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quinta-feira, 27 de março de 2014

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Reinaldo Azevedo

Análises políticas em um dos blogs mais acessados do Brasil

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Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino)



27/03/2014 às 15:37

Pesquisa CNI-Ibope: Popularidade e aprovação de Dilma despencam; chance de alternância de poder não é pequena; veja por quê



A companheirada deve estar chateada. A pesquisa CNI/Ibope que veio a público não é nada boa para a presidente Dilma Rousseff. Outro levantamento do Ibope, divulgado no dia 21, já tinha dado o sinal de alerta, embora muita gente tenha feito questão de ignorar os dados. Vamos ver.

Segundo os números divulgados nesta quinta, a avaliação positiva da presidente Dilma caiu de 43% em dezembro para 36% agora. Em três meses, é uma mudança considerável. Os que consideram sua gestão ruim ou péssima subiram de 20% para 27%. O levantamento foi realizado entre os dias 14 e 17, quando o caso Petrobras ainda não havia, como direi?, “pegado’. Agora pegou.

Os que aprovam o modo Dilma de governar caíram de 56% para 51%; os que o reprovam subiram de 36% para 43%. Tão importante como os números é o fato de que Dilma não sustentou a recuperação de popularidade depois dos protestos de junho, quando sua aprovação despencou para 31% — dali saltou para 37% (em dezembro) e, depois, para 43%. Agora, volta a cair — e sem protesto.

Os dados de agora corroboram uma realidade que estava embutida na pesquisa da semana passada. Nada menos de 40,32% dos pesquisados deixaram claro que gostariam que o próximo governo mudasse de rumo e de presidente. Por quê?

Naquele levantamento, como destaquei aqui, 64% afirmaram esperar que o próximo governo mude tudo ou muita coisa em relação ao que aí está. Entre esses, nada menos de 63% expressam o desejo de mudar também o presidente — ou seja, 40,32% do total, número bem próximo dos 43% que hoje reprovam o governo Dilma. Considerando os que desejam que tudo fique como está e os que aceitam alterações, mas com a presidente no comando, chegava-se a 49,2%, número também compatível com os 51% que ainda aprovam o governo.

Na pesquisa Ibope de há uma semana, Dilma ainda vencia a eleição no primeiro turno, um número, observei então, enganoso. Até porque nem Lula nem ela própria, em circunstancias muito melhores, lograram tal feito em 2002, 2006 e 2010. O número verdadeiramente importante daquela pesquisa estava um tantoescondido: os 40,32% que não querem que ela continue.

Outra evidência importante daquele levantamento: juntos, o tucano Aécio Neves, com 15% das intenções de voto, e o pessebista Eduardo Campos, com 7%, somavam apenas 22%. Enormes 18% separavam a insatisfação ativa com Dilma dos votos que eles teriam hoje, num sinal evidente de que o eleitor ainda não os identificou com a mudança. Ocorre que também ficava claro que expressivos 28% não conheciam Aécio, índice que chega a 35% com Campos. Como é sabido e evidente, Dilma dá plantão todo dia na TV, e a máquina oficial é poderosíssima.

A síntese é a seguinte: 1) a eventual reeleição de Dilma será tudo, menos tranquila; 2) a chance de o PT ser apeado do poder não é pequena.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Eleições 2014, Ibope


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27/03/2014 às 14:41

Renan: não há mais o que fazer contra CPI. Que bom!



Por Gabriel Castro, na VEJA.com:
O requerimento para criar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras não deverá ser lido em plenário nesta quinta-feira. Pelo menos não pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). O parlamentar afirmou que vai consultar os líderes para determinar o calendário. “Eu vou conversar com os líderes e ver qual é o melhor calendário para nós fazermos a leitura, conferirmos as assinaturas e pedirmos aos líderes as indicações para a comissão”, disse. Renan afirmou que é contra a instalação da CPI, mas que já não há o que fazer para evitar a criação do colegiado. “É evidente que uma CPI em ano em eleitoral mais atrapalha do que facilita a vida do Brasil, mas não há mais o que fazer”, afirmou.

O requerimento de criação da CPI foi entregue na manhã desta quinta-feira por parlamentares de oposição. O pedido tem 28 assinaturas – uma a mais do que o número mínimo exigido pelo regimento. Os senadores podem retirar as assinaturas até a meia-noite do dia em que o requerimento for lido. Por isso, o discurso hesitante de Renan pode favorecer o governo. Também há a possibilidade de instalação de uma Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPI), reunindo deputados e senadores, já que o número de assinaturas pró-CPI na Câmara já ultrapassou o mínimo necessário necessário – 171.

O foco da CPI deve ser a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, que provocou perdas de 1,18 bilhão de dólares à Petrobras. A denúncia de que funcionários da companhia receberam propina para favorecer a empresa holandesa SMB Offshore também é citada no requerimento de criação da CPI.Por Reinaldo Azevedo

Tags: CPI da Petrobras


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27/03/2014 às 12:01

Oposição protocola pedido de CPI da Petrobras



Por Gabriel Castro, na VEJA.com:

A oposição entregou na manhã desta quinta-feira o pedido de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras no Senado. O requerimento tem 28 assinaturas, uma a mais do que o mínimo exigido pelo regimento da Casa.

Agora, a instalação da CPI depende da leitura do requerimento em plenário. Nada impede que isso ocorra já nesta quinta-feira, mas a decisão é do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Depois disso, os parlamentares que apoiarem o pedido têm até meia-noite para retirar as assinaturas.

O governo, que é contra a criação da CPI porque teme os efeitos políticos da investigação na Petrobras, deve pressionar os parlamentares para impedir a instalação da comissão. Se a retirada de assinaturas não for viável, uma opção é retardar a indicação dos integrantes para o colegiado, o que prejudicaria os trabalhos. Mas a tentativa de obstrução deve ser mais complexa do que nos três primeiros anos do governo Dilma, já que o PSB, do presidenciável Eduardo Campos, rompeu com o Planalto e decidiu apoiar a investigação sobre a Petrobras.

O foco da CPI deve ser a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, que provocou perdas de 1,18 bilhão de reais à Petrobras. A denúncia de que funcionários da companhia receberam propina para favorecer a empresa holandesa SMB Offshore também é citada no requerimento de criação da CPI.

Na Câmara dos Deputados, a oposição também já tem mais do que as 171 assinaturas necessárias para a criação da CPI da Petrobras. Dessa forma, torna-se mais viável a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), reunindo representantes das duas Casas. Os oposicionistas preferem a CPMI porque não precisariam aguardar a “fila” de comissões que aguardam instalação na Câmara.



Por Reinaldo Azevedo


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27/03/2014 às 6:34

LEIAM ABAIXO



Por Reinaldo Azevedo


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27/03/2014 às 6:27

O PT não se conforma que oposicionistas façam oposição! No fim das contas, isso é ódio à democracia! Ou: Ainda não temos de imitar o modelito do anão tarado



No seu esforço para tentar impedir a criação de uma CPI da Petrobras ou qualquer investigação que fuja ao estrito controle oficial, o governo não tem se poupado, e nos poupado, do ridículo. Quem deu a largada foi o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, com a entrevista coletiva que concedeu na terça-feira. Segundo o preclaro, o pedido de investigação encaminhado por um grupo de senadores ao procurador-geral da República não se justifica porque não haveria fato novo, além das denúncias publicadas pela imprensa. Ora, e quem disse que elas já não são o bastante?

Mais: Cardozo afirma que se trata de uma ação de caráter político-eleitoral, acusação repetida pela agora apenas senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que era ministra da Casa Civil até outro dia. O que os petistas querem dizer com isso? Então o PT, quando era oposição, nunca se esforçou para criar uma CPI em ano eleitoral? Então o PT não se esforça para criar comissões de inquérito nos estados e nas cidades em que é oposição? Ora, ora…

Até o quase sempre contido Paulo Bernardo, ministro das Comunicações e marido de Gleisi, resolveu dar a sua contribuição à obviedade vertida em bobagem. Segundo ele, a CPI é do interesse da oposição! Ora, não me diga, ministro! Em todo o mundo democrático, comissões de inquérito do Poder Legislativo são justamente isto: instrumentos de que dispõe a oposição para investigar atos do Executivo.

O PT é um partido curioso! Acha que é normal que governistas defendam o governo, mas considera um absurdo que os oposicionistas o critiquem. Como costumo lembrar, governos existem em todos os países do mundo, também nas piores tiranias. Vejam agora o caso da Coreia do Norte. Kim Jong-un, aquele anãozinho tarado, decidiu que todos os homens do país devem ter o cabelo cortado como o seu: raspar as laterais da cabeça e deixar aquele tufo ridículo no topo. O que faz de um país uma democracia é justamente haver oposição, ministra Gleisi. É a gente não ser obrigado a seguir o que o mestre mandar.

Dilma afirmou que o conselho da Petrobras tomou uma decisão com base num relatório omisso; Graça Foster decidiu criar uma comissão interna na Petrobras para investigar a lambança de Pasadena; o Tribunal de Contas da União investiga a compra… Por que o Congresso, como disse Eduardo Campos, haveria de ficar de joelhos?

O que pretendem os ministros José Eduardo Cardozo, Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo? Que o Parlamento se abstenha de cumprir o seu papel só porque é ano eleitoral? Digamos, por hipótese, e isto ainda não está dado, que uma CPI possa ser positiva para as oposições. Estas deveriam, então, se abster de pedi-la, mesmo diante dos descalabros, com medo de eventuais benefícios? Essa trinca deveria citar um só regime democrático em que as oposições, afinal, não transformem os erros do governo em uma questão… política!

A situação, aliás, é mais grave do que parece. Eu reitero que a entrevista de Graça Foster, presidente da Petrobras, ao Globo é nitroglicerina pura. Além de ela própria denunciar a existência de um comitê secreto na bagunça de Pasadena, deixou claro que os mecanismos para a Petrobras se precaver de outras lambanças são tênues — a rigor, inexistentes.

De resto, por que tanto medo de uma CPI da Petrobras? Se Dilma diz que foi enganada; se Graça Foster diz que foi enganada, por que o Parlamento deve ficar longe da investigação? Vejam o caso do sr. José Sérgio Gabrielli. Indagado pela imprensa sobre o tal comitê secreto, ele diz que não se pronuncia sobre o assunto. Como não? É sua sucessora na Petrobras, petista como ele, quem denuncia o bunker; a empresa é de economia mista e deve satisfação a seus acionistas. O Congresso é parte da representação de que dispõe o povo brasileiro e tem o poder para fazer o sr. Gabrielli falar o que sabe — ou, então, para que faça suas confissões por intermédio do silêncio.

De resto, uma sugestão a Gleisi: é melhor redescobrir o tom e a entonação de uma parlamentar. A senadora ainda está com aquela altivez — que anseia passar por sabedoria — de quando era ministra da Casa Civil, sempre à beira de um pito. A gente já sabe, senadora, que isso não funciona. Pode até despertar certo interesse por algum tempo, mas, depois, cai no ridículo. Especialmente quando nos damos conta do que estava, e deve estar, em curso na Petrobras.

O PT não se conforma que oposicionistas façam oposição. No fim das contas, é ódio à democracia. Enquanto isto aqui não for a Coreia do Norte, não precisaremos cortar o cabelo à moda do anãozinho tarado.
Texto publicado originalmente às 22h21 desta quartaPor Reinaldo Azevedo

Tags: CPI da Petrobras, Gleisi Hoffmann, José Eduardo Cardozo, Paulo Bernardo


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27/03/2014 às 6:25

Haddad joga movimento de autointitulados sem-teto contra os vereadores. A ruindade deste senhor ainda vai virar tese universitária!



O prefeito Fernando Haddad não se emenda. Não tem jeito. Ele parece desconhecer o bê-á-bá da civilidade, que se pauta pelo respeito às leis, pela independência entre os Poderes, pela observância das normas democraticamente pactuadas.

Ontem, mais uma vez, movimentos de sem-teto infernizaram a vida da cidade de São Paulo. Na liderança, o tal MTST, Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto. Se trabalham, parece que resolveram faltar.

O que fez Haddad? Poderia, por exemplo, ter recebido uma comissão para negociar. Mas ele estava a fim, como diz a meninada, de “causar”. Desceu de seu gabinete e decidiu subir no caminhão de som dos autointitulados sem-teto. E sabem o que ele fez? Disse que atenderia à reivindicação que eles faziam se a Câmara dos Vereadores aprovar o Plano Diretor. Ou por outra: o prefeito usou o MTST para chantagear e pressionar os vereadores.

E qual era a reivindicação da turma? Que uma área invadida, de preservação ambiental, chamada Nova Palestina, seja destinada oficialmente a moradias. Há um decreto do ex-prefeito Gilberto Kassab que transforma o imenso terreno num parque. Haddad disse que revogaria o texto se os vereadores aprovassem o Plano Diretor. Ora, o que fizeram os sem-teto? Aplaudiram o valente e se dirigiram imediatamente para a Câmara dos Vereadores.

O próprio Haddad entendia que a área, vizinha à represa Guarapiranga e ainda coberta por um trecho de mata atlântica nativa, deveria ser destinada à preservação ambiental. Mas sabem como é… A popularidade do homem está em baixa. Em algum lugar, ele tem de se encostar. E a ordem do PT é se reaproximar o máximo possível dos ditos movimentos sociais.

Assim, vejam que fabuloso: nesta quarta-feira, o senhor Fernando Haddad disse ao MTST que causar severos transtornos na cidade por nove horas vale a pena e merece compensação; estimulou que novas áreas de preservação ambiental sejam invadidas e ainda jogou os manifestantes contra os vereadores.

A ruindade deste senhor à frente da Prefeitura de São Paulo, estou certo, ainda será matéria de curiosidade científica; ainda será estudada nas universidades; ainda renderá teses de doutorado.

Já escrevi aqui mais de uma vez que eventuais confrontos dos movimentos de sem-teto com Haddad são meramente episódicos. Eles são aliados. Ter a PT à frente do Poder Executivo, em qualquer esfera, municipal, estadual ou federal, significa ter o Poder Público refém dos movimentos dos sem-alguma coisa: sem-teto, sem-terra, sem-isso, sem-aquilo. A reivindicação é legítima. Paralisar a cidade para impor uma pauta de reivindicações, não. Mas Haddad, como se vê, estimula a bagunça.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Fernando Haddad, Prefeitura de SP


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27/03/2014 às 6:21

Câmara aprova projeto com 20% de cotas para negros em serviços públicos. É claro que viola a Constituição! Mas quem vai resistir?



Com 314 votos a favor e 36 contra, a Câmara dos Deputados aprovou ontem projeto de Lei do governo federal que reserva 20% das vagas em concursos públicos para candidatos que se declararem pretos ou pardos. As cotas valem para a administração pública federal, autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista e para todos os concursos com pelo menos três vagas em disputa. A proposta segue agora para o Senado, onde também será aprovado. O que eu penso? É evidente que sou contra qualquer forma de cota. Na universidade ou no serviço público, qualquer forma de seleção que não seja a do mais apto fere, entendo eu, o fundamento da igualdade, que está previsto na Constituição. Atenção! A Comissão de Constituição e Justiça já aprovou um projeto que estabelece cotas também para a Câmara dos Deputados.

Já escrevi a respeito num post do dia 6 de novembro do ano passado. Embora eu me oponha, reitero, também às cotas universitárias, considero quase defensável o argumento de que elas corrigem desigualdade e dão a negros, pardos e brancos condições de competir em pé de igualdade. Eu digo que é “quase” defensável porque há milhões de brancos que também são pobres.

Ora, dada a forma como existem as cotas, um branco pobre, ainda que com desempenho melhor, pode perder a vaga para um preto pobre. Se ambos são pobres, faz sentido que um perca a vaga porque é branco e outro a ganhe porque é preto? Trata-se de uma violência constitucional, acho eu. Mas o STF disse que não. Decisão da Justiça, como sabem, a gente respeita, mas discute, sim!

Ora, o futuro servidor não entrará no serviço público para ganhar uma nova competência — como a oferecida pela universidade — que o mercado de trabalho lhe vai cobrar mais adiante. Não! Do estado brasileiro, espera-se apenas que cumpra o seu dever e selecione os mais competentes — em benefício, diga-se, de brancos, mestiços e negros.

“Ah, você antevê que o serviço vai piorar, Reinaldo?” Não antevejo nada. Assim como não estou certo de que pioraria a representação da Câmara se as cotas fossem aprovadas. Ocorre que se trataria, nesse caso, de uma violação ao direito que tem o eleitor de escolher livremente em quem quer votar. Quanto aos servidores, estamos diante de uma clara violação do princípio da igualdade entre, atenção!, profissionais já formados. Não é o estado que vai lhe dar uma nova competência; eles é que estarão fornecendo a sua competência ao estado.

Mas como resistir? Quem vai dizer “não”? Quem terá a coragem de enfrentar as hostes militantes e a rede de desqualificação na Internet?

Dilma tem 39 ministros, que ela escolhe livremente entre os representantes da base aliada. Espero que tenha o bom senso, então, de aplicar o regime de cotas de seu projeto na escolha de seus auxiliares diretos, o que significaria pelo menos oito ministros “afrodescententes”, como dizem. Ou será que a generosidade de Dilma só servirá para discriminar branco pobre?Por Reinaldo Azevedo

Tags: Cotas raciais


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27/03/2014 às 5:26

Petrobras sabia de comitê que Graça diz desconhecer



Por Raquel Landim, David Friedlander, Samantha Lima e Isabel Fleck, na Folha:
A Petrobras conhece há mais de sete anos o misterioso comitê interno da refinaria de Pasadena cuja existência a presidente da estatal, Graça Foster, afirmou ignorar até o início desta semana. Conhecido como comitê de proprietários, ele pode ser facilmente encontrado logo no início do acordo de acionistas assinado em 2006 pela estatal brasileira e pela belga Astra, sua sócia na refinaria. Em entrevista ao jornal “O Globo” ontem, Graça disse que não sabia da existência do comitê e não conhecia suas atribuições e seu poder, nem que o representante da estatal era Paulo Roberto da Costa, ex-diretor da Petrobras que foi preso pela Polícia Federal na semana passada. O comitê de proprietários e suas funções são descritos em detalhes no artigo 3º do acordo de acionistas, datado de 1º de setembro de 2006.

A Petrobras e a Astra foram sócias na refinaria de Pasadena entre 2006 e 2008, cada uma com participação de 50%. Mais tarde, a estatal brasileira foi forçada por contrato a comprar a parte dos belgas, numa operação que elevou para US$ 1,18 bilhão o custo da aquisição da refinaria. O negócio voltou à tona há uma semana, quando a presidente Dilma Rousseff, que era presidente do Conselho de Administração da Petrobras quando a transação foi aprovada, afirmou que autorizou a operação sem ter sido informada sobre as cláusulas contratuais que mais tarde prejudicaram a Petrobras.

O acordo de acionistas, obtido pela Folha em uma corte da Justiça do Texas, onde fica a refinaria, prevê a existência “de um comitê de proprietários composto por uma pessoa apontada pela Petrobras America [subsidiária da estatal nos Estados Unidos] e uma pessoa apontada pela Astra”, que devem ser os presidentes das empresas ou alguém indicado por eles ou por um superior hierárquico. ”Não ocupei a posição e tampouco participei da designação do representante neste comitê”, disse o então presidente da Petrobras America, Renato Bertani. Segundo ele, a avaliação do projeto foi centralizada pela área internacional da companhia. O ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli não quis comentar o assunto. O então diretor da área internacional, Nestor Cerveró, foi transferido para um cargo na BR Distribuidora em 2008 e demitido na sexta-feira passada.

Advogados especializados em grandes negócios disseram à Folha que o comitê de proprietários é uma instância comum em empresas com vários sócios, principalmente naquelas em que as participações são iguais, como era o caso da refinaria de Pasadena. Graça Foster anunciou a criação de uma comissão de sindicância interna para investigar a aquisição da refinaria e o funcionamento do comitê de proprietários, que está descrito em detalhes no acordo de acionistas de 2006. Conforme o documento, as decisões estratégicas na refinaria eram tomadas por maioria no conselho de diretores, formado por três executivos de cada lado. Se não houvesse acordo sobre algum assunto, a questão deveria ser remetida ao comitê, que tinha que decidir por unanimidade. Se o impasse persistisse, a Petrobras poderia decidir sozinha. Em contrapartida, a Astra tinha o direito de exigir que a estatal brasileira comprasse a sua participação.Esse é um dos pontos que levantam dúvidas sobre a operação. As duas sócias da refinaria divergiram desde o início sobre diversos assuntos, do rumo da operação aos investimentos necessários.
(…)Por Reinaldo Azevedo

Tags: CPI da Petrobras, Petrobras


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27/03/2014 às 5:23

Governo do Acre compra 5 mil bicicletas de ex-secretário



Por Fábio Pontes, na Folha:
O governo do petista Tião Viana no Acre reservou R$ 13,5 milhões para comprar 5.000 bicicletas elétricas para estudantes da zona rural. A aquisição é alvo de críticas da oposição, que questiona os custos e a empresa escolhida na licitação. Quem fornecerá as bicicletas, importadas da China, é a Engeplan, que tem como representante Cassiano Marques, ex-secretário de Saúde e de Turismo nas gestões dos petistas Jorge Viana (1999-2006), irmão de Tião, e Binho Marques (2007-2010).

O governo diz que 49 empresas solicitaram o edital da licitação, mas apenas a Engeplan apresentou proposta. Cada bicicleta custará R$ 2.700 aos cofres estaduais. Uma semana antes do anúncio da compra, feito na última sexta-feira, o governo já divulgava a criação da “primeira montadora de bicicletas do Acre”, a Nature Bike, nome fantasia da Engeplan. “Isso vai beneficiar o Acre todo”, disse Viana na ocasião.
(…)Por Reinaldo Azevedo

Tags: Acre, Tião Viana


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26/03/2014 às 21:06

Já há no Senado número necessário para a CPI



No Senado, anuncia a oposição, já se tem o número suficiente de assinaturas para uma CPI da Petrobras. Como escrevi aqui nesta manhã, a matemática e a política nos autorizavam a apostar que isso iria acontecer. O PSDB conta com 10 senadores; o DEM, com 5, e o PSOL, com 1. Somam-se aí 16. Esperava-se que os 4 do PSB, de Eduardo Campos, aderissem. Afinal, ele é candidato à Presidência em oposição a Dilma Rousseff. Se Fugisse da batalha, poderia ir brincar de outra coisa. Já se somavam aí 20 assinaturas.

Eram dadas como certa as adesões dos peemedebistas Jarbas Vasconcelos (PE) e Pedro Simon (RS), dos pedetistas Pedro Taques (MT) e Cristovam Buarque (DF) e de Ana Amélia (PP-RS). Chegava a 25. Três outros senadores de partidos governistas aderiam: Clésio Andrade (PMDB-MG), Eduardo Amorim (PSC-SE) e Sérgio Petecão (PSD-AC). Pronto! Já são 28, um a mais dos que os 27 necessários. Enquanto escrevo, ainda é possível chegar a 31.

Na Câmara, até agora, há 143 assinaturas das 171 necessárias. Caso se obtenha o número mínimo nas duas Casas, faz-se uma CPI Mista; se o esforço na Câmara for malsucedido, aí se faz a CPI do Senado.

Por Reinaldo Azevedo

Tags: CPI da Petrobras, Senado


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26/03/2014 às 19:45

Campos a favor da CPI da Petrobras: Congresso não pode ficar de joelhos



O PSB do presidenciável Eduardo Campos parecia um pouco reticente em relação a uma CPI da Petrobras. Ele próprio havia pedido para botar o pé no freio. Creio que esperava para ver se o assunto “pegaria” ou não. Pegou! E Campos decidiu fazer uma defesa enfática da investigação:
“Acho que o Congresso Nacional, por dever, tem de abrir um processo de investigação. Por que só o Ministério Público abre, a Petrobras abre, a presidenta demite, e só o Congresso tem de ficar de joelhos? O Congresso está com medo? Medo de quê? De que a verdade venha? A verdade tem de ser colocada”.

A questão é boa. Por que até a Petrobras, em tese ao menos, investiga a si mesma, e o Congresso tem de ficar parado?

Segundo informa a Folha, “Campos também aproveitará o programa político-partidário do PSB [que vai ao ar nesta quinta] para criticar a condução da política econômica do governo Dilma Rousseff. Em um vídeo de 10 minutos, que será exibido em cadeia nacional no rádio e na televisão amanhã, o pré-candidato à Presidência aparecerá ao lado de Marina Silva, cotada para ser vice na chapa. Em um diálogo mais intimista, Campos afirma que Petrobras perdeu metade do seu valor de mercado.”Por Reinaldo Azevedo

Tags: CPI da Petrobras, Eduardo Campos


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26/03/2014 às 19:11

Monty Python se encontra com Raymond Aron em Banânia: “A MACONHA É A MACONHA DOS INTELECTUAIS”



Pois é… A direção da Universidade Federal de Santa Catarina admitiu que o consumo de maconha no campus não é novidade. Dado o tumulto promovido por vândalos disfarçados de estudantes, a Reitoria fez o quê? Ora, preferiu atacar a Polícia Federal. Leiam o que vai na VEJA.com. Volto em seguida.

Por Bianca Bibiano:
A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) disse ao site de VEJA nesta quarta-feira que o consumo de drogas no campus não é novidade: “Trata-se de uma questão de conhecimento público”, disse a assessoria de imprensa da instituição. A declaração foi feita um dia após ação da Polícia Federal (PF) no campus para investigar denúncia de tráfico de drogas que acabou com a prisão de cinco pessoas (sendo quatro estudantes), choque entre policiais e supostos estudantes e a depredação de viaturas da PF e da Polícia Militar. Os detidos portavam maconha. Após o confronto, cerca de 200 estudantes invadiram a reitoria pedindo a proibição da entrada da polícia no campus.

A PF comentou o caso nesta quarta-feira. Em entrevista coletiva, o delegado Paulo Cassiano Júnior criticou a posição da reitoria, que na noite da terça-feira condenou a ação dos agentes federais. “A PF não tem compromisso com a falta de pulso da reitoria em gerir os assuntos da universidade. (…) Autonomia universitária não deve ser confundida com licença para baderna. Nós não temos compromisso se a reitora com seu comportamento condescendente pretende transformar a universidade em uma república de maconheiros”, declarou, em entrevista transmitida pela TV.

O texto da universidade divulgado na noite da terça-feira, assinado pela reitora Roselane Neckel, dizia o seguinte: “Em todos os contatos com a Polícia Federal sempre foi solicitado que quaisquer ações de repressão violenta ao tráfico de drogas fossem realizadas fora das áreas da universidade.”

Na tarde desta quarta-feira, membros da reitoria, estudantes e funcionários vão se reunir para discutir o caso, além de negociar a desocupação da reitoria. Os estudantes pedem a legalização de festas no campus, a proibição da entrada da PMs no campus e punição aos responsáveis pela ação da terça-feira. O episódio ocorre em meio à greve de servidores da universidade, iniciada no dia 17, com a paralisação geral dos técnicos-administrativos das instituições federais de ensino. O encerramento da greve também está na pauta de reunião desta tarde.

Retomo
Como se nota, a doutora que comanda a UFSC acha que reprimir o tráfico dentro da UFSC é coisa incompatível com as atividades acadêmicas da instituição, donde se conclui haver compatibilidade entre a produção intelectual e o tráfico! Em qualquer país decente do mundo, seria demitida. Por aqui, vai virar heroína — Ooops!

O grande Raymond Aron afirmou que o marxismo era o ópio dos intelectuais. Carlos Graieb, editor-executivo da VEJA.com, submeteu a frase a uma leitura, digamos, à moda Monty Python: “A MACONHA É A MACONHA DOS INTELECTUAIS”.

Nas moscas!Por Reinaldo Azevedo

Tags: maconha, UFSC


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26/03/2014 às 19:09

Condenado, deputado das laqueaduras renuncia. Vai tarde! Quem é o próximo?



Por Laryssa Borges, na VEJA.com:
Condenado a três anos e um mês de prisão por oferecer cirurgias de laqueadura em troca de votos nas eleições municipais de 2004, o deputado federal Asdrúbal Bentes (PMDB-PA) entregou sua carta de renúncia ao mandato à direção da Câmara nesta quarta-feira. Com isso, ele escapará de um provável processo de cassação que seria aberto no fim do dia. Bentes é o sexto deputado a abrir mão de seu mandato desde dezembro, numa lista que inclui quatro condenados no escândalo do mensalão – José Genoino (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Pedro Henry (PP-MT) e João Paulo Cunha (PT-SP) – e o tucano Eduardo Azeredo (PSDB-MG), réu no valerioduto mineiro.

“Decidi renunciar para não causar nenhum constrangimento a esta Casa e aos ilustres companheiros deputados. É uma decisão dolorosa, difícil, mas que a mim não abate. Não sou criança, tenho mais de 50 anos de vida pública, sou escolado e não vou passar por este constrangimento”, afirmou. “Devido à pressão da mídia, [minha presença] causaria constrangimento aos meus colegas nas votações. Não guardo mágoa, não guardo rancor, meu coração só tem lugar para o amor”, completou o peemedebista, que admitiu tentar voltar à Câmara quando terminar de cumprir sua pena.

Nesta terça-feira, ele se apresentou à Vara de Execuções Penais e Medidas Alternativas (Vepema) do Distrito Federal para receber as instruções para o cumprimento da pena. A Justiça negou pedido da defesa para que a sanção fosse transformada na prestação de serviços à comunidade e, na falta de casas de albergado – estabelecimentos para abrigar detentos condenados a regime aberto – em Brasília, o parlamentar será beneficiado com as regras da prisão domiciliar.

Apesar de ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Bentes disse que planeja voltar à Câmara nas eleições de 2018. Até o momento, não há posição do STF sobre a possibilidade de se aplicar a Lei da Ficha Limpa para condenação de crimes prescritos. Bentes foi condenado por esterilização cirúrgica irregular, mas acabou beneficiado com a prescrição dos crimes de corrupção eleitoral, estelionato e formação de quadrilha. Caso ele volte a se candidatar no curto prazo, a Justiça deverá decidir se ele pode ou não ser classificado como ficha suja.

Em sua carta de renúncia, Bentes atacou o Poder Judiciário e disse que passa pelo momento “mais difícil e doloroso” de sua vida. “Sempre pautei minhas ações pelos princípios da legalidade, moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência. Por uma decisão equivocada do Supremo Tribunal Federal, [fui] condenado à pena de três anos, um mês e dez dias de prisão em regime aberto, por um crime que não cometi”, disse.

“Resta-me tomar a mais difícil e dolorosa decisão da minha vida pública, a de renunciar ao mandato que me foi outorgado por 87.681 eleitores do meu Estado. Pelo respeito que tenha a esta Casa e aos meus ilustres pares, para não lhes causar nenhum constrangimento de terem de votar pela cassação ou não do meu mandato, é que, depois de consultar os travesseiros, as lideranças nacional e regional do meu partido, a minha esposa, os meus filhos, familiares e amigos, decidi pela minha renúncia”, escreveu.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Câmara dos Deputados, renúncia


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26/03/2014 às 18:39

Falando em “dilmês castiço”, Graça Foster deixa claro que, a qualquer momento, Petrobras pode repetir burrada bilionária de Pasadena



Ai, ai… Há enganos que nunca cometi na vida. Não tomo, por exemplo, a contenção como evidências de prudência. Às vezes, a pessoa é quietona, sorumbática, por falta do que dizer. O silêncio ainda é a forma mais segura que tem o incapaz para passar por sábio. Outra coisa que não faço é confundir ar enfezado com rigor técnico ou o chilique com genialidade. A competência, insisto neste ponto, é amigável.

Li a entrevista que a presidente da Petrobras, Graça Foster, concedeu ao Globo — aquela em que ela revela que havia um “comitê de proprietários” na refinaria de Pasadena que estava acima do comando da empresa, do qual fazia parte o tal Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, que está preso.

Há coisas que me deixam entre perplexo e assustado. Ela também se expressa em “dilmês castiço”, a língua inventada por Dilma Rousseff, bem mais difícil do que o javanês e o búlgaro antigo. Chamo Lula, com alguma frequência, de “O Apedeuta”, o que me rende ódios incontornáveis. Nada tem a ver com sua formação escolar, que é superior à que tinha meu pai. O que me incomodava, e incomoda ainda, é a apologia que faz da ignorância. Mas não é menos verdade que sempre reconheci a sua notável inteligência — textos disponíveis no arquivo.

Muito bem, apesar das “apedeutices”, mesmo quando diz os maiores despropósitos, considerada a estrutura da língua, ele sempre fala coisa com coisa. A concordância é tosca, o conteúdo é sofrível, a moral é rasa, a ignorância é explícita, mas a língua conserva os seus pilares. Ele se expressa de forma inteligível. Não é, infelizmente, o caso de Dilma Rousseff quando longe dos cuidados de João Santana e, noto ao ler a entrevista ao Globo, de Graça Foster. Leiam esta pergunta e esta resposta (em vermelho).

Qual foi sua reação quando a presidente Dilma disse que a compra da refinaria de Pasadena, em 2006, foi baseada em relatório com falhas?
Eu entendi que a presidenta e o conselho sentiram falta de mais informações. Esse é o ponto. O resumo executivo, que é um resumo para o executivo, ao ser elaborado, a gente deve colocar todos os pontos que são pontos de atenção do processo. E foi sentido falta de mais informações. Não fiquei chateada e não fiquei surpresa. Compreendo que, muitas vezes, a gente demanda mais informações. Foi dessa forma que compreendi a questão. No resumo executivo, não consta a cláusula Marlim, que trata da rentabilidade, e não consta o put option, que trata da saída da outra parte da companhia. Esses resumos executivos ficam anexados à ata. São documentos confidenciais.

Comento
É uma conversa para iniciados de boa vontade. Se é certo que a expressão oral é menos rigorosa do que o texto escrito, é fato que a gente só se entende no dia a dia porque as variações transitam num certo, vá lá, orbital (para lembrar os tempos do colégio, quando fui monitor de química; sim, é verdade!).

Releiam: “O resumo executivo, que é um resumo para o executivo, ao ser elaborado, a gente deve colocar todos os pontos que são pontos de atenção do processo. E foi sentido falta de mais informações.”

Entende-se que o “resumo executivo” é um “resumo para o executivo” e que deve ser composto por “pontos que são pontos de atenção do processo”. Está claro, não? E foi então que “foi sentido falta de mais informações”. Ahhh…

Publiquei aqui, na sexta-feira passada, um post sobre uma fala da então candidata Dilma Rousseff, em janeiro de 2010. Ela exaltava as UPPs do Rio assim: “[a política de Sérgio Cabral] construiu uma referência no que se refere (!!!) à… No que se refere basicamente à… estruturação de uma política de segurança através das Unidades de Polícia Pacificadora.”

Notem: é o mesmo idioma. Na hora “h”, a gente percebe, faltam as palavras; o raciocínio gira em torno do próprio eixo, mas para baixo, em espiral negativa; quando você acha que está prestes a captar o sentido da mensagem, a sintaxe troncha transforma tudo num grande tumulto. A fala vira uma obra aberta, e cabe ao interlocutor presumir o sentido. Infelizmente, parece que sua atuação é compatível com o seu pensamento.

Um dos segredos de Lula é, sim, se expressar com clareza, mesmo quando especula quão bom seria se a Terra, em vez de redonda, fosse quadrada. Segundo ele, nós, no Brasil, ficaríamos mais longe da poluição. Dilma, Graça Foster e assemelhados jamais se entregariam a tais devaneios. Ele tem a arrogância dos falsos sábios.

Atentem para a sequência da conversa (em vermelho).
E isso seria normal?
Aí, depende do diretor que está elaborando o resumo e de quão relevante é. A cláusula Marlim é relevante, mas não teve a revamp (modernização) da refinaria. E, por isso, não teve efeito. A put option é absolutamente comum, mas distinta para cada ativo. Ela não é igual. É específica. E isso não fez parte do resumo executivo.

Foi uma falha em termos de informação?
Eu não era diretora na época (2006) e não sei quanto falta fez. Mas não pode tratar a put option de forma genérica.

Como é feito hoje?
Da mesma forma que antes. É impossível para a presidente da companhia, ao receber o resumo executivo que se prepara para encaminhar ao CA (conselho de administração), conseguir antever todos os elementos a estarem no resumo executivo. Cabe ao diretor da área tomar posição e colocar ali quais são os pontos relevantes para que o conselho possa se posicionar com conforto e que traga segurança para todos.

Retomo
Entendi. A maior empresa do país, que já chegou a ser a 12ª no mundo (hoje, é a 120ª), fica refém de um diretor. Se ele decidir fazer tudo certo, ótimo! Se for um pilantra, pior para o presidente e para os conselheiros. Traduzindo a fala de Graça Foster para o português, quer dizer o seguinte: pode acontecer de novo. Isso explica, parece-me:
- a compra desastrada de Pasadena;
- a negociação absurda com os venezuelanos no caso de Abreu e Lima (aquela refinaria orçada em US$ 2,5 bilhões e que já está em US$ 20 bilhões);
- o atraso no complexo petroquímico do Rio e o estouro do orçamento, de R$ 19,5 bilhões para mais de R$ 26 bilhões;
- o rolo com a empresa de plataformas da Holanda.

E por aí vai. Parece que Graça Foster está a dizer que tentar pôr a Petrobras sob controle não é difícil. É apenas inútil.

Os petistas mentem de forma sistemática desde 2002: o PSDB nunca tentou privatizar a Petrobras. Ao contrário! Há declarações explícitas do ex-presidente contra essa possibilidade. É uma pena! É evidente que uma empresa privada administrada desse modo já teria ido para o vinagre. Mais: um comandado que levasse um empreendimento privado a perder 50% de seu valor de mercado estaria, a esta altura, na fila do auxílio-desemprego.

Esse fácil falar difícil não me convence. Infelizmente, eu acho que a realidade, para essa gente, é um tumulto compatível com a sua linguagem.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Graça Foster, Petrobras


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26/03/2014 às 11:29

Com a ajuda do PMDB, oposição consegue aprovar pedido para ouvir Cerveró, ex-diretor da Petrobras



Por Márcio Falcão, na Folha Online:
Com apoio de parte da base governista, a oposição conseguiu aprovar nesta quarta-feira (26) convite para o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró prestar esclarecimentos na Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA), que envolve a presidente Dilma Rousseff. O convite foi aprovado por 8 votos a 6. PT, PP, Pros e PR votaram contra. A oposição conquistou apoio de parlamentares governista, especialmente do PMDB. Segundo oposicionistas, Cerveró sinalizou que está disposto a dar a sua versão sobre o polêmico negócio de US$ 1,18 bilhão, investigado pelo Tribunal de Contas da União, Polícia Federal e Ministério Público por suspeita de ter causado prejuízo aos cofres da Petrobras.

Considerado personagem-chave no polêmico negócio, Cerveró foi afastado da diretoria de Finanças da BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras, na semana passada, dias depois de a presidente Dilma Rousseff apontá-lo como responsável por um parecer “falho” que teria induzido o Conselho de Administração da Petrobras a aprovar o negócio, em 2006. Ele estava em férias na Europa quando foi demitido e deve voltar ao país no dia 5.
(…)Por Reinaldo Azevedo

Tags: Nestor Cerveró, Petrobras


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26/03/2014 às 11:23

A fúria investigativa — e tardia — de Graça Foster. Ou: Da linhagem das pessoas enfezadas que passam por competentes



Leiam o que vai na VEJA.com. Volto em seguida:
A presidente da Petrobras, Graça Foster, afirmou em entrevista ao jornal O Globo, publicada nesta quarta-feira, que a estatal instaurou uma comissão de apuração interna para investigar detalhes sobre a negociação da compra da refinaria de Pasadena, no Texas. Ela disse, ainda, ter ficado surpresa ao descobrir que havia um comitê de proprietários de Pasadena que ficava acima do board (conselho de administração) da Petrobras. O ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa (que está preso) era representante da estatal nesse comitê, que após processo arbitral da estatal brasileira com os sócios belgas na refinaria, em 2008, deixou de existir. Segundo Graça, a descoberta desse fato foi a gota d’água para instauração da sindicância.

A respeito do comitê de proprietários, ainda não se sabe qual era sua função, e a Petrobras vai procurar “os estatutos, as atribuições, o poder e onde estão as atas”, disse Graça. “Não fica pedra sobre pedra”, afirmou a executiva, completando que não aceita “de jeito nenhum (…) que me venha um comitê que eu não saiba”.

De acordo com a presidente da empresa, a companhia terá até 45 dias para se manifestar “sobre uma série de processos que já estavam em avaliação de forma administrativa”. Ainda na entrevista, a presidente da Petrobras evitou comentar se as denúncias têm cunho político e admitiu que não foi feita auditoria na refinaria Abreu e Lima, envolvida em suspeitas de superfaturamento. “Não há materialidade hoje que justifique isso”.
(…)

Voltei
Huuummm… Eu conheço esse estilo “faço e aconteço” que a presidente Dilma resolveu imprimir ao governo a começar dela própria. Em certa medida, ele é responsável pela crise que enfrenta o setor elétrico e pela casa de horrores em que se transformou a Petrobras. Afinal de contas, muitos pensavam: “Dilma cuida dessas áreas, e ela é uma pessoa séria, carrancuda, sisuda, enfezada”. Confundir esses atributos com competência pode ser um erro fatal.

Graça Foster é da cúpula da Petrobras não é de hoje e está na presidência desde 2012, ano em que a empresa teve de arcar com o espeto final de US$ 820,5 milhões pela segunda metade da refinaria de Pasadena. Não lhe ocorreu que pudesse haver algo de estranho? Afinal, ela já sabia que o conselho havia autorizado a operação com base num memorial, para dizer pouco, omisso, não é mesmo? Só agora bateu esse ânimo de não deixar “pedra sobre pedra”? Não custa lembrar que ela própria foi ao Congresso e defendeu a operação. Se Dilma não tivesse dado um faniquito e mudado a resposta enviada à imprensa, mais uma vez, a Petrobras, pelas mãos de Graça Foster, teria repetido a resposta que ela deu aos parlamentares: à época, a operação de Pasadena se justificava, ignorando, então, as cláusulas malandras.

Esse estilo petista é mesmo muito interessante: eles prometem rigor máximo na investigação como se não tivessem nada a ver com a história.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Graça Foster, Petrobras


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26/03/2014 às 11:04

S&P rebaixa rating de 13 empresas brasileiras



Na VEJA.com:
A agência de classificação de risco Standard & Poor’s rebaixou o rating em escala global de 13 instituições financeiras do Brasil, em moeda local e em moeda estrangeira. Na segunda-feira a S&P já havia adotado um tom semelhante ao rebaixar os ratings da Petrobras e da Eletrobras. A decisão ajusta as notas das empresas ao rating soberano brasileiro, que foi cortado de BBB para BBB-. As notas possuem perspectiva estável.

Foram rebaixados de BBB para BBB- os ratings do Bradesco, Banco do Brasil, Itaú BBA, Itaú Unibanco Holding, Citibank, HSBC Bank Brasil, Santander Brasil, Banco do Nordeste do Brasil, Sul América Companhia Nacional de Seguros e Allianz Global Corporate & Specialty Resseguros Brasil. A S&P também rebaixou para BBB- a nota em moeda estrangeira da Caixa Econômica Federal e do BNDES. Em moeda local, as notas da Caixa e do BNDES foram cortadas para BBB+, de A-. O rating da Sul América, em moeda local e estrangeira, foi rebaixado para BB, de BB+. Entre as instituições com o rating em observação negativa estão o BNP Paribas, BES Investimentos do Brasil, BM&FBovespa, Safra, Votorantim, Banco Pan, Daycoval, Pine e BTG Pactual.

A S&P também anunciou que colocou o rating global de 17 instituições financeiras do Brasil e o rating em escala nacional de 26 instituições em observação com implicações negativas. Um banco também está com o rating em escala global na lista de observação negativa, o que significa que há a possibilidade de corte nos próximos meses.Por Reinaldo Azevedo

Tags: agências de rating, empresas


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26/03/2014 às 10:59

CORREÇÃO



Afirmei em três posts, e já corrigi, que José Eduardo Dutra é presidente da BR Distribuidora. Está errado. Já foi, mas não é mais. O cargo é ocupado por José Lima de Andrade Neto. Dutra, que já presidiu o PT, é hoje diretor Corporativo e de Serviços da Petrobras, que também já foi presidida por ele.


Por Reinaldo Azevedo

Tags: blog, correção, leitores


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26/03/2014 às 5:41

LEIAM ABAIXO



Por Reinaldo Azevedo


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26/03/2014 às 5:33

As 13 barbaridades de José Eduardo Cardozo numa inusitada e insólita entrevista coletiva: é sinal de pânico! Ou: Ministro de estado ou prosélito vulgar de um partido?



Conforme escrevi aqui, o que realmente está preocupando o Planalto é o pedido encaminhado por senadores ao Procurador-Geral da República, com base na Lei da Improbidade Administrativa, para que se investigue a atuação de Dilma Rousseff na compra da refinaria de Pasadena.

Tanto preocupa que, num gesto inusitado, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, convocou uma entrevista coletiva para esconjurar a ação dos senadores, que classificou de parte de um “embate político-eleitoral”, uma tese difícil de demonstrar quando se veem os nomes que compõem o grupo: Pedro Simon (PMDB-RS), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Pedro Taques (PDT-MT), Ana Amélia Lemos (PP-RS) e Cristovam Buarque (PDT-DF). Será que todos eles estarão num mesmo palanque? Excetuando-se PSOL e PSB, os demais partidos integram a base de apoio ao governo. Mas isso é o de menos.

Cardozo fez questão de afirmar que convocou a entrevista por iniciativa própria, sem falar com a presidente. É mesmo? Quase me esqueço, ao ler essa informação, que ele era um dos que Dilma chamou “Os Três Porquinhos” na campanha de 2010: os outros dois eram José Eduardo Dutra e Antonio Palocci.

Cardozo, como advogado e ministro da Justiça, é mesmo um homem capaz de juízos surpreendentes. Afirmou, por exemplo, o seguinte:

“Tenho o dever de informar que, nesta representação, nenhum fato novo foi apresentado. Nada além daquilo que já havia sido noticiado pela imprensa, nada além do que já está sendo investigado foi acrescentado nesse pedido à PGR e, portanto, nos parece a clara intenção desta representação se projetar na perspectiva de transformar em embate político-eleitoral uma investigação que deve ser feita de maneira absolutamente séria, rigorosa e correta”.

Esse trecho da fala não faz sentido por duas razões:
1: Quem disse que um pedido de investigação de responsabilidade à Procuradoria-Geral tem de trazer apenas fatos que não foram noticiados pela imprensa? Se Cardozo apontar onde isso está escrito, eu paro de encher o saco dele e não escrevo mais nada.

2: Por que o fato de as informações contidas no pedido já terem sido noticiadas caracterizaria o embate político-eleitoral? Em que escola Cardozo estudou lógica?

E o ministro seguiu adiante:
“De fato a Astra Oil comprou a empresa Pasadena por 42,5 milhões de dólares. Porém a representação omite que 84 milhões de dólares foram investidos na empresa pela Astra Oil. Em segundo lugar, há uma imprecisão, ou uma inverdade, como queiram. Se diz que a Petrobras pagou 360 milhões de dólares pela empresa. A Petrobras pagou 190 milhões de dólares, porque 170 milhões de dólares não se referiam propriamente à aquisição da empresa, mas à aquisição de 50% do estoque da empresa”.

Bem, temos aqui várias questões:
3: Foi Dilma quem emitiu uma nota afirmando que, como presidente do Conselho, decidiu sem ter em mãos todas as informações — e isso, de fato, se provou verdade — naquela hora ao menos.

4: Foi Dilma quem demitiu Nestor Cerveró, oito anos depois da compra de 50% da refinaria de Pasadena.

5: Somem-se os US$ 84 milhões de investimento dos belgas aos US$ 42,5 milhões (pagos, havia menos de um ano, pela refinaria toda), descontem-se os US$ 170 milhões do estoque de petróleo, e se conclui que a Petrobras pagou, por 50% da refinaria, US$ 190 milhões. Ela toda tinha custado aos belgas, então, US$ 126 milhões. Ou por outra: a Astra Oil transformou US$ 63 milhões em US$ 190 milhões. Haja valorização de mercado, não? Duzentos por cento!

6: Não por acaso, no balanço de 2005, disponível no site da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, a empresa afirma que a parceria com a Petrobras acabou sendo um “sucesso financeiro além de qualquer expectativa razoável”. Entenderam? NEM OS QUE LUCRARAM COM A GENEROSIDADE DA PETROBRAS ACHAVAM AQUILO RAZOÁVEL. MAS CARDOZO ACHA! Será que o conselho sabia quanto os belgas haviam pagado pelo empreendimento?

7: No balanço de 2006, ano em que a Petrobras, de fato, pagou por metade da refinaria, a Transcor Astra teve um lucro recorde. No mesmo balanço, a CNP mencionou a existência da cláusula do “put option” aos acionistas, explicando que, sob certas circunstâncias, poderia obrigar a Petrobras a comprar a outra metade da refinaria.

E Cardozo seguiu atropelando a lógica, o direito, os fatos. Afirmou ainda:
“Chama atenção que a representação é dirigida exclusivamente à presidenta, quando na verdade os fatos narrados dizem respeito a decisão tomada por um órgão colegiado e que decidiu, solidariamente, por unanimidade. Não podemos deixar politizar com inverdades como omissões”

Então vamos ver:
8: Cardozo está indagando por que não se pediu a investigação dos demais conselheiros. Bem, os senadores apelaram à Lei de Improbidade Administrativa, e servidora pública, no grupo, era Dilma Rousseff, ministra da Casa Civil.

9: Mas isso ainda é o de menos. Vamos dar de barato que o conselho não soubesse quanto os belgas haviam realmente pagado pela refinaria, que se sentisse amparado pelas informações técnicas, que tenha sido enganado por um memorial executivo falho… Ok. Esse, definitivamente, não é o ponto.

10: A Astra decidiu vender os outros 50% já em 2007. Parece difícil que Dilma não tenha, então, tomado ciência do que havia acontecido. Digamos que não: a partir de 2008, já não há mais desculpa. A chefe da Casa Civil sabia muito bem o que tinha acontecido. A presidente do Conselho também. Tanto é assim que decidiu enfrentar os belgas na Justiça.

11: Se decidiu, então é porque não julgou razoável. E cumpre indagar: fez exatamente o quê? Até onde se sabe, nada!

12: O mesmo Nestor Cerveró que Dilma mandou demitir agora da direção financeira da BR Distribuidora seguiu à frente da direção da área internacional da Petrobras.

13: Cerveró só deixou aquele cargo por conveniência política, saiu coberto de elogios. Dilma descobriu oito anos depois que tinha sido enganada e que Cerveró havia omitido as cláusulas Marlim e Put Option? Não se trata de desconfiar da presidente. Está provado que, a partir de 2008, quando a Petrobras decide enfrentar os belgas na Justiça, ela já sabia de tudo. Dado que o desentendimento com a Astra já se deu em 2007, parece óbvio que a empresa evocou a cláusula já neste ano, não é mesmo?

O papel desempenhado por Cardozo não é o de um ministro da Justiça, mas o de um prosélito vulgar de um partido político. Até porque foi ele quem evocou a questão político-eleitoral.
Texto publicado originalmente às 22h44 desta terçaPor Reinaldo Azevedo

Tags: CPI da Petrobras, Governo Dilma, José Eduardo Cardozo, Petrobras


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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Polonia by Augusto César Ribeiro Vieira


(95) Vídeos de Isso é Brasil

Fico imaginando como deve ser louvor dos anjos!! Assista e veja o porque!

Posted by Ronaldo Nunes de Lima on Segunda, 24 de junho de 2013

Este vídeo é a minha singela homenagem ao policial Civil do Distrito Federal, Carlos Eugênio Silva, conhecido como Dentinho, morto em um acidente nos EUA.Aproveito para agradecer o Governo e a Polícia Americana pelo exemplo de tratamento e honrarias dispensados a um policial morto. Espero muito que o Governo Brasileiro se espelhe neles e trate esse nosso guerreiro com o devido respeito e admiração em solo Brasileiro.Temos que aprender a reverenciar principalmente o velório de quem põe a vida em risco por nós e por nossos familiares, não apenas as celebridades da TV.

Posted by Marcos Do Val on Quinta, 9 de julho de 2015