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Da escravidão à liberdade em Cristo
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2013-05-05 L’Osservatore Romano
Chamavam-lhe a «santinha» de Baependi. Era conhecida porque a viam sempre em oração com o terço. Era idosa, morena, com um grande lenço na cabeça. Tinha uma estatura moral e uma união íntima com Deus fora do comum. Francisca de Paula de Jesus, para todos era Nhá Chica. 
Na manhã de sábado, 4 de Maio, os habitantes da sua Baependi, no Brasil, fizeram festa ao redor do altar no qual o cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, celebrou o rito para a sua beatificação, em representação do Papa Francisco.
Ex-escrava, filha natural de uma escrava, «viveu no mundo, mas levando uma vida evangélica. Era uma mulher de oração – como o Papa Francisco escreveu na carta de beatificação lida pelo cardeal – assídua, testemunha perspicaz da misericórdia de Cristo para com os indigentes no corpo e no espírito». Era «uma leiga que seguiu Cristo, bom pastor, vivendo com heroísmo as grandes virtudes cristãs da fé, da esperança e da caridade». Nhá Chica «rezava muito – recordou – estava sempre com o rosário na mão. Adoradora incansável do Santíssimo Sacramento e contempladora da Paixão de Jesus, tinha uma profunda devoção a Nossa Senhora, a quem chamava «Minha Sinhá». A Salve Rainha era a sua oração preferida».
Depois, o cardeal recordou que Nhá Chica «fazia muitas penitências. Às sextas-feiras não se alimentava e nos outros dias com frequência só comia pão e água. A sua caridade pelos pobres era tão grande que era chamada «mãe dos pobres». Usou os seus bens para os necessitados e para embelezar a casa do Senhor. Com as esmolas que recebia dos ricos e com a herança consistente que o irmão lhe tinha deixado, em 1862 mandou dourar o altar da igreja de Baependi e em 1865 mandou iniciar a construção de uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, onde repousam os seus despojos».
No Brasil é recordada também como uma mulher que praticava a caridade espiritual dos conselhos, humilde a ponto de nada atribuir à sua pessoa, mas tudo a Deus e a Nossa Senhora. Depunha diante da Bem-Aventurada Virgem os pedidos dos fiéis para que Ela sugerisse a resposta certa. Quando uma pessoa vinha agradecer-lhe uma graça recebida pelas suas orações, ela dizia: «Eu rezo a Nossa Senhora, que me escuta e me responde».
O seu comportamento, frisou o purpurado, «era muito distante daquele de uma adivinha ou feiticeira. Era uma pessoa modesta e equilibrada. Um xale cobria-lhe a cabeça. Reservava um dia por semana à sua pessoa. Vestindo-se com roupas grosseiras, dedicava-se à limpeza e à lavagem das suas vestes. Era firme nos seus propósitos. Viveu uma existência monástica, mesmo permanecendo na sua casa. Renunciou ao matrimónio para servir a tempo pleno a Deus e ao próximo». Enfim, o purpurado realçou a influência que ela soube exercer inclusive na sociedade do seu tempo, graças à vida coerente com os ensinamentos evangélicos.
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REFLEXÃO ESPIRITUAL
«Oh precioso e admirável banquete!»
Das Obras de São Tomás de Aquino, presbítero
(Opusculum 57, In festo Corporis Christi, lect. 1-4) (Sec. XIII)
O unigénito Filho de Deus assumiu a nossa carne para nos tornar participantes da divindade, fez-Se homem para fazer dos homens deuses.
Tudo quanto assumiu da nossa condição humana, tudo contribuiu para nossa salvação: ofereceu em sacrifício a Deus Pai o seu Corpo no altar da cruz para nossa reconciliação, e derramou o seu Sangue como preço do nosso resgate e purificação de todos os nossos pecados.
Mas para que em nós se conservasse perenemente a memória de tão grande benefício, deixou aos seus fiéis, sob as aparências do pão e do vinho, o seu Corpo como alimento e o seu Sangue como bebida. [...]
Que há de mais salutar e admirável que este sacramento? Nele se purificam os nossos pecados, aumentam as virtudes e se nutre a alma com a abundância dos dons espirituais.
É oferecido na Igreja pelos vivos e pelos mortos para que a todos aproveite, já que para todos foi instituído como remédio de salvação.
Ninguém seria capaz de exprimir a suavidade deste sacramento, no qual se pode saborear a doçura espiritual na sua própria fonte e em que celebramos a memória daquele imenso e inefável amor que Cristo nos mostrou na sua paixão.
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