Título



Add this Smart Layers

Analytics Liga Antiterrorismo

Google+

Pesquisar este blog





Placeat tibi Sancta Trinitas





terça-feira, 30 de junho de 2015

Videversus




Videversus


  • 47.266.306 pixulecos para o PT 
  • O teatro mais caro de todos os tempos 
  • Dilma Pixuleco, ao lado de Ricardo Pessoa 
  • A CADA MEIA HORA UM PROFESSOR ESTADUAL GAÚCHO VAI PARA CASA COM SALÁRIO INTEGRAL, POR VONTADE PRÓPRIA. UM POR HORA FICA DOENTE. 
  • 51% DE TODOS OS APOSENTADOS DO SERVIÇO PÚBLICO ESTADUAL SÃO PROFESSORES. APOSENTADORIAS PRECOCES RASPAM OS COFRES PÚBLICOS 
  • GOVERNO DILMA DOA R$ 2,5 MILHÕES PARA GOVERNO PETISTA DO ACRE MANDAR MAIS 45 ÔNIBUS DE HAITIANOS PARA O SUL 
  • JOAQUIM BARBOSA CRITICA "INVESTIDA POLÍTICA" DE DILMA CONTRA DELAÇÃO: "A DELAÇÃO É EXIGÊNCIA DA LEI" 
  • Em nota dura, Aécio critica Dilma por fazer comparação despropositada 
  • MP do Paraná quer que Richa seja punido por ter cumprido ordem judicial; os valentes entendem que invadir e depredar são direitos fundamentais 
  • Empresário diz que fez doações para deputados não insuflarem greves em obras; um deles, do PT, admite tal relação 
  • Uma trilha sonora para Lula: The Walking Dead. Ou: Dilma viaja, e Lula vai fazer a crônica do desmoronamento em viagem em absurda viagem a Brasília 
  • Lobista Milton Pascowitch resolve fazer delação premiada e contar o que sabe: e ele sabe, fez pagamentos ao bandido petista mensaleiro José Dirceu 
  • Justiça autoriza novas datas de acareações na CPI 
  • Delação premiada – Dilma ataca a Lei 12.850 que ela própria sancionou 
  • JUSTIÇA DO TRABALHO CONSTATOU FALSIFICAÇÃO DE ASSINATURAS EM RELATÓRIO RADIOLÓGICO INDUSTRIAL DA P-55 
  • Embora petistas não consigam mais ir além do couvert, querem dominar o mundo inteiro 
  • A fala mais estúpida de Dilma em cinco anos: presidente desqualifica delatores lembrando que ela não contou nada nem sob tortura. O que ela acabou dizendo? O óbvio! 
  • A questão Michel Temer 2018 
  • STF AUTORIZA INVESTIGAÇÕES CONTRA DEPUTADO ANDRES SANCHES E MINISTRO EDINHO SILVA, AMBOS DO PT 
  • DR. BASSEGIO SERÁ CASSADO PELA ASSEMBLÉIA. REUNIÃO DA COMISSÃO DE ÉTICA SERÁ AMANHà
  • Delator diz que procurou Vaccarezza para não incluir obra em 'lista suja' 
  • Israel intercepta barco de ativistas pró-Palestina 
  • Indústria naval de Niterói já demitiu 3,5 mil trabalhadores este ano 
  • Primeiro ministro David Cameron avisa que a organização terrorista Estado Islâmico está tramando "ataques terríveis" contra a Grã-Bretanha 



Posted: 30 Jun 2015 09:36 AM PDT


Dilma Rousseff desrespeita delatores como Ricardo Pessoa. Agora ela poderá desrespeitar também Milton Pascowitch, que assinou um acordo com o Ministério Público para delatar a Orcrim. A imprensa lembrou que a empresa de Milton Pascowitch, a Jamp, recebeu 83 milhões de reais das empreiteiras da Lava Jato, em particular da Engevix. O Antagonista, porém, sempre faz questão de retornar à planilha de Pedro Barusco, o documento mais importante até agora para acompanhar o Petrolão. Segundo a planilha, Milton Pascowitch repassou 111.790.231 reais em propina em 7 contratos da Petrobras: Cacimbas, Cacimbas II Abreu e Lima, Rlam, Repar, Ecomp e oito cascos do pré-sal. O PT recebeu propina de ½% a 1% em cada um desses contratos. No total, o partido de Dilma Rousseff embolsou 47.266.306 pixulecos de Milton Pascowith. Uma cifra altamente respeitável, tão respeitável que merece ser repetida: 47.266.306 pixulecos.












Os 47.266.306 pixulecos do PT na planilha de Barusco




Posted: 30 Jun 2015 09:33 AM PDT


O operador de propinas da Odebrecht, Rogério Araújo, preso pela Lava Jato, enviou um e-mail aos seus colegas sobre a solenidade de assinatura do contrato da refinaria Abreu e Lima. No e-mail, reproduzido pelo jornal Valor, ele avisa que Lula seria a estrela do evento e que a Odebrecht deveria ter "alguns equipamentos já mobilizados, para fazer parte do teatro". Considerando que Abreu e Lima, na assinatura do contrato, estava orçada em 4 bilhões de dólares e acabou custando cinco vezes mais, 20 bilhões de dólares, pode-se dizer que os brasileiros pagaram o ingresso de teatro mais caro de todos os tempos. 












Lula e Chavez no palco de Abreu e Lima, com cenografia da Odebrecht




Posted: 30 Jun 2015 09:23 AM PDT


Dilma Pixuleco disse que jamais havia recebido Ricardo Pessoa durante o seu primeiro mandato. A foto abaixo mostra que não é bem assim. Eles estão juntos, acompanhados de Marcelo Odebrecht, no lançamento da pedra fundamental do estaleiro Enseada do Paraguaçu, em 13 de julho de 2012, na Bahia.












Dilma Pixuleco, Jacques Wagner, Graça Foster, Marcelo Odebrecht e... Ricardo Pessoa




Posted: 30 Jun 2015 09:12 AM PDT


Neste primeiro semestre, a cada meia hora de cada dia útil de oito horas, um professor gaúcho foi para casa, afastado por vontade própria da sala de aula. Foram 2.584 afastamentos. Não existe nada igual em qualquer outra repartição do Estado. Ninguém foi demitido, porque ao gerir o dinheiro dos contribuintes, o governo é bom patrão. Sem contar 1.156 que pediram licença para tratamento de saúde, o que quer dizer que a cada hora de dia útil 1,1 professor fica doente no Rio Grande do Sul. é uma epidemia. Nessa lista não entram aqueles professores que faltam aulas diariamente, sem qualquer justificativa, porque existe uma lei que autoriza essa barbaridade. Qualquer um pode ir em qualquer escola pública do Rio Grande do Sul e verificar essa estupidez. Por exemplo, pode ir no Colégio Infante Dom Henrique, localizado no bairro Menino Deus, em Porto Alegre. Não há como um Estado pensar em futuro nestas condições. Veja os números:


Afastamentos - 2.584 - 20 por dia ou 2,5 por hora


Aposentados - 1.448 - 11 por dia - 1,3 por hora


Tratamento de saúde - 1.156 - 9 por dia - 1,1 por hora


Licenças-maternidade - 574 - 4,5 por dia - 0,6 por hora


Desligamentos pedidos - 508 - 4 por dia.


Mortes - 53 - 0,4 por dia.




Posted: 30 Jun 2015 09:03 AM PDT


O ataque imediato às aposentadorias especiais de professores estaduais e pessoal da segurança do Rio Grande do Sul é questão de sobrevivência imediata - e de justiça. O peso das aposentadorias, pensões e substituições sobre o caixa do Tesouro é insuportável há muito tempo. Não existe nenhum grupo de servidores estaduais que se aposenta tanto quanto o dos professores públicos gaúchos. São 84.364 professores em casa, algo como 51% do contingente total de funcionários. A área da segurança - brigadianos e policiais - ocupa a segunda posição, com 37.750. Ambos contam com aposentadorias especiais. As professoras aposentam-se com 25 anos de serviço e os professores com 30 anos. O caso das mulheres é inaceitável. No seu livro "O Rio Grande tem saída ?", Darcy Francisco Carvalho dos Santos revela que as mulheres com mais de 60 anos passaram de 52,7% da população em 1980 para 55,9% em 2010. Sua expectativa de vida é de 81 anos, 5 anos maior do que a dos homens.




Posted: 30 Jun 2015 08:48 AM PDT


O governo Dilma alcançou R$ 2,5 milhões para o governo petista do Acre contratar mais 45 ônibus e enviar imigrantes ilegais haitianos para o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Esta semana, mais dois ônibus chegarão a Porto Alegre. O governo do Acre, no entanto, já melhorou sua comunicação com a prefeitura de Porto Alegre, porque um dia antes dos embarques envia lista com os nomes, sexo e procedência dos imigrantes. A prefeitura avisou que seus limites orçamentários para casos iguais estão esvaidos.




Posted: 30 Jun 2015 08:42 AM PDT


O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, comentou na madrugada desta terça-feira as declarações da presidente Dilma Rousseff, em Washington, sobre o depoimento demolidor do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, segundo quem a campanha da petista foi abastecida com dinheiro desviado de contratos da Petrobras. Joaquim Barbosa afirma que nunca viu um chefe de estado tão mal assessorado como Dilma - e lembra a presidente que "zelar pelo respeito e cumprimento das leis do País é uma das mais importantes missões constitucionais de um presidente da República". Questionada sobre as declarações de Ricardo Pessoa, Dilma proferiu a seguinte declaração: "Eu não respeito delator. Até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é. Tentaram me transformar em uma delatora". Depois, a presidente recorreu aos livros de História. "Há um personagem que a gente não gosta, porque as professoras nos ensinam a não gostar dele. E ele se chama Joaquim Silvério dos Reis, o delator. Eu não respeito delator", afirmou, mencionando o homem que traiu os inconfidentes em Minas Gerais. "A assessoria da presidente deveria ter-lhe informado o significado da expressão 'law enforcement': cumprimento e aplicação rigorosa das leis", escreveu o ex-ministro. Joaquim Barbosa classificou a resposta da presidente como uma tentativa de "'investir politicamente' contra as leis vigentes, minando-lhes as bases". "Caberia à assessoria informar a presidente que atentar contra o bom funcionamento do Poder Judiciário é crime de responsabilidade!", afirmou o ex-presidente do STF, que encerra: "Reflitamos coletivamente: vocês estão vendo o estrago que a promiscuidade entre dinheiro de empresas e a política provoca nas instituições?". "Esqueci de dizer: 'colaboração' ou 'delação' premiada é um instituto penal-processual previsto em lei no Brasil! Lei!!!"




Posted: 30 Jun 2015 08:19 AM PDT

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, divulgou uma nota com uma dura crítica à presidente Dilma Rousseff ter comparado os delatores da operação Lava Jato com presos políticos do regime militar. Leiam o texto.


*

As novas declarações da presidente Dilma Rousseff, dadas hoje, em NY, atestam o que muitos já vêm percebendo há algum tempo: a presidente da República ou não está raciocinando adequadamente ou acredita que pode continuar a zombar da inteligência dos brasileiros.


Primeiro, ela desrespeitou seus próprios companheiros de resistência democrática ao compará-los aos atuais aliados do PT acusados de, nas palavras do Procurador Geral, terem participado de uma "corrupção descomunal".


A presidente chega ao acinte de comparar uma delação feita, dentro das regras de um sistema democrático, para denunciar criminosos que assaltaram os cofres públicos e recursos pertencentes aos brasileiros, com a pressão que ela sofreu durante a ditadura para delatar seus companheiros de luta pela democracia.


A presidente realmente não está bem.


É preciso que alguém lhe informe rapidamente que o objeto das investigações da Polícia Federal, do MPF e da Justiça não são doações legais feitas de forma oficial por várias empresas a várias candidaturas, inclusive a minha, mas sem qualquer contrapartida que não fosse a alforria desses empresários em relação ao esquema de extorsão que o seu partido institucionalizou no Brasil. 


O que se investiga — e sobre o que a presidente deve responder — são as denúncias feitas em delação premiada pelo Sr. Ricardo Pessoa que registram que o tesoureiro da sua campanha e atual ministro de Estado Edinho Silva teria de forma "elegante" vinculado a continuidade de seus contratos na Petrobras à efetivação de doações à campanha presidencial da candidata do PT.


Ou ainda a afirmação feita pelo mesmo delator de que o tesoureiro do seu partido, o Sr. João Vacari, hoje preso, sempre o procurava quando assinava um novo contrato para cobrar o que chamou de "pixuleco".


Não será com a velha tentativa de comparar o incomparável que a Sra. Presidente vai minimizar sua responsabilidade em relação a tudo o que tem vindo à tona na Operação Lava Jato.


O fato concreto é que, talvez nunca na história do Brasil, um Presidente da República tenha feito uma visita oficial a outro país numa condição de tamanha fragilidade. E afirmações como essa em nada melhoram sua situação.


Aécio Neves

Presidente nacional do PSDB

Por Reinaldo Azevedo



Posted: 30 Jun 2015 08:12 AM PDT

Vejam este vídeo. São supostos professores exercendo o que o Ministério Público do Paraná considera um "direito fundamental". Volto depois.






O Ministério Público do Paraná propôs nesta segunda uma ação civil pública contra o governador do Estado, Beto Richa (PSDB), e mais cinco pessoas — entre elas, o então secretário de Segurança, Fernando Francischini, e o então comandante-geral da PM, Cesar Vinicius Kogut — em razão da ação policial desencadeada no dia 29 de abril para impedir que uma turba, composta, consta, de professores, invadisse a Assembleia Legislativa do Estado onde se votava uma reforma no sistema de aposentadoria.


Trata-se de política, não de Justiça. Os senhores promotores deveriam dizer, na sua ação, o que o governador deveria ter feito. Deveria, por exemplo, ter permitido que pessoas armadas de paus, pedras e estilingues tomassem, de novo, como já haviam feito, a sede do Poder Legislativo, como uma horda de milicianos?


A acusação é ridícula: improbidade administrativa. É mesmo? Improbidade por quê? Assim teria sido se o governador tivesse sonegado os recursos do Estado, permitindo que vândalos, sob o pretexto de fazer reivindicações, tomassem de assalto a Assembleia. Até porque havia uma determinação judicial para que o espaço tivesse resguardada a sua segurança.


O MP do Paraná sustenta que se trata de improbidade porque o governador e os demais acusados teriam contrariado o direito à livre manifestação e reunião, um princípio da administração pública. Só pode ser piada. O governo proibiu os manifestantes de invadir a Assembleia, não de se reunir. "Foi uma grave violação a conquistas históricas da sociedade civil", afirma, por exemplo, o procurador Eliezer Gomes da Silva. É demagogia. Invadir e depredar é uma conquista histórica dos vândalos, não da sociedade civil.


O ânimo beligerante do MP é tal que acusa o Palácio do governo de ter servido de posto de observação e de cárcere privado de manifestantes. Aí a coisa ultrapassa o ridículo. Para que não se pudesse ver do Palácio Iguaçu o que acontecia no Centro Cívico, seria preciso mudar o prédio de lugar. A argumentação é vergonhosa.


O governo do Estado afirmou não ter tido acesso aos dados da investigação, que, de fato, não foram fornecidos. Mas convenham: tudo isso já era esperado, não é mesmo?


A imprensa — a nacional também, mas, em particular, a paranaense — desempenhou e desempenha um papel tristíssimo nesse episódio, com raras exceções. Todas as fotos que retratam o episódio flagraram os trogloditas invasores só na posição de vítimas, nunca de agressores.


Será mesmo verdade que o Paraná é como a Venezuela, cujo governo é defendido pelos sindicalistas do PT que armaram a confusão? Será mesmo que Beto Richa é como Nicolás Maduro? Basta que alguém decida protestar, e ele manda a Polícia descer o porrete?


Olhem aqui: eu até posso condescender que a ação da Polícia Militar não tenha sido a mais organizada ou eficiente, mas daí a acusar o governador e os outros cinco de improbidade administrativa, bem, vai uma grande diferença. Improbidade, prevaricação e desrespeito a uma ordem judicial teria havido se Richa tivesse permitido a invasão da Assembleia. Se o Ministério Público não sabe a diferença entre ordem e desordem e entre direito e abuso, é compreensível que acuse alguém de improbidade só por não ter prevaricado.


Mais um pouco do que o MP do Paraná considera exercício da democracia.








Por que boa parte da imprensa paranaense omitiu essas informações da população do Estado? Perguntem aos omissos. Não tenho a menor ideia. Se não for por ideologia, é por coisa ainda pior. Por Reinaldo Azevedo




Posted: 30 Jun 2015 08:05 AM PDT



Um dos acusados por Pessoa é o deputado Paulinho da Força (SP), presidente nacional do Solidariedade. Segundo informa a Folha, Pessoa diz ter repassado R$ 500 mil à sua campanha à Prefeitura de São Paulo em 2012 para impedir paralisações de trabalhadores na usina de São Manoel, na divisa entre Pará e Mato Grosso. A Constran, do grupo UTC, venceu a licitação, e os sindicatos da região são ligados à Força Sindical, comandada por Paulinho.


O deputado nega a relação entre a doação que recebeu e a não realização de greves. Calma! Há mais.


Pessoa afirma ainda ter doado R$ 200 mil à campanha do deputado petista Luiz Sérgio (RJ), em 2014, para evitar greves de trabalhadores na montagem de equipamentos da usina nuclear de Angra 3, no município de Angra dos Reis (RJ). E o que Luiz Sérgio tem com isso? Ora, ele já foi prefeito de Angra entre 2003 e 2006 e já presidiu o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, que é ligado à CUT. Ocupou também o Secretaria das Relações Institucionais e o Ministério da Pesca, na primeira gestão de Dilma.


Ouvido pela Folha, pensam que Luiz Sérgio negou o que seria uma relação mafiosa entre sindicalismo, greve e eleição? Não negou, não! Ele se disse feliz com a acusação e afirmou que ela soa "como um elogio". Foi adiante: "É uma doação legal, de um empresário forte, que me reconhece como tendo uma boa interlocução com um movimento social".


Entenderam? Pessoa diz que só deu o dinheiro para Luiz Sérgio não insuflar greves, e o deputado chama essa relação de "interlocução".


Ah, sim, não custa lembrar: este senhor é relator da CPI da Petrobras.


Tentem não vomitar na tela e no teclado. Por Reinaldo Azevedo




Posted: 30 Jun 2015 08:00 AM PDT



Oba! Agora vai! Luiz Inácio Lula da Silva esperou que os gatos fossem aos EUA para ir a Brasília e se reunir com as bancadas do PT da Câmara e do Senado. Foi lá passar instruções. Como se a sua própria campanha em 2006 não estivesse sob investigação na Lava Jato, decidiu pregar o que chamou "enfrentamento político" da operação. Quem traduziu, com a habilidade habitual, o espírito da coisa foi o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). Como o próprio Lula vinha criticando o partido e o governo até anteontem, Guimarães resumiu: "Isso é página virada. Ele falou da necessidade de a bancada atuar como um coletivo na defesa do governo e do PT, de enfrentar a oposição com o mesmo radicalismo que eles nos enfrentam".


Ah, entendi melhor. Lula acha que o que está faltando ao PT é um pouco mais de radicalismo, um pouco mais de confronto, um pouco mais crispação. Eu aplaudo! Acho que esse é caminho mais curto para o partido se enterrar. E não serei eu a tentar evitar.


Lula tem a fórmula mágica para resolver as dificuldades. Ciente de que ele próprio tem batido em Dilma e no PT, teria dito aos parlamentares que é chegada a hora de "virar a página do ajuste fiscal" e exaltar os aspectos que considera positivos da gestão: Plano Safra, retomada do Minha Casa Minha Vida e o programa de concessões. Que pena que a inflação está em 9%.


Ah, sim: se Paulo Paim (PT-RS) entendeu direito o encontro, Lula também pregou a necessidade de o partido se reaproximar dos movimentos sociais — alguém já ouviu isso antes ou não? Assim, teria dito o chefão, "o PT tem tudo para ressurgir com força". Paim só se esqueceu de dizer como se opera isso quando o caixa está vazio. Nesta terça, Lula toma café da manhã com Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado.


Imaginem uma radicalização à esquerda do partido em São Paulo, por exemplo. Lula já era. Morreu politicamente e se nega a reconhecer. A trilha sonora é "The Walking Dead"


Então vamos ver

Eu não gosto do PT e acho que o partido, hoje, faz mal ao país e o conduz ao atraso. Espero que seja batido nas urnas. Logo, quando seus líderes cometem erros no que diz respeito à economia interna da legenda, não ao país, eu aplaudo. Assim, petistas não precisam acreditar no meu juízo objetivo.


Mas este segue sendo um juízo objetivo: é evidente que Lula jamais poderia ter feito essas reuniões quando Dilma está fora do Brasil. Quando menos, está tentando, e conseguindo, dividir com ela a ribalta. E a troco de quê? De nada! Ele foi a Brasília dizer uma porção de banalidades, que só serviram para desautorizar a sua sucessora.


Mais: há um vice-presidente da República, presidente em exercício e também pessoa encarregada da coordenação política. Ainda que possa alegar que foi lá cuidar de questões partidárias, é claro que estava tratando também de temas relevantes para o governo. Lula não tem a menor ideia de institucionalidade.


É ele o fundador dessa República da bandalheira, ainda que fosse um santo. Entendam: quando escrevo isso, não estou necessariamente apontando seu comportamento doloso — vamos ver o que diz a Operação Lava Jato. Afirmo que o modo desassombrado com que atua no espaço público estimula a informalidade, o voluntarismo e o improviso. E isso, meus caros, resulta no que estamos vendo aí.


Pode não parecer, mas este senhor que foi expelir regras em Brasília continua no seu esforço para dizer que não tem nada a ver com a crise que vivemos. Enquanto Dilma se encontra nos EUA, ele se oferece como a solução. Notem: ela está longe, e ele surge como a suposta resposta. Até parece que o desastre em curso não é o desmoronamento de um sistema de que é ele o criador.


O mal que este senhor faz ao país é muito maior do que a gente pode perceber à primeira vista. The Walking Dead. Por Reinaldo Azevedo




Posted: 29 Jun 2015 06:38 PM PDT








O lobista Milton Pascowitch, que atuava como operador de propinas da construtora Engevix Engenharia, fechou acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato e deixou a prisão nesta segunda-feira, 29. Ele se dispôs a confessar corrupção e lavagem de dinheiro e a contar o que sabe sobre o esquema de desvios na Petrobrás, em troca de uma possível redução de pena. Acusado de operar pagamentos de propina para a empreiteira Engevix, Pascowitch é dono da Jamp Engenheiros e pagou R$ 400 mil do imóvel comprado pelo bandido petista mensaleiro José Dirceu, onde funcionava a sede da empresa de consultoria do ex-ministro da Casa Civil (governo Lula), em São Paulo, a JD Assessoria e Consultoria Ltda. A compra do imóvel da JD Assessoria é alvo central de inquérito da Polícia Federal que apura corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o bandido petista mensaleiro José Dirceu, a JD e seu irmão e sócio Luiz Eduardo Oliveira e Silva. Comprado por R$ 1,6 milhão, no ano em que ele começava a ser julgado no processo do Mensalão do PT pelo Supremo Tribunal Federal, o bandido petista mensaleiro José Dirceu registrou em cartório ter dado R$ 400 mil de recursos próprios no negócio. Em relatório de janeiro, a Receita Federal suspeitou da movimentação financeira porque o dinheiro não passou pela conta-corrente do bandido petista mensaleiro José Dirceu naquele ano. O documento resultou em inquérito aberto em 30 de janeiro, para apurar corrupção e lavagem de dinheiro na aquisição desse imóveis e de outro, em nome do irmão. A Jamp assinou contrato com a JD em 2011, para pagamento de serviços que o bandido petista mensaleiro José Dirceu teria prestado de consultoria internacional para a empreiteira Engevix. Foram pagos R$ 2,6 milhões entre 2008 e 2012 para a JD, de José Dirceu. Desses, R$ 1,4 milhão foram pela Jamp. Preso desde abril na sede de Polícia Federal, em Curitiba (PR), base da Lava Jato, Pascowitch tem vínculos apontados nos autos da Lava Jato com o PT e o esquema de propinas na Petrobrás por intermédio do ex-diretor de Serviços, o petista Renato Duque, e o ex-gerente de Engenharia, Pedro Barusco. A Lava Jato tinha recolhido até aqui provas do envolvimento de Pascowitch, por meio de contratos, empresas e contas operadas pelo lobista. Foram cruzados os dados entregues por delatores dos processos, como Barusco – com quem o lobista tinha um hobby em comum, o golfe -, materiais apreendidos nas buscas em suas empresas e residência além de quebras de sigilos. Os tentáculos de Pascowitch que estão na mira na Lava Jato extrapolam sua atuação em nome da a Engevix na Petrobrás. Investigadores acreditam que Pascowitch pode colaborar com as novas frentes de apuração, em especial na área de navios e sondas do pré–sal e também os esquemas de consultorias de ex-políticos e agentes públicos, como o bandido petista mensaleiro José Dirceu e Renato Duque. O criminalista Theo Dias, que defende Pascowitch, disse que "não pretende se manifestar". 




Posted: 29 Jun 2015 06:27 PM PDT








O juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na 1ª instância, autorizou a CPI da Petrobras a realizar acareações entre alguns dos principais delatores do escândalo do petrolão, como o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras. Paulo Roberto Costa, a partir do próximo dia 8 de julho. Moro havia informado que as acareações originalmente agendadas pela CPI teriam de ser adiadas porque os réus do petrolão tinham audiências marcadas para a instrução dos processos nos mesmos dias. Com o novo aval do juiz, as acareações têm agora as seguintes datas: o ex-gerente da petroleira Pedro Barusco e o ex-diretor Renato Duque serão confrontados no dia 8 de julho; Barusco e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto ficarão frente a frente no dia 9 de junho; e o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor Paulo Roberto Costa serão chamados no dia 6 de agosto.



Delação premiada – Dilma ataca a Lei 12.850 que ela própria sancionou


Posted: 29 Jun 2015 04:33 PM PDT



Já escrevi sobre as implicações lógicas da tolice. Há mais a dizer. A delação premiada está prevista na Lei 12.850, que foi sancionada por… Dilma Rousseff.


A "colaboração premiada" aparece no Inciso I do Artigo 3º da lei e é meticulosamente detalhada nos artigo 4º, 5º, 6º e 7º, a saber (em azul):


Art. 4º O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:


I – a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das infrações penais por eles praticadas;


II – a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização criminosa;


III – a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização criminosa;


IV – a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais praticadas pela organização criminosa;


V – a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada.


§ 1º Em qualquer caso, a concessão do benefício levará em conta a personalidade do colaborador, a natureza, as circunstâncias, a gravidade e a repercussão social do fato criminoso e a eficácia da colaboração.


§ 2º Considerando a relevância da colaboração prestada, o Ministério Público, a qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao juiz pela concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha sido previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que couber, o art. 28 do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal).


§ 3º O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período, até que sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo prescricional.


§ 4º Nas mesmas hipóteses do caput, o Ministério Público poderá deixar de oferecer denúncia se o colaborador:


I – não for o líder da organização criminosa;


II – for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos termos deste artigo.


§ 5º Se a colaboração for posterior à sentença, a pena poderá ser reduzida até a metade ou será admitida a progressão de regime ainda que ausentes os requisitos objetivos.


§ 6º O juiz não participará das negociações realizadas entre as partes para a formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o delegado de polícia, o investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu defensor.


§ 7º Realizado o acordo na forma do § 6o, o respectivo termo, acompanhado das declarações do colaborador e de cópia da investigação, será remetido ao juiz para homologação, o qual deverá verificar sua regularidade, legalidade e voluntariedade, podendo para este fim, sigilosamente, ouvir o colaborador, na presença de seu defensor.


§ 8º O juiz poderá recusar homologação à proposta que não atender aos requisitos legais, ou adequá-la ao caso concreto.


§ 9º Depois de homologado o acordo, o colaborador poderá, sempre acompanhado pelo seu defensor, ser ouvido pelo membro do Ministério Público ou pelo delegado de polícia responsável pelas investigações.


§ 10º As partes podem retratar-se da proposta, caso em que as provas autoincriminatórias produzidas pelo colaborador não poderão ser utilizadas exclusivamente em seu desfavor.


§ 11º. A sentença apreciará os termos do acordo homologado e sua eficácia.


§ 12º Ainda que beneficiado por perdão judicial ou não denunciado, o colaborador poderá ser ouvido em juízo a requerimento das partes ou por iniciativa da autoridade judicial.


§ 13º Sempre que possível, o registro dos atos de colaboração será feito pelos meios ou recursos de gravação magnética, estenotipia, digital ou técnica similar, inclusive audiovisual, destinados a obter maior fidelidade das informações.


§ 14º Nos depoimentos que prestar, o colaborador renunciará, na presença de seu defensor, ao direito ao silêncio e estará sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade.


§ 15º Em todos os atos de negociação, confirmação e execução da colaboração, o colaborador deverá estar assistido por defensor.


§ 16º Nenhuma sentença condenatória será proferida com fundamento apenas nas declarações de agente colaborador.


Art. 5º São direitos do colaborador:


I – usufruir das medidas de proteção previstas na legislação específica;


II – ter nome, qualificação, imagem e demais informações pessoais preservados;


III – ser conduzido, em juízo, separadamente dos demais coautores e partícipes;


IV – participar das audiências sem contato visual com os outros acusados;


V – não ter sua identidade revelada pelos meios de comunicação, nem ser fotografado ou filmado, sem sua prévia autorização por escrito;


VI – cumprir pena em estabelecimento penal diverso dos demais corréus ou condenados.


Art. 6º O termo de acordo da colaboração premiada deverá ser feito por escrito e conter:


I – o relato da colaboração e seus possíveis resultados;


II – as condições da proposta do Ministério Público ou do delegado de polícia;


III – a declaração de aceitação do colaborador e de seu defensor;


IV – as assinaturas do representante do Ministério Público ou do delegado de polícia, do colaborador e de seu defensor;


V – a especificação das medidas de proteção ao colaborador e à sua família, quando necessário.


Art. 7º O pedido de homologação do acordo será sigilosamente distribuído, contendo apenas informações que não possam identificar o colaborador e o seu objeto.


§ 1º As informações pormenorizadas da colaboração serão dirigidas diretamente ao juiz a que recair a distribuição, que decidirá no prazo de 48 (quarenta e oito) horas.


§ 2º O acesso aos autos será restrito ao juiz, ao Ministério Público e ao delegado de polícia, como forma de garantir o êxito das investigações, assegurando-se ao defensor, no interesse do representado, amplo acesso aos elementos de prova que digam respeito ao exercício do direito de defesa, devidamente precedido de autorização judicial, ressalvados os referentes às diligências em andamento.


§ 3º O acordo de colaboração premiada deixa de ser sigiloso assim que recebida a denúncia, observado o disposto no art. 5º.


Retomo

Dilma está, então, dizendo que a lei que ela própria sancionou não serve.


Esta senhora, definitivamente, não sabe mais o que diz. Acho que deveria voltar a consumir carboidratos. Vai ver está com baixa de glicose no sangue. Não é uma boa para quem gosta de fazer reflexões a céu aberto, como ela. Por Reinaldo Azevedo




Posted: 29 Jun 2015 04:20 PM PDT








Unidade do tipo semi-submersível foi projetada para processar 180 mil barris de petróleo por dia, comprimir 6 milhões de metros cúbicos de gás natural diários e injetar 290 mil barris de água, a plataforma marítima P-55, construída no porto de Rio Grande, opera na Bacia de Campos. Laudo elaborado pela perícia técnica contratada a mando da 7ª Vara do Trabalho de Rio Grande constatou falsificações de assinaturas dos técnicos da WDR Engenharia, Tecnologia e Ensaios, nos Relatórios Diários de Obra relacionados com a construção da plataforma P-55, na época sob os cuidados da Quip (Queiroz Galvão, Iesa, UTC e Petrobrás). A P-55 foi entregue desta forma, com falsificações nos exames radiológicos dos metais que compõem sua estrutura. Conforme o advogado Newton Ferreira dos Santos, os técnicos de radiologia industrial que ele representa insurgiram-se contra a falsificação dos seus nomes e foram demitidos. Este caso não será resolvido apenas no âmbito da Justiça do Trabalho. É que o advogado teme que a plataforma P-55 enfrente algum tipo de tragédia como o que ocorreu com a Chevron, o que ocasionaria reflexos penais e cíveis de grande monta. Segundo disse Newton Ferreira dos Santos, seus clientes tiveram que abandonar a área de radiologia industrial e passam por dificuldades desde 2012. Ele teme que falsificações iguais, mas em outras áreas da plataforma, também tenham ocorrido, já que a fiscalização pela Petrobrás era inexistente.




Posted: 29 Jun 2015 03:47 PM PDT

Sempre que coisas como a que vou relatar acontecem, eu fico feliz porque estamos diante da evidência de que o PT continua no mau caminho. E, aí, por dedução, se o partido está na senda errada, é um sinal de que o país pode ter salvação.


Os companheiros decidiram convocar três ministros da legenda para um corredor polonês, o que é um absurdo: José Eduardo Cardozo, Nelson Barbosa e Miguel Rossetto. Notem: eles são militantes partidários, sim. E o partido pode convidar militantes para um papinho. Acontece que eles serão chamados na chincha é como ministros mesmo. E, nesse caso, é como se a companheirada interpelasse Dilma Rousseff, ora essa!


E o que quer o PT com cada um? De Cardozo, eles cobram o controle da Polícia Federal. Não é que os patriotas sejam contra operações espetaculares, coletes pretos pra lá e pra cá, aquelas armas de grosso calibre, homens de barba e óculos escuros e mulheres de rabo de cavalo e óculos idem, segurando pelo braço pessoas algemadas que não têm como fugir… Não! O partido sempre gostou disso. MAS QUERIA TAIS PRÁTICAS APENAS CONTRA AS PESSOAS CERTAS, ENTENDERAM? Que gente!!! Se a Polícia Federal passar a atuar só contra seus adversários, eles se acalmam e ainda dirão que, finalmente, este é um país que prende os ricos.


De Nelson Barbosa, eles cobram que enfrente Joaquim Levy em nome dos interesses do partido! Acham que o ministro do Planejamento pode fazer milagres. E de Miguel Rossetto, o tal que coordena a ação do governo junto aos movimentos sociais, querem mais ativismo. É preciso levar João Pedro Stedile e Guilherme Boulos para dentro do palácio, pô! Afinal, o que está faltando no Brasil? Acirrar um pouco mais os ânimos.


Impressiona a determinação com que o PT atua para inviabilizar o governo Dilma, como se ela já não se esforçasse sozinha para tanto… Será que os companheiros acham mesmo que podem se descolar do governo, com chances em 2018? Caramba! Nos restaurantes, eles não conseguem passar do couvert, mas conservam a ambição de dominar o mundo inteiro. Por Reinaldo Azevedo




Posted: 29 Jun 2015 03:41 PM PDT

A presidente Dilma Rousseff está tomando algum remédio? Está ainda sob os efeitos daquela droga, ou, sei lá, daquela entidade, que a fez saudar a mandioca e que a levou a concluir que só nos tornamos "homo sapiens" — e "mulheres sapiens", para aderir à sua particular taxonomia — depois que fizemos uma bola com folha de bananeira?


Por que pergunto isso? Dilma está em Nova York e decidiu falar sobre a delação de Ricardo Pessoa, dono da UTC, que confessou ter feito doações ilegais ao PT e ter repassado R$ 7,5 milhões à campanha presidencial do partido porque se sentiu pressionado por Edinho Silva. A presidente avançou num terreno perigosíssimo de dois modos distintos, mas que se combinam.


Sobre as doações, afirmou:

"Não tenho esse tipo de prática (receber doações ilegais). Não aceito e jamais aceitarei que insinuem sobre mim ou sobre minha campanha qualquer irregularidade. Primeiro, porque não houve. Segundo, porque, se insinuam, alguns têm interesses políticos".


Trata-se de um daqueles raciocínios de Dilma que flertam com o perigo e que atropelam a lógica. Pela lei, a candidata é, sim, responsável pelas contas de campanha. Mas todos sabem que isso sempre fica a cargo de terceiros no partido. Quem disputa eleição não se ocupa desses detalhes. Dilma ainda teria esse acostamento para reparar danos. Mas ela é quem é: a partir da declaração de hoje, assume inteira responsabilidade política pelas doações. Logo, se ficar evidenciado que houve dinheiro ilegal, foi com a sua anuência. É ela quem está dizendo.


Quanto à lógica, como é mesmo, presidente? "Se insinuam que há dinheiro ilegal, alguns têm interesse político"? Bem, tudo sempre tem interesse político, né? A existência do dito-cujo exclui a ilegalidade.


Mas Dilma ainda não havia produzido o seu pior. Resolveu sair-se com esta:

"Eu não respeito delator, até porque estive presa na ditadura militar e sei o que é. Tentaram me transformar numa delatora. A ditadura fazia isso com as pessoas presas, e garanto para vocês que resisti bravamente. Até, em alguns momentos, fui mal interpretada quando disse que, em tortura, a gente tem que resistir, porque se não você entrega seus presos".


A fala é de uma estupidez inigualável, talvez a pior produzida por ela. A conversa sobre mandioca e bola de folha de bananeira integra apenas o besteirol nacional. Essa outra não. Vamos ver, pela ordem:


1 – Dilma compara situações incomparáveis; no tempo a que ela se refere, havia uma ditadura no Brasil; hoje, vivemos sob um regime democrático;

2 – consta que ela foi torturada; por mais que se queira, hoje, associar determinadas pressões a tortura, trata-se de mera figura de linguagem;

3 – Dilma exalta a sua capacidade de resistência e disse que mentiu mesmo sob tortura, o que gerou certa confusão, com a qual ela soube lucrar;

4 – como não concluir que ela está sugerindo que ou Ricardo Pessoa (e o mesmo vale para os demais delatores) deveria ter ficado de boca fechada ou deveria ter mentido?;

5 – querem avançar nas implicações da comparação? O Brasil era, sim, uma ditadura, mas Dilma, era, sim, membro de um grupo terrorista. O estado brasileiro era criminoso, mas o grupo a que ela pertencia também era. Se ela faz a associação entre os dois períodos, está admitindo que os crimes de agora existiram, sim, mas que os delatores deveriam ficar calados;

6 – eu não tenho receio nenhum de dizer que um delator não é o meu exemplo de ser humano, mas não sou diretamente interessado no que ele tem a dizer; Dilma sim;

7 – ao afirmar o que afirmou, Dilma não está se referindo apenas a Pessoa, mas a todas as delações. Na prática, desqualifica toda a operação que, a despeito de erros e descaminhos, traz à luz boa parte da bandalheira do petismo.


Dilma está tentando jogar areia nos olhos da nação. O que tem a ver as agruras que sofreu com esse momento da história brasileira? Sobra sempre a suspeita de que, em razão de seu passado supostamente heroico, deveríamos agora condescender com a bandalheira.


O país foi assaltado por uma quadrilha. Uma quadrilha que passou a operar no centro do poder. E a presidente pretende sair desse imbróglio desqualificando toda a investigação e ainda posando de heroína.


Dilma falando sobre mandioca e bola de folha de bananeira é uma poeta. Por Reinaldo Azevedo




Posted: 29 Jun 2015 10:58 AM PDT


Antes da delação de Ricardo Pessoa, havia uma questão essencialmente política emperrando a negociação em torno do pedido de impeachment de Dilma Rousseff. Delação feita e divulgada, a urgência para o desenlace aumentou, e a tendência é que recrudesça, mas a questão permanece. O nome dela é 2018. O Antagonista apurou que o vice-presidente Michel Temer vinha conversando discretamente com políticos de (quase) todos os partidos, banqueiros e empresários. A sua pergunta básica era a seguinte: "No caso de Dilma ser saída com a minha ajuda, vocês garantirão apoio ao meu governo?" Entre banqueiros e empresários, a resposta foi "sim". Já entre os políticos, inclusive do seu partido, a resposta foi que o apoio estaria condicionado à promessa de que ele não se candidataria em 2018. Assumindo em razão de impeachment da presidente, não há obstáculo constitucional para que Michel Temer almeje a Presidência nas próximas eleições. Como é fato que, uma vez que Dilma Rousseff caia fora, a economia recobrará fôlego, ele seria um nome fortíssimo. Poderia vender-se como o homem que recolocou o Brasil nos trilhos. No seu partido, Renan Calheiros não quer Michel Temer, porque suas diferenças com ele são históricas. Eduardo Cunha, por sua vez, acha que tem chance de ser o nome do PMDB para o Planalto, apesar de estar envolvido na Lava Jato. Para ele, o ideal seria manter Dilma em fritura permanente. Em território tucano, Aécio Neves e Geraldo Alckmin, em luta aberta pela candidatura do PSDB, temem que Michel Temer largue com muita vantagem no páreo. Até a semana passada, o vice-presidente havia interrompido as conversas com esses figurões. Elas foram retomadas por força das circunstâncias. Mas a pressão para que ele renuncie à possibilidade de se candidatar em 2018 ainda representa uma dificuldade, visto que Michel Temer não quer abrir mão do seu direito. Nossos políticos são grandiosos. Todos colocam o Brasil em primeiro lugar. (O Antagonista)




Posted: 29 Jun 2015 10:26 AM PDT




O Ministro Luis Fux, STF, autorizou a realização de diligências por parte do Ministério Público Federal para apurar diversos crimes cometidos pelo Deputado Federal Andres Sanches (PT). "(…) trata-se de Inquérito Criminal instaurado para apurar a suposta prática de crime falsum pelo Deputado Federal Andres Navarro Sanchez em seu registro de candidatura e na sua prestação de contas eleitoral." "Apura-se, ainda, a suposta prática de crimes contra a ordem tributária, tendo em vista suspeita de sonegação de tributos por empresas de que o investigado é sócio". "(…) o Procurador Geral da República destacou os indícios da prática, em tese, delituosa e requereu diligências". "Defiro as diligências requeridas". No caso dos crimes eleitorais referidos, a denúncia trás a luz do MPF, também, práticas realizadas, com indícios de conluio criminoso, entre o ex-presidente do Corinthians e o Ministro Edinho Silva (PT), em suposta utilização de empresas de "fachada" para lavar dinheiro, sem origem comprovável, do PT.




Posted: 29 Jun 2015 10:17 AM PDT




Na reunião de amanhã da Comissão de Ética da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, o deputado estadual Marlon Santos (PDT), o corregedor, defenderá a cassação do seu colega dr. Basségio, também do PDT. É a tendência. O relatório do corregedor, uma espécie de promotor, terá que ser aceito ou rejeitado pela Comissão de Ética, seguindo depois para o plenário. Não há dúvida que o Dr. Bassegio deve ser cassado. Mas, isso só acontecerá porque a denúncia contra ele foi encampada pela RBS. Já há meses, Videversus aponta que outro deputado da Assembléia Legislativa teve seu nome envolvido na investigação da Máfia do Lixo pelo Ministério Público Estadual. Foi na Operação Conexion. Seu nome está citado em documento escrito à mão que está na página 68 do processo. E nem por isso aconteceu qualquer coisa. Ou seja, impera na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul um critério seletivo, que aplica a lei a alguns, e protege outros. Da mesma forma, Videversus encaminhou um pedido de informação ao Ministério Público, por e-mail para a sua Assessoria de Imprensa, buscando informações complementares sobre a Operação Conexion, e não foi atendido até agora. Talvez seja o caso de buscar o auxílio do Conselho Nacional do Ministério Público. 




Posted: 29 Jun 2015 09:57 AM PDT








Em depoimento de delação premiada, o empresário Ricardo Pessoa, da UTC, relatou que procurou o ex-deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) para pedir que uma obra fosse excluída de uma "lista suja" feita pela Câmara dos Deputados, em 2010. Na época, Vaccarezza era líder do governo do presidente Lula (PT), e tinha, segundo o empreiteiro, poder de influência na Câmara. O rol de obras com indícios de irregularidades, feito pelo COI (Comitê de Obras com Irregularidades), impede o repasse de recursos do governo federal a esses projetos. Quem envia a lista para os deputados é o TCU (Tribunal de Contas da União). Os parlamentares analisam os pedidos, mantendo ou excluindo as obras. O contrato de interesse de Pessoa era a ampliação e modernização da Repar (Refinaria Getúlio Vargas), no Paraná – uma obra bilionária, orçada em US$ 5,4 bilhões. A UTC fazia parte do consórcio contratado pela Petrobras, junto com Odebrecht e OAS, também investigadas na Operação Lava Jato. O TCU apontou que havia deficiências no projeto básico, além de restrições de competitividade na licitação, sobrepreço e orçamento incompleto ou desatualizado. Pessoa relatou às autoridades da Lava Jato que a inclusão da obra no relatório do COI traria um enorme prejuízo à empreiteira e que, por isso, pediu a Vaccarezza que ele interferisse para impedir essa situação. No final do ano, a obra da Repar foi excluída do relatório aprovado pela Câmara. O empreiteiro diz não saber se a atuação do parlamentar foi fundamental para que isso ocorresse. Também afirmou que o ex-deputado nunca lhe sugeriu que pudesse fazer algo nesse sentido. Ainda naquele ano, porém, Vaccarezza procurou Pessoa pedindo doações à sua campanha eleitoral. A UTC deu R$ 200 mil em 2010, e outros R$ 150 mil em 2014, tudo em doações oficiais.












O acordo de colaboração de Pessoa foi homologado na quinta-feira (25) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, que considerou que ele atendeu aos requisitos legais. O empresário poderá obter redução de penas na Justiça caso as informações prestadas por ele sejam confirmadas por outras provas. Entre os episódios relatados à Justiça, Pessoa contou um em que foi "logrado" por um deputado: o pernambucano Eduardo da Fonte (PP). O empreiteiro disse que o parlamentar ofereceu a ele participação em uma obra da área de Abastecimento da Petrobras –na época, controlada pelo diretor Paulo Roberto Costa, indicado pelo PP. Em troca, Pessoa teria que pagar R$ 300 mil. O acordo foi feito: a UTC depositou R$ 200 mil em doações oficiais a Fonte, em 2010, e outros R$ 100 mil foram entregues em dinheiro vivo, por fora. A obra, porém, nunca saiu. Era uma fábrica de coque da Coquepar (Companhia de Coque Calcinado de Petróleo), da qual a Petrobras é sócia. O coque é matéria-prima para a indústria de alumínio. A UTC chegou a fazer um projeto e estudos para a fábrica, a ser instalada no Paraná, mas sequer houve licitação. O projeto até hoje não foi aprovado pelos acionistas da empresa. Vaccarezza nega que tenha se encontrado com o empreiteiro para tratar da exclusão da obra do COI. 




Posted: 29 Jun 2015 09:38 AM PDT










Um barco de ativistas pró-Palestina que pretendia romper o bloqueio da Faixa de Gaza foi interceptado pela Marinha israelense, informaram autoridades nesta segunda-feira. As pessoas a bordo foram presas e a embarcação foi escoltada para o porto israelense de Ashdod, ao norte de Gaza. Segundo um comunicado do Exército, a Marinha pediu ao navio que desviasse o rumo várias vezes. No entanto, diante da recusa, o barco foi retido pelas autoridades e deve chegar ao porto israelense nas próximas 24 horas. Entre os passageiros estavam o deputado árabe-israelense Bassel Ghattas e o ex-presidente tunisiano Moncef Marzouki, assim como deputados de países europeus e árabes. Os outros três navios que também participavam do comboio acataram a decisão de mudar de rumo e retornaram para seu porto de origem. "Esta flotilha nada mais é que uma demonstração da hipocrisia e das mentiras que apenas ajudam a organização Hamas e que ignora todos os horrores e, nossa região", disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu em um comunicado, no qual elogia o trabalho das forças de segurança de Israel. Israel mantêm o bloqueio à Faixa de Gaza desde 2007, com a justificativa de que é necessário parar os palestinos de lançar ataques com foguetes contra cidades israelenses. Além disso, os israelenses tentam evitar que o Hamas, a organização terrorista islâmica que domina a Faixa de Gaza, obtenha novas armas. 




Posted: 29 Jun 2015 09:29 AM PDT









Vitimada pela desaceleração na economia e pelos impactos da Operação Lava-Jato, a indústria naval vive uma crise em Niterói: o setor fechou cerca de 3.500 postos de emprego este ano, segundo dados do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói, colaborando para o aumento do desemprego. Em maio, o índice chegou a 5% na Região Metropolitana, bem acima dos 3,4% registrados no mesmo período do ano passado. A retração deve afetar também a arrecadação de impostos no município. O setor é um dos principais responsáveis pela alta arrecadação tributária da cidade, especialmente o Imposto Sobre Serviços (ISS). Apesar de não haver estimativa do valor exato de contribuição dos estaleiros, a redução de demanda ajuda a explicar o desempenho aquém do esperado neste ano. Segundo o secretário municipal de Fazenda, Cesar Barbieiro, embora a meta seja um crescimento de arrecadação de 15% em 2015, hoje a prefeitura não conseguiria cumprí-la. "Temos tido queda em algumas rubricas, como o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e os royalties, mas temos uma receita própria vigorosa. Devemos fechar o mês com 7% a 8% de aumento de arrecadação em relação ao ano passado. Existe, logicamente, uma preocupação para os meses seguintes, se vamos conseguir cumprir o que colocamos no orçamento, que foi um aumento de 15%. Para nos prevenir, fizemos um contingenciamento de R$ 95 milhões", diz. Na última terça-feira, o estaleiro Eisa Petro-Um, na Ponta D'Areia, demitiu cerca de mil empregados. Na carta distribuída aos demitidos, a empresa culpa os impactos da Lava-Jato, que "paralisou o setor". Segundo o texto, as indústrias de construção naval e offshore encontram-se "praticamente paradas" por conta das investigações na Petrobras. O Eisa Petro-Um ainda se queixa da contratação de obras no Exterior e destaca sua situação financeira. Outros 600 serão realocados para outro empreendimento do grupo, no Rio. Segundo o relato de diversos trabalhadores, as demissões pegaram todos de surpresa, já que não foram comunicadas previamente. "A gente só ficou sabendo das demissões na hora de passar o crachá no controle de ponto. Quem não conseguia a autorização para o acesso estava demitido e era encaminhado para o RH, onde a documentação da demissão já estava pronta. Não fomos respeitados pela empresa", afirmou o soldador Marcio Franklin Mendes, de 45 anos, que trabalhava há um ano e três meses no Eisa Petro-Um. De acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói, Edson Rocha, a redução de postos de trabalho também afeta outros estaleiros, como o UTC — que tem como um dos sócios Ricardo Pessoa, preso na Operação Lava-Jato sob a alegação de que seria o articulador de um cartel de empreiteiras —, além de Brasa, Vard e Enaval. Para o Sindicato das Indústrias da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), a indústria de Niterói sofre dos mesmos problemas que afetam todo o Brasil. Embora avalie que não deve ocorrer uma melhora significativa no mercado em curto prazo, a instituição crê que as demissões se devem a "ajustes de pessoal": "Os estaleiros sempre apresentam movimento de ajustes de pessoal, em função de entregas realizadas e na adequação das equipes para as novas etapas de construção", diz, em nota. Segundo o secretário municipal de Indústria Naval, Luis Paulino, um dos fatores locais para a crise é o assoreamento do Canal de São Lourenço, na Ilha da Conceição, que impede a entrada de navios de grande porte na região. A Secretaria dos Portos da Presidência da República, através do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH), tem um projeto de dragagem pronto desde 2011, que já conta com recursos garantidos, mas a demora no licenciamento ambiental por parte do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) impede que a intervenção — com duração prevista de oito meses a um ano — seja iniciada. Paulino afirma que a prefeitura de Niterói entrou recentemente nas discussões para agilizar a emissão da licença. "Estamos entrando nesse trabalho para ajudar que isso venha a ter um desfecho. O Inea talvez esteja precisando de mais informações para que a licença ande, porque está parada. Já pedimos uma reunião com o secretário estadual do Ambiente nesta semana para levarmos os subsídios que o Inea precisa", afirma o secretário. A Secretaria dos Portos foi procurada para comentar o andamento do projeto, mas não respondeu às solicitações. O Inea afirma que uma parte da intervenção já está sendo executada pelos próprios estaleiros, que estão dragando as áreas do canal próximas aos seus píeres. Quanto à parte do governo federal, alega que "o pedido da Secretaria de Portos da Presidência da República para a dragagem de outra parte está em avaliação no Inea. As licenças ambientais ainda não foram concedidas porque dependem da apresentação de estudos ambientais e da determinação do ponto de disposição ocêanica". O Inea não deu prazo para que a licença seja expedida. Apesar da gravidade da crise, Cesar Barbieiro crê que a produção crescente do campo de Lula — uma das maiores reservas de petróleo do pré-sal, que resulta em royalties para cidades como Niterói e Maricá — possa ajudar a indústria naval. "Ao contrário das outras cidades, que têm campos mais antigos, o nosso campo é novo e está aumentando sua produção. Parte da nossa indústria naval é voltada para reparos. E a gente percebe que há uma demanda crescente na área de transporte marítimo", explica. 




Posted: 29 Jun 2015 09:17 AM PDT








O primeiro-ministro britânico, David Cameron, alertou nesta segunda-feira que terroristas do Estado Islâmico (EI) na Síria e no Iraque estão planejando ataques específicos contra a Grã-Bretanha e representam uma ameaça à existência do Ocidente. Cameron fez as declarações depois que um militante islâmico matou a tiros pelo menos dezoito turistas britânicos em um ataque na sexta-feira na Tunísia, que políticos da Grã-Bretanha descreveram como o pior ataque a seus cidadãos desde as bombas no metrô de Londres em 2005. "É uma ameaça existencial porque o que está acontecendo aqui é a perversão de uma grande religião, e a criação dessa cultura venenosa da morte está seduzindo muitas mentes jovens", disse Cameron à rádio BBC. "Há pessoas no Iraque e na Síria que estão tramando realizar atos terríveis na Grã-Bretanha e em outros lugares, e enquanto Estados Islâmico existir nesses dois países nós estamos sob ameaça", disse Cameron. O alerta internacional de terror da Grã-Bretanha está atualmente no nível "grave", o segundo mais alto e uma classificação que significa que um ataque é "altamente provável". A polícia afirma que lançou uma de suas maiores operações de combate ao terrorismo em uma década após as mortes na Tunísia.




You are subscribed to email updates from Videversus

To stop receiving these emails, you may unsubscribe now. 

Email delivery powered by Google 


Google Inc., 1600 Amphitheatre Parkway, Mountain View, CA 94043, United States 

Nenhum comentário:

“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Polonia by Augusto César Ribeiro Vieira


(95) Vídeos de Isso é Brasil

Fico imaginando como deve ser louvor dos anjos!! Assista e veja o porque!

Posted by Ronaldo Nunes de Lima on Segunda, 24 de junho de 2013

Este vídeo é a minha singela homenagem ao policial Civil do Distrito Federal, Carlos Eugênio Silva, conhecido como Dentinho, morto em um acidente nos EUA.Aproveito para agradecer o Governo e a Polícia Americana pelo exemplo de tratamento e honrarias dispensados a um policial morto. Espero muito que o Governo Brasileiro se espelhe neles e trate esse nosso guerreiro com o devido respeito e admiração em solo Brasileiro.Temos que aprender a reverenciar principalmente o velório de quem põe a vida em risco por nós e por nossos familiares, não apenas as celebridades da TV.

Posted by Marcos Do Val on Quinta, 9 de julho de 2015