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terça-feira, 22 de abril de 2014

[Novo post] O erro de tratar com dignidade aquilo que não tem dignidade: por que a direita erra ao tratar a censura sutil com luvas de pelica?




lucianohenrique publicou: " Imagine a situação de Reginaldo, um sujeito que entrou no clube de filmes cult organizado por Getulio. O clube, com mais de 2.700 integrantes, tem como objetivo permitir que seus participantes tenham acesso a aquisição de filmes cult raríssimos, que n" 




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O erro de tratar com dignidade aquilo que não tem dignidade: por que a direita erra ao tratar a censura sutil com luvas de pelica?






Imagine a situação de Reginaldo, um sujeito que entrou no clube de filmes cult organizado por Getulio. O clube, com mais de 2.700 integrantes, tem como objetivo permitir que seus participantes tenham acesso a aquisição de filmes cult raríssimos, que não valiam a pena serem lançados no Brasil em grande escala (até por que não haveria público suficiente para isso). Com essa associação, após os direitos autorais pagos, era possível que os membros do clube adquirissem os DVDs a um custo de R$10,00 cada. Tudo dentro da legalidade, sem pirataria.

Os DVD's são vendidos a R$ 10,00 para os membros do clube e a R$ 29,90 para pessoas que não são membros. Isso não seria um problema. Só que Reginaldo descobre posteriormente que todo o dinheiro relativo às vendas de DVD's para não-participantes do clube vão direto para o bolso de Getulio, onerando, portanto, os outros sócios.

Indignado, Reginaldo ameaça se rebelar e deixar o clube, quando ouve a seguinte proposta de Getúlio: "Reginaldo, deixe disso! Eu apenas estou levando uns trocados, mas posso compartilhar com você também. Desde que fique entre nós. Saiba que nutro grande amizade por você, e faço questão de tê-lo como sócio master no clube. E para provar o quanto eu prezo você, deixarei você usar minhas duas filhas, de 8 e 10 anos, à vontade. Eu já as provei suficientemente. Valem a pena!".

Após ouvir a proposta, Reginaldo explica tranquilamente que entrou para fazer parte do grupo com o intuito de aumentar a sua coleção e garantir que outros colecionadores de filmes cult também tivessem a mesma oportunidade, adquirindo filmes que jamais seriam lançados nas lojas do Brasil. Não era intenção dele fazer parte de um negócio para obter vantagens pessoais. Por esse motivo, Reginaldo decide sair.

Porém, horas depois Reginaldo começa a matutar, entendendo que no calor da discussão esqueceu-se de questionar algo muito mais abominável do que o fato de Getúlio ganhar algum dinheiro indevido com DVD's que não deveriam gerar lucro (apenas pagar suas despesas): o fato de Getulio praticar pedofilia com suas duas filhas e ainda oferecê-las aos outros.

Não sei se existe algum clube assim. Essa "história" tem apenas caráter ilustrativo. E ela tem tudo a ver com os recentes ocorridos na questão da censura sutil utilizada pelos governistas hoje em dia no Brasil. Sem querer, a maioria da população de direita acaba agindo como Reginaldo, e, no calor da discussão, esquece-se de apontar com assertividade a extrema amoralidade que reside na censura sutil.

Muitas pessoas da direita tem reagido com uma certa resignação e até displicência em relação ao fato do governo federal e seus aliados usarem verba pública para pressionar emissoras a divulgar conteúdo que atenda aos interesses do partido. Vários esquerdistas tem dito que "não é censura" (veja minha refutação a esses truques aqui), e algumas pessoas da direita tem até caído. Por sorte, poucos. A maioria fica indignada com a censura, mas esquece-se de apontar a maior indignidade de todas: o mecanismo da censura sutil em si.

O resultado é que acabamos tratando com dignidade aquilo que não tem dignidade. Só que diante de indignidades monstruosas, temos que reagir com assertividade e denunciação incisiva, sem luvas de pelica. No caso de Reginaldo, ele deveria denunciar Getúlio à polícia. No caso da direita, devíamos expor publicamente os censores governistas como a escória da humanidade. A imundície moral desses censores é tamanha que a única reação natural é vomitar diante dessa gente.

Senão vejamos. Imagine a censura dos tempos do regime militar. Bastava ter uma organização governamental, definida por decreto, pela qual um grupo de censores usava seu carimbo dizendo "aprovado" ou "não aprovado". E fim de conversa. Na censura sutil usada hoje pelo PT a coisa é muito pior: são feitas chantagens em cima de valores "módicos" como R$ 150 milhões de reais por ano. E, pior, se o anúncio deixa de ser publicado, o governo perde, pois não usa um espaço de mídia previsto no balanço. Mesmo assim, o partido ganha.

Para piorar, a censura do governo militar era baseada em um decreto, ou seja, nada era feito às escondidas. Com a censura sutil, o uso da verba estatal para chantagem é feita à margem da lei, apelando a interpretações obscuras e a uma série de lobistas para funcionar. Enfim, a censura sutil é pior que a censura oficial por ser feita de forma ilegal. Não passa de um ato de corrupção.

Em sumo, a censura sutil é pior que a censura oficial nos principais aspectos de comparação. Primeiro, por que é baseada no uso indevido de generosas verbas estatais. Segundo, por que é executada às margens da lei, como qualquer prática de corrupção.

Mas se você ainda não achou isso vil, podre e desprezível o suficiente, ainda há outro aspecto, que, surpreendentemente tem sido pouco comentado: esse dinheiro não é do PT, PCdoB e PSOL. Esse dinheiro é do povo brasileiro.

No momento em que a deputada comunista Jandira Feghali, do PCdoB, subiu ao plenário para dizer que ia entrar com uma representação para tentar tirar verbas públicas do SBT por causa de Rachel Sheherazade, faltou alguém retrucá-la dizendo: "Esse dinheiro não é seu! Você não tem vergonha de usar o dinheiro da população brasileira para uma chantagem tão rasteira?".

A dinâmica social é mais simples do que parece. Quando tratamos com dignidade aquilo que não tem dignidade, sub-comunicamos de forma involuntária para a platéia que aquilo que nosso oponente fez não é tão grave quanto realmente é.

A censura sutil é algo tão baixo e rasteiro que somente crimes formais podem superá-la em termos de imoralidade. Eu não digo que Jandira Feghali cometeu algo tão grave quanto um estupro ou assassinato. Esses são crimes formais, que ficam no topo da lista das indignidades humanas. Mas com exceção da categoria dos crimes formais (focados em violência e coerção física), nada supera a defesa pública da censura sutil, em termos de vileza.

A coisa é tão acintosa e ultrajante que nossas conversas falando da censura sutil deveriam começar mais ou menos assim: "Essa trinca de partidos comunistas é tão suja, mas tão suja que chegam até a...". Em seguida, é só descrever todo o procedimento relacionado à censura sutil.

A censura sutil é simplesmente um dos comportamentos humanos mais abjetos possíveis, que provavelmente só perde em indignidade para genocídios, estupros e latrocínios. Mas aí já seria covardia. Tirando os crimes formais, no entanto, podemos dizer com certeza que estamos diante da ação social mais abjeta praticada por pessoas no âmbito político.

Para grande parte da direita, falta agora apenas a assertividade para tratar tal indignidade nos termos mais fortes possíveis. Assim como Reginaldo deveria ter ido à polícia denunciar a pedofilia de Getúlio contra suas próprias filhas.
















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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

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