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PostsEnviado por André Gonçalves, 17/03/15 9:51:51 AM
Não existe “ditacurta” nem “ditabranda”. Defender intervenção militar é crime
- Crédito: Aniele Nascimento
Estudo do Paraná Pesquisas divulgado hoje pela Gazeta do Povo mostra que 46% dos participantes da manifestação de domingo em Curitiba defenderiam uma “intervenção militar provisória” no país. 15% defenderiam a volta da ditadura militar. Os números rompem a ideia de que uma “pequena minoria” é favorável a um golpe armado no Brasil.
Protestar contra a presidente (ou contra o prefeito, o governador ou qualquer parlamentar) é legítimo. Defender “intervenção militar” de qualquer gênero ou temporalidade (não existe ditacurta nem ditabranda) é um CRIME. E ponto.
Aí começam as relativizações de que um crime anularia os crimes cometidos pelo PT na Presidência. O perfil “olho por olho, dente por dente”, no entanto, não deveria ser compatível com o da maioria dos manifestantes – 63% com ensino superior completo. Muita dessa gente parece ter perdido as aulas de História.
No golpe de 1964, o primeiro presidente-general, Castelo Branco, se dizia um democrata. Ele se dispunha inicialmente a “arrumar a casa” em poucos meses e logo restabelecer a eleição direta para presidente. Queria o “moderado” Orlando Geisel como sucessor, mas teve que engolir o linha-dura Costa e Silva, em nome da “união” das Forças Armadas.
Costa e Silva editou o AI-5, em 1968, e detonou os direitos individuais dos brasileiros. A propósito, o AI-5 nominava pomposamente a ditadura como “intervenção militar”. Ernesto Geisel, irmão do “moderado” Orlando, assumiu sete anos depois, fechou o Congresso, aumentou o mandato presidencial de cinco para seis anos e retardou a transição para a democracia – que durou 21 ANOS para acontecer.
Se a história não ensina nada, talvez caiba a essa fatia dos manifestantes uma reflexão sobre os efeitos da defesa de uma intervenção militar. A ideia só vai gerar comoção entre os que não são favoráveis a esse crime. E desqualifica a legitimidade daqueles que protestam contra o governo.
Trocando em miúdos, é um tiro no pé.
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A
Augusto Cesar Ribeiro Vieira 0 segundos
Posso saber qual lei define a defesa da intervenção militar como crime? "Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal". Isso é o que diz a Constituição Federal em cláusula pétrea. Aliás, a que penas estão sujeitos os que praticam esse "crime"?
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C
★CLAITON MARTELLI ± 1 mês
Não concordo com a intervenção militar. Mas quem falou que é crime alguém achar que seja uma opção válida ? Vc ?
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O
Oscar Roberto ± 1 mês
O blogueiro agora virou jurista. Classificar intervenção militar como crime? Sinceramente gostaria de saber onde isso está escrito. Só neste blog mesmo. Crime é o que pode ser cometido por quem está no poder, como é o caso de crime de corrupção e que infelizmente conta com a conivência de muitos mandatários. Crime, sem também estar definido como tal, é deixar pessoas morrendo em filas de hospitais ou em macas. Crime, sem estar escrito é tirar dinheiro da educação e depositar em contas particulares. Crime é um monte de coisas que estamos vendo( também não definidas em lei) e que podem muito mais ser classificadas como tal do que uma intervenção militar. Sem defender a intervenção.
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I
Ivo Hauer Malschitzky ± 1 mês
Ah que você viu o JN e copiou a informação errada, hem seu André? O Geisel aumentou para 6 anos o mandato de seu successor, João Baptista Figueiredo. Informe-se melhor, rapaz.
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V
★Vinicius de Andrade ± 1 mês
Sou um democrata. Acho que a Democracia Liberal é o melhor sistema que existe, apesar de todos os seus defeitos. O problema que o Brasil é um país onde muitos que se dizem democratas estão agindo contra o próprio sistema, ou porque estão enfiados na corrupção, ou porque se omitem em combatê-la. Isso causa um nível de descrédito nas instituições que pode levar a uma ruptura de consequências imprevisíveis. Quanto a questão dos indivíduos se posicionarem contra ou a favor de um golpe, o blogueiro tem a mesma opinião sobra as feministas que defendem o aborto livre e irrestrito?
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V
★Vinicius de Andrade ± 1 mês
Hoje de manhã cancelei a minha assinatura da Folha de São Paulo. Sou assinante de um outro certo jornal do estado do Paraná. Confesso que já estou com vontade de cancelar esta assinatura também.
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J
★jose antonio santos ± 1 mês
Sr. André Gonçalves, o sr. foi um tanto deselegante quando nomina escreve "(não existe dita"(ditacurta e nem ditabranda) é um crime e ponto". O senhor não sabe é nada sobre o tema que abordou. Como o senhor define o MENSALÃO, O atual PETROLÃO...[???] , como o senhor define, a atuação dos "cumpanheiros" na década de 60 e 70, e claro, como o senhor conceituou, é crime uma Intervenção Militar. Pois saiba o senhor que graças aos "MILICOS" que os "cumpanheiros" estão aí, livres leve e soltos. Praticando, com a complacencia do LULA e da cumpanheira Dilma, que segundo o seu conceito de crime, só boas ações né? Meu caro blogueiro, utilize esse espaço para coisas mais construtivas e inteligentes.
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L
Luiz Henrique Alves de Souza ± 1 mês
Não sou defensor de uma intervenção militar. Mas devemos lembrar que foi o Lula que convocou as milícias que servem ao PT (MST entre outras mantidas pelo Estado), sugerindo o uso da força contra os movimentos a favor do impeachment. Ora, isso é guerra civil. Não vimos esse enfrentamento no dia 15, tal ocorre em outra "República das Bananas" latino-americana. Caso ocorresse, acredito que haveria a ameaça de uma intervenção militar, para garantir a ordem.
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V
★Vinicius de Andrade ± 1 mês
Nós temos que compreender o André, porque ele tem uma linha editorial a seguir e não pode também escrever tudo que vem à telha. Eu te compreendo, André. Você precisa deste emprego. Fique com Deus.
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J
JOSE ROBERTO PAMPU ± 1 mês
"Esse comentário foi removido por não estar de acordo com os Termos de Uso."
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J
José Mendes ± 1 mês
Com alegria, discordo de você André. Não só não é crime, como dever das Forças Armadas, garantidas pela Constituição sob Lei Nº 3.864, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1941, que diz que "Cabe-lhes defender a honra, a integridade e a soberania da Pátria contra agressões externas e garantir a ordem e a segurança internas, as leis e o exercício dos poderes constitucionais." O PT está, incontestavelmente, aplicando um golpe no país. Tentou uma "ditadura branca" quando, por decreto presidencial, colocou o Congresso a nível de almoxarifado. Precisamos esperar um Ditadura Vermelha para intervir militarmente?
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