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sábado, 5 de abril de 2014

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Rodrigo Constantino

Análises de um liberal sem medo da polêmica

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04/04/2014 às 20:05 \ Sem categoria
Clipping do dia


Não a deixe ir embora

Ipea agora diz que errou: Marcelo Neri deveria pedir demissão!

Marxismo cultural, a Escola de Frankfurt e o nascimento do politicamente correto

A revolução pedagógica como instrumento de doutrinação ideológica

O esforço hercúleo de Dilma para preservar o mito de gestora eficiente

A patrulha dos “tolerantes”: CEO da Mozilla pede renúncia

A Petrobras precisa ser investigada!

Uma ilha cubana dentro do Brasil


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04/04/2014 às 19:44 \ Comunismo, Democracia, Socialismo
Não a deixe ir embora


Minha homenagem a todos aqueles latino-americanos que amam a liberdade, tão ameaçada pelos socialistas bolivarianos.



Tags: bolivarianismo, Venezuela


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04/04/2014 às 18:03 \ Economia
Ipea agora diz que errou: Marcelo Neri deveria pedir demissão!



Então fica assim: o país todo mergulha em uma celeuma sobre estupro por conta de uma estranha pesquisa do Ipea, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, até a presidente Dilma se mete no assunto, e agora era tudo simplesmente um erro?

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão do governo federal, informou nesta sexta-feira (4) que errou ao divulgar na semana passada pesquisa segundo a qual 65,1% dos brasileiros concordam inteiramente ou parcialmente com a frase “Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”. De acordo com o instituto, o percentual correto é 26%.

O diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Rafael Guerreiro Osório, pediu exoneração assim que o erro foi constatado, informou o instituto.

[...]

Em nota divulgada nesta sexta, o instituto pede desculpas e informa que “o erro relevante” foi motivado por uma troca de gráficos que inverteu resultados de duas das questões – “Mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar” e “Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas”.

“Com a inversão de resultados entre as duas questões, relatamos equivocadamente, na semana passada, resultados extremos para a concordância com a segunda frase, que, justamente por seu valor inesperado, recebeu maior destaque nos meios de comunicação e motivou amplas manifestações e debates na sociedade ao longo dos últimos dias”, diz o texto da nota.

Apesar do erro, a nota do Ipea afirma que as conclusões gerais da pesquisa “continuam válidas”. “Pedimos desculpas novamente pelos transtornos causados e registramos nossa solidariedade a todos os que se sensibilizaram contra a violência e o preconceito e em defesa da liberdade e da segurança das mulheres”, afirmou o instituto.

Como assim, continuam válidas? Um “pequeno” erro que multiplicou por quase três a quantidade de brasileiros que acham que o estupro pode ser “merecido”! São esses os competentes pesquisadores do Ipea? A responsabilidade ficará apenas no segundo escalão? E o presidente, não merece ser exonerado também?

Marcelo Neri, não custa lembrar, é aquele que “criou” uma imensa classe média quase da noite para o dia, classe média esta que ainda vive em favelas e ganha uma miséria.

Eu achava que ninguém seria capaz de prejudicar mais a imagem do Ipea do que o petista Márcio Pochmann. Ledo engano! Tudo isso é muito embaraçoso, suspeito e patético. Um simples pedido de desculpas com uma demissão não vai resolver nada. A credibilidade do Ipea está claramente em xeque. Mais uma instituição que o PT consegue aparelhar e destruir…

PS: Quando escrevi meu comentário sobre a pesquisa, acrescentei justamente minha suspeita: “por que diabos um instituto de ‘pesquisa econômica aplicada’ precisa fazer este tipo de pesquisasocial, altamente subjetiva, cuja resposta pode variar muito dependendo da forma com a qual é feita a pergunta? Parece algo indutor de conflito social, típico do governo do PT mesmo, que adota a máxima ‘dividir para conquistar’.”

Rodrigo Constantino

Tags: Ipea, Marcelo Neri


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04/04/2014 às 15:31 \ Cultura
Marxismo cultural, a Escola de Frankfurt e o nascimento do politicamente correto


Esse documentário é antigo, mas como é atual! Fala do nascimento do politicamente correto no mundo e nos Estados Unidos, como ele teve ligação com a Escola de Frankfurt, que por sua vez era a exportação do marxismo da economia para a cultura (tudo financiado por ricos capitalistas da elite culpada, claro).

Seguros de que os proletários não iriam liderar revolução alguma contra o capitalismo, os marxistas se deram conta de que era preciso criar uma nova classe revolucionária: surgiam as novas “vítimas” da opressão capitalista burguesa, ainda que inconscientes, em uma repressão invisível: as “minorias”.

Com a participação de craques como Roger Kimball e David Horowitz, os 22 minutos desse trecho inicial são simplesmente imperdíveis e essenciais para se compreender o niilismo da revolução cultural moderna, liderada por gente como Marcuse e Adorno:



Rodrigo Constantino

Tags: David Horowitz, Frankfurt, Marcuse, Roger Kimball


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16 COMENTÁRIOS


04/04/2014 às 14:33 \ Cultura, Educação
A revolução pedagógica como instrumento de doutrinação ideológica



Fui convidado uma vez mais como palestrante do Fórum da Liberdade, que será realizado segunda e terça que vem em Porto Alegre. Meu painel será sobre educação: quais propostas temos a apresentar para um avanço da qualidade da educação em nosso país?

O tema é de total importância. Afinal, dez de cada dez especialistas apontam a educação como solução para os males nacionais. A questão que surge, automaticamente, é: qual educação? Simplesmente jogar mais recursos públicos no setor, com este modelo atual, não resolve absolutamente nada; ao contrário: pode aprofundar o problema.

Não vejo como falar em educação hoje sem falar na doutrinação ideológica que tomou conta de nossas escolas e universidades. A luta, portanto, é cultural acima de tudo. E não se trata de um fenômeno apenas nacional, mas sim mundial, que assola inclusive os países desenvolvidos.

Um livro que serve como importante alerta a esse perigo é Maquiavel Pedagogo, do francês Pascal Bernardin. O autor afirma, sem rodeios e logo na introdução:

Uma revolução pedagógica baseada nos resultados da pesquisa psicopedagógica está em curso no mundo inteiro. Ela é conduzida por especialistas em Ciências da Educação que, formados todos nos mesmos meios revolucionários, logo dominaram os departamentos de educação de diversas instituições internacionais: Unesco, Conselho da Europa, Comissão de Bruxelas e OCDE.

Trata-se, segundo ele, de uma nova roupagem da velha utopia comunista. O livro conta com aproximadamente metade de seu conteúdo extraído diretamente de material dessas instituições. É repleto de citações que mostram a “novilíngua” dos pedagogos. Segundo Barnardin, estamos diante de técnicas de lavagem cerebral mesmo, como a dissonância cognitiva deliberada para tornar os alvos mais dóceis ao pacote de doutrinação.

Isso faz o poder de estrago ser muito maior, pois o comum dos mortais, “realizando simplesmente seu trabalho, sem qualquer hostilidade particular, pode-se tornar o agente de um processo de destruição terrível”. Os professores acabam acreditando e absorvendo a missão nova, não mais de passar conhecimento objetivo em suas respectivas áreas, mas sim demodificar essencialmente os alunos e sua visão de mundo.

Essa nova abordagem pedagógica usurpa das famílias a principal função de educar, no sentido mais amplo, seus próprios filhos, transferindo tal responsabilidade para o estado, para os professores treinados com base na mesma doutrina. As declarações dos mais influentes “educadores”, muitas contidas em documentos oficiais da Unesco, não deixam muita margem à dúvida.

A ambição moderna da pedagogia social é alterar profundamente os seres humanos, buscar uma “larga e profunda modificação das atitudes sociais em geral”. Os pais, com seus “preconceitos”, especialmente religiosos, representam uma grande barreira a tal missão, e por isso o processo deve incorporar os pais nesta luta por mudança. Todos os esforços dos professores devem estar voltados para acelerar essa “evolução social” e redimir certos “atrasos culturais”.

Esqueçam ensinamentos sólidos com base no conhecimento objetivo, tradicional, e o foco cognitivo da educação. Isso tudo pertence ao passado. As tarefas assumidas pelos pedagogos modernos são mais “progressistas”, mais abrangentes, mais “nobres”: criar seres humanos mais “conscientes”, mais engajados politicamente, mais “tolerantes” e adeptos do multiculturalismo.

Estamos diante de uma subversão de valores morais em nome da “democratização” do ensino que, na prática, nada mais é do que a socialização das crianças e a coletivização dos espíritos. Tudo isso, claro, com base no conhecimento “científico”, nas experiências pedagógicas e nas teorias sociais. Eis a estratégia, segundo Bernardin:

Portanto, a manobra destinada a modificar os valores articula-se assim: inicialmente, impedir a transmissão, especialmente por meio da família, dos valores tradicionais; face ao caos ético e social daí resultantes, torna-se imperativo o retorno a uma educação ética – controlada pelos Estados e pelas organizações internacionais, e não mais pela família. Pode-se, então, induzir e controlar a modificação dos valores.

Essa é uma campanha cultural globalista, com o objetivo de “inculcar nos alunos uma atitude mundialista, ensinando-lhes principalmente a reconhecer e a evitar os preconceitos culturais e a encarar com tolerância as diferenças étnicas e nacionais”, nas palavras do próprio Documento de referência da Conferência mundial sobre a educação para todos.

A mentalidade coletivista permeia toda essa pedagogia moderna. As “experiências” sociais fora ou dentro da sala de aula se tornam mais importantes do que a cobrança tradicional de conhecimento. Aos alunos deve ser dada a possibilidade de “negociar e de fixar os próprios objetivos”. O “civismo” dos alunos deve ser avaliado, talvez com mais atenção do que o conhecimento objetivo. “Nós pega o peixe”, de repente, passa a ser apenas uma forma diferente de se expressar, e não mais equivocada.

Tudo isso, não custa lembrar, não são teorias conspiratórias, mas conclusões feitas com base nas próprias declarações dos principais pedagogos e organizações internacionais. Gente como John Dewey, socialista, Stanley Hall, coletivista autoritário, e Paulo Freire, marxista, ajudou a criar uma legião de discípulos que dominaram a pedagogia em nível mundial.

Dewey, que era furiosamente contrário ao individualismo, rejeitava inclusive a noção de inteligência como algo individual. A inteligência “puramente individual” passa a ser um obstáculo antissocial e reacionário ao “avanço” social, que precisa ser derrubado em nome do progresso. Qual progresso? Aquele liderado por uma elite educada que guia uma massa de autômatos?

Porque não resta dúvida de que fechar o “acesso à instrução, à verdadeira cultura e à liberdade intelectual e espiritual”, como tal revolução pedagógica efetivamente faz, acaba por condenar um enorme contingente de alunos à escravidão velada, enquanto a elite dos próprios pedagogos goza de imenso poder sobre eles. Chamar isso de educação, eis a maior injúria que pode ser feita àqueles que desejam uma educação verdadeira!

Rodrigo Constantino

Tags: John Dewey, Pascal Bernardin, Paulo Freire


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04/04/2014 às 12:52 \ Corrupção, Democracia, Política
O esforço hercúleo de Dilma para preservar o mito de gestora eficiente



Em artigo publicado hoje no Estadão, João Mellão Neto argumenta que a crise envolvendo a Petrobras é a mais grave enfrentada pela presidente Dilma. O escândalo da compra da refinaria em Pasadena expõe a incompetência de sua gestão, na melhor das hipóteses. O ex-deputado escreve:

Esta talvez seja a pior crise por que passa o governo Dilma. Ao menos, é a mais grave. Ou ela encontra uma saída plausível, ou minimamente verossímil, ou sua propalada reputação despencará em queda livre.Com certeza, é a sua crise mais desgastante em termos de imagem. Isso sinalizou à Nação que ela não é tão infalível, como afirma ser.

Essa é também a grande chance que os oposicionistas sempre esperaram e agora lhes cai no colo, sem mais nem por quê. Quem souber se aproveitar disso acabará por herdar o Palácio do Planalto. Quanto aos outros, haverão de continuar pagando “placê”.

Não é à toa que a presidente se mostra irascível e irritadiça. Ela cultuou pela vida toda a imagem de boa de tiro e agora, por um lapso de estratégia, assiste ao desmoronamento de toda a sua fama e reputação. Dona Dilma, que se manteve inabalável durante três anos e meio de mandato, sofre um desgaste que nunca lhe ocorreu que pudesse vir a enfrentar. Para reduzir os danos à sua imagem, terá de negociar muito com o Congresso Nacional e isso implica ouvir todo tipo de sugestões e propostas indecorosas. Tudo isso sem jamais perder a calma ou a paciência. Ela terá também de estar disposta a ceder cargos indispensáveis, negociar o inegociável e transigir com o intransigível. Há de ter em conta que tudo é necessário para se manter no cargo com um mínimo de dignidade.

A pergunta que não quer calar diz respeito à sua capacidade de resistir e virar o jogo. A palavra para isso é resiliência. E ninguém sabe se ela a tem, até que seja posta à prova.

Em seguida, João Mellão faz um paralelo com a história de Hércules, da mitologia grega, que teve de passar por duros testes para provar que ainda era digno de confiança. Dilma, segundo o autor, terá agora que passar por teste semelhante, empreender um esforço hercúleo para resgatar a imagem de boa gestora. Mellão, porém, mantém a esperança de que a presidente não terá êxito e o povo brasileiro poderá ficar livre do PT de uma vez por todas:

Quanto a Dilma Rousseff, o maior problema agora é a exiguidade de tempo. Ela deve à Nação, no mínimo, US$ 1,18 bilhão. Se Dilma for capaz de vencer todas as barreiras, bem poderá ser ungida novamente. Se não for, é de prever a extinção do PT da face da Terra. Com tudo o que ele representa de ruim: fanatismo, radicalismo, tumultos, pancadaria e muito mais. Finalmente os mansos herdarão a Terra. E tudo será como deve ser. Ou, ao menos, como deveria ser. Que tal desarmarmos nossos espíritos e imaginar um Paraíso despojado dessa gente belicosa, onde haja paz e concórdia sem essas ideias de luta de classes e beligerância?

Pensando bem, até que não seria uma ideia de todo ruim…

Não seria tão ruim? Seria fantástico! Não seria um Paraíso, por certo, pois ainda estamos falando de Brasil, de alternativas como PSB e PSDB, let alone o próprio PMDB, que “sempre” estará presente no governo . Mas só de eliminar do poder essa máfia chamada PT, com suas inclinações bolivarianas, já seria um avanço e tanto.

Oxalá João Mellão esteja certo em sua análise, que me parece um tanto otimista. Mas o recado à oposição está claro: é hora de união organizada contra aqueles que ainda sonham em transformar o Brasil em uma nova Venezuela, e o escândalo na Petrobras é uma importante arma nessa batalha, pois o povo poderá compreender o que o PT fez com a maior empresa nacional, até então orgulho de muita gente.

Rodrigo Constantino

Tags: Dilma, João Mellão, Petrobras


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04/04/2014 às 10:45 \ Cultura
A patrulha dos “tolerantes”: CEO da Mozilla pede renúncia


Fonte: GLOBO

Deu no GLOBO: Após polêmica sobre casamento gay, CEO da Mozilla renuncia

O currículo é impressionante. Além de trabalho destacado no Netscape e Mozilla, Brendan Eich criou nada menos que o javascript, código usado em praticamente todos os sites de internet. Mas isso não foi suficiente para segurá-lo no cargo de diretor executivo da desenvolvedora do Firefox. Pouco mais de uma semana após ser indicado ao posto, Eich renunciou nesta quinta-feira em meio a debate sobre sua posição em relação às leis sobre o casamento gay nos EUA.

O programador assumiu o comando na Mozilla no dia 24 de março. Poucos dias depois surgiram discussões de que Eich seria contra leis que permitem o casamento entre homossexuais, inclusive a revelação de que ele teria doado US$ 1 mil para campanhas contra a proposta na Califórnia. Isso foi suficiente para grande parte da comunidade pedirem (sic) a cabeça do recém-empossado diretor executivo.

Pelo Twitter, funcionários pediam sua renúncia. Um abaixo-assinado digital foi criado e alcançou mais de 70 mil adesões pedindo a demissão de Eich. Sites de internet começaram a boicotar o Firefox. O OKCupid, por exemplo, bloqueava o acesso de quem utilizasse o browser da Mozilla e pedia que o usuários utilizasse outro navegador.

Em entrevista ao site Cnet nesta segunda-feira, Eich não respondeu sobre sua posição acerca do casamento gay, mas discordou da ideia de que ser contra a união homossexual indicaria que ele é sexista ou racista, alegando que a liberdade de opinião e religiosa é protegida. Quase como uma súplica, pediu à comunidade Open Source para não misturar a vida particular com seu trabalho à frente da Mozilla.

- A Mozilla sempre atuou de acordo com princípios inclusivos. Isso é um desafio para um CEO, mas todos na nossa comunidade podem ter diferentes crenças sobre diversos assuntos que podem ser conflitantes. Eles as deixam na porta quanto entram para trabalhar na Mozilla – afirmou.

Como são tolerantes com as divergências, não é mesmo? O sujeito doou mil dólares para a campanha contra o casamento gay, e todo o seu currículo, seu conhecimento técnico, sua experiência e sua eficiência são deixados de lado, pois o sujeito só pode ser um monstro reacionário que não merece estar à frente de uma empresa de tecnologia.

Já escrevi um artigo sobre a intolerância dos “tolerantes”, com base em ótimo livro de D.A. Carson. A patrulha politicamente correta, do pensamento único, avança mais a cada dia. É organizada, possui milhares de militantes, e pratica uma pressão social que pode condenar ao ostracismo quem pensa diferente.

Notem o paradoxo: o CEO liderava uma empresa que, com certeza, deve ter em seu quadro de funcionários gays assumidos (California!). Será que algum sofreu pressão? Alguém foi demitido pelo “homofóbico”? Não há relatos, e se houvesse, sem dúvida seriam expostos. Mas o intolerante é ele, o CEO que critica o casamento gay, e para provar isso, os tolerantes pedem sua demissão, sua cabeça numa bandeja, pois ele merece ser expulso da empresa tolerante!

É o crime de opinião. Ainda tem gente que acha que é preciso ter coragem para “sair do armário” em certos meios, principalmente aqueles dominados pela elite “esclarecida” e, claro, mui “tolerante”. Como fica claro, assumir-se homossexual ou defender o casamento gay não é um ato de coragem, mas praticamente de necessidade de sobrevivência profissional atualmente.

Coragem mesmo precisa ter aquele que assume ser conservador, de direita, ou religioso. Se disser que vota no Partido Republicano então, sai de baixo! Será alvo de muitos ataques e poderá ser visto como uma espécie de neandertal. E, óbvio, poderá até perder seu emprego.

Onde está aquele princípio atribuído a Voltaire, de que podemos não concordar com uma só palavra do que o outro diz, mas defenderemos até a morte seu direito de dizê-las? Quando escrevo um texto desses, muitos devem automaticamente pensar que concordo com o conteúdo da vítima da patrulha, ou seja, que eu mesmo seria contra ou daria dinheiro para campanha contra o casamento gay.

Erram feio o alvo. Fizeram isso naquele caso do professor que pretendia defender sua opinião de que o golpe de 1964 foi necessário para impedir que o país se transformasse em uma nova Cuba, na USP. Não é preciso concordar com sua visão para defender seu direito de expressá-la, muito menos para condenar os baderneiros e arruaceiros autoritários que invadiram sua aula e o impediram de falar.

A liberdade de expressão precisa ser defendida como um valor em si, um princípio, e tão mais valiosa ela é quanto mais contrário formos ao que é dito. Considero o marxismo um câncer ideológico, uma idealização da inveja, uma doutrina nefasta responsável pela morte de milhões de inocentes. Mas nem por isso acho que marxistas devem ser calados à força, na marra, impedidos de falar. Mesmo os néscios devem ser livres para expressar suas estultices.

Infelizmente, a nova legião de “tolerantes” discorda. Adora falar em nome da “diversidade”, mas esta é apenas uma palavra mágica que serve para mascarar um profundo desejo autoritário de igualdade total, em que todos “pensem” exatamente da mesma maneira. Os “tolerantes” estão no poder, pois controlam a cultura.

PS: Aqueles que defendem que tudo isso faz parte da liberdade, tanto da empresa demitir quem quiser, como dos consumidores boicotarem a empresa para pressioná-la, ignoram que a questão não é legal, e sim cultural. Basta imaginar se fosse o contrário, e também dentro da lei e da “liberdade do mercado”: se ele fosse demitido por ter defendido o casamento gay. O mundo, certamente, viria abaixo…

Rodrigo Constantino

Tags: Brendan Eich, D.A. Carson, movement gay, Mozilla


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04/04/2014 às 10:13 \ Corrupção, Privatização
A Petrobras precisa ser investigada!



A novela da Petrobras continua com novos capítulos, e com o governo fazendo de tudo para impedir uma investigação mais aprofundada na estatal. Se quem não deve não teme, quem deve, naturalmente, teme. A Petrobras é grande demais e muito pouco transparente, combinação explosiva quando lembramos que lida com recursos da “viúva” ainda por cima. Os escândalos recentes mostram que precisa ser investigada a fundo.

Mas o PT, como era de se esperar, tenta se proteger atrás do ufanismo, alegando que os “ataques” não passam de uma estratégia de “entreguistas” que desejam privatizar a empresa. Ora, entreguista é o PT, que entregou a maior empresa nacional no colo de seus companheiros. Ela foi “privatizada” da pior forma possível: virou patrimônio a ser explorado por um grupo partidário.

O editorial do GLOBO de hoje defende com firmeza a necessidade de mais investigação, e alerta para a tática de desvio utilizada pelo lulopetismo:

Por essas transações perpassa o fio do tráfico de influência, outro aspecto a ser seriamente enfrentado nessa sucessão de negócios mal explicados na empresa controlada pelo Estado. Para variar, este é um ponto também escamoteado pelo PT e aliados, por eles tratado como “interesses eleitoreiros da oposição”. Mas as evidências são inquestionáveis. Na compra de Pasadena estavam as digitais de Nestor Cerveró, à época diretor da área internacional da empresa, ungido por lideranças do PMDB e do PT. O ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, ligado à operação da Abreu e Lima, hoje recolhido à prisão por lavagem de dinheiro, foi outro protegido pelo PP, PMDB e PT.

O discurso lulopetista em defesa dessas ações, desqualificando qualquer crítica à Petrobras como parte de supostas campanhas “neoliberais” para “privatizar” a empresa-símbolo da recente industrialização brasileira, é tanto previsível quanto irreal, e até risível. É, sim, velho truque eleitoreiro, por sinal já usado pelo PT. O que importa são os fatos. Eles estão aí, são graves, e o país cobra sua apuração.

Mas o PT jamais apreciou os fatos: tudo que importa é a “narrativa” que engana os mais leigos. Os petistas seriam os representantes do povo que iriam cuidar desse importante patrimônio nacional, já que, afinal, “o petróleo é nosso”. Os tucanos seriam “neoliberais” dispostos a entregar de bandeja esse ativo do povo brasileiro. Os fatos? A Petrobras vem sendo destruída sob o PT, enriquecendo muita gente distante do “povo” no processo.

Os escândalos da estatal foram o tema da coluna de Nelson Motta também. Há, segundo o autor, um cheiro de queimado no ar. Os indícios apontam para o uso indevido da estatal por interesses escusos. O petróleo não é nosso, mas deles. Diz o colunista:

Enquanto isso, o PT tenta convencer o público que o clamor pelas investigações sobre as refinarias é uma campanha contra… a Petrobras. E responde às acusações não negando, mas ameaçando investigar roubalheiras que podem atingir o PSDB em São Paulo. Se desistir da CPI da Petrobras a oposição pode continuar roubando à vontade? Quem ainda aguenta isso?

Mas o mal já está feito. Na era do aparelhamento político, funcionários de carreira das estatais logo perceberam que aderir ao partido era a melhor forma de crescer na empresa, através de indicações “técnicas”, mas na verdade partidárias, com todas as suas distorções e consequências. Áreas sensíveis e importantes foram entregues em barganhas políticas a corruptos profissionais e a incompetentes que eventualmente dão mais prejuízo do que os ladrões.

A palma da mão manchada de óleo preto que os governantes adoram mostrar para os fotógrafos quando visitam alguma plataforma de petróleo se transformou em um ícone da sujeira e da lambança.

E bota lambança nisso!

Rodrigo Constantino

Tags: Nelson Motta, Petrobras


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04/04/2014 às 9:00 \ Comunismo, Saúde, Socialismo
Uma ilha cubana dentro do Brasil


Fonte: GLOBO

Regidos por um contrato pouco transparente com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), médicos cubanos participantes do programa Mais Médicos, do governo federal, são submetidos, logo que chegam ao Brasil, a condições que remetem às que vivem na ilha. Além de receberem cerca de 30% do salário pago aos demais participantes do programa, eles estão sob permanente vigilância, conforme constatou O GLOBO em conversas nas últimas semanas com médicos do programa e pessoas que estão em contato direto com eles.

[...]

Na semana passada, enquanto conversava como hóspede com os médicos, na recepção, o repórter do GLOBO foi interpelado diretamente por Frometa. Sem saber se tratar de um jornalista, o cubano quis saber o que ele havia conversado com os médicos do programa. Ao ser indagado pelo jornalista sobre qual papel desempenhava no local, Frometa tentou evitar ser fotografado e reagiu:

— Você está mexendo com coisa perigosa.

Ele não é o único a monitorar os cubanos. O vai-e-vem de pessoas dentro e fora do prédio é acompanhado também por seguranças do hotel e por pessoas que usam crachás do programa, como observou o GLOBO no período em que esteve no local. Apesar de o hotel ser privado, Opas e Ministério da Saúde tiveram acesso à ficha cadastral preenchida pelo repórter ao se hospedar.

[...]

Atualmente, a venda de serviços médicos é a principal fonte de receita na economia cubana, rendendo US$ 6 bilhões ao ano (R$ 14 bilhões), seguida do turismo, que gera US$ 2,5 bilhões (R$ 5,8 bilhões), segundo dados oficiais.

Nem preciso dizer qual a gravidade disso, não é mesmo? O ditador Fidel Castro exportou uma parte de sua ilha-presídio para dentro do próprio Brasil. E pior: fez isso com a conivência e a cumplicidade do próprio governo brasileiro, formado por camaradas seus!

O Brasil possui, atualmente, quase 11 mil escravos cubanos instalados em solo nacional, ferindo nossas leis trabalhistas e, como comprovado agora, os direitos humanos também. São prisioneiros em um país supostamente livre. Não podem simplesmente sair do hotel e passear, conhecer gente, nossa cultura, nada!

“Você está mexendo com coisa perigosa”, foi alertado o jornalista. De fato: coisa muito perigosa! E que, justamente por isso, precisa ser investigada muito mais a fundo, até ficar claro qual o papel de cada um nessa importação vergonhosa de escravos em pleno século 21.

O programa Mais Médicos é um engodo, uma imoralidade, e em sua volta pairam muitas dúvidas sobre o verdadeiro destino dos recursos. O Brasil, por meio de nossos impostos, está financiando a mais nefasta ditadura do continente. E ainda temos que escutar a presidente Dilma se fazer de vítima do nosso regime militar? Onde está a coerência?

Nós brasileiros não podemos tolerar esse pedaço de tirania comunista em nosso próprio país. Somos uma democracia, temos nossas leis, que valem para todos, e não há, aqui, cidadão de segunda classe que não goze da proteção dessas mesmas leis.

Se voce é contra a escravidão, contra a ditadura, contra o comunismo, então deixe isso claro em outubro, eleitor, pois o PT já deixou claro de qual lado está, e não é o da liberdade e da democracia.

Rodrigo Constantino


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03/04/2014 às 19:37 \ Sem categoria
Clipping do dia


A revolução silenciosa que trocou o liberalismo pelo “progressismo” socialista

O exército de um homem só. Ou: Por que Jair Bolsonaro deve ser defendido

Everardo Maciel: estado é inchado e ineficiente e precisa de um estadista para reformá-lo

E ainda tem quem defenda que a solução para nossos males é mais estado…

Taxa de juros acima de quando Dilma assumiu o governo: o efeito mola de quem ignora o mercado

Arnaldo Jabor cita meu artigo na CBN

Petrobras: o governo não liga para as minorias

Mas será que o mundo está mesmo assim tão ridículo?


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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Polonia by Augusto César Ribeiro Vieira


(95) Vídeos de Isso é Brasil

Fico imaginando como deve ser louvor dos anjos!! Assista e veja o porque!

Posted by Ronaldo Nunes de Lima on Segunda, 24 de junho de 2013

Este vídeo é a minha singela homenagem ao policial Civil do Distrito Federal, Carlos Eugênio Silva, conhecido como Dentinho, morto em um acidente nos EUA.Aproveito para agradecer o Governo e a Polícia Americana pelo exemplo de tratamento e honrarias dispensados a um policial morto. Espero muito que o Governo Brasileiro se espelhe neles e trate esse nosso guerreiro com o devido respeito e admiração em solo Brasileiro.Temos que aprender a reverenciar principalmente o velório de quem põe a vida em risco por nós e por nossos familiares, não apenas as celebridades da TV.

Posted by Marcos Do Val on Quinta, 9 de julho de 2015