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sábado, 9 de maio de 2015

Incrível desabafo do ex-assessor de Lula




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Incrível desabafo do ex-assessor de Lula


MARCELO RUBENS PAIVA

07 Maio 2015 | 12:54




O incrível e sincero desabafo do ex-assessor de Lula

Ricardo Kotscho, 67, repórter desde 1964, é dos profissionais mais queridos e respeitados do meio.

Educado, sempre sorridente, trabalhou nos principais veículos da imprensa brasileira como repórter, repórter especial, editor, chefe de reportagem, colunista e diretor de jornalismo.

Passou pelas redações do Estadão, Folha, JB, das revistas Isto É, Época e da TV Globo, CNT, SBT e Rede Bandeirantes. Recebeu quatro vezes o Prêmio Esso de Jornalismo.

Atualmente, é comentarista do Jornal da Record News, repórter especial da revista Brasileiros, que ajudou a fundar, e mantém o blog Balaio do Kotscho no R7.

Por um tempo, foi para o outro lado do balcão. Assessorou Lula, que conheceu cobrindo as primeiras greves do ABC, quando ainda era um metalúrgico com um partido em formação.

Foi seu porta-voz em campanha que rodou o Brasil em caravanas.

Foi o Assessor de Imprensa de Lula da histórica campanha de 2002.

Estar no primeiro governo Lula era extensão de anos de trabalho e militância.

De 2003 a 2004, foi secretário de Imprensa e Divulgação da Presidência da República.

Discretamente e sem dar explicações, saiu cedo do Poder e voltou para o lado de cá. Mas nunca deixou de militar pela causa.

Surpreendeu ao publicar agora um desabafo amargo no seu blog, retratando com carinho o personagem e amigo que conhece como poucos: “Lula está na mira, isolado no palanque e sem discurso”.

Aqui, alguns trechos para a reflexão:

“Fiquei triste ao ver e ouvir o discurso de Lula neste 1º de Maio da CUT, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo. Basta rever as imagens na internet. Em toda a sua longa trajetória, do sindicato ao Palácio do Planalto, Lula nunca ficou tão isolado num palanque, sem estar cercado por importantes lideranças políticas, populares e sindicais. A presidente Dilma já tinha avisado que não viria, mas desta vez nem o prefeito Fernando Haddad apareceu. Só havia gente desconhecida a seu lado e, ainda por cima, um deles segurava o cartaz em que se lia ‘Abaixo Plano Levy – Ação Petista’, mostrando o descompasso entre a CUT, o partido e o governo.”

“Também não me lembro de ter visto Lula falando para tão pouca gente, e tão desanimada, num Dia do Trabalhador. Não havia ali sinais de alegria e esperança em quem o ouvia, como me acostumei a acompanhar desde o final dos anos 70 do século passado, nas lutas dos metalúrgicos no ABC. Lamento muito dizer, mas o discurso de Lula também não tem mais novidades, não aponta para o futuro. Tem sido muito repetitivo, raivoso, retroativo, sempre com os mesmos ataques à mídia e às elites, sem dar argumentos para seus amigos e eleitores poderem defendê-lo dos ataques.”

“Não que Lula deixe de ter caminhões de razões para se queixar da imprensa, desde que o chamado quarto poder resolveu assumir oficialmente a liderança da oposição e fechar o cerco contra os governos petistas. Só não podemos esquecer, porém, que foi com esta mesma mídia, com os mesmos donos, com as mesmas elites conservadoras, que nunca se conformaram com a mudança de mãos do poder, que o PT ganhou sucessivamente as últimas quatro eleições presidenciais.”

Kotscho afirma que assiste ao fim de um “ciclo mágico”, que levou um líder operário ao Poder e promoveu profundas transformações sociais. Lembra que Lula reelegeu a sucessora e deixou o governo com 80% de aprovação popular. Até Obama reconhecia: “Este é o cara”

E se pergunta: “O que aconteceu?”

Também está em busca de uma resposta.

“De lá para cá, tanta água passou por debaixo da ponte, em tão pouco tempo, que, em algum lugar da estrada, perderam-se a velha confiança e a capacidade de dar a volta por cima, sem que Lula consiga encontrar um novo discurso capaz de mobilizar os jovens eleitores e os velhos companheiros que ficaram pelo caminho. Vida que segue”, finaliza.



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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

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