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sexta-feira, 8 de maio de 2015

Bombas explodiram no Riocentro e mataram sargento do Exército




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2:43SEXTA 08.05.2015





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Publicado: 26/08/13 - 16h 13min

Atualizado: 28/08/13 - 10h 57min

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Bombas explodiram no Riocentro e mataram sargento do Exército

Investigação apontou participação de militares no atentado de 30 de abril de 1981









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Na noite de 30 de abril de 1981, mais de dez mil pessoas assistiam a um show do Dia do Trabalhador no Riocentro, no Rio, quando uma bomba explodiu dentro de um Puma de placa fria no estacionamento. A explosão matou o sargento Guilherme Pereira do Rosário, que estava no banco do carona, e feriu gravemente o capitão Wilson Luís Chaves Machado, na direção. Ambos pertenciam ao DOI-Codi, do I Exército. Dez minutos depois, outra bomba explodiu na casa de força do Riocentro, sem danos maiores.

O corpo do sargento, que segurava a bomba no colo, ficou mutilado, e o capitão, com o braço direito dilacerado e as vísceras expostas, foi socorrido por Andréia Neves (neta do então senador Tancredo Neves) e o namorado dela. Imediatamente, o comandante do I Exército, general Gentil Marcondes Filho, saiu em defesa de seus homens. Guilherme do Rosário foi enterrado com honras militares, na presença do general, que também visitou o capitão no hospital. Tentando justiçar a ação, o secretário de Segurança, general Waldir Muniz, disse que um chamado Comando Delta ligara para o Riocentro avisando das explosões uma hora antes. Por isto, os militares teriam seguido para lá. Ao achar a bomba, segundo ele, o sargento a recolheu e ela explodiu.

O presidente João Figueiredo chegou a afirmar que, se fosse uma ação de esquerda, não poderia ter sido mais inteligente, mas, se tivesse sido feita por gente do Exército, teria sido muita burrice. No inquérito policial militar (IPM) encerrado em 1981, o então coronel Job Lorena de Sant'Anna (hoje general da reserva) desprezou provas periciais e concluiu que os dois militares tinham sido vítimas de um atentado promovido por grupos de esquerda (VPR ou MR-8) ou de direita (Comando Delta). A conclusão não convenceu ninguém. "A bomba explodiu dentro do governo", sintetizou o ministro da Justiça, Ibrahim Abi-Ackel.

Até o episódio, houvera dezenas de atentados praticados pela direita com o objetivo de bloquear o processo de abertura política. O caso Riocentro foi reaberto em 1999, quando um novo IPM mudou a versão que perdurara por 18 anos. Foram indiciados o coronel Wilson Machado, por homicídio qualificado (pena de 12 a 30 anos), e o general da reserva Newton Cruz, ex-chefe da Agência Central do SNI, por falso testemunho (pena de dois a seis anos) e desobediência (de um a seis meses).

Em 2010, depoimentos de militares ao GLOBO indicaram que o grupo que praticara o atentado do Riocentro também enviara cartas-bomba para a OAB e a Sunab, mas nada ficou comprovado.


Atentado. O puma destruído após a explosão da bomba que matou o sargento Guilherme Pereira do Rosário Aníbal Philot/30-04-1981


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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

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