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quarta-feira, 29 de abril de 2015

BNDES: a “justiça social” às avessas




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28/04/2015 às 16:40 \ Economia

BNDES: a “justiça social” às avessas




Por Wagner Vargas, publicado no Instituto Liberal

Muito se fala da tal “justiça social”; seja lá o que queiram dizer com isso, uma definição objetiva deste termo, carregado de ideologia, seria: justificativa bela para transgredir as leis, invadir propriedades e/ou distribuir privilégios a quem não precisa.

Nesta semana, ouvimos da Fazenda Federal que há possibilidade do Fundo do FGTS, aquele cuja finalidade é o amparo ao trabalhador, socorrer o BNDES com aporte de nada menos que R$ 10 bilhões. O trabalhador que paga altos impostos, o mesmo que é obrigado a pagar saúde e educação duas vezes( já que os serviços públicos não funcionam), e que está pagando a conta do ajuste fiscal, vai dar mais esta ajudinha camarada ao governo. Só para ilustrar, o BNDES já deve ao FI- FGTS R$ 4,7 bi (15% do patrimônio líquido do fundo).

Vamos supor que a esquerda esteja correta e que justiça social seja: distribuir de quem tem muito para quem não tem nada ou tem pouco. Se isso faz sentido, então o BNDES é um caso clássico de justiça social às avessas. O povo, o trabalhador, o empreendedor, o empresário honesto, todos pagam e o governo desperdiça o dinheiro seja por incompetência, por escolhas ideológicas e/ou práticas escusas.

Não é só funcionário que tem dificuldades; empreender no Brasil é um grande desafio, não só por conta dos altos impostos e da inflação fora do controle, mas também pela dificuldade para encontrar crédito a um preço competitivo. Ainda temos a maior taxa de juros real em todo o mundo. Na teoria, o BNDES deveria fomentar negócios ou empresas que, por estarem no início de sua atividade, tendem a representar maior risco, portanto, pagam maior taxa. Mas na prática…

Entre 2009 e 2012, mais de 2 terços dos empréstimos feitos pelo banco público (nosso dinheiro) a uma taxa menor que a de mercado foi para grandes empresas (que detém faturamento anual bruto superior a R$ 300 milhões). Ou seja, nossa cultura condena o lucro como se fosse crime, mas esta condenação moral vale apenas quando o sucesso é alcançado por mérito; se for por amizades com o governo, não tem meio movimento social a reclamar.

As grandes empresas detém outras opções de crédito, inclusive no exterior e taxas mais competitivas. Portanto, detém menos necessidade de obterem fomento. Não há a desculpa de que estas empresas são as maiores geradoras de emprego, pois as Micro e pequenas empresas (que faturam até R$ 2,4 milhões e até R$16 milhões respectivamente) respondem por mais da metade dos empregos com carteira assinada do setor privado, 52% ou 16,1 milhões de trabalhadores, segundo o Sebrae.

Grandes companhias são fundamentais para o país, mas o correto é que alcancem este patamar por mérito de entregar um melhor serviço a um menor preço, submetidas ao mercado, à livre escolha de seus consumidores, não por retiradas compulsórias do bolso do trabalhador, de Fundos públicos ou impostos.

Apesar de tudo, o famigerado e trágico capítulo do “bolsa empresário”, estrelado pelo dito banco de fomento, parece distante de ser o final da novela. Por incrível que pareça, as escolhas baseadas apenas em ideologia tem potencial ainda mais danoso do que a corrupção, pois não só deixam de ser condenadas, como são apoiadas por parte considerável da população. Entre 2007 e 2014, 57% dos financiamentos internacionais do BNDES foram direcionados a Venezuela, Argentina, Cuba, Angola e República Dominicana, as tais republiquetas ditas bolivarianas ou países em que o entorpecente ideológico é ainda mais forte.

E o mais curioso é que estas operações são tão seguras quanto transparentes: parte considerável delas conta com sigilo bancário de operações de instituições oficiais de crédito com países estrangeiros. Bacana, não? Você tem todo o direito de pagar a conta, agora, ser intrometido e querer saber para onde vai seu dinheiro, aí já demais né?

Que se abra a caixa preta do BNDES, mas que se abram também as cabeças ocas que ainda não querem enxergar o óbvio e dão suporte ideológico para estes absurdos. Enquanto formos o país da ideologia, dos termos bonitinhos que nada significam, estaremos apenas adiando os fatos, o desenvolvimento e a verdadeira produtividade. Brasileiros, uni-vos contra nossa própria síndrome de Estocolmo!




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9 Comentários

Renato H - 

29/4/2015 às 8:14

Ontem à tarde, em uma estação de rádio, ouvi uma “especialista”, Maria Stela Borges, dizer que o Brasil tinha negociado só politicamente com a Indonésia, para tentar conseguir a clemência para o traficante Goularte.
Segundo ela, o Brasil deveria também adotar a linha de negociação comercial, para que o BNDES financiasse alguma obra ou alguma parceria comercial com a Indonésia.
Afinal de contas, o banco petista serve até para livrar traficantes da cadeia.

junior - 

29/4/2015 às 7:22

Constantino. Temos que liberar a auto-hemoterapia novamente para uso no brasil. Em todos os países do mundo ela é livre. Pesquise dr. luiz moura auto hemoterapia no youtube. Ele é do RJ e foi perseguido. Video de 2h 30 min … A ANVISA proibiu por resolução e não podemos nos tratar. Doenças autoimunes! Obrigado. Junior

Bruno Assunção - 

29/4/2015 às 0:14

O problema do BNDES tem uma, e apenas uma, real solução: a privatização do banco. E o problema do mercado de crédito no Brasil: sua abertura ao setor privado.

alberto santoa nadre - 

28/4/2015 às 21:51

mais uma vez os verdadeiros trabalhadores deste pais acabam pagando as contas da incapacidade de da roubalheira petista ,colocados por asnidios brasileiros no governo deste pais que apos tantos anos sendo sempre o pais do futuro pasoua ser O PAIS SEM FUTURO <… se acreditasse em deus eu diria que nem ele com toda a sua força conseuiria ou conseguira por o brasil nos eixos apos os desmandod petralhas. BRASIL O PAIS SEM FUTURO ….

Teresa - 

28/4/2015 às 19:14

Acho que vc tem muita sorte em poder ir embora daqui e viver nos Estados Unidos! Quem dera eu e minha família tb tivéssemos essa oportunidade. Sinto uma vergonha do Brasil e de nossas “Instituições”. O STF já soltou os bandidos da Lava Jato , agora vai virar uma Mela Jato e tudo vai continuar no mesmo. O senado vai escolher outro PTralha para o STF, com ajuda de Álvaro Dias, que eu pensava que prestava, enfim, que decepção do nosso país. Vamos caminhar para o Bolivarianismo sem volta. Apesar de pessoas como vc e outros poucos que lutam, estou perdendo as esperanças! Como eu queria ver o nosso país livre, sem “governo” determinando tudo que as pessoas devem fazer, sem ideologia. Não tem jeito. Aqui se elege deputados e senadores para f…. (Desculpe os termos) com a gente. Feliz de vc que pode ir embora. Deus abençoe sua vida fora do Brasil!

Marta - 

28/4/2015 às 18:13

Perfeito, Rodrigo. É preciso levar essa realidade ainda desconhecida ao público. Pequenos e médios empresários, os verdadeiros empreendedores que dão a sua vida ao trabalho, são literalmente esmagados pelo governo. Seja através de impostos e encargos escandalosos ou de obstáculos burocráticos de toda ordem. Enquanto isso, os amigos do rei obtém benefícios que não necessitam e que poderiam perfeitamente obter de outra forma, como todo mundo. Muito curioso para um governo que se diz de esquerda e avesso ao capitalismo, não? Parece que a bronca do governo é contra os que trabalham, isso sim.

Marcelo Augusto Monteiro Ferraz - 

28/4/2015 às 17:40

Não há outra palavra: PARABÉNS!

leandro - 

28/4/2015 às 16:56

E A “remuneração” DO FGTS DO TRABALHADOR, Ó, 3%, treisinho por cento ao ano, ou píor, menos dez por cento com a selic atual.

Luiz Felipe Oliveira - 

28/4/2015 às 16:54

BNDES = Banco Nacional de Desenvolvimento dos Estados Socialistas.




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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

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