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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Alerta Total




Alerta Total


  • Roberto Jefferson pode comer Lula? 
  • Antepasto 
  • Bifão x Bilhão 
  • Até quando o Brasil vai conviver com a violência 
  • Contra-ataque ao terror 
  • Lição dos Jovens aos Congressistas 



Posted: 17 May 2015 09:35 AM PDT








Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net






As estradas paulistas terão 819 radares até o fim do ano. Isto sem contar os 100 radares móveis operados pela Polícia Rodoviária. A notícia maravilhosa - para a indústria das multas de trânsito - é dada pelo Estadão. Foram 3,1 milhões de multas aplicadas em 2014. A média foi de 8.700 motoristas autuados por dia. Muitos são apanhados em "pegadinhas": radares fantasmas, que não são vistos nem anunciados em placas (como manda a lei) ou pegos porque a velocidade permitida muda de uma hora para outra no meio de uma reta ou curva.






Resumo: o poder estatal arrecada uma fortuna. Como a receita é extraorçamentária, não passa pela fiscalização dos "tribunais" de contas. Para tal grana virar algum mensalão da vida é muito fácil. Não existe uma política de transparência. Nem a afetiva aplicação dos recursos em programas de educação para o trânsito. Esta sacanagem ocorre nos 27 estados da federação de mentirinha. Tudo é facilitado pela omissão dos cidadãos, mas também pela falta de consciência e civilidade de muitos motoristas, verdadeiros monstros criminosos por trás de um volante.






O caso do trânsito é igual ao da água, da saúde, da educação, da segurança pública, da infraestrutura e por aí vai. O modelo de Estado no Brasil é Capimunista - rentista, corrupto, improdutivo, especulativo e explorador da sociedade. Não serve a ela. Só serve aos oligarcas e parceiros que o comandam. O cidadão que se dane. É um pagador de impostos ou multas, sem receber contrapartidas sociais de forma honesta e competente. Felizmente, a maioria das pessoas começa a ficar de saco cheio deste modelo. O problema é que a minoria (ainda) tem a hegemonia e dita as regras. Por isso, existe um alto risco de um retorno de algum Lula da vida, em 2018, se nada mudar, de estrutural, até lá.






A coisa não está fácil para o companheiro $talinácio. Não é a "unanimidade" mítica de tempos atrás. Enfrenta um desgaste de imagem nunca antes visto. No entanto, ainda é muito rico e poderoso. Tem grande influência política. Encena um perigoso teatro com Dilma Rousseff. Finge-se de opositor de medidas duras que Joaquim Levy obriga ela a tomar. Lula tenta se desvincular do desgaste do desgoverno, vendendo a tese previsível aos incautos: "No meu governo, as coisas eram melhores. Por isso, volta, Lula, para a coisa melhorar novamente". Só um grave problema de saúde e/ou um dissabor judicial pode atrapalhar a escalada de Lula no retorno programado ao Palácio do Planalto.






Como Lula, malhando todo dia em sua superacademia, garante que a saúde está maravilhosa, o mesmo não acontece nas relações com o judiciário. O blindadíssimo Lula começa a enfrentar, nesta segunda-feira, o troco do delator do mensalão. A última frase de Roberto Jefferson, presidente de honra do PTB, ao deixar a cadeia na manhã de sábado, foi: "Meu advogado, um beijo. Falamos segunda-feira". Jefferson deu um sorriso irônico e entrou no carro, que saiu dirigindo para casa, em Três Rios (interior do Rio de Janeiro), depois de amargar 14 meses de cadeia. A mensagem de Jefferson era endereçada a Lula. 






Nesta segunda-feira, o defensor de Jefferson, Luiz Francisco Barbosa, pedirá ao Supremo Tribunal Federal a inclusão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como réu no processo do mensalão. O advogado vai aproveitar a data da defesa do petebista no plenário do STF para pedir a suspensão do julgamento para a realização de novas diligências que investiguem Lula ou, como alternativa, o destacamento de um novo processo, em que o mito petista seria acusado separadamente. Esta será a primeira vez em que a inclusão do petista como réu será solicitada diretamente. Barbosa, o advogado, comemora: "O presidente terá de submeter o tema ao plenário".






Ao deixar a prisão, Roberto Jefferson se negou a comentar a operação Lava-Jato, que investiga a corrupção na Petrobras. Teatral como sempre, chegou a mostrar com as mãos, segurando o pescoço, que o assunto está entalado na garganta. Ressalvando que o ministro Luiz Barroso advertiu que ele não deveria dar entrevistas, Jefferson apenas praticou sua fina ironia de sempre, ao se referir à Lava Jato: "Se eu falar, o ministro Barroso vai me prender. Tá aqui , mas eu não posso falar".






Jefferson e Barbosa têm bala na agulha contra Lula. A tese deles é que Lula era o maior interessado no funcionamento do esquema de compra de apoio de parlamentares para facilitar a aprovação de propostas no Congresso. O advogado alegará que os três ex-ministros citados no processo, Anderson Adauto, Luiz Gushiken e José Dirceu, não tinham poder para enviar ao Congresso projetos de lei. Além disso, Barbosa alegará que, mesmo depois de ter sido avisado por Roberto Jefferson sobre a existência do mensalão, o então presidente Lula não teria tomado providência.






Reportagem da Veja antecipa que Barbosa vai citar outro episódio que envolveria o Presidentro. Lula assinou a lei que alterava as regras para a operação de crédito consignado a aposentados: o BMG, até então fora do mercado, passou a participar do negócio. O governo ainda deu um auxílio extra ao enviar cartas a mais de 10 milhões de aposentados, convidando-os a emprestar dinheiro. Barbosa lembrará que, em um ano, o BMG fez cinco vezes mais negócios do que a Caixa, que tinha um número de agências muito maior. Só depois é que a instituição bancária passou a abastecer o esquema do valerioduto, onde despejou cerca de 30 milhões de reais. Com o ato de ofício de Lula - a lei que favoreceu o BMG - ficaria reforçada a participação do então Presidente no Mensalão.






Certamente, o STF não aceitará os argumentos da defesa de Jefferson contra Lula. Mas a encheção de saco será mais um desgaste para o mítico $talinácio - que anda preocupadíssimo com as delações premiadas da Operação Lava Jato, sobretudo do Ricardo Pessoa - que teria sido líder do "Cartel do Bilhão" das empreiteiras contra ou em conluio com a Petrobras. Lula ainda confia muito na velha blindagem. Mas o desgaste de tantas denúncias, verdadeiras ou falsas, o abalam psicologicamente.






Lula não poder sair de casa, sem o risco de tomar uma vaia ou ser chamado de "Lacraia" e "traidor" é demais para quem, no passado, chegou a ser comparado a Jesus Cristo, em faixas e cartazes nas famosas greves do ABC, no final da década de 70 do século passado... Por isso, será tortuoso o caminho de Lula no sonhado retorno ao Palácio do Planalto...











Até porque Dilma ainda corre risco de ser saída do poder. Pelo menos na teoria. Basta que se confirmem os indícios de que a campanha de 2014 foi financiada pelo dinheiro sujo do Petrolão. Novamente, tudo vai depender da força da blindagem. As maiores lideranças do PMDB, que sustentam o desgoverno no Congresso, correm risco de passar pela purificação da Lava Jato.






Se isto realmente ocorrer - depende mais da força da politicagem que da justiça -, o Brasil começa, de fato a ser passado a limpo. Do contrário, tudo fica do mesmo jeito e, em 2018, os eleitores sem noção e a eleição eletrônica sem recontagem impressa de votos vão escolher algum Lula da vida, certamente com menos condição de governabilidade que Dilma tem hoje.






Enquanto nada de bom acontece, o Brasil vai se desmilinguindo. A economia perde força, e, surfando na crise, os capitais chineses e afins vão nos comendo pela beirada. Certamente, não seremos uma República Popular do Brasil. Mas a tendência é que aquilo que temos de melhor seja assimilado pela voracidade expansionista do Capitalismo de Estado chinês que aprendeu a investir pesado no mercado.






Quer um conselho? Aprenda mandarim. E saiba como comer com pauzinhos. A China avança. O resto do mundo também, exceto os bolivarianos da América Latrina e muitos atrasados africanos. O Brasil já era! A não ser que a sociedade promova uma intervenção constitucional que recupere nossas instituições, mude o modelo estatal e coloque a nação no tardio rumo do desenvolvimento.






Até lá, vamos ver se Roberto Jefferson, praticamente sem estômago e sem metade do pâncreas, por causa de um câncer, tem chances de comer Lula. Engoli-lo ele não aguenta! Mastigá-lo, quem sabe... O banquete promete ser indigesto. E a Dilma sabe que se o chefão for engolido, ela fica para sobremesa... Haja hashi!






Tem comida chinesa que não presta













Chinesa sofre ao comer pênis cru de Boi em programa de televisão. Parece que é mais fácil comer Lula, né Jefferson?






Próximo passo









Infernal

O Globo revelou que, em conversa com o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil), o deputado Eduardo Cunha teria pedido que ele informasse à presidente Dilma Rousseff que se ela der, em setembro, novo mandato ao Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o governo irá "conhecer o inferno" na Câmara.






Mercadante nega que tenha recebido tal recado do angelical Eduardo Cunha.






Será que o Eduardo não sabe que a Dilma não precisa de mais demônios? 






Sacanagem...






Lula estaria em rota de colisão com Aloísio Mercadante, porque não aceita que ele roube a candidatura do poste Haddad, que deseja a complicadíssima reeleição à Prefeitura de São Paulo. 






Do jeito que as coisas andam infernais no PT, o Diabo vai pedir exoneração e se desfiliar...






Igual o Tarso Genro anda ameaçando fazer...






Lobão na mira











Colabore com o Alerta Total






Neste momento em que estruturamos mudanças para melhor no Alerta Total, que coincide com uma brutal crise econômica, reforçamos os pedidos de ajuda financeira para a sobrevivência e avanço do projeto.






Os leitores, amigos e admiradores que quiserem colaborar financeiramente conosco poderão fazê-lo de várias formas, com qualquer quantia, e com uma periodicidade compatível com suas possibilidades.

Nos botões do lado direito deste site, temos as seguintes opções:

I) Depósito em Conta Corrente no Banco do Brasil. Agência 4209-9, C/C: 9042-5, em favor de Jorge Serrão.

OBS) Valores até R$ 9.999,00 não precisam identificar quem faz o depósito; R$ 10 mil ou mais, sim.

II) Depósito no sistema PagSeguro, da UOL, utilizando-se diferentes formas (débito automático ou cartão de crédito).

III) Depósito no sistema PayPal, para doações feitas no Brasil ou no exterior.






Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!









O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 

A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 17 de Maio de 2015.




Posted: 17 May 2015 01:58 AM PDT




Ou seria: Antapasta?






Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Carlos Maurício Mantiqueira
Uma prima rebelde da Anta, a Renanta, na grande feijoada final (no planalto a grande bacanal) é apenas um simples aperitivo para o prato principal: anta ao molho pardo à moda do bardo.






Agora a coisa engrossou de verdade. Mataram filhote de onça em assalto à antiga.






A Anta corre ao banheiro com grande dor de barriga.






Não sei se aguenta até o fim do ágape dantesco, porque será servida acompanhada de farofa china (pra crise bom condimento se já tudo não bastasse pro seu arrependimento); sem fibra e sem refresco.






A Anta brumária pode sofrer pena sumária.






De urubú, tucano ou pavão.






Em tempos de petrolão talvez surja um paredão.






Afinal, no cemitério, todo político para viver tem que falecer...









Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.




Posted: 17 May 2015 01:53 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Carlos Henrique Abrão






Poucos dias atrás um trabalhador de Brasília foi pilhado em flagrante e preso por furtar alguns quilos de carne para seus familiares. O ato provocou um sentimento humanitário e solidário dos policiais que se apressaram a pagar a fiança, e manter em liberdade o infrator, além de dezenas de pedidos voluntários de ajuda, agora consumados num emprego, já que a bolsa social daquele cidadão estava em atraso. O mais importante a ser mostrado no escrito e que já pode desencadear um comportamento distante da justiça se refere à turma do bilhão pega na contramão na lava jato e solta para permanecer em casa com tornozeleira e longe do regime prisional.






Eis o retrato mais agudo do Brasil: o furto famélico de carne para o sustento da família conduz imediatamente à cadeia, ao passo que o roubo escancarado, despudorado, desavergonhado e desassombrado de bilhões de dólares, de forma continuada, aquilata a chance de permanecer em liberdade e aguardar o julgamento com um simples mecanismo de controle remoto pela Justiça, a qual já começa a dar passos nessa interpretação com casos de solturas de outros indiciados que adulteraram produtos químicos, ao fundamento do prejuízo irrelevante diante do mega escândalo feito na estatal.






A simbologia é emblemática e permite concluir que o patrimônio privado é sempre bem protegido pela legislação. Basta vermos as penas aplicadas para o crime de roubo, acima de cinco anos, sem permitir sequer o regime diferenciado, enquanto em relação ao patrimônio público quanto mais se rouba e achaca maior a impunidade e as perspectivas de se acompanhar o julgamento de longe.






Somos uma República deformada, na medida em que os grandes roubos praticados acabam na impunidade ou invariavelmente em penas menores. Do mensalão ainda restam alguns, mas a nobre classe política já está em regime domiciliar ou extinta a sua punibilidade, enquanto aquele furtador de carne para saciar a fome da família, em mercado perto de Brasília, sem maiores formalidades, foi conduzido ao cárcere e não tendo dinheiro para ser solto mediante fiança, teve que se valer de agentes que doaram o valor para um completo sentimento de piedade no caso concreto.






Essa anomalia e disfunção da norma não pode mais prevalecer, eis que o patrimônio público é da sociedade e difere substancialmente da propriedade privada, haja vista que, guardadas as devidas proporções, se torna bem mais simples recuperar a coisa particular do que de ordem coletiva. E tanto é verdade que os bilhões sumidos durante décadas da gloriosa estatal até hoje tiveram um retorno menor do que 5% dos valores, o que implica numa imensa perda já reconhecida no próprio balanço da sociedade de economia mista.






Enquanto formos o país da roubalheira, da impunidade, e da mediocridade que mais emburrece sua população e entope a programação midiática com besteirol incomum, teremos que enfrentar, mais cedo ou mais tarde, a realidade do bifão e do bilhão.






O primeiro para matar a fome da família. O outro é para deixar a família brasileira morrer à míngua com o surrupiar de bilhões dos contribuintes, agora sujeitos aos novos ajustes fiscais e a perda de direitos e garantias constitucionais.






Mais uma vez o péssimo exemplo de que o eixo pendular é severo em pouco valor e frouxo quando se trata de criminosos de porte e valores vultosos. Sem mudar essa realidade circunstanciada o Brasil não emerge para se transformar em Pátria global.









Carlos Henrique Abrão, Doutor em Direito pela USP com Especialização em Paris, é Desembargador no Tribunal de Justiça de São Paulo.




Posted: 17 May 2015 01:52 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Flávio Roberto Bezerra Ferreira






No Brasil os indicadores da violência (homicídios, roubos, furtos, etc.) e do tráfico e consumo de drogas estão subindo vertiginosamente. É um paradoxo, uma vez que nunca se legislou tanto em matéria penal, nunca se aparelhou tanto o judiciário e o ministério público e nem se investiu tanto no aparato policial. Algo está muito errado. Na verdade, embora se fale tanto em "direitos humanos", nunca a sociedade brasileira se sentiu tão acuada e destituída de segurança diante da criminalidade. Em anexo o texto que escrevi: "A Violência Está Aumentando! Cuide da Sua Família", como uma reflexão sobre o problema, além de uma contribuição para o debate.






A Violência está aumentando! Cuide da sua família!






Certa noite em meados de 2013 estava teclando o controle remoto em busca de algo interessante para assistir na televisão, quando acessei canal que transmitia um debate. Embora tendo perdido o início, acompanhei um pouco o programa. Percebi que o personagem central era a viúva de um preso - julgado e condenado por usar seu negócio como fachada para receptação e comercialização de produtos roubados- que foi morto durante conflito entre facções rivais dentro do presídio.






Ela se insurgia contra a prisão, pois embora reconhecesse que o falecido marido cometeu os crimes pelos quais foi condenado, declarava que ele era um homem bom e que nunca praticou nenhuma violência, uma vez que apenas recebia e repassava os produtos roubados, e, portanto, segundo ela não merecia a pena de prisão que lhe foi imposta.






Além disso, a viúva acusava o governo de não investir satisfatoriamente no sistema prisional, e, por esse motivo, considerava que o poder público era diretamente responsável pela morte do marido. Os demais participantes não questionaram e nem opuseram qualquer ressalva ao discurso da viúva. 






No geral as opiniões emitidas estavam direcionadas apenas para a falta de investimento no sistema penitenciário, tornando os presídios meros depósitos de presos, sem expectativa satisfatória de recuperação dos criminosos condenados.






Caso o objetivo dos responsáveis pelo programa, tenha sido o de esclarecer os expectadores a respeito do sistema prisional brasileiro, sua falência e urgente necessidade de reforma, sem dúvida perderam uma ótima oportunidade de realmente contribuir com o debate proposto.






Em primeiro lugar, o programa deixou escapar a oportunidade de extrair das declarações da viúva, lições importantíssimas sobre o entrelaçamento da criminalidade na sociedade brasileira. Vamos aos fatos:






1) Para a viúva o Estado é o único culpado pela morte do seu marido, seja pelo fato de tê-lo sentenciado indevidamente, seja por não ter garantido a integridade física dele na prisão. Esse posicionamento está apenas parcialmente correto, uma vez que diante do reconhecimento e comprovação dos crimes, a sentença condenatória foi justa, porém, como não impediu o conflito entre as facções dentro do presídio, o que teria salvado a vida do apenado, é inegável que o Estado foi negligente. Entretanto, ainda há uma questão em aberto.






Considerando que a viúva demonstrou ter conhecimento a respeito dos negócios do companheiro, seria possível afirmar que em alguma medida foi responsável por sua morte? Ela chegou a confrontá-lo exigindo que parasse de repassar produtos roubados, inclusive, ameaçando-o com medidas extremas - como, por exemplo, afastá-lo de casa - ou pelo contrário foi conivente ou mesmo o incentivou a continuar na senda da criminalidade? 






Caso o falecido marido não estivesse conseguindo auferir renda suficiente com a comercialização de produtos adquiridos licitamente, se ela chegou a procurar trabalhos remunerados mais humildes como lavar roupa, fazer faxina, etc., de maneira a complementar a renda familiar, evitando que ele recorresse ao comércio de produtos roubados?






Deveriam ser perguntas fundamentais no debate da televisão, uma vez que mesmo reconhecendo a negligência do Estado, se ela nunca tentou afastar o cônjuge da vida criminosa, ou pior, se o incentivava direta ou indiretamente, inegavelmente também teria responsabilidade na tragédia, e, portanto, suas mãos estariam manchadas com o sangue dele.






2) Ademais, a viúva declarou que o marido era um homem bom e que nunca cometeu nenhuma violência, uma vez que apenas recebia e repassava os produtos de origem criminosa. Nada mais irreal e ilusório. Nenhuma quadrilha rouba vários veículos e motocicletas em um dia ou assalta um caminhão de carga, pelos bens e produtos em si. Na verdade, quer o dinheiro advindo do repasse do que for roubado. E nesse ponto entra a figura do receptador, que usa o seu negócio e os seus contatos para comercializar os produtos ilícitos.






Portanto, trata-se de uma equipe que opera apenas se cada participante estiver disposto a cumprir o seu papel. Ora, se o receptador sabe que sem a sua retaguarda os comparsas não vão praticar os roubos, e tem ciência que eles estão dispostos a agredir e até matar durante os assaltos, consequentemente assume o risco da violência, e, portanto, é moralmente tão culpado quanto aquele que puxa o gatilho.






3) A viúva também questionou o fato do Estado não investir no sistema prisional. É uma alegação curiosa partindo dela, pois as mercadorias repassadas pelo falecido marido não eram adquiridas através de fornecedores legalmente estabelecidos, e, portanto, não havia emissão de notas fiscais de compra. Por sua vez, incapaz de comprovar a origem dos produtos, certamente ele não emitia notas fiscais de venda. Diante do exposto, quanto foi sonegado em tributos no esquema?






Além disso, com custos fixos artificialmente reduzidos, conseguia comercializar os produtos abaixo do valor de mercado, prejudicando toda a concorrência, que, por vender menos, igualmente recolhia menos tributos, dispensava funcionários, etc. Verdadeiro círculo vicioso destrutivo na economia. Com menos dinheiro, certamente o Estado diminuiu investimentos em saúde, educação, infraestrutura e, é claro, no sistema prisional também.






Como visto, as implicações das declarações da viúva são imensamente maiores do que o debate do programa em si, que, aliás, perdeu completamente o sentido ao deixar de questionar o comportamento dela em relação a vida criminosa do marido. De fato, não é possível entender como alguém pode dormir tranquilo, sabendo que a casa é mantida com dinheiro proveniente do repasse de produtos roubados, indiferente se alguma vítima foi agredida ou morta durante o assalto e insensível para a dor de famílias que perderam entes queridos.






Em segundo lugar, o programa cometeu um equívoco bem comum, ao tratar a questão do sistema prisional como uma entidade autônoma, quando na verdade, o aprisionamento do criminoso em uma penitenciária nada mais é que o ato derradeiro de um encadeamento de eventos que teve como antecedentes a prática do crime, passando na sequência pelo inquérito policial, denúncia, julgamento e condenação. 






Portanto, devemos reconhecer que ações pontuais visando melhorias em uma variável dessa complexa equação não terão efeito satisfatório e duradouro, o que seria obtido apenas com ações complexas abrangendo toda a cadeia de eventos. Para compreender isso, peço ao leitor que considere duas situações hipotéticas. Em uma delas, imagine por um momento que o marido não morreu na prisão e que a viúva na verdade é uma esposa aguardando a progressão de regime e a volta dele para o convívio doméstico.






Qual a efetividade do trabalho de reeducação do apenado dentro do sistema prisional, se ao retornar para a sociedade, em seu próprio lar encontraria uma esposa inconformada, opinando que ele foi injustiçado, preso e condenado indevidamente? A reincidência seria quase uma certeza, com a perda de todo o esforço feito na prisão para a recuperação do preso. 






Agora, peço ao leitor que imagine outra situação, na qual o casal tenha um filho pequeno, que com a morte do pai venha a ser criado apenas pela mãe. Não é difícil imaginar que crescerá órfão, ouvindo dela que o pai foi preso arbitrariamente, que ele não era verdadeiramente criminoso e que morreu por negligência do sistema prisional.






Para essa criança qual seria a validade do nosso ordenamento jurídico, e, especialmente de uma lei que venha a reduzir a maioridade penal? Provavelmente nenhuma. Serão sempre regramentos de um Estado injusto, o mesmo que um dia foi responsável pela morte do pai. A semente de uma vida criminosa teria sido plantada.






Não pense que faço aqui apenas críticas direcionadas. Até considero justo que a viúva acione o poder público requerendo indenização pela morte do marido; porém, também considero igualmente justo que responda por qualquer ato ilícito que tenha praticado em apoio a vida criminosa dele antes da prisão. É preciso lembrar que a violência cresce ano a ano no país, a despeito das leis, do aparato policial, do judiciário e dos presídios. 






Enquanto isso, a sociedade continua errando ao delegar para o Estado o controle do problema, fugindo da sua própria responsabilidade. Este erro está custando caro. Para o poder público, legislar é a solução. É mesmo?






A sociedade foi informada que o Estatuto do Desarmamento seria a chave para o controle dos assassinatos com armas de fogo, porém, as estatísticas estão indicando que ano a ano o Brasil não só bate seus próprios recordes nessa matéria, como inclusive, vem sistematicamente desbancando no ranking mundial, outros países usualmente violentos, alguns até em guerra civil.






Foi alegado também que a Lei dos Crimes Hediondos seria a solução para os delitos praticados com crueldade, porém, casos como o do casal Richthofen morto a pauladas enquanto dormia, ou da pequena Isabela Nardoni jogada pela janela do apartamento onde residia ou mesmo do executivo Marcos Matsunaga morto e esquartejado (para citar apenas ocorrências na cidade São Paulo), indicam o contrário.






Na verdade, para reverter esse quadro de violência epidêmica, temos que agir efetivamente em duas linhas, ou seja, de um lado impedindo que indivíduos entrem na vida de crime e na outra ponta recuperando aqueles que já entraram. Em ambos os casos, é inegável que o cerne da luta se dará dentro do núcleo familiar.






Ora, enquanto a sociedade brasileira for induzida a pensar que o amor de uma esposa lhe dá o direito de fechar os olhos para os atos criminosos do marido, ou que o amor dos pais pode justificar o acobertamento dos desregramentos dos filhos, a violência continuará aumentando.






A realidade é que você não pode fechar os olhos para a criminalidade dentro de sua casa sem se tornar cúmplice dela. Pense nisso, para o bem da sua família e de toda a sociedade.









Flávio Roberto Bezerra Ferreira é Advogado e Técnico em Segurança do Trabalho.




Posted: 17 May 2015 01:50 AM PDT




Atletas israelenses vítimas em 1972: vingados?






Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Carlos I.S. Azambuja






Uma resenha do livro "Contra-ataque", mostrando a retaliação do governo israelense diante do massacre de seus atletas nas Olimpíadas de Munique.
"Sylvia era uma 'cæsariana' de linhagem nobre, que se ofereceu voluntariamente para combater pela nação de Israel... Dizem que aqueles que não agem, não cometem erros e nunca têm problemas. Nós agimos! Fizemos muitas coisas e tivemos êxito. Quando tivemos êxito, fomos chamados de 'profissionais', 'a mão de Deus' e muito mais. E quando falhamos, nos chamaram de "shlomeils". A verdade é que não éramos 'shlomeils' e não éramos 'profissionais. Nós simplesmente cumprimos nossa missão de defender a nação de Israel" (Mike Harari, comandante do grupo Cæsarea e de uma missão que levou a combatente Sylvia Rafael, uma judia nascida na África do Sul, à morte).

Apenas 27 anos depois de seis milhões de judeus terem sido levados a campos de concentração e assassinados, as feridas do Holocausto voltaram a sangrar nas Olimpíadas de Munique, em setembro de 1972, com o assassinato de 11 atletas israelenses pela organização terrorista palestina intitulada Setembro Negro.




O fracasso das autoridades alemãs em lidar com o seqüestro não tem um equivalente moderno. O amadorismo, os erros de cálculo e as falhas na condução da crise não têm paralelo. Até hoje, ninguém assumiu a responsabilidade pelo fracasso em evitar o massacre nas Olimpíadas: nem o governo bávaro, nem a então República Federal da Alemanha, nem qualquer repartição alemã.




"Os erros no planejamento e na organização da missão de resgate da polícia no campo de aviação Fürstenfeldbruck, em 6 de setembro de 1972, foram especialmente intoleráveis e exasperantes. Os componentes operacionais do plano evidenciam, na melhor das hipóteses, a condução não profissional e negligente da missão. Na pior, os resultados apontam para uma repreensível covardia e um imperdoável abandono do dever" (Aaron J. Klein, autor do livro "Contra-Ataque", 2006, editora Ediouro, de onde foram extraídos os dados que compõem esta matéria).




Em 12 de setembro, uma semana depois do chamado Massacre de Munique, a Primeira-Ministra de Israel, Golda Meir, em Jerusalém, recebeu em seu gabinete os familiares das vítimas e, após as condolências costumeiras, encarou-os diretamente e falou: "Quero partilhar meus planos com vocês. Decidi perseguir cada um deles. Nenhuma pessoa envolvida de qualquer forma vai continuar andando por este mundo por muito tempo – disse ela, batendo na mesa para enfatizar. Vamos caçá-las até a última". Ninguém disse uma só palavra. Não houve aplausos.




No mesmo dia, foi realizada uma sessão do Knesset (Parlamento), com a presença de todos os seus 120 membros. A oposição, do partido Herut, de direita, pela voz de seu líder, Menachem Begin, pediu que a guerra de Israel contra o terror mudasse de rumo: "A retaliação não basta mais. Queremos um ataque prolongado e sem fim contra os assassinos e suas bases... Devemos sufocar todos os seus planos e operações e eliminar a existência dessas organizações assassinas... Precisamos eliminar esses criminosos e assassinos da face da Terra, fazê-los ter medo, fazer com que não sejam mais capazes de disseminar a violência. Se precisarmos de uma unidade especial para isso, está na hora de formá-la".




Como líder da oposição no Knesset, Menachem Begin não tinha idéia de que tal unidade secreta já existia. Era chamada Cæsarea, que operava secretamente em território neutro e também no território inimigo, sob o comando de Mike Harari. Colocada em prática a nova estratégia, mesmo os terroristas mais duros teriam de gastar muito tempo e energia cuidando da sua segurança pessoal. 






Cada missão seria antes aprovada pela Primeira-Ministra que era quem decidiria, em última instância, o destino de cada pessoa. Mike Harari dispunha de três equipes com 12 homens cada uma.




Golda Meir não era o tipo de comandante-em-chefe que examinasse detalhes operacionais, fazendo perguntas críticas a respeito das missões propostas. A sua principal preocupação era: o que vai acontecer aos "rapazes" se forem apanhados em solo estrangeiro?




Em 29 de outubro de 1972 o vôo 615 da Lufthansa, de Damasco para Frankfurt, decolou às 5:35 hrs. O avião, com sua tripulação de 7 pessoas pousou em Beirute, onde 13 homens embarcaram. A 16 milhas ao norte de Chipre o avião foi seqüestrado. Um dos seqüestradores se apresentou aos passageiros como Abu-Ali e disse que a missão que chefiava era a "Operação Munique", destinada a libertar os três terroristas do Setembro Negro capturados vivos no campo de aviação de Fürstenfeldbruck. Se a Alemanha concordasse em libertar "os três heróis", ninguém no vôo seria ferido; se isso não acontecesse, ele e o outro terrorista a bordo explodiriam o avião. O governo da Alemanha, sem informar os israelenses, imediatamente concordou em libertar "os três heróis".




Os terroristas foram levados para Zagreb, Iugoslávia, embarcados no avião seqüestrado e foram todos para a Líbia, onde os "três heróis" deram uma entrevista à imprensa. Platéias internacionais ouviram dos terroristas, em primeira mão, a versão do que ocorrera em Munique e testemunharam a total rendição do governo alemão, que se sentia ameaçado por manter terroristas encarcerados em seu solo. A rápida liberação dos militantes do Setembro Negro causou assombro e raiva em Israel. Dias depois, quando Zvi Zamir e Mike Harari foram até seu gabinete pedir autorização para assassinar Mahamoud Hamshari, representante da OLP em Paris, Golda Meir rapidamente concordou.




Fontes alemãs, palestinas e israelenses discutiram se o seqüestro, realizado por especialistas da FPLP (Frente Popular de Libertação da Palestina) sob o comando de Wadi'a Hadad, foi previamente coordenado com autoridades alemãs. Alguns diziam que o governo da Alemanha Ocidental havia pago pela missão, transferindo 5 milhões de dólares para a conta da FPLP em função do seqüestro simulado. 






Quando perguntaram a Ulrich Wagner, importante assessor do Ministro do Interior Genscher, da Alemanha, à queima-roupa e ao vivo, o que pensava do alegado esquema germano-palestino, ele respondeu: "Sim, acho que provavelmente é verdade".




Um detalhe apontado para a probabilidade do esquema era a composição dos passageiros: poucos, e todos homens. Esse fato incomum corrobora, embora não prove, a teoria conspiratória.




A morte de Mahamoud Hamshari, que foi mandado pelos ares quando trabalhava em seu escritório, em sua casa, fez com que os líderes da OLP na Europa começassem a temer por suas vidas e o efeito da repressão passou a funcionar: os agentes palestinos, em vez de estarem planejando o próximo ataque violento, começaram a se concentrar na própria sobrevivência.




Em meados de janeiro de 1973, Golda Meir autorizou o assassinato do terceiro alvo desde Munique: Hussein Abu-Khair, emissário da OLP em Nicósia, Chipre, o que ocorreu em 26 de janeiro.




Naquela manhã, bem cedo, o telefone acordou Ankie Spitzer, viúva de Andrei Spitzer, um atleta assassinado em Munique. Uma voz masculina desconhecida ordenou que ela ouvisse o noticiário das 10 horas. "Quem é?", perguntou ela. "Não interessa", disse a voz. "Isso é pelo Andrei". E desligou. O noticiário das 10 horas divulgou que uma misteriosa explosão tinha matado o representante da Fatah em Nicósia. Ankie iria receber mais algumas ligações como essa nos meses seguintes.




Uma alta fonte da Inteligência israelense disse ao autor de Contra-Ataque:
"Nosso sangue estava fervendo. Estávamos em uma missão conferida diretamente pela Primeira-Ministra. Não era preciso que alguém tivesse sangue nas mãos para que o matássemos. Se houvesse uma informação da Inteligência, o alvo estivesse ao alcance e houvesse uma oportunidade, nós executávamos. Até onde nos importava, estávamos agindo na repressão, forçando-os a rastejar para sua concha protetora e a não planejar ataques contra nós. Muitas vezes as decisões foram tomadas com base em facilidades operacionais. Não é que as vítimas fossem inocentes, mas se existia um plano e eles eram freqüentemente os alvos mais fáceis, estavam condenados a morrer".




Diversos terroristas ou simples representantes da OLP ou da Fatah foram, assim, mortos durante os anos 70, ocorrendo no entanto um trágico erro, quando foi morto um inocente, confundido com o terrorista Ali Hassan Salameh, chefe da Força 17 da Fatah e membro do círculo íntimo de Arafat, em Lillehammer, na Noruega, em 21 de julho de 1973. Ali Hassan Salameh só seria executado em 22 de janeiro de 1979. Manteve-se vivo durante tantos anos em virtude de suas conexões com a CIA. Era a ligação de Arafat com as agências de espionagem, um canal secreto que possibilitava a comunicação entre o líder palestino e a administração norte-americana que se recusava publicamente a reconhecer a OLP.




Em decorrência do assassinato do inocente, seis membros da Cæsarea - quatro homens e duas mulheres - foram presos em Oslo, submetidos a julgamento e cinco deles condenados a penas de um a cinco anos e meio. Somente em 1996, o então Primeiro-Ministro Shimon Peres concordou em negociar uma compensação para a família da vítima, embora sem assumir oficialmente a responsabilidade pelo ato. Israel pagou uma compensação de 400 mil dólares à família.




Trinta e um anos depois do veredicto do tribunal norueguês, os combatentes e um corpo de oficiais veteranos da Cæsarea compareceram ao funeral de uma das duas mulheres que eram membros da Organização, a combatente Sylvia Rafael, uma judia nascida na África do Sul. Na tarde de 15 de fevereiro de 2005, com 67 anos de idade, ela foi sepultada no pequeno cemitério do kibutz Ramat Há'Kovesh, no meio dos campos e à sombra dos ciprestes. Mike Harari, comandante do Cæsarea, o homem responsável pela missão de Lillehammer que a levou à morte, fez o elogio fúnebre:




"Sylvia era uma 'cæsariana' de linhagem nobre, que se ofereceu voluntariamente para combater pela nação de Israel... Dizem que aqueles que não agem, não cometem erros e nunca têm problemas. Nós agimos! Fizemos muitas coisas e tivemos êxito. Quando tivemos êxito, fomos chamados de 'profissionais', 'a mão de Deus' e muito mais. E quando falhamos, nos chamaram de "shlomeils". A verdade é que não éramos 'shlomeils' e não éramos 'profissionais. Nós simplesmente cumprimos nossa missão de defender a nação de Israel".




A verdade é que a capacidade de Israel atacar e matar os representantes de Arafat em seus próprios quartos de dormir, em qualquer lugar do mundo, deixou uma marca indelével sobre todos os terroristas e ativistas. A ameaça de uma morte inesperada passou a segui-los por todos os cantos.




Dados Bibliográficos:
Livro "Contra-Ataque", de Aaron J. Klein, editora Ediouro, 2006.





Carlos I.S. Azambuja é Historiador.



Posted: 17 May 2015 01:46 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Percival Puggina






Desde o dia 24 de abril, um grupo jovens caminha ao longo dos 1,1 mil km que separam Brasília da cidade de São Paulo, de onde partiram. Junto com a bandeira do Brasil, levam faixas e cartazes pedindo o impeachment da presidente. Proclamam "Fora Dilma!" e "Fora PT!".






A marcha, de 33 dias, segue pelo acostamento das rodovias e vai sendo aclamada pelos que passam e pelos moradores das cidades por onde transitam. Os caminhantes têm pés de romeiros, corações de guerreiros e amor à pátria. Anima-os um amor verdadeiro ao Brasil, amor virtuoso, que se submete ao sacrifício da intempérie, que vence o cansaço, que desconhece desânimo e que não olha para trás. Aqui ou ali, os exércitos de Stédile ladram enquanto sua caravana passa, na chuva e no sol, por vezes noite adentro.






A marcha cresce, em grandeza e significado, a cada repórter que não reporta, cada fotógrafo que não clica ou noticiário que não noticia. Os grandes gestos se tornam ainda maiores quando ocultados por quem os deveria divulgar. Entende-se. Há neles uma grandeza que oprime e constrange os acomodados e os acumpliciados.






Queridos leitores destas linhas. Feliz a Pátria que gerou tais filhos! Que lição esplêndida, a juventude brasileira vem proporcionando à Nação nos últimos meses! Foram eles, os jovens, rapazes e moças, que levaram milhões às ruas nas grandes demonstrações de março e abril. Nenhum era nascido quando o PT surgiu. 






A maioria sequer se equilibrava em skate quando Lula foi eleito. Mas descobriram, em poucos anos, algo que a imensa maioria da população levou três décadas para ficar sabendo. E trataram de agir. Hoje, marcham pelo Brasil. Ensinam civismo aos Congressistas. Representam-nos ante os que nos deveriam representar. Falam pelos que calam, embora devessem falar. Cobram das instituições o cumprimento de seu dever.






Pare um momento, leitor, e faça uma oração por eles. Agradeça a Deus pedindo que o Senhor guie seus passos. E divulgue o que estão fazendo. Quem puder, esteja com eles em Brasília no dia 27. O Brasil precisa saber que, malgrado a omissão dos omissos, apesar da penumbra que encobre em mistérios e silêncios os bastidores das instituições, há neste país rapazes e moças que iluminam o futuro com suas presenças.









Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar.




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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Polonia by Augusto César Ribeiro Vieira


(95) Vídeos de Isso é Brasil

Fico imaginando como deve ser louvor dos anjos!! Assista e veja o porque!

Posted by Ronaldo Nunes de Lima on Segunda, 24 de junho de 2013

Este vídeo é a minha singela homenagem ao policial Civil do Distrito Federal, Carlos Eugênio Silva, conhecido como Dentinho, morto em um acidente nos EUA.Aproveito para agradecer o Governo e a Polícia Americana pelo exemplo de tratamento e honrarias dispensados a um policial morto. Espero muito que o Governo Brasileiro se espelhe neles e trate esse nosso guerreiro com o devido respeito e admiração em solo Brasileiro.Temos que aprender a reverenciar principalmente o velório de quem põe a vida em risco por nós e por nossos familiares, não apenas as celebridades da TV.

Posted by Marcos Do Val on Quinta, 9 de julho de 2015