sobre a tosca cruz de madeira a inscrição: "DREI BRASILIANISCHE HELDEN" (TRÊS HERÓIS BRASILEIROS).






Os heróis são assim mesmo: pessoas comuns, muitas vezes anônimos, mas quando chamados ao dever, no tempo certo, transformam-se e lutam ferozmente para defender aquilo em que acreditam.






"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar". (Eclesiastes 3:1-3)





Robson Merola de Campos é Advogado.



Posted: 18 May 2015 05:02 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Paulo Chagas






Caros amigos: Assisti a parte da arguição do Dr Luiz Edson Fachin pelo Senado Federal. Confesso que me teria dobrado à sua simpatia, à sua verve e à sua argumentação se não soubesse que foi indicado pela Governanta Dilma Rousseff para o cargo pelo qual era avaliado.






Poucos brasileiros se interessariam pela sabatina e pela pessoa do sabatinado se não fossem conhecidos os interesses escusos, as artimanhas e a falsidade visceral do partido do governo e seu projeto de poder, particularmente após o escárnio de foram vítimas na eleição que renovou o mandato da Sra Dilma Rousseff.






Desta forma, Fachin foi à arguição com seu dossiê aberto, conhecido e estudado por todos que efetivamente se interessam em solapar a estratégia do Foro de São Paulo (FSP) para o Brasil e sua transformação em outra Venezuela.






Se não fosse a máxima do "dize-me com quem andas e te direi quem és", o Dr Fachin poderia ser uma unanimidade, mesmo que burra, conforme Nelson Rodrigues, mas, infelizmente, para ele, ele carrega e carregará para sempre a suspeita sobre a sinceridade do seu discurso face à vinculação do seu nome ao PT e à Governanta Dilma. Diz uma coisa hoje, mas, será que não fará outra amanhã? Não consigo esquecer que até a vaca tossiu!






É difícil acreditar na franqueza de um advogado que, em qualquer tempo e por qualquer razão, tenha vinculações e simpatia pelo MST, mesmo conhecendo os métodos destrutivos pelos quais este agrupamento de desordeiros "luta" por suas supostas causas.






Sabendo que o domínio do judiciário é etapa do plano de poder do PT, mesmo após a interposição do obstáculo da "Lei da Bengala", fica muito difícil acreditar no discurso do simpático Dr Fachin!






Para o bem da Nação, é preciso continuar o empenho pela reprovação do seu nome no plenário do Senado, na próxima terça feira, lembrando sempre que não se deve ceder terreno ao adversário e que toda e qualquer derrota de Dilma e do PT mais reforça a defesa da democracia no Brasil!









Paulo Chagas é Cidadão brasileiro, morador de Águas Claras, Distrito Federal.




Posted: 18 May 2015 05:01 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Carlos I.S. Azambuja






O livro "A Verdade Sufocada" desmistifica, ponto por ponto, as mentiras que, há anos, vêm sendo apresentadas à Nação brasileira a respeito da Revolução de 31 de Março de 1964 e a repressão aos grupos armados dos anos 70. 

"Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas, de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia". (General de Exército Walter Pires de Carvalho Albuquerque, Ministro do Exército durante o governo de João Baptista Figueiredo)
Leiam o livro "A Verdade Sufocada", do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, com prefácio do general Raymundo Negrão Torres. Em suas 541 páginas desmistifica, destrói, desmonta e manda pelos ares, ponto por ponto, as mentiras que, há mais de 40 anos, vêm sendo apresentadas à Nação brasileira a respeito da Revolução de 31 de Março de 1964 e os seus desdobramentos, quando uma esquerda desvairada, constituída por militantes treinados nas academias de guerrilhas de Cuba, Coréia do Norte, Alemanha Oriental, China e União Soviética, utilizaram todos os meios – os seqüestros de autoridades e de aviões comerciais, o terrorismo, os assaltos, as guerrilhas urbana e rural e os assassinatos de cunho político e, já em seu final, os assaltos até a trocadores de ônibus - para implantar em nosso país uma república popular democrática. 




Derrotados, a maioria dos que sobreviveram a essa louca empreitada, após uma escala em Cuba, se juntou aos grupos terroristas da Argentina, Chile e Nicarágua, voltando a ser derrotados. Ao final, em agosto de 1979, foram anistiados pela "ditadura militar" e depois, no governo do também anistiado Luiz Inácio Lula da Silva – "anistiado" de quê, se não foi cassado e nem condenado? -, continuaram a ser recompensados, agora financeiramente, por uma Comissão de Anistia, criada em agosto de 2001 pelo governo do Sr Fernando Henrique Cardoso. Recompensados por terem sido terroristas. Somente em atrasados, as indenizações já passam de R$ 1,44 bilhão. A 38 anistiados foram concedidas indenizações que, a cada um, ultrapassam R$ 1 milhão.







Além das indenizações deferidas em 5.540 processos já aprovados pela Comissão de Anistia, há ainda o pagamento de pensões. Por enquanto, por ano, a conta das pensões chega a 267 milhões, incluída a pensão de R$ 4.294,12 concedida ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, quando líder sindical, esteve "preso" durante... 31 dias! Algumas vezes dormindo em um sofá na sala do Delegado Romeu Tuma, seu carcereiro! No entanto, ao receber essa indenização o nosso presidente, desde a idade de 42 anos já era um feliz aposentado, mesmo sem ter atingido 25 anos de trabalho. Lula "começou a embolsar essa pensão em maio de 1997, quando ela valia R$ 2.365,00. Se tivesse deixado o dinheiro no banco, rendendo juros tucano-petistas, em janeiro seu saldo teria chegado a R$ 707.114,00. Até agora, cada dia de cadeia de Lula custou RS$ 13.865,00 à Viúva" (Élio Gaspari, O Globo, 19 de fevereiro de 2006). Na realidade, essa conta não está correta. Cada dia de cadeia de Lula custou R$ 22.810,00 aos cofres públicos.







Apenas mais um detalhe: esses benefícios estão isentos do Imposto de Renda, de acordo com o Decreto 4.897, publicado no Diário Oficial de 26 de novembro de 2003, assinado por ele, o então presidente Lula. Ou seja, um Decreto em causa própria! 




Mas não é só isso, kamaradas! Há também a Comissão de Desaparecidos Políticos, criada em 1995, no governo do Sr. Fernando Henrique Cardoso, destinada a recompensar, também financeiramente, os parentes de mortos e desaparecidos políticos – que de políticos nada tinham – durante o período de luta armada. Mortos e desaparecidos que por livre e espontânea vontade suas e de suas Organizações optaram por pegar em armas para derrubar a "ditadura militar" e, nessa empreitada aloprada, segundo o decreto que criou a Comissão, morreram ou desapareceram em "dependências policiais ou assemelhadas" ou em "lugares sujeitos à administração militar". 




Inúmeros familiares de terroristas foram, assim, recompensados financeiramente, como, por exemplo, a família do ex-capitão Carlos Lamarca – cuja viúva já recebia do Exército pensão de coronel -, um desertor que traiu o juramento de "defender as instituições com o sacrifício da própria vida", roubou armas, seqüestrou e matou. Lamarca foi morto no sertão baiano, de armas na mão, e não em "dependências policiais ou assemelhadas" e muito menos em "lugar sujeito à administração militar", e sua viúva já recebia pensão militar. Também Clara Charf, mulher de Carlos Marighela, morto em tiroteio nas ruas de São Paulo, traído pelos seus kamaradas do Convento dos Dominicanos, foi indenizada. Com essa interpretação extravagante, exdrúxula, elástica e vergonhosa, o sertão da Bahia e as ruas de São Paulo foram considerados locais sob "administração militar" ou "dependências policiais ou assemelhadas".




O ex-sargento do Exército Darcy Rodrigues, que desertou do 4º RI junto com Carlos Lamarca e que participou de inúmeras ações terroristas como o roubo do Cofre do Ademar, sendo preso em abril de 1969 na área de treinamento da VPR, em Registro, e que depois, em 1970, foi um dos banidos do Brasil em troca da liberdade do embaixador da Alemanha, seqüestrado por essa mesma VPR, foi promovido a capitão (salário de R$ 7.000,00) e indenizado em R$ 771 mil!







Também a viúva de Luiz Carlos Prestes, que teve a patente de capitão cassada em 1936 por ter liderado a Intentona Comunista, foi indenizada pela Comissão de Anistia. Recebe uma pensão equivalente ao posto de General de Brigada (!), além de R$ 180 mil de atrasados(O Globo, 20 de maio de 2005, primeira página). O mesmo não ocorreu com os familiares dos 33 militares assassinados em novembro de 1935, durante a Intentona comandada por Prestes. Eles – os familiares -, aliás, jamais exigiram ou reivindicaram nada da Pátria e de seus governantes, nem mesmo um mínimo de coerência. 




O padre português Alípio Cristiano de Freitas, membro da Comissão Militar e da Direção Nacional da Ação Popular (AP) e que em 1970 fundou o seu próprio grupo terrorista, o Partido Revolucionário dos Trabalhadores, foi o mentor intelectual do atentado ocorrido no Aeroporto dos Guararapes, em Recife, em 25 de julho de 1966. Esse atentado, como se recorda, matou o jornalista Edson Regis de Carvalho e o almirante Nelson Gomes Fernandes, causando ferimentos em 13 pessoas, entre as quais ao então tenente-coronel Sylvio Ferreira da Silva que sofreu amputação traumática dos dedos da mão esquerda. O executor do atentado foi o militante da AP Raimundo Gonçalves Figueiredo, o Raimundinho, morto pela Polícia, em Recife, em 27 de abril de 1971. A família de Raimundinho foi indenizada. Os familiares dos dois mortos e 13 feridos, NÃO!







O inusitado desse fato foi a concessão, pela Comissão de Anistia, da indenização de R$ 1,09 milhão ao padre Alípio, que hoje reside em Lisboa. 




Um exemplo das aberrações que foram aprovadas por essa Comissão de Anistia é o do jornalista Carlos Heitor Cony, ao qual foi concedida a quantia de R$ 1,4 milhão de indenização e mais R$ 19 mil mensais de pensão vitalícia, e o do também jornalista Helio Fernandes, aquinhoado com uma indenização de R$ 1,4 milhão e uma pensão mensal vitalícia de R$ 14,7 mil.







Carlos Heitor Cony disse, em sua defesa, que esteve preso oito vezes – o que teria feito de errado? – e que "foi obrigado" a ir viver em Cuba. É muito dinheiro como compensação por ter vivido em Cuba, a Ilha da Liberdade. Jose Dirceu, o "comandante Daniel" que nunca comandou nada, embora tenha recebido, na Ilha, formação superior em guerrilha, recebeu apenas a irrisória quantia de R$ 59,4 mil ...







Tudo isso contrasta com o caso do soldado Mario Kosel Filho, mandado pelos ares por uma perua carregada de dinamite quando de sentinela do Quartel-General do Exército, no Ibirapuera, na madrugada de 25 de junho de 1968. O Exército promoveu-o, post-morten, a terceiro sargento. Em novembro de 2004, 36 anos depois da morte de seu filho, o Sr. Mario Kosel (81 anos) e a senhora Teresinha Lana Kosel, pais do soldado, ainda aguardavam pacientemente pelo dia em que iriam começar a receber a pensão de R$ 330,00 que lhes fora concedida por projeto de lei. Segundo matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo de 14 de novembro de 2004, "o Sr. Mario Kosel, com a saúde debilitada, pediu ao seu neto Fernando para ir receber. Ele foi ao Ministério da Justiça, que o mandou para o Ministério do Exército, que o remeteu para o INSS, que o devolveu ao Ministério da Justiça". Finalmente, "o Ministério da Justiça concordou em dar andamento ao caso da pensão do seu Mario e da dona Teresinha. Só que lhe pediu um rosário de documentos – RG, CPF, título de eleitor, comprovante de residência do casal, certidão de casamento, identidade militar e certidão de óbito do filho".




Participaram desse ato terrorista dez militantes da Vanguarda Popular Revolucionária, entre os quais Diógenes José Carvalho de Oliveira, o Diógenes do PT,que recebeu treinamento em Cuba e que, durante o governo Olívio Dutra, como Coordenador Financeiro do PT gaúcho, foi flagrado em 2001 arrecadando dinheiro do jogo de bicho para o partido. Diógenes do PT participou também do "justiçamento" do capitão do Exército dos EUA Charles Rodney Chandler, aluno bolsista da USP, em 12 de outubro de 1968, assassinado na frente de sua mulher e dos filhos, simplesmente por ter lutado no Vietnã. Ladislas Dowbor, atual professor de Economia da PUC/SP e João Carlos Kfouri Quartim de Moraes, atual professor na Unicamp, participaram do Tribunal Revolucionário que condenou Chandler, e Quartim de Moraes participou também da ação que o assassinou. Dois anos depois, em 11 de março de 1970, Ladislas Dowbor, já como membro da direção da VPR, foi o coordenador do seqüestro do Cônsul do Japão em São Paulo.







A Comissão de Anistia continua funcionando, pois julga não ter concluído ainda sua tarefa que não disfarça um acerto de contas com o passado. Também continua funcionando a Comissão de Desaparecidos Políticos,distribuindo indenizações a torto e a direito. De acordo com o andar da carruagem, brevemente nós, o povo, teremos que indenizar a família de Calabar.







Alguns desses ex-terroristas recompensados pela Comissão de Anistia, exercem, hoje, cargos no Executivo, Legislativo e Judiciário "deste país", governado pelos 40 ladrões denunciados dia 10 de abril de 2006 pelo Procurador-Geral da República Antonio Fernando Souza (o processo do Mensalão do PT).







Finalmente, para concluir, é importante conhecer parte de uma entrevista com Daniel Aarão Reis Filho, que foi militante do grupo armado MR8 e um dos que não sufocou a Verdade, publicada pelo jornal O Globo de 23 de setembro de 2001: "As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para um lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da Anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática". 




Em 29 de março de 2004, O Globo publicou outra entrevista com Daniel Aarão Reis Filho. Disse ele: "Falava-se em cortar cabeças; essas palavras não eram metáforas. Se as esquerdas tomassem o poder haveria, provavelmente, a resistência das direitas e poderia acontecer um confronto de grandes proporções no Brasil. Pior, haveria o que há sempre nesses processos e no coroamento deles: fuzilamentos e cabeças cortadas (...) As esquerdas radicais se lançaram na luta contra a ditadura não porque a gente queria uma democracia, mas para instaurar o socialismo no país, por meio de uma ditadura revolucionária, como existia na China e em Cuba. Mas, evidentemente, elas falavam em resistência, palavra muito mais simpática, mobilizadora, aglutinadora. Isso é um ensinamento que vem dos clássicos sobre a guerra."




Daniel Aarão Reis Filho foi membro da direção do Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR8). Preso em 1970, em 15 de junho desse ano foi um dos 40 militantes banidos para a Argélia em troca da liberdade do embaixador Von Holleben, da Alemanha, que havia sido seqüestrado por um pool de Organizações. Recebeu treinamento de guerrilha em Cuba em 1970/1971 com o codinome de "Faustino". Atualmente é professor titular de História Contemporânea da Universidade Federal Fluminense.







Parodiando Olavo Bilac: Ama com fé e orgulho a terra em que nasceste, pois não verás país nenhum como este!





Carlos I.S. Azambuja é Historiador.



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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Polonia by Augusto César Ribeiro Vieira


(95) Vídeos de Isso é Brasil

Fico imaginando como deve ser louvor dos anjos!! Assista e veja o porque!

Posted by Ronaldo Nunes de Lima on Segunda, 24 de junho de 2013

Este vídeo é a minha singela homenagem ao policial Civil do Distrito Federal, Carlos Eugênio Silva, conhecido como Dentinho, morto em um acidente nos EUA.Aproveito para agradecer o Governo e a Polícia Americana pelo exemplo de tratamento e honrarias dispensados a um policial morto. Espero muito que o Governo Brasileiro se espelhe neles e trate esse nosso guerreiro com o devido respeito e admiração em solo Brasileiro.Temos que aprender a reverenciar principalmente o velório de quem põe a vida em risco por nós e por nossos familiares, não apenas as celebridades da TV.

Posted by Marcos Do Val on Quinta, 9 de julho de 2015