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domingo, 31 de maio de 2015

Alerta Total




Alerta Total


  • O Padrão Dilma de Desgoverno e por que Pimentel no Acrônimo da PF não é refresco para os políticos corruptos 
  • A Esperanta 
  • Padrão Fifa 
  • A Aristocracia Petista vive seu pior momento 
  • Taxação das grandes fortunas 
  • Terceirização 
  • A Cuba que Obama não conhece 



Posted: 30 May 2015 04:15 AM PDT








Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net






"Meu governo é Padrão Felipão". Foi o que Dilma declarou em 1 de julho de 2013, um dia depois de a Seleção Brasileira da CBF ter conquistado a "Copa das Confederações", naquele joguinho em que a poderosa seleção da Espanha abusou do corpo mole no Maracanã. Depois da Copa do Mundo de 2014, aquela em que perdemos de 7 a 1 para Alemanha, o técnico Felipão caiu em desgraça no Grêmio - time gaúcho pelo qual a Presidenta torce. Foi igualzinho ao desgoverno da Dilma no segundo mandato. Uma queda vergonhosa...






Antes do "Padrão Felipão", Dilma tinha proclamado que seu governo era "Padrão Fifa" - o que pegou muito mal na época. Agora, com dirigentes da Fifa presos e investigados por corrupção, tráfico de influência e má gestão, as pessoas começam a entender o que Dilma deve entender como um "padrão de governo". O Mensalão e o Petrolão já deram boas dicas do que seria tal "padrão". O presidente petista Rui Falcão é quem tem mesmo razão: "É um governo de merda, mas é o nosso governo"...






O Brasil "sobrevive" uma conjuntura "tragisurrealista" (um movimento estético que nem existe). Enquanto ficamos esperando que o Departamento de Justiça dos EUA faça o serviço de punir nossos ilustres corruptos (nos processos contra Petrobras e agora sobre a Fifa/CBF), as pessoas comuns começam a ficar de saco completamente cheio com a impunidade explícita em relação aos ditos "poderosos". Está muito evidente o rigor seletivo na hora de processar bandidos. O sistema é implacável com o andar de baixo. Já na hora de pegar e punir a turma da cobertura triplex, tudo anda muitíssimo mais devagar, quase parando, com chances altíssimas de nada acontecer... 






O Alerta Total já avisou que o FBI dos EUA pode prender, a qualquer momento e de surpresa, ilustres políticos tupiniquins que forem passear ou movimentar grana no exterior. Autoridades norte-americanas já reuniram elementos comprobatórios para punir quem tirou proveito do sistema empresarial e fiscal dos EUA para fins delitivos. Nos bastidores das investigações, já se dava como certo que os altos dirigentes petistas serão os primeiros alvos. A turma do gargarejo, que a tudo assiste bestificada no Brasil da impunidade ampla, geral e irrestrita, aguarda que tal "milagre" aconteça...






Enquanto nada acontece no coração corrupto do arremedo de república em Bruzundanga - que tem uma estrutura estatal Capimunista organizada, criminosamente, para assaltar a sociedade na base da injustiça flagrante, do imposto alto e do juro extorsivo -, assistimos a cenas dignas de uma tragicomédia no noticiário policial. Ontem, o alvo foi a linda esposa do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, um dos melhores e raros amigos pessoais de Dilma Rousseff. A Operação Acrônimo, que mobilizou mais de 400 policiais federais, rendeu um noticiário digno de uma piada de alta qualidade produzida pela turma do Casseta & Planeta - aquela que cunhou o apelido $talinácio (o $ foi a gente que sugeriu, dado o poderio de grana e blindagem do mítico personagem).






Olha a piada-pronta. Ria se seu intestino tiver a mesma capacidade pensante que os gênios do desgoverno Dilma-Lula. O responsável pela Operação Acrônimo, Denis Cali, garantiu que nenhum partido, nem nenhuma figura pública, está sob investigação que começou em outubro do ano passado, após a eleição de 2014. O policial foi bem claro: "Até o momento, o Pimentel não é alvo da operação". Será??? Então por que a PF realizou uma revista na antiga residência da primeira-dama de Minas Gerais, Carolina Oliveira Pimentel - que atualmente mora no Palácio dos Mangabeiras, em Belo Horizonte, residência oficial do governador do estado?


´







Se Freud não explicar, os fatos passados ajudam a esclarecer alguma coisa. Antes de se casar com Fernando Pimentel, Carolina trabalhava como assessora de imprensa do petista no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Por uma dessas aberrações do capimunismo tupiniquim, ela era contratada por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), órgão vinculado ao ministério liderado, na época, pelo petista, amigão da Dilma desde os tempos da luta armada contra a tal dita-dura, na década de 60.

Freud pode explicar mais um pouco... O principal alvo da operação de ontem, o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, mais conhecido como Bené, atuava na produção de materiais de comunicação para campanhas e também para órgãos do governo federal. Matérias na imprensa recordam que, em 2010, Bené foi interrogado pela PF sobre a denúncia de que teria pago o aluguel da casa usada na campanha presidencial.






Tem mais... Bené ainda teve de prestar informações sobre um grupo de inteligência da campanha da então candidata Dilma Rousseff (PT) que estaria envolvido na produção de um dossiê contra o ex-governador José Serra (PSDB). O empresário teve também que dar explicações sobre supostas irregularidades em um contrato da empresa Dialog com o Ministério das Cidades. A firma dele tinha contratos da ordem de R$ 49 milhões com vários ministérios em 2009.






Na operação de ontem, a PF constatou que empresas do ramo gráfico e de publicidade eram usadas para lavar dinheiro. Ao todo, 30 pessoas jurídicas pertencem a pessoas do grupo investigado. A principal delas, segundo fontes, é a Gráfica Brasil, da família do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto. Mais conhecido como Bené, a empresa seria a responsável pela maior parte do faturamento de R$ 500 milhões do grupo desde 2005. O alto valor chamou a atenção da PF - já que antes as empresas do grupo faturavam R$ 400 mil. A PF constatou que o enriquecimento aconteceu depois de contratos superfaturados com o governo federal.






Por ordem da Justiça Federal, foi arrestado um bimotor turboélice King Air, avaliado em R$ 2 milhões, de propriedade do empresário Bené, que é publicamente ligado ao PT. O avião tem o prefixo PEG, iniciais dos nomes dos filhos dele. Por isso, o PEG foi o acrônimo que batizou a operação da PF. Ao longo dos quase 8 meses de investigação, a PF informou que realizou acompanhamentos dos suspeitos, vigilâncias, e analisou dados de notebooks, smartphones, tablets, além de outros dispositivos e mídias apreendidos durante uma outra ação, no ano passado.


Depois de tudo isso, vamos indagar ao intestino cerebral: A turma do desgoverno pode realmente respirar aliviada com tal declaração de que nenhum partido ou político é investigado, sabendo que 600 gigabytes de informação relevante foram cruzados pela PF, com outras fontes e bases de dados, para deflagrar mais uma operação de nome engraçado?


Agora, a gente entende, mais ainda, o que pode significar, para a Polícia, para o Ministério Público e para a Justiça Federal, a velha indagação do folclore mineiro:


- Mas será o Benedito?!






Gol ilegal











Escolinha do Professor $talinácio






Tudo indica que o modelo nazicomunopetralha de negar envolvimento em falcatruas anda fazendo escola pelo mundo afora...






Ontem, o presidente da CBF, Marco Polo del Nero, concedeu entrevista coletiva na sede da entidade, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para negar qualquer envolvimento com as negociatas denunciadas pelo FBI contra o vice-presidente da empresa-confederativa, José Maria Marin, que continua preso na Suíça.






Del Nero, que foi vice-presidente da gestão Marin na CBF, deu uma de ilustre petista:






"Estou perplexo com o que aconteceu, mas temos que exercer a função e ela será exercida da melhor forma possível em função da CBF. Não sabia de nada, não tinha conhecimento em hipótese alguma. Minha função era colaborar com o presidente no que ele solicitava. Vice-presidente não manda, ele cumpre determinação do presidente. Eu procurava ser um bom diretor. Eu não tinha nenhuma participação na assinatura de contratos".






Explicando a correria...






Marco Polo Del Nero deu uma explicação fantástica para ter abandonado o Congresso da Fifa e ter retornado, depressa, ao Brasil, logo após a prisão de dirigentes da transnacional que monopoliza os bilionários negócios com o futebol no planeta Terra:



"É um momento difícil para a CBF, uma vez que tivemos envolvido o ex-presidente e atual vice-presidente da administração. Face esse momento difícil que passamos, resolvi partir da Suíça para o Rio de Janeiro para poder dar as explicações necessárias não só às autoridades como também à imprensa".






Um detalhe que chamou a atenção é que a entrevista foi concedida sem aquele tradicional cenário do backdrop - paredão atrás do entrevistado onde figuram as marcas que patrocinam a CBF.






Tem culpa eu? 

´

Marco Polo Del Nero negou que tenha culpa de qualquer coisa, da mesma forma como não detonou Marin:


"Eu como advogado entendo que uma pessoa é considerada culpada apenas após o transito em julgado. No sentido de banir o presidente estamos cumprindo a decisão da Fifa... Eu não sou, porque não recebi nada e nem receberia. Pergunta para o investigador. Eu vivi 11 anos na Federação Paulista de Futebol trabalhando sem qualquer mácula. Minha gestão começou no dia 16 de abril sem qualquer mácula. Não sei o que se passa em outras administrações mundo afora".


Marin disse o contrário...









Vídeo que circula na internet joga bola no ventilador...


Stalinismo explicado


Del Nero também explicou por que, se Marin é inocente até prova em contrário, o nome dele foi retirado da fachada do belíssimo prédio-sede da CBF, no Rio de Janeiro:


"Face uma determinação da Fifa de banimento provisório de 90 dias, a diretoria resolveu tirar o nome dele".






Se for assim, daqui a pouco a empresa CBF terá de fazer que nem o camarada Josef Stalin fazia na velha União Soviética, banindo os inimigos (ex-aliados) fotografias ou de fachadas de edifícios...



Do luto à luta...


Na terça-feira passada, o Santos homenageou o craque Neymar Júnior - sua maior estrela nos últimos anos - com discursos de tristeza pela falta que o jogador faz...


Ontem, o presidente clube, Modesto Roma Júnior, entrou com um processo na Fifa contra seu ex-atacante, o pai dele, a empresa do jogador e o Barcelona:


"O Santos considera que o Barcelona, o Neymar e a empresa dele cometeram violações do contrato de transferência e reclama uma indenização dos prejuízos, mais juros".






Perguntar não ofende?






O irônico leitor Ivo Wenclaski me faz uma pergunta:






"Serrão: Fala-se tanto em terceirização, que tal terceirizar o sistema judiciário brasileiro entregando todos os processos pendentes para a justiça norte-americana resolver? Você concorda?".






Caro Ivo, concordo, não... Se os EUA se transformarem no Brasil da Impunidade, com processo pra julgar que não acaba mais, os petistas vão querer tomar o governo de lá, sob a desculpa de exterminar com o imperialismo yankee, e o mundo vai terminar acabando antes do prazo de validade estipulado por Deus...






Mamar e amar é só cantar?











Evento do Sabadão











Colabore com o Alerta Total






Neste momento em que estruturamos mudanças para melhor no Alerta Total, que coincide com uma brutal crise econômica, reforçamos os pedidos de ajuda financeira para a sobrevivência e avanço do projeto.






Os leitores, amigos e admiradores que quiserem colaborar financeiramente conosco poderão fazê-lo de várias formas, com qualquer quantia, e com uma periodicidade compatível com suas possibilidades.

Nos botões do lado direito deste site, temos as seguintes opções:

I) Depósito em Conta Corrente no Banco do Brasil. Agência 4209-9, C/C: 9042-5, em favor de Jorge Serrão.

OBS) Valores até R$ 9.999,00 não precisam identificar quem faz o depósito; R$ 10 mil ou mais, sim.

II) Depósito no sistema PagSeguro, da UOL, utilizando-se diferentes formas (débito automático ou cartão de crédito).

III) Depósito no sistema PayPal, para doações feitas no Brasil ou no exterior.






Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!









O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 

A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.

© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 30 de Maio de 2015.




Posted: 30 May 2015 04:03 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Carlos Maurício Mantiqueira

Depois de uma língua presa, uma língua artificial.






Vocês não entendem o que a Anta fala porque ignoram o seu idioma.






A versão masculina, o esperanto, foi criada em 1887.






A da Anta ainda se circunscreve a sua ilha da fantasia, também conhecida por O Imundo EncANTAdo.






Pensa em tornar obrigatório o seu estudo, mas anda vacilanta por temor ao molúsco e seus tantáculos.






Tem a tantação de tornar-se independente do barbantismo corrente (ela que foi combatanta com a turma que roga a Santo Onofre desde o tempo de cofre).














Perseveranta (melancólica na espanhola Melianta bucólica onde se toca castanhola) só diz "Ui!", antrelada ao plano leviano que já rui (ou vai ruir) só teme conjugar no passado, o verbo abacaxir:






"Eu abacaxia, tu abacaxias,..."de repente acorda a onça e aí babau; não tem pra Anta, nem pro lobo mau.









Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.




Posted: 30 May 2015 04:02 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Luiz Sérgio Silveira Costa






Tendo em vista a prisão dos que estavam gozando a luxuosa hospitalidade suiça, no caso FBI/Fifa, o presidente da CBF, Del Nero, pelo sim pelo não, na dúvida, não voltou correndo, mas voando, para o Brasil, no primeiro avião que surgiu.






Nem quis votar para a presidência da Fifa, aquela do padrão de excelência. Ricardo Teixeira já voltou de Boca Raton (que nome de impressionante sugestão!!!).






Todos agora por aqui, abrigados, protegidos do FBI, no país da corrupção, das leis frágeis, e da Justiça piedosa (só não é piedosa com o País e com os demais servidores do Estado quando se trata de seus vencimentos....).






Por que será tanto amor pelo Brasil, do qual não conseguem ficar longe por muito tempo? 









Luiz Sérgio Silveira Costa é Almirante, reformado.




Posted: 30 May 2015 04:01 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Marco Antonio Villa






Em 2015, em meio a muita tensão política, a Constituição de 1988 terá sua prova de fogo. Não há qualquer paralelo com o episódio do impeachment de Fernando Collor. Este já tinha percorrido mais de dois anos de mandato quando foi apeado do poder. E o momento mais agônico da crise foi resolvido em quatro meses — entre julho e outubro de 1992.




Também deve ser recordado que o então presidente tinha um arremedo de partido político, sua conexão com a sociedade civil era frágil — e quase nula com os setores organizados, a relação com o Congresso Nacional era ruim, e com medidas heterodoxas descontentou amplos setores, do empresariado ao funcionalismo público. Sem contar que, em 1990, o país passou por uma severa recessão (-4,3%) e tudo indicava — como efetivamente ocorreu — que, em 1992, teria uma nova recessão.

O quadro atual é distinto — e causa muito mais preocupação. O governo tem um sólido partido de sustentação — que está em crise, é verdade, mas que consegue agir coletivamente e tem presença dominante em governos estaduais e dezenas de prefeituras. A base congressual é volátil mas, aparentemente, ainda responde ao Palácio do Planalto. As divergências com o sócio principal do condomínio petista, o PMDB, são crescentes mas estão longe do rompimento. Em 12 anos, o governo construiu — usando e abusando dos recursos públicos — uma estrutura de apoio social. E, diferentemente de Collor, Lula estabeleceu uma sólida relação com frações do grande capital — a "burguesia petista" — que é hoje dependente do governo.

O país está vivendo um impasse. O governo perdeu legitimidade logo ao nascer. Dilma não tem condições de governar, não tem respeitabilidade, não tem a confiança dos investidores, dos empresários e da elite política. E, principalmente, não tem mais apoio dos brasileiros horrorizados com as denúncias de corrupção e a inépcia governamental em enfrentá-las, além do agravamento dos problemas econômicos, em especial da inflação.

Deve ser reconhecido que Fernando Collor aceitou o cerco político que sofreu sem utilizar da máquina de Estado para coagir os adversários. E foi apeado legalmente da Presidência sem nenhum gesto fora dos limites da Constituição. Mas o mesmo não ocorrerá com Dilma. Na verdade, não com Dilma. Ela é um nada, é uma simples criatura, é um acidente da História. O embate vai ser travado com Lula, o seu criador, mentor e quem, neste momento, assumiu as rédeas da coordenação política do governo.

Foi Lula que venceu a eleição presidencial de 2014. E agora espera repetir a dose. Mas a conjuntura é distinta. As denúncias do petrolão e a piora na situação econômica não permitem mais meros jogos de cena. O momento do marketing eleitoral já passou. E Lula vai agir como sempre fez, sem nenhum princípio, sem ética, sem respeito a ordem e a coisa públicas. O discurso que fez no Rio de Janeiro no dia 24 de fevereiro é apenas o início. Ele — um ex-presidente da República — incitou à desordem, ameaçou opositores e conclamou o MST a agir como um exército, ou seja, partir para o enfrentamento armado contra os adversários do projeto criminoso de poder, tão bem definido pelo ministro Celso de Mello, do STF.

Lula está desesperado. Sabe que a aristocracia petista vive o seu pior momento. E não vai sair do poder sem antes usar de todas as armas, legais ou não. Como um excelente leitor de conjuntura — e ele o é — sabe que os velhos truques utilizados na crise do mensalão já não dão resultado. E pouco resta para fazer — dentro da sua perspectiva. Notou que, apesar de dezenas de partidos e entidades terem convocado o ato público do dia 24, o comparecimento foi pífio, inexpressivo. O clima no auditório da ABI estava mais para velório do que para um comício nos moldes tradicionais do petismo. Nos contatos mantidos em Brasília, sentiu que a recomposição do bloco político-empresarial que montou no início de 2006 — e que foi decisivo para a sua reeleição – é impossível.

A estratégia lulista para se manter a todo custo no poder é de buscar o confronto, de dividir o país, jogar classe contra classe, região contra região, partido contra partido, brasileiro contra brasileiro. Mesmo que isso custe cadáveres. Para Lula, pouco importa que a crise política intensifique ainda mais a crise econômica e seus perversos efeitos sociais. A possibilidade de ele liderar um processo de radicalização política com conflitos de rua, greves, choques, ataques ao patrimônio público e privado, ameaças e agressões a opositores é muito grande. Especialmente porque não encontra no governo e no partido lideranças com capacidade de exercer este papel.

O Brasil caminha para uma grave crise institucional, sem qualquer paralelo na nossa história. Dilma é uma presidente zumbi, Por incrível que pareça, apesar dos 54 milhões de votos recebidos a pouco mais de quatro meses, é uma espectadora de tudo o que está ocorrendo. Na área econômica tenta consertar estragos que produziu no seu primeiro mandato, sem que tenha resultados a apresentar no curto prazo. A corrupção escorre por todas as áreas do governo. Politicamente, é um fantoche. Serve a Lula fielmente, pois sequer tem condições de traí-lo. Nada faria sozinha.

Assistiremos à lenta agonia do petismo. O custo será alto. É agora que efetivamente testaremos se funciona o Estado Democrático de Direito. É agora que veremos se existe uma oposição parlamentar. É agora que devemos ocupar as ruas. É agora que teremos de enfrentar definitivamente o dilema: ou o Brasil acaba politicamente com o petismo, ou o petismo destrói o Brasil.









Marco Antonio Villa é Historiador.




Posted: 30 May 2015 03:58 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Percival Puggina






Escrevo este artigo em defesa de meus interesses próprios. Não, não me entenda mal. Não tenho fortuna grande, nem média, nem pequena. Minha fortuna é minha família, são meus amigos, meus leitores, minha fé e meus valores imateriais. Mas considero que defendo interesses próprios, como cidadão brasileiro, quando reprovo a taxação das grandes fortunas, como qualquer aumento de impostos, porque essa é uma ideia de jerico. Dela sequer se pode dizer que vem embalada nos ideais do igualitarismo. Não no nosso caso. Não na concepção mau caráter que lhe deu origem.






O ideal do igualitarismo, é bom esclarecer, já produziu desastres em proporções suficientes para que se saiba o que acontece quando deixa de ser ideal e vira prática. No caso brasileiro, porém, a taxação das grandes fortunas não representaria isso. Tampouco significaria um pouco mais do mesmo, ou seja, ampliação da política atual, que confunde donativo com renda e que, por isso, não consegue gerar progresso social.






O governo brasileiro não resolve o problema da Educação dos segmentos de baixa renda, não lhes proporciona adequado saneamento básico nem atenção à saúde e não cria condições para que esses recursos humanos se habilitem às atividades produtivas. Todos se tornam, cada vez mais, dependentes do Estado, o que é a segunda pior situação possível.






A taxação das grandes fortunas, no Brasil, seria um caso inédito. Foi pensada agora, num momento de crise fiscal pela qual não precisaríamos estar passando não houvesse, a ganância pelo poder, gerado imperdoável prodigalidade do governo no uso do dinheiro que abusivamente nos toma. Em linguagem simples, sem pedaladas retóricas, a taxação dos mais ricos viria para salvar o Estado da escassez de recursos a que ele mesmo se conduziu. Algo assim só pode parecer razoável a dois tipos de pessoas: os amigos leais do Estado perdulário e os fanáticos do igualitarismo.






Há um erro imenso em atribuir a pobreza dos pobres à riqueza dos ricos, ou vice-versa. Essa é uma ideia desorientadora, que prejudica aqueles a quem pretende ajudar. Os pobres não são pobres por causa dos ricos. Eles são pobres por causa do Estado, são pobres porque não há concentração maior de renda do que a promovida pelo Estado quando fica com quase 40% de tudo que se produz no país!






E, apesar dessa monstruosa expropriação, não só rouba e se deixa roubar, mas se omite em relação às políticas e ações que poderiam promover desenvolvimento social nas populações de baixa renda. O Estado não deveria "cuidar das pessoas", mas deveria, isto sim, proporcionar condições para as pessoas cuidarem bem de si mesmas.






Precisamos das grandes fortunas. Elas viram poupança, investimento, postos de trabalho, consumo (inclusive sofisticado, claro) e tributos. Pegar esse dinheiro e entregá-lo à gestão do Estado é uma operação absolutamente contraprodutiva: tira-o de quem o faz produzir para entregá-lo a quem só sabe gastar.









Percival Puggina (70), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país, autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia e Pombas e Gaviões, integrante do grupo Pensar.




Posted: 30 May 2015 03:56 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Célio Pezza






A terceirização é um fenômeno mundial e seu processo de crescimento é irreversível. Nos países desenvolvidos atinge marcas perto de 70%. No Brasil, o governo do PT se posiciona ferozmente contra a terceirização. Curioso que esse mesmo governo promoveu o programa "Mais Médicos", que é um dos grandes casos de terceirização do mundo.






Também é o caso de perguntar ao ex-presidente Lula porque quando ele assumiu a presidência a Petrobras tinha 120 mil terceirizados e hoje passa de 350 mil. O governo que fala mal da terceirização é o mesmo que a promove. Difícil de entender, a não ser que seja pela ótica do oportunismo.


Por outro lado, se fala muito nesse tema, mas poucos sabem sobre o que falam. O serviço terceirizado no mundo capitalista é um elo na estrutura produtiva e um fator importante na produtividade e competitividade.






Na avaliação da CNI (Confederação Nacional da Indústria), a terceirização é a forma moderna de organização empresarial e não uma simples maneira de reduzir a folha de pagamento. Ela pode promover uma redução de custos e um aumento de lucros, o que, por outro lado, pode reduzir e não aumentar o desemprego.






Sem lucros não temos investimentos e empregos. Uma empresa quebrada não contrata. Aqui no Brasil já temos terceirização, porém as regras não são bem definidas e uma regulamentação traria benefícios para empresas, trabalhadores e para a economia do País. Não se trata de perder direitos. O projeto de lei da terceirização não vai tirar ou reduzir nenhum direito do trabalhador.






Ao contrário, os terceirizados terão direito às horas extras, 13º salário, férias, recolhimentos de FGTS, INSS e demais direitos trabalhistas.


Além disso, o projeto prevê que a contratante fiscalize seus terceirizados quanto ao cumprimento das obrigações trabalhistas; se não o fizer, arca como responsável "solidária" de problemas trabalhistas, ou seja, responde conjuntamente na Justiça por eventuais débitos. Outra proteção é a obrigação da empresa contratada ter capital social proporcional ao número de empregados. Isso acaba com as empresas aventureiras que na hora de pagar as verbas rescisórias, fecham as portas e desaparecem.






O Projeto de Lei 4330/04, que há 10 anos está aguardando votação, permite uma terceirização em todas as áreas da empresa, mas dentro de uma legislação que garante todos os direitos do trabalhador. Também assegura que o funcionário terceirizado terá direito à mesma correção salarial da categoria da empresa contratante. 






Na verdade, a oposição à terceirização é uma bandeira demagógica de alguns sindicatos que são sustentados pelo imposto sindical compulsório e alguns políticos populistas que fingem proteger o povo para garantir sua popularidade. 









Célio Pezza é colunista, escritor e autor de diversos livros, entre eles: As Sete Portas, Ariane, A Palavra Perdida e o seu mais recente A Tumba do Apóstolo. Saiba mais em www.facebook.com/celio.pezza




Posted: 30 May 2015 03:55 AM PDT








Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net


Por Carlos I.S. Azambuja






Jornais de hoje, 29/5/2015): EUA tiram Cuba da lista de terrorismo


Informação é do Departamento de Estado americano.
Retirada elimina obstáculo na volta das relações diplomáticas entre países.




Comentário de Valbelo a respeito de uma matéria sobre Cuba publicada na Internet:




"Fuzilados: 5.621. Assassinados extrajudicialmente: 1.163. Presos políticos mortos no cárcere por maus tratos, falta de assistência médica ou causas naturais: 1.081. Guerrilheiros anticastristas mortos em combate: 1.258. Soldados cubanos mortos em missões no exterior: 14.160. Mortos ou desaparecidos em tentativas de fuga do país: 77.824. Civis mortos em ataques químicos em Mavinga, Angola: 5.000. Guerrilheiros da Unita mortos em combate contra tropas cubanas: 9.380. Total: 115.127 (não inclui mortes causadas por atividades subversivas no exterior)".




Em 1960, numa reunião da OEA realizada em Montevidéu, o Ministro do Planejamento de Cuba, Che Guevara, disse que em uma década Cuba superaria a renda per capita dos EUA. 

Cuba era, na época, o terceiro país mais rico da América Latina. Hoje, é o terceiro mais pobre e seus cidadãos são os que têm a pior alimentação.

Sobre isso, recorde-se que em 1994 cerca de 75 mil pessoas contraíram a doença neurite ótica e periférica, que é ocasionada por desnutrição crônica.

Hoje, a Ilha produz menos açucar do que em 1919 e os 11 milhões de cubanos que vivem em Cuba criam menos riqueza que o milhão de exilados radicados em Miami. Em toda a história do continente nenhum país jamais empobreceu de forma tão intensa e brutal como Cuba sob o socialismo.

Nunca o país dependeu mais da solidariedade de seus vizinhos da América Latina e Caribe.

Embora as pessoas sejam impedidas de deixar o país, cerca de 20% da população já vive nos EUA, enquanto centenas de milhares continuam tentando emigrar para a Flórida de forma legal ou ilegal, em qualquer tipo de transporte.

A maior fonte de receita do Estado cubano são as remessas dos exilados – cerca de 800 milhões de dólares anuais -, o aluguel de médicos (Programa Mais Médicos), bem como as doações de medicamentos (cerca de 60 milhões). E nos anos 80 e 90, os seqüestros, no Brasil, de Abilio Diniz, Luiz Salles, Beltran Martinez, Geraldo Alonso Filho e Washington Olivetto. Em todos eles foram encontradas as digitais dos Serviços de Inteligência cubanos.

Sobre as famosas conquistas da Revolução é forçoso reconhecer que os cubanos têm hoje uma instrução melhor do que em 1958, que não existem analfabetos, porém com uma diferença importante: os técnicos e profissionais vivem miseravelmente. Um médico recebe um salário equivalente a 20 dólares por mês e um engenheiro o equivalente a 15 dólares.

Em Cuba vivem, portanto, os únicos cidadãos do planeta para os quais a instrução não abre caminho para uma vida melhor. Quanto mais se instruem, pior vivem. São, portanto, os indigentes mais bem instruídos do mundo. Essa é uma das principais conquistas da Revolução: a nivelação por baixo.

É certo que a assistência médica é muito ampla. Mas, de que adianta um serviço de saúde pública sem medicamentos e com equipamentos inutilizados por faltas de peças de reposição?

Não se diga que isso é culpa do embargo econômico, pois nos hospitais onde os clientes – principalmente estrangeiros – podem pagar em dólar ou aqueles utilizados pela burocracia que dirige o partido e o Estado são encontrados medicamentos de última geração, norte-americanos, alemães e suíços.

Mas, disso tudo resta alguma coisa. Resta o discurso da dignidade, da solidariedade e da especial categoria moral que a revolução impôs aos cubanos.

No entanto, será que poderá ser considerada digna uma criatura que não pode ler o que deseja, que não pode exprimir suas idéias, eleger seus governantes, escolher seus amigos ou viajar para onde deseja? 

Tudo isso lembra a anedota do cachorro russo que apareceu passeando nas ruas de Paris. Ele era muito bem tratado em Moscou, mas às vezes sentia vontade de latir.






Carlos I.S. Azambuja é Historiador.




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176844
“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Polonia by Augusto César Ribeiro Vieira


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