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terça-feira, 19 de maio de 2015

Videversus




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  • Edison Lobão, o “Big Wolf”, o “Tio”… Oposição quer, e com razão, o ministro depondo na CPI da Petrobras. Ou: Hora da CPI do BNDES e dos Fundos de Pensão 
  • Petrobras admite a órgão americano o que Dilma esconde dos brasileiros 
  • Parem tudo! Haddad e Padilha ajudam a planejar o futuro de Lula! Agora, estou mais tranquilo! 
  • Renan Calheiros reunirá governadores para definir "agenda federativa" 
  • CPI APURARÁ DENÚNCIAS CONTRA GERDAU, RBS, MARCOPOLO E TODOS QUE SE BENEFICIARAM NO CONSELHO ADMINISTRATIVO DE RECURSOS FISCAIS 
  • Petrobrás deu apoio "não financeiro" a projeto da Diamond 
  • Envolvida em denúncias de corrupção desde o mensalão, área de Comunicação da Petrobras emprega 1.146 pessoas 
  • Crise e Lava Jato levam bancos a reservar R$ 6,9 bilhões para cobrir calotes 
  • Empréstimo à Sete Brasil pode piorar situação de bancos 
  • PSOL expulsa deputado que tenta trocar o povo por Deus na Constituição 
  • STF autoriza transferência de ex-sócio de Marcos Valério para presídio de Minas Gerais 
  • Joaquim Levy diz que meta de gastos do governo é "voltar ao nível de 2013" 
  • Estados Unidos matam líder do Estado Islâmico que comandava campos de petróleo 
  • Bill e Hillary Clinton ganharam US$ 25 milhões por palestras e discursos 
  • Empreiteiro diz que doação para filho de Renan Calheiros era propina 
  • Roberto Jefferson planeja disputar eleição de 2018 
  • Governador do Rio Grande do Sul anuncia atraso no pagamento de funcionários ao final deste mês 
  • Fraude em importações provoca rombo bilionário na Venezuela 
  • Petrobras volta a ter lucro com venda de combustíveis 
  • Novo Conselho da Petrobras afasta ex-assessor do bandido petista mensaleiro José Dirceu e aprova captação 
  • Fiscal da receita estadual preso diz que campanha eleitoral de Beto Richa recebeu R$ 2 milhões de esquema que desviou recursos públicos no Paraná 
  • Petrobras planeja buscar sondas no Exterior caso Sete Brasil atrase entrega 
  • Vale leva a prejuízo o braço de participação em empresas do BNDES 
  • Juiz Sérgio Moro abre ação contra casal acusado de tentar sumir com provas 
  • Justiça Federal bloqueia R$ 282 milhões em bens da OAS na Lava Jato 



Posted: 18 May 2015 09:35 AM PDT


A oposição quer o senador Edison Lobão (PMDB-MA) depondo na CPI da Petrobras e vai redobrar o esforço para instalar as necessárias CPIs dos Fundos de Pensão e do BNDES. Por que isso? Vamos ver. Se os dados que constam num inquérito aberto pela Justiça Federal de São Paulo, já remetido ao Supremo, estiverem certos, o senador Edison Lobão, ministro de Minas e Energia em parte do governo Lula e durante todo o primeiro mandato de Dilma, é um pouco mais do que um político folclórico, que não sabe a diferença entre uma tomada das antigas e um focinho de porco, embora tenha sido o responsável pelo setor elétrico do País. O tal inquérito apura a participação do ex-ministro, como sócio oculto, numa holding chamada Diamond Mountain (Montanha de Diamantes), que atua na área de captação de recursos de fundos de pensão, fornecedoras da Petrobras e empresas que recebem financiamento do BNDES. Segundo informa o Estadão, "a Diamond Mountain Cayman Holding tem cinco subsidiárias no Brasil, entre elas a Diamond Mountain Investimentos e Gestão de Recursos. A empresa é gestora de fundos de investimento e prospecta recursos de fornecedores da Petrobrás e entidades de previdência como Petros (Petrobrás), Previ (Banco do Brasil), Funcef (Caixa) e Núcleos (Eletronuclear). O Postalis, de funcionários dos Correios, tem R$ 67,5 milhões no Fundo de Investimento em Participações Mezanino Diamond Mountain Marine Infraestrutura, gerido pela Diamond desde 2014. Lobão tem indicados em duas diretorias da entidade". Essa investigação não está na mira da Operação Lava Jato, na qual Lobão é também investigado. A apuração teve início porque um ex-sócio da Diamond Mountain, dizendo-se lesado por outros dirigentes, decidiu botar a boca no trombone. Segundo disse, o testa de ferro de Lobão na holding é o maranhense Márcio Coutinho, que já foi advogado de sua campanha derrotada ao governo do Maranhão no ano passado e hoje o representa nos rolos do Supremo. Lobão nega qualquer ligação com a empresa. Funcionários da Diamond dizem que o senador é conhecido internamente como "Big Wolf" — "grande lobo", em inglês, ou seja "Lobão" — e "Tio". Há evidências de que "Big Wolf", quando ministro, se encontrou várias vezes com dirigentes da empresa — sem compromisso anotado na agenda, é claro! Há um impressionante documento que veio à luz. Em carta à Diamond, de 13 de março de 2012, Gustavo Tardin Barbosa, gerente executivo de Finanças da Petrobrás, ofereceu-se para ajudar a capitalizar recursos para dois fundos criados pela holding, cujo objetivo era prospectar investimentos de fornecedoras da estatal. Diz ele: "Prontificamo-nos a, eventualmente, acompanhar V.Sas. durante o processo de capitalização do FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), participando de reuniões com investidores nacionais e estrangeiros, bem como fornecendo informações e material que se mostrem necessários. Permanecemos à disposição de V.Sas. para a criação de ações conjuntas que se fizerem necessárias para se alcançar o sucesso do programa". O plural parece indicar que fala em nome da empresa, obedecendo a ordens superiores. Por que diabos uma empresa estatal daria esse tipo de apoio a uma empresa privada? O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quer dar mais duas importantes contribuições ao País? Crie facilidades, não dificuldades, para a instalação das CPIs dos Fundos de Pensão e do BNDES. E que os peemedebistas da comissão que investiga as lambanças na Petrobras tenham a hombridade de apoiar a convocação de Lobão, o "Tio", o "Big Wolf". Por Reinaldo Azevedo




Posted: 18 May 2015 09:28 AM PDT


Ora vejam que graça! Reportagem de Fernanda Nunes e Mariana Sallowicz, no Estadão de hoje, dá conta de que a Petrobras fornece ao mercado externo — até porque passou a ficar sob estrita vigilância — informações que a presidente Dilma Rousseff sonega aos brasileiros. Em relatório enviado à SEC, a agência reguladora do mercado financeiro nos EUA, a estatal admite que as dificuldades financeiras pelas quais passa podem atrapalhar a exploração e produção do pré-sal. No documento, a estatal lista os obstáculos que terá de enfrentar para cumprir as obrigações com as reservas que já tem no pré-sal e ainda com as que deverá adquirir no futuro. Pois é… O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, justiça se faça, em seminário recente sobre petróleo nos EUA, já havia afirmado que não vê mal nenhum em entregar áreas do pré-sal a empresas estrangeiras, mesmo sem a participação obrigatória da Petrobras, que, segundo o regime de partilha, tem de ser titular de pelo menos 30% da exploração. Na fórmula do ministro, bastaria à Petrobras ter a licença para recusar a participação. Dilma não gostou e o desautorizou. Na semana passada, a governanta reafirmou as qualidades do regime de partilha — que impõe à Petrobras um custo com o qual ela não pode arcar — e a obtusa e contraproducente política de conteúdo nacional na área. E, de quebra, ainda aproveitou para atacar FHC. Ao mercado externo, no entanto, a estatal brasileira tem de dizer a verdade, especialmente nesses tempos em que se transformou num exemplo de tudo o que uma petroleira não pode ser. No relatório, que é de preenchimento obrigatório, a empresa é explícita: admite que poderá ter problemas de caixa para enfrentar os desembolsos necessários para o pré-sal e antevê dificuldades para se financiar no mercado externo, especialmente se as agências de classificação de risco rebaixarem o seu rating. O relatório é bastante realista. A estatal admite ainda que terá dificuldades para realinhar a política de preços para compensar as perdas acumuladas entre 2010 e 2014, quando o governo usou os combustíveis para fazer política econômica mixuruca. E por que a Petrobras conta tudo, assim, de maneira tão clara? Porque, a esta altura, qualquer suspeita de que pode estar tentando dar um truque no mercado lhe seria fatal. A Petrobras não pode enganar os mercados, mas o governo acha que pode continuar enganando os brasileiros. Vamos ver até quando, Dilma! Por Reinaldo Azevedo




Posted: 18 May 2015 09:08 AM PDT


Oh, não! Não pensem que Lula gasta todas as horas do seu dia apenas tentando sabotar o governo Dilma e inviabilizar o futuro do país. Ele também dedica algum tempo a seu próprio destino em 2018, o que não deixa de ser uma ameaça ao futuro… do país. Na Folha desta segunda, Catia Seabra e Gustavo Uribe informam que um time se reúne semanalmente no instituto que leva o nome do ex-presidente para prospectar o amanhã. O nome da turma? Não! Não é Armata Brancaleone, mas "Grupo do Futuro". Integram este Íbis da política, além dos conselheiros do instituto, os prefeitos de São Paulo, Fernando Haddad, e de São Bernardo, Luiz Marinho; os secretários municipais da capital Alexandre Padilha (Relações Governamentais) e Arthur Henrique (Trabalho); o ex-ministro Antonio Palocci; o presidente do sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, e Josué Gomes, presidente da Coteminas e filho de José Alencar, que foi vice de Lula. Isso é grupo do futuro? Dou o maior apoio, né? Haddad amarga a mais baixa popularidade de um prefeito desde Celso Pitta. Alexandre Padilha não consegue nem almoçar num restaurante. Antonio Palocci é um dos investigados da Operação Lava Jato. Rafael Marques é um dos que estão na linha de frente do combate ao pacote fiscal; Luiz Marinho comandou em São Paulo a fragorosa derrota de Dilma, e Josué foi esmagado na disputa pelo Senado em Minas. Consta que, de vez em quando, o grupo é ampliado com Rui Falcão, presidente do PT, e Wagner de Freitas, presidente da CUT, mais dois notórios criadores de dificuldades para Dilma. O elenco indica, como tenho insistido aqui e em toda parte, que Lula é hoje o mais notório zumbi da política. Está morto, mas ainda se mexe; já não está neste mundo, mas ainda assombra os vivos e lhes causa dificuldades. Segundo informa o jornal, um dos interlocutores do Babalorixá de Banânia diz que, pela primeira vez, ele está sem brilho no olhar. Lá na Grécia antiga, o nome desse brilho era "entusiasmo", que queria dizer estar com o brilho de um deus nos olhos, estar possuído por um bem divino, daí a excitação do entusiasmado, a alegria, a energia vital. Mas pensemos bem: por que Lula estaria com Deus nos olhos, não é? Quando muito, suas ações recentes, indicam antes a presença do espírito de porco. Chega a ser escandaloso que, de modo tão desassombrado, ele mobilize parte do establishment petista para pensar no seu próprio futuro quando o governo que ele ajudou a eleger amarga um momento de extrema dificuldade. Que se note: a derrota recente do Planalto na votação do fator previdenciário é função direta do zumbi buliçoso, que dispensou o bom lugar que lhe reserva a história — injusto, a meu ver — para disputar uma vaga no reino dos mortos. Mas não podemos reclamar, não é? Convenham: temos mais é de nos dar por satisfeitos por termos Lula aconselhando Haddad e Padilha, e Padilha e Haddad aconselhando Lula. Toda essa gente se merece. Por Reinaldo Azevedo




Posted: 17 May 2015 06:29 PM PDT








A convite do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), governadores de todo o País estarão em Brasília na quarta-feira. Com apoio do presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Renan Calheiros pretende retomar o debate de temas da agenda federativa, entre eles a repactuação das obrigações orçamentárias dos entes federativos para segurança pública, educação, saúde e previdência. Com base na aprovação do novo indexador das dívidas dos Estados, aprovado no fim de abril pelo Senado, Renan Calheiros tem defendido que o Congresso ofereça alternativas para que os Estados consigam driblar a crise no País. Segundo ele, a proposta, que ainda precisa da palavra final da Câmara, não impactou o superávit e foi "uma solução criativa para os Estados no cenário de ajuste fiscal". A lista dos temas de interesse dos Estados na Câmara e no Senado é extensa. Por isso, em tempos de ajuste fiscal, na terça-feira, um dia antes da reunião com os governadores, Renan e uma comissão de senadores se reunirão com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Na pauta, o debate sobre a viabilidade de algumas propostas, entre elas a da reforma do ICMS (PRS 1/2013). A proposta de reforma do ICMS reduz as alíquotas interestaduais do imposto e garante maior arrecadação ao destino das mercadorias. Por isso, é alvo de disputa entre os Estados. Aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado em maio de 2013, o texto ainda precisa passar por duas comissões antes de seguir para o plenário da Casa. "Esperamos uma sinalização do governo no sentido de formalizar uma proposta para criação dos fundos de Compensação de Desenvolvimento Regional, fundamentais para viabilizar a unificação do ICMS", informou o senador Walter Pinheiro (PT-BA), que participará do encontro de quarta-feira. Para Pinheiro, além da reforma do ICMS, a retomada da agenda deve ter propostas que promovam o desenvolvimento regional e a repactuação das obrigações orçamentárias dos entes federativos. Segundo ele, o objetivo é auxiliar governadores na reestruturação das áreas de saúde, segurança e previdência estadual. Apesar da importância do Pacto Federativo, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) não acredita em avanços nessa área. "Sou muito cético quanto a isso. Tivemos uma reunião com governadores de Estado há três anos , com uma pauta extensa, que não deu em praticamente nada. Se não tiver liderança na Presidência da República para tocar o debate, é muito difícil avançarmos, porque, de pires na mão, cada um vai puxar a brasa para sua sardinha. Por isso, acho improvável que saia um projeto consistente", explicou Nunes. De acordo com Aloysio Nunes, é fundamental a discussão da desoneração sobre os tributos federais cobrados sobre investimentos em saneamento. 




Posted: 17 May 2015 06:11 PM PDT


A Comissão Parlamentar de Inquérito que será instalada na terça-feira investigará os malfeitos descobertos a partir da Operação Zelotes, da Polícia Federal, que investiga denúncia de que empresas, escritórios de advocacia e de contabilidade, servidores públicos e conselheiros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) criaram esquema de manipulação de julgamentos, propiciando a redução de multas de sonegadores de impostos. No Rio Grande do Sul estão sob investigação grupos poderosos como Gerdau, RBS e Marcopolo. A Polícia Federal já comprovou prejuízos de R$ 6 bilhões aos cofres públicos, mas auditores envolvidos na operação avaliam que a fraude pode ultrapassar R$ 19 bilhões. Políticos marcados por envolvimento em escândalos de corrupção também já tiveram seus nomes em processos no Carf, órgão que funciona como um tribunal do Fisco. Entre eles estão Paulo Maluf, Fernando Collor, Jader Barbalho, Marcelo Crivela, Newton Cardoso, Valdemar da Costa Neto e José Janene, morto em 2010. O atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, tem quatro processos em tramitação. O principal motivo de grande parte das autuações da Receita - e que, em segunda instância vão para o Carf - é a movimentação financeira sem justificativa. É o caso de Costa Neto, Janene e também do presidente do PMDB do Rio de Janeiro, Jorge Picciani, por exemplo. A maioria dos parlamentares que tiveram processos concluídos recebeu provimento parcial, ou seja, foi beneficiada apenas parcialmente pelo órgão. O motivo das autuações é corriqueiro do ponto de vista fiscal, não fosse pelo histórico problemático de algumas das personalidades citadas. Vale ressaltar, no entanto, que nenhum deles tem relação com a Zelotes. O empresário Jorge Gerdau Johannpeter, dono do grupo Gerdau, pode receber a maior punição na Operação Zelotes, que apura esquemas de sonegação fiscal e fraudes no Carf. Nada menos que R$ 5 bilhões. Investigadores da Operação Zelotes já estão fazendo as contas para calcular quanto cada uma das empresas suspeitas de fraude no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) terá que devolver aos cofres públicos. Só empresas do Grupo Gerdau terão que desembolsar R$ 5 bilhões, segundo os cálculos do procurador Frederico Paiva. "Equivale a uma Lava-Jato", diz o procurador. Além de fundador do Movimento Brasil Competitivo, Gerdau é um dos principais patrocinadores do Instituto Millenium, que combate governos de esquerda e dissemina idéias ultraliberais na imprensa brasileira. Ele passou mais de 30 anos como o profeta da qualidade e da eficiência da iniciativa privada aplicada à administração pública. No fim, ficaram claros os conceitos dele, ao aprovar a desastrosa compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras.




Posted: 17 May 2015 06:05 PM PDT


A Petrobrás deu apoio "não financeiro" a um projeto da Diamond Mountain Investimentos e Gestão de Recursos em 2012, após negociações de representantes da empresa com o ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA). O peemedebista é suspeito de ser sócio oculto da holding que controla a empresa, sediada nas Ilhas Cayman. Em carta à Diamond em março de 2012, o gerente executivo de Finanças da Petrobrás, Gustavo Tardin Barbosa, disse que iria contribuir na capitalização de recursos para dois fundos criados pela empresa, cujo objetivo era prospectar investimentos de fornecedoras da estatal. "Prontificamo-nos a, eventualmente, acompanhar V.Sas. durante o processo de capitalização do FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), participando de reuniões com investidores nacionais e estrangeiros, bem como fornecendo informações e material que se mostrem necessários", escreveu Barbosa no documento. "Permanecemos à disposição de V.Sas. para a criação de ações conjuntas que se fizerem necessárias para se alcançar o sucesso do programa", complementou o gerente executivo. O nome da Petrobrás aparece por diversas vezes em inquérito que investiga sócios da Diamond. Em e-mails, eles mencionam ao menos três encontros com Lobão em 2011. O ex-ministro admite uma reunião no Ministério de Minas e Energia, em 2 de junho daquele ano, para tratar do fundo voltado a fornecedores da Petrobrás, cujo objetivo era atrair R$ 30 bilhões em investimentos. De acordo com a ata do encontro no ministério, os representantes da Diamond fizeram no encontro "uma breve descrição da empresa, que administra no Brasil US$ 5 bilhões em fundos de empresas". Além disso, disseram que o grupo administra no Brasil fundos com 90% de "atuação na área de infraestrutura, estando entre seus clientes a Petrobrás". A Diamond consta como gestora de cinco fundos de investimento na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Desses cinco, um é voltado para a área de energia e outro para o setor de óleo e gás. A Diamond, em nota, negou relação com a estatal petrolífera. "A empresa tentou diversos aportes da Petrobrás, mas nunca foi bem sucedida", disse. Os executivos da Diamond tentaram também a entrada no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Um dos e-mails da empresa mostra que um ex-diretor do banco de fomento, Darlan José Dórea Santos, acertou aporte da instituição num fundo do grupo. A expectativa era de investimentos entre R$ 20 milhões e R$ 45 milhões. O BNDES explicou que, em 20 de abril de 2012, um representante da Diamond se reuniu com o diretor do banco Julio Ramundo. "O assunto do encontro foi a possível organização de um FDIC para a cadeia de fornecedores da Petrobrás. A reunião ocorreu a pedido do ex-diretor Darlan Santos", informou em nota. O banco informou ainda que a proposta não foi analisada por não atender "aos requisitos estabelecidos pelas políticas do BNDES".




Posted: 17 May 2015 06:02 PM PDT


A nova diretoria da Petrobras começou a passar o pente-fino na estrutura da estatal e levou um susto. Atuam hoje na comunicação 1.146 pessoas, número fora do padrão em qualquer comparação. A anglo-holandesa Shell fatura o triplo da Petrobras, mas a equipe que cuida de sua imagem em 70 países é metade do time da brasileira. Com uma receita que é pouco mais de metade da da Petrobras, a Statoil dá conta do recado com 172 pessoas. Focada em exploração e produção, a norueguesa precisa de menos gente na comunicação. Trata-se de um exército de relações-públicas, publicitários, jornalistas e técnicos de segurança da informação, etc. Essas pessoas cuidam do relacionamento da Petrobras com a imprensa, com os funcionários e com as comunidades locais. Também decidem patrocínios e publicidade e atuam nas redes sociais. No ano passado, a Petrobras gastou R$ 1,74 bilhão com relações institucionais e projetos culturais. O total de funcionários refere-se só à holding. Não entram nessa conta os profissionais contratados diretamente por subsidiárias como Transpetro e BR Distribuidora. No Brasil, a estrutura da Petrobras não tem rival. Na Vale, 45 pessoas cuidam da comunicação. Até no setor de serviços, que lida com o público, os números são menores. A comunicação do Banco do Brasil tem 105 pessoas. Uma pesquisa da Aberje (associação de comunicação empresarial), de 2012, revela que 179 grandes companhias brasileiras (excluindo Petrobras) tinham, juntas, 1.500 pessoas na área. Ou seja, a Petrobras, sozinha, emprega o equivalente a 76% da equipe de todas essas empresas. A comunicação da Petrobras foi comandada desde o início do governo Lula pelo sindicalista petista Wilson Santarosa, indicado pelo PT. Considerado intocável, Santarosa acabou demitido quando a nova diretoria assumiu, em fevereiro, em meio à crise provocada pela Lava Jato, que desvendou esquema de propinas na empresa. A comunicação inchou com a contratação de funcionários sem concurso via empresas de recrutamento. Dos 1.146, 627 são terceirizados. Outro motivo da explosão de pessoal é a descentralização das atividades. A Petrobras possui uma gerência de comunicação institucional, subordinada à presidência, com 469 pessoas. Outros 677 funcionários estão espalhados em vários cantos do País. Cada diretoria tem seu próprio departamento de comunicação. Na de exploração e produção de petróleo, por exemplo, são 35 profissionais.




Posted: 17 May 2015 05:58 PM PDT


Os grandes bancos aumentaram em R$ 6,9 bilhões suas reservas contra calotes de setembro do ano passado a março deste ano. Este valor representa 23% mais do que o registrado no período de setembro de 2013 a março de 2014 e reflete uma piora na carteira de crédito por causa da crise econômica e da Operação Lava Jato. A investigação policial levou à reclassificação de risco de muitas empresas envolvidas na operação ou de companhias ligadas ao setor de óleo e gás. Segundo análise da agência de classificação de risco FitchRatings, as provisões dos bancos vão aumentar na média 30% até o fim do ano e apenas um terço das reservas será por causa da Lava Jato. Uma parte menor será efeito da crise em setores como açúcar e álcool. O maior impacto, segundo a diretora da Fitch, Esin Celasun, virá do varejo, de provisões a serem feitas para calotes de pessoas físicas e pequenas e médias empresas, afetadas por alta dos juros e desemprego. "Os resultados dos bancos já mostram um aumento do provisionamento e da inadimplência", disse Esin. Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual e Itaú tiveram despesas com provisões para devedores duvidosos – nome técnico da movimentação das reservas para calotes – de R$ 29,7 bilhões entre o último trimestre de 2014 e o primeiro trimestre deste ano. Foi neste período que a Lava Jato atingiu com mais intensidade as empresas e a crise econômica se agravou. Este valor foi quase um quarto maior do que o mesmo período dos anos anteriores e marcou uma aceleração expressiva em relação a outros trimestres, quando as despesas cresciam na faixa de 10% a 15%, quase no mesmo ritmo do crédito. As despesas com provisões são feitas por causa de atrasos registrados pelos bancos e pela expectativa de calotes futuros. "A percepção de que o risco aumentou é nítida em todo o mercado financeiro", diz Edson Arisa, sócio da empresa de auditoria PwC. "A dúvida é se o varejo vai acentuar ou não esse risco." No total da carteira de crédito, as despesas com as provisões representam um porcentual pequeno. Mas cada real a mais registrado nesta conta afeta o lucro dos bancos. Quando essa conta sobe muito acima do avanço da carteira de crédito, os bancos apertam as condições de financiamento e as empresas começam a ter mais dificuldades para obter empréstimos e pagam mais caro por eles. Nas divulgações de resultados do primeiro trimestre, bancos como Itaú e Bradesco informaram que fizeram reforços de provisões de grupos econômicos que estão na carteira de grandes empresas. As provisões do Itaú cresceram quase 30%, e nos últimos dois trimestres as despesas ultrapassaram R$ 11 bilhões. Já as do Bradesco cresceram cerca de 17%. De acordo com Cláudio Gallina, da Fitch, os dois bancos são os que têm melhores colchões de reserva para calotes. A Caixa é que trabalha mais no limite, mas o banco ainda não divulgou resultados neste ano. O Banco do Brasil tem uma situação confortável, segundo a Fitch e aproveitou resultados mais promissores para elevar em 25% as provisões. Segundo os executivos do banco, a elevação não foi apenas por causa de grandes empresas, atingindo também o varejo. Já no BTG o salto foi de 73%, chegando em dois trimestres a R$ 434 milhões. No caso do banco de André Esteves, o crédito problemático era da Eneva, empresa de energia que pertencia ao grupo de Eike Batista e foi comprada pelos alemães da E.ON. A Eneva entrou em recuperação judicial no ano passado. Boa parte do reforço de provisões dos bancos reflete o grande número de recuperações judiciais pedidas à Justiça no início de ano por empresas ligadas à Lava Jato. Empreiteiras como Alumini, OAS e Galvão Engenharia, além do grupo Schahin, que atua na operação de navios sondas da Petrobrás, registraram mais de R$ 15 bilhões em dívidas a serem renegociadas. Dos grandes bancos privados de capital aberto, o único que registrou uma queda das despesas com provisões foi o Santander. No primeiro trimestre, um dos motivos foi o fato de o banco ter vendido R$ 1 bilhão de sua carteira de créditos com atrasos, o que se refletiu na conta final. Alguns analistas que acompanham a instituição, porém, dizem que nos próximos trimestres essas despesas devem voltar a registrar aumento.




Posted: 17 May 2015 05:54 PM PDT


Um único empréstimo concedido em conjunto pelos grandes bancos poderá de uma tacada só piorar a situação de provisão para calotes de algumas instituições. A Sete Brasil, uma empresa pré-operacional criada para gerenciar a compra de 29 sondas para o pré-sal da Petrobrás, deve US$ 3,6 bilhões, ou quase R$ 11 bilhões, se convertido ao dólar de sexta-feira, em empréstimos já vencidos. A empresa passa por sérias dificuldades financeiras e tem até o fim de junho para resolver sua situação, ou seja, encontrar um novo financiador. Além de dever aos bancos, a empresa também tem dívidas vencidas de R$ 2,2 bilhões com o FI-FGTS e outros R$ 3 bilhões com estaleiros. Com os bancos, a empresa tem cinco linhas de crédito. A última delas venceu em março deste ano. Nesta época, as instituições renegociaram o financiamento e concederam um novo prazo, de 90 dias, para que a Sete Brasil acertasse as contas. Parte da estratégia das instituições foi justamente a de evitar o reconhecimento de perdas em balanço. Pelas regras do Banco Central, quando há uma renegociação, não é preciso fazer a provisão. "Isso vale para uma primeira renegociação", diz Claudio Gallina, diretor da FitchRatings: "Se os bancos tiverem que conceder um novo prazo, já precisam começar a reconhecer perdas". Os bancos financiadores são: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander e Standard Chartered. Destes, o único que até agora reconheceu o calote publicamente foi o Standard Chartered, ao executar uma garantia dada pelo Fundo Garantidor da Construção Naval (FGCN) para parte deste empréstimo. Os outros bancos tem 90 dias, contados a partir do primeiro atraso no pagamento, para oficializar o pedido de execução com o FGCN, caso contrário perdem o direito aos recursos do fundo.




Posted: 17 May 2015 05:51 PM PDT


O PSOL expulsou no sábado (16) o deputado federal Cabo Daciolo (RJ), eleito em 2014 após liderar uma greve de bombeiros no Rio de Janeiro. A decisão foi tomada por 53 votos a 1 no diretório nacional do partido, em Brasília. Por placar mais apertado, 31 a 24, a sigla decidiu não reivindicar o mandato dele ao Tribunal Superior Eleitoral. Daciolo foi acusado de contrariar o programa do PSOL ao tentar incluir Deus na Constituição Federal e ao defender os PMs presos no caso Amarildo. O deputado, que é evangélico, apresentou uma proposta para modificar o parágrafo 1º da Constituição, que afirma que "todo poder emana do povo". Ele queria alterar o texto para substituir o povo por Deus. O líder do PSOL na Câmara, deputado Chico Alencar (RJ), afirmou que a idéia é inaceitável. "Ele colidiu com um ponto fundamental do nosso partido, que é a defesa do Estado laico. Respeitamos todas as crenças, mas o discurso fundamentalista religioso não pode ser tolerado", disse Chico, que votou pela expulsão do colega. Daciolo também entrou em conflito com políticos do partido que atuam na área de direitos humanos. Em março, ele defendeu a libertação de 12 policiais militares acusados de participar da morte do pedreiro Amarildo de Souza, em 2013. De acordo com as investigações, Amarildo foi torturado e morto por PMs da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da Rocinha, no Rio de Janeiro.




Posted: 17 May 2015 05:49 PM PDT


O ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, autorizou na sexta-feira Cristiano Paz, o ex-sócio do publicitário Marcos Valério, a ser transferido para Minas Gerais. Paz está preso desde novembro de 2013 na penitenciária da Papuda, em Brasília, por participação no escândalo do Mensalão do PT. Ele foi condenado a 23 anos, 8 meses e 20 dias de detenção. Com o despacho de Barroso, Cristiano Paz deverá ser levado para um presídio mineiro nos próximos dias.




Posted: 17 May 2015 05:44 PM PDT


O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse no sábado (16), em Florianópolis, onde fez uma palestra, que o País tentará "voltar ao nível de 2013" no que se refere aos gastos do governo. Segundo ele, o nível daquele ano representa "a disciplina necessária para caminhar na direção da meta fiscal". "É um exercício de disciplina. O ano de 2014 foi além do que a gente pode suportar. 2013 foi um ano bom, uma boa linha de referência", afirmou. O ministro não falou em valores, mas em 2013 o governo teve um superavit (receita menos despesas) de 1,9% do PIB, o equivalente a R$ 91,3 bilhões em valores da época. Neste ano, a meta divulgada é economizar R$ 66,3 bilhões em todo o setor público, 1,1% do PIB. No entanto, como em 2014 houve deficit primário de 0,6% do PIB, o esforço fiscal neste ano equivaleria a uma economia entre R$ 110 bilhões e R$ 120 bilhões, o equivalente a 1,7% do PIB. O tamanho do corte, porém, vai depender da capacidade de arrecadar neste ano – que vem sendo comprometida pela recessão e por derrotas do governo no Congresso. Sobre as medidas de ajuste fiscal apreciadas pela Câmara, Levy disse que a aprovação de gastos fora do esperado pelo governo "pode levar a ter que reduzir as despesas ainda mais". "A alternativa seria aumentar impostos. Toda vez que se cria um gasto novo, obviamente está se contratando novos impostos", declarou.




Posted: 17 May 2015 05:42 PM PDT


O Pentágono anunciou no sábado (16) que um grupo de operações especiais fez uma incursão na região de Deir ez-Zor, no leste da Síria, e matou um dos líderes do Estado Islâmico no país, identificado como Abu Sayyaf. Até o fim da manhã de sábado (16) no horário de Brasília, o Estado Islâmico não havia divulgado nenhum pronunciamento sobre o ataque. Segundo o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, houve troca de tiros durante a ação. A mulher de Sayyaf, Umm, foi capturada e levada presa para o Iraque. Uma mulher da minoria yazidi, que estava sendo mantida como escrava sexual, foi resgatada. Nenhum soldado se feriu, disse Carter. O grupo saiu de helicóptero de uma base militar no Iraque e voltou em segurança por volta das 7 horas da manhã de sábado (horário local), de acordo com o secretário. Um comunicado do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos afirmou que o presidente, Barack Obama, autorizou a operação após recomendação unânime de seus conselheiros. De acordo com a nota, Sayyaf, de nacionalidade tunisiana, "supervisionava operações ilícitas de petróleo e gás do grupo" e também participava do planejamento militar. Seu nome, porém, não estava entre os mais conhecidos da cúpula do EI. A mulher dele foi presa sob a acusação de ser cúmplice. Os recursos obtidos com a venda de petróleo são uma das principais fontes de financiamento do EI. A incursão americana ocorreu justamente perto do campo petrolífero de al-Omar. Um pouco antes do anúncio americano, a mídia estatal da Síria informou que forças do governo mataram ao menos 40 militantes do EI, na mesma região da ação dos Estados Unidos.




Posted: 17 May 2015 05:38 PM PDT


Bill e Hillary Clinton receberam desde janeiro de 2014 mais de US$ 25 milhões (cerca de R$ 75 milhões) por mais de 100 palestras e discursos pagos que fizeram nos últimos 17 meses, revelaram novos documentos divulgados na sexta-feira pela campanha da pré-candidata democrata à presidência dos Estados Unidos. A ex-primeira-dama e ex-secretária de Estado, que parte como a favorita para a candidatura democrata às eleições presidenciais de 2016, também arrecadou outros US$ 5 milhões (R$ 15 milhões) em direitos autorais por seu livro "Hard Choices" ("Escolhas Difíceis"), publicado em junho do ano passado. Em 2014, Hillary foi alvo de duras críticas nos meios de imprensa americanos ao declarar que, quando ela e seu marido deixaram a Casa Branca, estavam "completamente falidos". Com essas poucas palavras, feitas em uma entrevista na mansão do casal em Washington, decorada com móveis de mogno e tapetes orientais, a ex-secretária de Estado traçou uma imagem difícil de apagar. A imprensa a descreveu então como uma política endinheirada, que viaja em jatos particulares, cobra mais de US$ 200 mil (R$ 600 mil) por cada discurso e, no entanto, se queixa das dificuldades econômicas que teve que superar.




Posted: 17 May 2015 05:36 PM PDT


O empresário Ricardo Pessoa, dono das empreiteiras UTC e Constran, disse aos procuradores da Operação Lava Jato que as doações que fez à campanha do governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), no ano passado, eram parte da propina paga para manter seus contratos na Petrobras. Filho do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o governador recebeu R$ 1 milhão da UTC. A empreiteira repassou o dinheiro para o diretório estadual do PMDB em duas parcelas, em agosto e setembro. Apontado como líder do cartel de empresas associado ao esquema de corrupção descoberto na Petrobras, Pessoa fechou na quarta-feira (13) acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República, comprometendo-se a contar o que sabe para obter pena menor. O empreiteiro apresentou uma relação com cerca de 30 episódios que promete detalhar em seus depoimentos nos próximos dias, e entregou também vários documentos que, segundo ele, poderão ser úteis para as investigações. A Procuradoria-Geral da República conduz investigações sobre 48 políticos suspeitos de envolvimento com a corrupção na Petrobras, entre eles o próprio Renan Calheiros. Segundo o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que também fez acordo para confessar seus crimes e passou a colaborar com as investigações, Renan Calheiros e outros líderes do PMDB garantiram o apoio político necessário à sua permanência na estatal e receberam parte dos recursos desviados pelo esquema. Nas negociações com os procuradores, Pessoa afirmou também que suas doações à campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição, no valor total de R$ 7,5 milhões, foram feitas porque ele temia prejuízos em seus negócios com a Petrobras se não colaborasse com o PT. Ele disse que tratou das contribuições com o tesoureiro da campanha, Edinho Silva, hoje ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Pessoa afirmou que procurou Edinho a pedido do então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, hoje afastado do partido e preso em Curitiba. O empreiteiro apontou aos procuradores os nomes de pelo menos dez congressistas e de outro governador, além de Renan Filho, como beneficiários do esquema. Pessoa também indicou o ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC), que já é alvo de um inquérito em andamento no Supremo Tribunal Federal. Além da UTC, seis empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato fizeram doações ao diretório do PMDB em Alagoas e à campanha de Renan Filho no ano passado. Ao todo, as empresas sob suspeita doaram R$ 7,7 milhões, o equivalente a 40% do que o governador gastou para se eleger. Colaboraram com Renan Filho as construtoras OAS, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Corrêa e Serveng Civilsan, todas investigadas por suspeita de participar do cartel investigado pela Lava Jato. No ano passado, a UTC e a Constran distribuíram R$ 54,5 milhões em contribuições eleitorais. As duas empresas ajudaram a financiar a campanha de 11 deputados federais e dois senadores eleitos, de acordo com as prestações de contas oficiais dos partidos. O governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB), afirmou que as doações à sua campanha no ano passado "foram feitas de acordo com as exigências legais" e que suas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.




Posted: 17 May 2015 05:31 PM PDT


Condenado no processo do Mensalão do PT, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) tentará suspender os efeitos da Lei da Ficha Limpa para voltar ao Congresso em 2018. Após seis mandatos pelo Rio de Janeiro, ele planeja mudar o domicílio eleitoral para se candidatar a uma vaga na Câmara por São Paulo. Na quinta-feira (14), o petebista foi autorizado pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, a cumprir o resto da pena em casa. Jefferson só poderia concorrer em 2022. Ele quer antecipar a volta com um pedido de indulto no fim do ano. O Supremo já concedeu o benefício ao ex-deputado José Genoino (PT-SP), condenado no Mensalão do PT. Para advogados ouvidos pelo petebista, o indulto anularia a suspensão de direitos políticos por oito anos. A tese ainda terá que ser julgada pela Justiça Eleitoral. Pivô da maior crise do governo Lula, Jefferson pretende capitalizar o sentimento anti-PT em São Paulo. Ele já encomendou pesquisas para testar sua popularidade no Estado. Segundo aliados, seria eleito com folga. O petebista também quer evitar uma divisão dos votos com a filha, Cristiane Brasil (PTB-RJ), presidente nacional do partido. Ela herdou sua base eleitoral na região serrana do Rio de Janeiro e exerce o primeiro mandato de deputada federal. Jefferson foi condenado a 7 anos e 14 dias por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Foi preso em fevereiro de 2014 e cumpria a pena em regime semiaberto, com autorização para trabalhar. Com a progressão para o regime aberto, poderá passar as noites em casa, mas terá que obedecer a algumas restrições, como não ir a bares. O ex-deputado já pediu autorização à Vara de Execuções Penais para se casar no próximo dia 29, em Três Rios. Ele espera concluir nos próximos meses a fusão do PTB com o DEM. A nova sigla teria a quarta maior bancada da Câmara, com 45 deputados.




Posted: 17 May 2015 05:23 PM PDT


O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), anunciou que no fim deste mês de maior não tem escapatória, ele vai atrasar o pagamento de salários de 27 mil funcionários e, pela segunda vez seguida, não quitará em dia o pagamento da dívida do Estado com a União. Os servidores prejudicados com o parcelamento compulsório dos salários representam 7,7% dos 350 mil funcionários públicos, aposentados e pensionistas gaúchos. A maioria do funcionalismo (92,3%) receberá o pagamento integral em dia, porque ganha menos de R$ 5.100,00 líquidos, limite estabelecido pela Secretaria da Fazenda neste escalonamento. Já para médicos, delegados, capitães, majores e coronéis da Brigada Militar (a PM gaúcha) e o alto escalão serão depositados neste fim de mês apenas R$ 5.100,00 líquidos. O restante do salário, conforme o governo, sai somente no dia 11 de junho. Entre os atingidos pelo parcelamento estão o próprio governador, cujo salário é de R$ 17 mil, e os secretários estaduais, que recebem R$ 19 mil (Sartori recebe menos que seus subordinados porque abriu mão do último aumento no Estado). No mesmo dia 11 de junho, o governo prevê quitar a parcela de R$ 280 milhões da dívida com a União, com quase duas semanas de atraso – por contrato, ela deve ser paga no último dia útil do mês. Em abril, o governo gaúcho já havia atrasado em sete dias o pagamento da parcela à União, com a justificativa de que não poderia atrasar o salário dos servidores. Mas prometeu que, no mês seguinte, iria regularizar a situação. O anúncio de que parte dos servidores não terá o salário integral em dia foi feito na sexta-feira (16) pelo secretário estadual da Fazenda, o deputado federal Giovani Feltes, sem a presença do governador. Feltes deixou claro que não há nenhuma garantia de que, no próximo mês, o pagamento dos servidores será pago sem um novo parcelamento. A folha de pagamento custa mensalmente R$ 980 milhões, o equivalente a 52% do Orçamento gaúcho. Ao parcelar o depósito, a Fazenda estima que deixará para junho entre R$ 80 milhões a R$ 100 milhões de resto de salário dos cargos mais bem remunerados. Com um rombo de R$ 5,4 bilhões, o Rio Grande do Sul acumula uma das maiores dívidas estaduais do País, que equivale a 10% do Orçamento. O débito mensal, incluindo a parcela da União, já chega a R$ 450 milhões. Ao assumir Sartori chegou a suspender pagamentos pendentes da gestão do peremptório "grilo falante" e tenente artilheiro e poeta de mão cheia Tarso Genro (PT) e tem percorrido cidades do Interior para justificar o caos financeiro.




Posted: 17 May 2015 04:31 PM PDT


Os cortadores de grama custaram US$ 12.300,00 - cada um. Depois vieram as máquinas de matar e eviscerar frangos, ao preço de US$ 1,8 milhão. Quando a polícia foi verificar, encontrou apenas um inútil amontoado de sucata enferrujada. Houve também o caso dos empresários que cobraram US$ 74 milhões para importar substâncias químicas e outros produtos - mas quase nada chegou. Há anos a Venezuela tem um buraco em seus bolsos, um buraco enorme. O complexo sistema cambial imposto pelo governo motiva os importadores a criarem esquemas exorbitantes, inflando muito o preço das mercadorias para poderem colocar as mãos nos dólares vendidos à taxa de câmbio mais baixa pelo governo. Em seguida, eles simplesmente embolsam os dólares que o governo fornece, ou revendem uma parte do dinheiro com ágio no mercado negro. Dessa forma, dezenas de bilhões de dólares que seriam necessários para a aquisição de importações vitais foram desviadas do Tesouro venezuelano, segundo as autoridades, mas a perda é especialmente dolorosa neste momento. Com a forte queda no preço do petróleo, único produto de exportação relevante da Venezuela, o banco central local informou que as reservas em moeda estrangeira, essenciais para o comércio internacional e o pagamento de dívidas, atingiram o menor nível em quase 12 anos. Venezuelanos exigem que alguém seja responsabilizado por isso. "É escandaloso", disse Víctor Álvarez, um economista de esquerda: "É como o roubo ao qual nosso povo foi submetido na época da conquista e da colônia, quando o ouro e a prata eram levados embora às toneladas". Hoje, com o país em uma profunda crise econômica marcada pela recessão, pela inflação galopante e pela escassez de produtos como leite, preservativos e xampu, os bilhões que sumiram fazem falta evidente. Muitas lojas têm prateleiras vazias, e as pessoas passam horas nas filas para comprar produtos básicos. Edmée Betancourt, ex-presidente do banco central venezuelano, disse que até US$ 20 bilhões dos US$ 59 bilhões destinados às importações em 2012 desapareceram por causa de fraudes. A consultoria econômica Ecoanalítica estima que US$ 69,5 bilhões foram desviados em fraudes de importação entre 2003 e 2012. De acordo com esse estudo, 20% das importações feitas por empresas privadas e 40% das importações realizadas por órgãos públicos foram falsas. Os controles cambiais lançados em 2003 pelo então ditador Hugo Chávez estão no centro dessas armações. Economistas dizem que os controles estimulam as fraudes nas importações. "Há muitos multimilionários da Venezuela graças a esse sistema", disse um importador de roupas, alimentos e medicamentos. Ele disse que costuma entregar apenas 10% do que declara importar oficialmente. A Venezuela precisa importar alimentos, produtos básicos e matérias-primas para a fabricação de diversos itens. Mas os exportadores no Exterior não querem negociar em bolívares, a moeda venezuelana. Exigem dólares ou outra moeda estrangeira, como euros. Por isso, os importadores da Venezuela obtêm uma autorização do governo para importar um produto e em seguida solicitam à agência de controle cambial os dólares necessários para selar a compra. Um importador pode adquirir oficialmente o dólar por 6,30 bolívares, para em seguida receber 280 por unidade da moeda americana no mercado negro. Os venezuelanos chamam essa operação cambial de "bicicleta", por ser capaz de girar indefinidamente. "Na Venezuela, o seu negócio real não é a sua empresa", disse o importador: "É o que está por trás da sua empresa".




Posted: 17 May 2015 04:26 PM PDT


Depois de 16 trimestres de perdas, causadas pela impossibilidade de reajustar o preço dos combustíveis de acordo com as cotações internacionais do petróleo, a Petrobras voltou a ver a área de abastecimento dar lucro. Resultado graças à queda no preço do óleo. O segmento, responsável pelas refinarias e a negociação de petróleo e combustíveis, teve ganho de R$ 9,4 bilhões nos primeiros três meses do ano, depois de prejuízo de R$ 7,4 bilhões no primeiro trimestre de 2014. Como controladora da Petrobras, a União dita o ritmo de reajuste dos combustíveis, com objetivo de evitar impacto inflacionário. Assim, quando o preço do barril sobe, a Petrobras não pode repassar automaticamente para os combustíveis, como ocorre com outras petroleiras no mundo. Estima-se internamente na Petrobras que as perdas com a defasagem desde 2011 chegaram a R$ 90 bilhões. A receita da companhia com venda de combustíveis sofre impacto da cotação no Exterior. Isso porque para produzir diesel e gasolina para o consumo no País, a estatal precisa importar petróleo leve, não produzido em escala suficiente no Brasil. Grande parte do óleo extraído aqui é pesado. Justamente por ser pesado, é exportado com desconto de US$ 10,00 em relação à cotação do preço do barril de referência internacional ("Brent"), o que amplia as perdas na operação. A Petrobras também importa parte dos combustíveis que vende, porque não consegue atender toda a demanda interna. No balanço final, a Petrobras é importadora, e por isso o dólar alto também a prejudica. De julho do ano passado a janeiro deste ano, o barril de petróleo caiu de US$ 110,00 para US$ 42,00. A mudança de cenário permitiu à Petrobras deixar de perder com a venda de combustível. A estatal passou a ganhar com a defasagem, a partir de novembro, com a queda na cotação do barril. Também contribuiu o reajuste dos combustíveis, de 3% no preço da gasolina e 5% no diesel. Em janeiro, a gasolina brasileira chegou a ficar 56,8% mais cara do que a internacional, e o diesel, 50,8%, calcula o CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura). Naquele mês, o ganho havia chegado a R$ 2,6 bilhões. A recuperação do preço do barril, aliada à desvalorização do câmbio, tem reduzido a defasagem. Em março, os preços da gasolina e o diesel estavam apenas 0,7% e 13,7% mais caros. A Petrobras deverá voltar a ter perdas nos combustíveis, caso o preço do barril e o dólar subam, como prevê o mercado, até o fim do ano.




Posted: 17 May 2015 04:22 PM PDT


Reunido na sexta-feira (15) pela primeira vez desde que foi eleito, há três semanas, o novo conselho de administração da Petrobras aprovou a emissão de títulos no Brasil, para captar até R$ 4,05 bilhões, e a substituição imediata do principal responsável pelo canal de recebimento de denúncias na estatal – um ex-assessor do bandido petista mensaleiro José Dirceu. Em relação à ouvidoria, instância para recebimento de reclamações dos mais diferentes tipos, desde práticas de mercado até corrupção, conselheiros determinaram a contratação de uma empresa para escolher o novo titular do cargo. Desde 2009, o ouvidor-geral era Paulo Otto, que trabalhou com José Dirceu. A escolha poderá recair sobre profissional do mercado ou sobre funcionário. Em abril, o ex-conselheiro de administração Mauro Cunha, que representava acionistas minoritários, disse, em depoimento à CPI da Petrobras, que o funcionamento da instância de denúncia não era adequado. Cunha desistiu de concorrer à reeleição, por discordar da ingerência política nos rumos da gestão da empresa. A área será completamente reestruturada, sob supervisão de João Elek, diretor de governança, risco e conformidade, Foi aprovada, ainda, a emissão de R$ 3 bilhões em debêntures. A oferta pode ser aumentada em 20% do valor inicial, ou R$ 600 milhões, e ainda de outro lote de títulos de mais 15%, ou R$ 450 milhões. O diretor financeiro da estatal, Ivan Monteiro, reafirmou na sexta-feira, que, com operações no total de R$ 29,4 bilhões, junto ao Banco de Desenvolvimento da China, ao Banco do Brasil, à Caixa Econômica Federal, ao Bradesco e, ainda, com uma instituição estrangeira para a qual venderá plataformas, concluiu a necessidade de financiamento para 2015.




Posted: 17 May 2015 04:19 PM PDT


Um fiscal da Receita estadual preso em Londrina (PR) afirmou, em depoimento ao Ministério Público, que a campanha de reeleição do governador Beto Richa (PSDB) recebeu parte da propina de dinheiro desviado dos cofres públicos do Paraná. Segundo o auditor Luiz Antônio de Souza, cerca de R$ 2 milhões foram repassados à campanha de Beto Richa. O governador paranaense enfrenta uma séria crise econômica e uma onda de protestos e greves de servidores públicos. Souza fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público, comprometendo-se a dizer o que sabe em troca de uma pena menor. O auditor também é acusado pelo Ministério Público de exploração sexual de menores e foi preso em janeiro em um motel com uma menina de 15 anos. Souza admitiu a prática do crime. Ele e mais 14 fiscais e outros funcionários públicos são acusados de cobrar propina de empresários e, em troca, reduzir ou até anular dívidas tributárias das empresas. Segundo Souza, o esquema era comandado pelo então inspetor-geral de fiscalização da Receita, Márcio Albuquerque de Lima, que também está preso. Na versão de Souza, Márcio Lima agiria em nome de Luiz Abi Antoun, que se apresenta como primo de Beto Richa e também já havia sido preso em outro caso - de suspeita de fraude em licitação do governo estadual. O teor do depoimento do fiscal foi revelado pelo advogado Eduardo Duarte Ferreira, que assumiu a defesa de Souza nos últimos dias. Segundo o defensor, seu cliente contou aos promotores que, em fevereiro de 2014, foi convocado para uma reunião com Lima e afirmou que nela ficou estabelecido que o grupo deveria contribuir com R$ 2 milhões para a campanha de Beto Richa à reeleição. Durante o encontro, Lima teria dito que estaria cumprindo uma determinação de Luiz Abi Antoun. O advogado afirmou ainda que Souza confirmou que o grupo de fiscais achacava empresas devedoras do fisco estadual havia pelo menos 10 anos.




Posted: 17 May 2015 04:13 PM PDT


A Petrobras recorrerá ao mercado internacional para alugar sondas, caso perceba a possibilidade de atrasos nas unidades encomendados à Sete Brasil, devido à crise na fornecedora, disse a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, na sexta-feira. A executiva explicou que, uma vez identificado o risco, a empresa vai buscar as sondas no Exterior, de forma a evitar impacto à previsão de aumentar a produção. A Petrobras pretende dobrar a extração de óleo no País, de 2,1 milhões de barris para 4,2 milhões de barris por dia até 2020. A Sete Brasil foi criada em 2010 para cuidar da encomenda de 29 sondas de perfuração de poços para produção de petróleo no pré-sal. Com 12 sócios, entre eles fundos de pensão e bancos, tinha como missão contratar a construção de tais equipamentos e alugá-los para a Petrobras. A empresa, no entanto, enfrenta dificuldades financeiras, com o vencimento de R$ 12 bilhões em dívidas, aprofundada pela decisão do BNDES de não mais repassar R$ 9 bilhões, como inicialmente combinado. Nesta semana, a Sete aprovou junto a credores um plano de reestruturação, que prevê aumento do prazo de aluguel das sondas à Petrobras, de 15 para 25 anos, e a criação de uma subsidiária que vai operar as unidades, com participação de um sócio. O número será reduzido para 16.




Posted: 17 May 2015 04:04 PM PDT


O BNDESPar, braço de participação do BNDES em empresas, teve um prejuízo de R$ 891 milhões no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período de 2014, a BNDESPar tinha apresentado lucro de R$ 181 milhões. O prejuízo foi resultado da queda das ações da Vale. O BNDESPar fez provisões por desvalorização (impairment) de R$ 1,1 bilhão (líquido de impostos) no período, dos quais R$ 733 milhões (70% do total) por causa dos papéis da mineradora. O impairment é um ajuste nos valores dos ativos em relação à capacidade de gerar receita no futuro. Ele ocorre geralmente quando a queda dos preços de um ativo é intenso. O resultado foi divulgado na noite de sexta-feira (15). O BNDESPar tem 5,2% do capital total da mineradora. E 9,6% da Valepar, que controla a Vale. No total, o BNDESPar vê ainda um ganho potencial de R$ 2 bilhões com os papéis da companhia. O desempenho das ações da mineradora na Bolsa foi afetado principalmente pela queda do preço do minério de ferro no mercado internacional. O BNDESPar tem ainda 10,37% das ações da Petrobras. No fim de março, o BNDES informou que teve uma perda de R$ 2,6 bilhões com a Petrobras, após reavaliar sua participação na companhia em razão "do declínio prolongado e significativo de valor de mercado das ações".




Posted: 17 May 2015 04:02 PM PDT


O juiz federal Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, determinou na sexta-feira (15) a abertura de ação penal contra o lobista Guilherme Esteves de Jesus e sua mulher, Lília, por conta da obstrução da investigação contra eles na Operação Lava Jato. Moro considerou haver indícios do crime e, por isso, recebeu a denúncia. De acordo com a denúncia, Lília tentou fugir com provas durante uma operação de busca e apreensão em sua residência. Quando foi informada do mandado de busca, a esposa de Esteves disse, pelo interfone, que abriria o portão à equipe policial após prender os cachorros. O casal então, segundo o ministério público, reuniu documentos, dinheiro e objetos de interesse das autoridades. Lília, acusada de levar as provas para fora da residência por uma saída lateral, foi filmada pelas câmeras de segurança "transportando um volumoso pacote". As imagens integram a denúncia do ministério público. Segundo a decisão de Moro, tratou-se de "aparente dissipação de provas durante o curso de diligência de busca e apreensão policial". Guilherme é investigado sob a suspeita de ser um dos operadores dos pagamentos de propina na Petrobras, mas esta ação não trata especificamente dessa questão, que ainda está sendo apurada. Além da abertura da ação, Moro estipulou uma fiança de R$ 500 mil reais para Guilherme, atualmente em prisão preventiva.




Posted: 17 May 2015 04:00 PM PDT


O Ministério Público Federal anunciou na sexta-feira (15) que obteve o bloqueio de R$ 282,5 milhões em bens da OAS e seus diretores, em medida cautelar paralela à ação civil pública por improbidade ajuizada pela força-tarefa da Operação Lava Jato, que corre na Justiça Federal no Paraná. Juntando com as outras três decisões de bloqueios já obtidas, os valores chegam a quase R$ 1 bilhão. No mês passado, foi determinado o bloqueio de R$ 153,9 milhões da Engevix e da Jackson Empreendimentos. Nesta semana, ocorreu bloqueio dos grupos Galvão Engenharia (R$ 302,5 milhões), Camargo Correa e Sanko Sider (R$ 241,5 milhões). Os valores bloqueados correspondem a 1% do total dos contratos firmados entre as empresas e a Petrobras no período investigado mais multa civil de três vezes o enriquecimento indevido, afirma o Ministério Público. Os réus têm até 15 dias para apresentarem em juízo bens livres e desimpedidos que possam ser bloqueados.




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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Polonia by Augusto César Ribeiro Vieira


(95) Vídeos de Isso é Brasil

Fico imaginando como deve ser louvor dos anjos!! Assista e veja o porque!

Posted by Ronaldo Nunes de Lima on Segunda, 24 de junho de 2013

Este vídeo é a minha singela homenagem ao policial Civil do Distrito Federal, Carlos Eugênio Silva, conhecido como Dentinho, morto em um acidente nos EUA.Aproveito para agradecer o Governo e a Polícia Americana pelo exemplo de tratamento e honrarias dispensados a um policial morto. Espero muito que o Governo Brasileiro se espelhe neles e trate esse nosso guerreiro com o devido respeito e admiração em solo Brasileiro.Temos que aprender a reverenciar principalmente o velório de quem põe a vida em risco por nós e por nossos familiares, não apenas as celebridades da TV.

Posted by Marcos Do Val on Quinta, 9 de julho de 2015