- Tem culpa o Operador, doutor Janot?
- pt@muito.o.br e o dízimo para dizimados
- Repúdio à violência nazicomunopetralha
- Só amor constrói?
- Dilma NO JO!
- Brasilândia
- Enaltecendo os valores militares
Posted: 14 Jun 2015 07:06 AM PDT
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
O Instituto Lula ainda não teve velocidade suficiente para responder, domingo cedinho, ao mais contundente ataque sofrido por seu patrono Luiz Inácio Lula da Silva. O mítico companheiro foi explodido pela reportagem da revista Época, da Editora Globo, pertencente àquela mesma organização midiática cujos dirigentes andam apavorados com o que seu fiel parceiro, José Hawilla, denunciou durante dois anos de sigilosas delações premiadas às autoridades judiciárias dos EUA. Parece que a Globo quer acabar com a saúva antes que a formiga atômica acabe com ela...
Bater em Lula não é novidade, nestes tempos em que o PT reclama ser vítima de "criminalização midiática". Interessante, no mínimo, é carnaval editorial feito pela revista, celebrando que a reportagem de Época sobre a investigação sobre Lula marcava um momento de transparência. No editorial exaltando a matéria, a revista destaca: "O filósofo italiano Norberto Bobbio descreveu a democracia como "o governo do poder público em público". Exercer a democracia à luz do dia é a tarefa dos órgãos de Estado. Guardada a exceção da segurança nacional, atos realizados longe dos olhos e do escrutínio dos eleitores são, por definição, antidemocráticos. Só seremos uma democracia de verdade quando nossos diplomatas e políticos incorporarem essa verdade simples".
O fato objetivo que deve ter tirado ainda mais o sono de Lula, Marcelo Odebrecht e outros menos votados. O núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República em Brasília abriu, há uma semana, investigação contra Lula por tráfico de influência internacional e no Brasil. O ex-presidente é formalmente suspeito de usar sua influência para facilitar negócios da Odebrecht com representantes de governos estrangeiros onde a empresa tocou obras com dinheiro do BNDES, entre os anos de 2011 e 2014. Os Procuradores encontraram uma sincronia entre as peregrinações de Lula e a formalização de liberações de empréstimos bilionários em favor do BNDES - acordos que até outro dia estavam totalmente secretos, e agora têm divulgação parcial no portal do BNDES.
Época informa que o MPF resolveu enquadrar Lula e a Odebrecht em pelo menos dois artigos do Código Penal. O primeiro, artigo 337-C, diz que é crime de tráfico de influência em transação comercial internacional: "solicitar, exigir ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público estrangeiro no exercício de suas funções, relacionado a transação comercial internacional". O segundo, tipo penal do artigo 332, (tráfico de influência), caso se comprove que o ex-presidente da República Luís Inácio Lula da Silva também buscou interferir em atos praticados pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, considerando que as mencionadas obras são custeadas, em parte, direta ou indiretamente, por recursos do banco.
Detalhe importante e fundamental. Por enquanto, não está escrito que o MPF abriu qualquer processo contra Lula. O relatório que vazou da turma de Brasília apenas deixa claro que, em tese, Lula, dirigentes da Odebrecht e do BNDES, junto com presidentes de países estrangeiros, estariam enquadráveis em nosso Código Penal. Ou seja, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, ainda precisa ter a coragem de denunciar Lula. Será que Janot vai cumprir o recomendado por seu núcleo de Combate à Corrupção da Procuradoria da República em Brasília? Eis a questão...
Deve ser por tal expectativa sobre a posição de Janot (ofensiva ou a inação costumeira?) que o Instituto Lula ainda está sem resposta imediata para a reportagem da Época. Mas vale recordar o que a entidade publicou em recente resposta à reportagem da revista Veja sobre doações que Lula, sua empresa e seu instituto receberam da empreiteira Camargo Corrêa:
"Estamos assistindo ao início de uma ofensiva midiática contra a imagem e a honra do ex-presidente Lula, com evidente motivação político-partidária. Como tem se tornado comum, infelizmente, em nosso País, tal ofensiva não poupará pessoas e instituições de reconhecida probidade e seriedade, no intuito de desmoralizar e até criminalizar as atividades do mais importante líder popular do Brasil. A revista Veja é um dos instrumentos dessa ofensiva. Qualquer tentativa, por parte da revista Veja ou de outros veículos, de associar o Instituto Lula e a LILS a atos ilícitos ou suspeitos com base nestas informações, estará incursa na legislação que protege a honra e a imagem das pessoas e instituições".
Os Operadores que se cuidem... Ontem este Alerta Total já tinha alertado e vale repetir por 13 x 13: os próximos meses serão de muita tensão para os corruptos (e para os idiotas, também)! Os grandes escândalos no Brasil, em geral, são descobertos e desvendados por iniciativas de fora para dentro do País. Os EUA e suas agências de espionagem públicas e privadas já produziram farto material com provas para detonar brasileiros que até outro dia se julgavam blindados. Eles já eram e fingem que nem é com eles... Até quando?
A Oligarquia Financeira Transnacional chegou à conclusão de que a corrupção descontrolada põe em risco seu esquema de poder, porque o despreparo de alguns ladrões os levou a trocar os pés pelas mãos, atrapalhando o capitalismo globalitário. É por isso que os controladores querem acabar com os paraísos fiscais. A lavagem descontrolada de dinheiro, que antes era vista como um excelente negócio para os banqueiros, agora se transforma em instrumento criminoso gerador de crises...
O modelo estressou a economia mundial ao máximo, trucidando negócios bilionários, enquanto ajudava a alimentar esquemas políticos que alimentaram a ilusão de que poderiam ser maiores que seus "criadores". Os "deuses" do Poder e do Dinheiro, a partir da Chatham House, decidiram que o jogo terá de ser jogado de outra maneira, menos acintosamente corrupta. "The game is not over", mas a regra vai mudar: políticos bandidos serão banidos do jogo.
Que agonia!
Quem agoniza pagando as contas diárias da incompetência e da corrupção tem motivos para festejar a criminalização do PT, suas lideranças máximas de outros comparsas de negociatas?
A resposta parece positiva. É justificada pelo bolso cada vez mais vazio da classe média e baixa, com o aumento das dívidas pessoais e familiares, a carestia inflacionária e recessiva, combinada com a falta de crédito (diretamente proporcional à total ausência de credibilidade da classe política).
Crises jogam o humor para o ralo, e a politicagem vai junto para o esgoto da história.
Xô, CPMF!
Saindo da zona
A goleada de 1 a zero sobre o Coritiba tirou o Mengão da Zona de Rebaixamento, depois de quatro rodadas entre os últimos no Brasileirão.
Na UTI
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O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento.
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 14 de Junho de 2015.
Posted: 14 Jun 2015 05:15 AM PDT
Por Carlos Maurício Mantiqueira
Numa placa posta em frente da piscina de bosta está escrito XPTO.
O apedeuta dá uma de hermeneuta e diz:" Despe-te e nada!"
O "X" foi o único algarismo romano que aprendeu. Associa-o a "dedo no nariz é dez" (na verdade disse déis!)."M,D,C,L e I" nem pensar. É coisa pra Anta se ocupar.
"M" de merda,"D" de Daniel, "C" do finado excelso,"L" de labuta (o que não faz o filho da...) e "I" de ignorAnta.
Como se julga um platino "cristino", se permite qualquer desatino, mas não passa de um cretino tarado já ferrado.(N.R. O cacófato foi proposital).
O partido (rachado) do pelêgo nos roubou o sossêgo, a segurança e a esperança.
O castigo virá sem tardança. Será pego pelo chifre ou pela pança, o boi que virou boy e onde põe a mão tudo destrói.
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.
Posted: 14 Jun 2015 05:47 AM PDT
Por Vários movimentos
Nota de repúdio à violência da militância petista contra o líder nacional de grupo de oposição
Os diversos movimentos sociais que se uniram para realizar a oposição, de fato, ao Partido dos Trabalhadores (PT) vêm por meio dessa nota manifestar nossa solidariedade pela brutal agressão cometida por militantes petistas no Hotel Pestana contra o líder nacional do Revoltados ON LINE, Marcelo Reis, que compareceu ao evento representando os movimentos da União Brasileira de Movimentos de Mobilização (que somam mais de 5 milhões de seguidores), objetivando apenas ouvir e repassar aos grupos um relato direto e sem interferências das ações do PT para implantar seu caderno de teses.
Esses grupos militantes, de acordo com sua tradição totalitária, não conseguem suportar e conviver com pessoas de opiniões divergentes e lidam com os opositores das formas mais vis e cruéis como: intimidação, cerceamento econômico, difamação e violência física, em sua forma mais bruta.
O líder do movimento Revoltados ON LINE foi, inicialmente, hostilizado por portar a camiseta com dizeres do Impeachment no café da manhã no hotel onde estava hospedado. À tarde sofreu novas agressões simplesmente por comparecer ao saguão deste mesmo hotel e finalmente, após ser obrigado a jantar fora para não causar mais problemas, foi atacado pelas costas ao chegar no elevador do Hotel Pestana por uma quadrilha de aproximadamente 15 militantes em uma emboscada covarde, sem qualquer chance de defesa.
Estranhamente tudo isso aconteceu no mesmo dia das ameaças violentas do senador Paulo Rocha (PT - PA) durante o café da manhã e do presidente do PT, Rui Falcão que falou em "reação vigorosa contra os que tentam destruir o PT", em seu discurso de abertura do 5º Congresso do PT, além, obviamente, após o ex-presidente Lula incitar o Exército de Stédile contra os movimentos que defendem o Impeachment.
Estamos convencidos que Marcelo Reis foi alvo de uma tentativa de assassinato meramente por vestir uma camiseta que representa a vontade de milhares de brasileiros que estiveram nas manifestações em mais de 400 municípios em março e Abril deste ano, que é a saída da Dilma da presidência da república e defendendo os interesses de 92% da população brasileira, uma vez que ela conta com apenas 8% de aprovação em seu Governo.
Dessa maneira, o PT demonstra seu caráter e segue a tradição totalitária e antidemocrática de vários regimes que ele admira, e usa o Estado para financiá-las – como a Cuba Comunista de Castro, a Venezuela Bolivariana e as demais ditaduras sobre o guarda-chuva da organização internacional chamada Foro de São Paulo que se articula internacionalmente para apoiar os regimes totalitários apoiados por essa organização.
Desta maneira, expressamos profundo repúdio por essa agressão e todas as demais, vitimando inocentes sem razão ou possibilidade de defesa, como a que sofreu o estudante Alexandre Marques, membro do MBL-BA. Se um líder de oposição de nível nacional é covardemente espancado dentro de um hotel em que era hospede na calada da noite, qual a liberdade que se pode esperar para um cidadão comum sem nenhuma vigilância e segurança?
Gostaríamos de frisar que existe uma prática comum nessa linha agressiva pelos ataques deste partido totalitário contra as formas de liberdade de expressão, e podemos citar casos concretos: frequentes tentativas de estatizar a mídia independente como foi feito na Argentina, Venezuela e Cuba por seus parceiros do Foro de São Paulo; a criação do "Humaniza Redes", polícia de pensamento inconstitucional aparelhada que visa monitorar e punir opositores, criando processos jurídicos seletivos, "assassinatos de reputação", apenas para opositores; ou ainda o financiamento de toda uma imprensa pró-PT, com dinheiro das estatais e do contribuinte.
Também destacamos a ação criminosa da militância da CUT no ato ocorrido na praça da fonte do boi. Esse ato legal foi oficializado com as autoridades cabíveis. Tão logo o mini trio chegou, tais militantes começaram a ameaçar o motorista de queimar o trio e de persegui-lo na sua residência. Não fosse isso o bastante, ameaçaram Alexandre Marques do MBL-BA de morte, fazendo gestos de que iam cortar seu pescoço. Então se instalou um clima de tensão entre os militantes dos grupos que organizaram o ato, os quais eram hostilizados pela massa de criminosos travestidos de militância.
Depois disso, temendo que os militantes da CUT agredissem fisicamente os cidadãos que ali estavam, a PM chamou um caminhão da polícia de choque que fez um cinturão de isolamento para defender as pessoas dos seus agressores. As lideranças do ato fizeram um acordo com a PM para ligarmos o trio às 17:30. Contudo, sob ordens superiores, a polícia desfez unilateralmente o acordo e nos proibiu de ligar o trio, na tentativa de frustrar o movimento. Nada foi feito em relação a forçar a retirada do grupo petista, que continuou as hostilidades durante toda a manifestação.
O povo brasileiro defenderá pessoalmente a república e a democracia, seguros de que do nosso lado sempre estará o exército de Caxias, o único com legitimidade para lutar e defender nosso Brasil.
Esta nota se justifica, não apenas em decorrência do aparelhamento, dos crimes e das arbitrariedades descritas; mas, também, devido a uma campanha de desinformação mentirosa invertendo papéis e valores, e silenciando a verdade ao grande público. Dessa forma, apesar das diferenças de opinião, de meios de ação e de objetivos dos diversos movimentos, nos colocamos em unidade para defender o valor republicano menos valorizado pelo PT que é a defesa da liberdade e que une todos os movimentos aqui presentes.
Defendemos a liberdade de imprensa, a liberdade de opinião, a liberdade de ir e vir e a legalidade sem que o cidadão brasileiro seja agredido em suas diversas formas de repressão.
Frisamos que não nos intimidaremos, pelo contrário, estes atos dão mais legitimidade à nossa causa, sendo que qualquer ato de violência será respondido à altura, na justiça e na legalidade, lembrando, ainda, que legítima defesa é um direito do cidadão.
Movimentos que assinam a Carta de Repúdio:
- Acorda Brasil,
- Amazonas em Ação,
- Avança Brasil – Maçons.BR,
- Brasil Melhor,
- Contra Corrupção,
- Educadores,
- Quero me Defender,
- Movimento 31 de Julho,
- Movimento Brasil Livre,
- Movimento Limpa Brasil,
- NasRuas,
- Nós Somos Oposição,
- Pátria Livre,
- Pega Ladrão,
- Revoltados ON LINE.
- Vem Pra Rua
Posted: 14 Jun 2015 05:13 AM PDT
Por Claudio Janowitzer
A roubalheira monumental e institucionalizada assola o país como nunca antes. Para que a população se livre o quanto antes dos parasitas causadores dessa praga é essencial abordarmos logo três questões básicas:
1 - Renomeando os "três poderes"
· Executivo – como mostram os escândalos mensalão, petrolão, bendesão, etc. etc., estão envolvidos: o ex e a atual presidente, ministros, governadores, prefeitos, burocratas, bem como executivos de empresas privadas.
· Legislativo – senadores, deputados, vereadores e funcionários parlamentares participaram diretamente de clamorosas negociatas.
· Judiciário – regalias vergonhosas e ineficiências são comuns em todos os níveis
Mesmo assim persiste a lengalenga de que ainda não foram esgotadas todas as chicanas advocatícias e recursos jurídicos – o que é mera balela protelatória. Vale lembrar que o mensalão levou sete anos - de 2005 a 2012 - para começar a ser julgado.
Continuam a surgir diariamente fartas e claras evidências comprovadas das ladroagens, safadezas, tramoias, apropriações indébitas e assaltos ao dinheiro público. Também já são conhecidos os nomes dos participantes desses escândalos, tanto no setor público como no privado – os quais, com repulsiva desfaçatez, alegam inocência.
Enquanto isso é mínima a preocupação com investimentos de INTERESSE PÚBLICO, especialmente saúde, educação, segurança e transporte, - mas os gastos com propagandas oficiais ufanistas são altíssimos.
Portanto, uma providência inicial, de ordem admitidamente semântica e provisória -enquanto esse bando de ladravazes repugnantes não é escorraçado e punido - seria trocar a letra "P" pela letra "F" na expressão "Três poderes" (com o perdão das senhoras presentes).
2 – Entender a síndrome: "Não foi nada não neném – NF3N"
Já foi até sugerido a três especialistas aqui atuantes na chamada área "psi" que na próxima edição do "DSM" (a atual tem o número 5) seja incluída uma síndrome recentemente identificada como peculiar ao Brasil e denominada "Não foi nada não neném" – a qual receberia o código: "NF3N".
O que caracteriza essa síndrome - que afeta enorme parcela da população brasileira - é uma variante da atitude adotada com frequência por adultos quando uma criança se machuca ao correr ou levar um tombo. Ao invés de admitirem que essa criança ficou dolorida, adotam uma suposta tentativa de consolo ao dizerem: "não foi nada não neném".
Esse padrão de comportamento leniente de negação dos fatos vergonhosos que presenciamos no cenário político é cada vez mais prevalente, apesar da podridão endêmica. O consequente auto-engano dos portadores da síndrome é manifestado em alegações do tipo: "não tenho opinião formada", "não me comprometa", "estou em paz com minha consciência", "querem acabar com a Petrobras"...
É uma inércia tão extensa que tem sido afirmado que o Brasil deveria "estar no divã".
Uma forma de começar a lidar prontamente com a Síndrome "NF3N" - na esfera do alheamento político - está no tópico seguinte.
3 - Questionemos: Só o amor constrói?
Estamos esperando o quê?
Que a vaca tussa?
Claudio Janowitzer é Consultor. Formado em administração de empresas pela FGV de São Paulo e tenho um mestrado (MBA) pela Michigan State University dos EEUU. Minha experiência profissional foi sempre na diretoria financeira de empresas multinacionais.
Posted: 14 Jun 2015 05:12 AM PDT
"Um governo opressor e ilegítimo, agindo na legalidade que ele mesmo criou, não encontra limites em sua volúpia por poder e recursos" (Rodrigo Constantino)
Por Paulo Chagas
Caros amigos: Permiti-me assistir, nesta madrugada, a entrevista concedida pela Governanta Dilma Rousseff ao nosso velho e decadente "Gordo" Jô Soares.
Sem índice no IBOPE, Jô se vê obrigado a vender seu espaço ao promotores da propaganda do não menos decadente Governo Federal.
Transpirando hipocrisia, sorridente e desenvolta, olhando ao redor e poucas vezes aos olhos dos telespectadores, a Governanta não teve qualquer pejo para reafirmar que a sua solução para os problemas criados pelo populismo, pela demagogia, pela falsidade, pela mentira, pela omissão, pela corrupção, pela desonestidade e pela incompetência do seu governo será o aumento dos impostos e a recessão, sem qualquer corte de gastos ou redução da paquidérmica máquina estatal.
Faltou-lhe o que nunca teve, humildade para admitir a sua responsabilidade pela quebra financeira e moral do Brasil. Falou dos fracassos como se eles tivessem ocorrido apesar dela e não por sua máxima culpa.
Dilma propõe-se a cobrar da sociedade a reposição do dinheiro que ela própria jogou na lata de lixo dos investimentos eleitoreiros e nas contas bancarias dos canalhas que se serviram da carapaça da sua arrogância para engordar contas bancarias no exterior.
Se o Brasil fosse um país sério e se os brasileiros tivessem cultura para fazer valer seu poder constitucional, a Sra Dilma Rousseff já estaria, há muito, respondendo na justiça pela forma com que tem gerido o país e, com certeza, a entrevista teria sido gravada na Papuda ou em uma penitenciária do Paraná e não sob os arcos do Palácio da Alvorada.
Jô Soares iniciou a conversa mostrando-se indignado com o despropósito da rejeição do eleitorado brasileiro à governanta recém reeleita, como se não tivessem havido as mentiras, como se a vaca não tivesse tossido e como se a verdade sobre a situação financeira do país não tivesse sido criminosamente escamoteada por "pedaladas" contábeis.
Procurando amolecer o coração da escassa assistência, Jô lembrou o tempo em que a hoje governanta cumpria pena por atos de terrorismo, ocasião em que ela, não tendo nada para ler, compartilhou com seus camaradas apenados a leitura de uma Bíblia. Logo ela, comunista, que tem a religião como o ópio do povo! Tudo com a ajuda de um Soldado da Polícia do Exército, oriundo de Santa Catarina, que, por ter sido descrito como alto, forte, loiro e de olhos azuis, não mereceu do outrora engraçado humorista a adjetivação pátria de "brasileiro", mas de "catarina"!
Dilma confessou na entrevista a complexidade da sua incompetência, ao afirmar que fez "tudo o que podia" para que a "crise de 2008" não atingisse o Brasil. O que temos hoje a enfrentar - recessão, inflação, desemprego e todas as consequências desses males da gestão irresponsável - provam seu fracasso e não a eximem de culpa.
Pôs na adversidade climática toda a responsabilidade pela crise energética, sem mencionar uma só vez a falta de investimentos em infraestrutura para sustentar uma demanda naturalmente crescente que acabou por "secar o Brasil"!
Disse que reduziu a pobreza, só "esqueceu de lembrar" que o fez por decreto e pela distribuição demagógica de esmolas. Com certeza não sabe que a redução da pobreza se faz pela criação de empregos e de renda e não pelo compartilhamento da renda dos outros, dos que trabalham, produzem e pagam os impostos.
Dilma afirmou, sem rubor, que o programa "Mais Médicos" resolveu 80% dos problemas de saúde dos brasileiros, ou seja, a carnagem nos hospitais públicos que diariamente é denunciada pela imprensa ainda livre representa apenas 20% dos problemas de saúde para os quais o governo ainda não deu solução. Santa hipocrisia!
Finalizou afirmando que apenas 4 ou 5 maus funcionários da Petrobras foram os responsáveis pela bancarrota da maior empresa nacional e que não conhece todos os seus 39 ministros, embora considere a todos como de suma importância, tendo citado como superlativos os ministérios da pesca, da igualdade racial e da mulher. Ou seja, se estes não podem ser suprimidos ou absorvidos, nenhum será, assim como nenhum gasto público será reduzido.
Em resumo, a entrevista serviu para que o Sr Jô Soares demostrasse a sua simpatia pela Sra Dilma Rousseff e para que ela, mais uma vez, contasse suas lorotas e mandasse um recado aos brasileiros:
"Preparem-se para continuar a apagar a conta da gastança, da demagogia e da incompetência!"
Eu pergunto aos Guardiões da Lei e aos Senhores Congressistas:
Até quando?
Paulo Chagas, General de Brigada na reserva, é Presidente do Ternuma. =Nenhuma ditadura serve para o Brasil=
Posted: 14 Jun 2015 05:10 AM PDT
Por José Batista de Queiroz
Um dia fui conhecer Brasilândia. Todo mundo fala de suas maravilhas e belezas naturais. Até parece a terra prometida. Tem de tudo para todos. Tem planícies, vales,montanhas, rios, cachoeiras, florestas, praias. Tem sertões semiáridos e mar a perder de vista. De tudo, um pouco. Tem sabiás nas laranjeiras, saracuras nas capoeiras, tucanos nas veredas, araras nos esbarrancados, seriemas nas campinas, periquitos nas mangueiras, quero-quero nas coxilhas. Tem palmeiras ao vento, mandacarus nos sertões, ipês nos cerrados. É uma terra variada e abençoada, colorida e fértil. Tudo o que se planta dá.
Seu povo é alegre, hospitaleiro, pacífico. Nasceu da mestiçagem entre o branco, o índio e o negro. É uma mistura de raças e nacionalidades. Gosta de viver o presente, com carnaval e futebol. O ontem e o amanhã são sempre relegados. É também conformado com a realidade. Nunca pensa que poderia estar melhor. Sempre acha que poderia estar pior. É a filosofia de gente sofrida, de gente sem futuro. A esperança está acoplada ao futuro. Ele parece estar muito distante, talvez lá onde as paralelas se encontram ou onde as estrelas se penduram.
Há quase dois séculos, houve-se falar do futuro de Brasilândia. Mas ele nunca chegou. Muita gente já morreu sem conhecê-lo. Ninguém sabe se está longe ou perto, se já chegou ou vai chegar. O importante, porém, é acreditar nele, é ter esperança. Povo sem esperança pode dar salto no escuro, pode fazer revolução. E isso não é bom nem conveniente para quem possui carteira de autoridade, para quem desfruta das benesses do poder. Essa esperança vem caminhando pelo tempo afora. Às vezes, apresenta sinais de cansaço, mas não para. Sempre há momentos de descanso e renovação.
A cada eleição, o sol nasce e brilha no céu. Depois, tudo volta ao que era antes. Ele volta a ser raquítico e amarelado. Assim é Brasilândia. Uma terra de futuro, um futuro desfrutado por poucos e negado a muitos. Uma terra onde poucos ficam ricos da noite para o dia. Basta ser inteligente e esperto. Inteligente para conhecer as fraquezas do povo, as rachaduras das leis, os caminhos do poder. Esperto para colocar a honestidade empalhada no museu, para enganar o povo nas eleições, para usar o cargo em benefício próprio.
Brasílândia é uma terra onde são poucos os ricos e muitos os pobres. Os ricos ocupam os palácios e as casas grandes. Vestem fraques e casacas. Os pobres ocupam as ruas e as senzalas. Usam tênis e sandálias. Às vezes, andam descalços. Os ricos estão no paraíso, lá onde viveram Adão e Eva; os pobres, no passado, sentados na curva do tempo, esperando pelo futuro.
Brasilândia sofre de muitas doenças. A pior delas é a corrupção. Parece incurável. Não há remédio que dê conta. O pior é que virou moda. Ela nasceu de uma superbactéria, cujo nome científico é KPT. Nos últimos anos, espalhou-se por todos os lugares. O local preferido, porém, são as repartições públicas e as grandes empresas. Saqueiam de dia e de noite. Não têm hora nem vergonha. Tudo já está até institucionalizado. É a atividade mais forte e lucrativa.
O saque não é mais individual, mas coletivo. Quem saqueia diz ser inocente e ainda afirma perante a Justiça que nada sabe e nada viu. E a Justiça acredita. Ninguém é condenado por roubar milhões. Quando é, fica em casa de tornozeleira, eletrônica, bebendo vinho e planejando outros roubos. Quem rouba tostão, acaba mesmo é na prisão, sem dó nem piedade. Parece que as leis foram feitas para beneficiar os engravatados e os que ocupam os espaços do poder.
Os maus exemplos vêm sempre de cima, nunca de baixo As comissões de inquérito, abertas no Parlamento, chegam sempre à mesma conclusão: há crimes, mas não há criminosos. Se há, são inocentados. A casa do povo não passa de uma grande pizzaria. Tudo dá em nada e o povo se dá por satisfeito e fica acomodado. Faz parte de sua índole. O amanhã será outro dia e tudo estará esquecido. A alma é generosa, mas a memória é curta.
Que dura realidade! Um país tão jovem e com tantas doenças e tantos malfeitores. O povo, coitado, já se acostumou com tudo isso. A honestidade perdeu a vontade de viver por falta de consumo. Acabou sendo embalsamada e colocada num sarcófago. Alguns valores, de tanto ficarem mofando nas prateleiras, migraram para outros países, em busca de consumidor. Rui Barbosa tinha razão. O povo tem também a sua culpa.
Sabe de tudo. Faz passeatas contra esta epidemia que tomou conta do país, mas sempre elege os mesmos homens para representá-lo, mesmo sabendo que são corruptos. Também não há muita opção. Cada qual é pior do que outro. Todos, porém, são generosos nas promessas, exagerados na fidalguia, afetuosos nos abraços. Tudo é abundante como água do mar.
Em Brasilândia, os parlamentares, em todos os seus níveis, não representam o povo, mas a si próprios. O coletivo deu lugar ao individual. São muito espertos e inteligentes. Sabem enganar a todos. Transformam verdades em mentiras e mentiras em verdades. E o povo acredita neles. Povo crente é desse jeito. Acredita que pedra dá leite, que água corre pra cima, que penico é panela. Tudo depende da forma como as coisas são explicadas. E os políticos são especialistas nisso. São caras de pau.
Enganam até Deus. Chegam a dizer que ser rico é melhor que ser pobre. O pobre vai para o Céu e o rico para o Inferno. Essa teoria levou parte da população a optar pela pobreza, na esperança de um dia ser rico no Céu. Lá todos são iguais. Não há problemas de distribuição de renda nem de terras. Assim é Brasilândia. Uma terra onde os políticos prometem até o Céu para as pessoas.
Outra característica que pude identificar foi a mordomia dos que têm poder. Eles têm tudo. Além do salário, têm carro, motorista, gasolina, telefone, auxilio moradia, verba de representação, verba de gabinete, assistência médica. Qualquer chefe mequetrefe usa carro oficial. Tudo sai do bolso do contribuinte.
Em Brasilândia, ninguém pensa em chegar ao poder para melhorar a vida do povo, mas para esvaziar os cofres e ficar rico. Rouba-se tudo, até mesmo a merenda das crianças nas escolas. Enquanto isso, o cidadão comum vive na pindaíba, sofrendo com preços altos e salários baixos. O seu sofrimento é parecido com o de Jesus Cristo. Sofre nos hospitais, nas Escolas, nos transportes públicos. Nos hospitais falta medicamento e sobra bactéria, falta médico e sobra paciente.
Para conhecer bem Brasilândia é preciso visitar os palácios e andar pelos becos e pelas ruelas. É preciso ter olhos para ver e ouvidos para escutar. É uma terra bonita e rica, habitada por um povo bom e sofrido. O povo até quer mudanças, mas elas são difíceis de acontecer. Os interesses dos privilegiados são muito fortes. É uma luta da formiga contra o elefante, da rolinha contra o gavião, do vidro contra a pedra, da escopeta contra o canhão.
O futuro de Brasilândia é grandioso, mas está longe, talvez lá onde o céu e o mar se encontram, lá onde o sol se põe.
José Batista de Queiroz é General na reserva.
Posted: 14 Jun 2015 05:09 AM PDT
Por Valmir Fonseca
A recente mensagem do novo Comandante do Exército através do C Com S Ex para os "amigos" da Reserva Pró - Ativa, entre os seus aspectos positivos, um empolga os nossos corações - "A CAMPANHA DE DIVULGAÇÃO DOS VALORES MILITARES".
Os valores, as virtudes e as qualificações que deveriam ornar o bom cidadão foram estudados e elaborados por nós em livro inédito - "VALORES MILITARES: IMPORTÂNCIA E ATUALIDADE".
Entre outras, podemos expressar os "VALORES MILITARES", como normas, princípios ou padrões sociais aceitos ou mantidos por indivíduos, classe, sociedade; no caso, pelo Exército Brasileiro.
Não discriminamos os civis, ao designar nossas ilações sobre os atributos e qualificações de "militares", pois sabemos que aqueles são apanágios de todos os indivíduos.
A profissão militar por exigir de seus integrantes um nível de abnegação que pode atingir o sacrifício da própria vida, deve promover e cultivar entre os seus, os padrões mais elevados das virtudes e dos valores. Portanto, chamá-los de "militares", é um merecido reconhecimento.
Na atualidade, o abandono de valores e de virtudes inibidoras de ações menos nobres, facilmente foram alijadas da consciência e do procedimento de muitos cidadãos na "busca do se dar bem", e será desteambiente de onde surgirão os soldados do amanhã.
O magnífico Tema foi estigmatizado como "politicamente incorreto", pois sua caducidade é flagrante no cenário nacional, "onde se plantando tudo dá", inclusive os temas "politicamente corretos", que germinam e proliferam à larga em terra fértil.
O Exército Brasileiro em seu Vade-Mécum de Cerimonial Militar (VM 10) ressalta as principais "ideias - força" referentes aos Valores, Deveres e Ética Militares, visando contribuir para o continuado aprimoramento das Virtudes Militares.
O Vade-Mécum, estabelece como "compromissos": o Patriotismo; o Civismo; o Amor à Profissão; o Espirito de Corpo; a Fé na Missão do Exército; e o Aprimoramento Técnico - Profissional.
No Brasil, atingimos um nível vergonhoso, onde um círculo vicioso de disparates e impunidades agraciam seus praticantes no grau de excelências da patifaria, e avalizam a prática "dos fins justificando os meios".
E o pior, é que exceto quanto aos danos em suas consciências e na sua paz interior, ocorrências não percebidas pelos demais, em geral os resultados são exitosos para os infratores. E seu exemplo de sucesso em qualquer campo é um incentivo para os demais.
Graças à exploração orquestrada "do tudo pelo social", maquiado com propostas "politicamente corretas", o discurso político - ideológico tem incentivado à adoção de condutas inaceitáveis, mas acobertadas por justificativas que adormecem consciências e o julgamento justo.
Assistimos à promoção e ao recrudescimento de dicotomias de toda ordem, desde as motivadas pela cor da pele, até às promovidas por diferentes preferencias sexuais.
Felizmente, destacamos o duplo papel desempenhado pelos profissionais no incentivo ao culto dos Valores Militares, tanto como instrutores; como modelos de conduta e, portanto, agentes protagônicos para a divulgação e o enaltecimento dos Valores Militares.
Na verdade, contrariando uma tendência presente nos altos índices de criminalidade atingidos pelo Brasil, onde pontifica o aumento da participação dos adolescentes nos ilícitos em geral, averiguamos que o jovem militar dificilmente está envolvido neles.
Como um brado de alerta, destacamos que o Exército Brasileiro possui uma IDENTIDADE que, ressalte - se, aquela qualificação não o torna incólume ao desgaste e às adversidades. Como tantas entidades, mesmo as mais sólidas, as Instituições Militares podem fraquejar, enfraquecer, perder o seu rumo e desaparecerem.
Por derradeiro, cumpre salientar que o Espírito Militar que distingue o Exército Brasileiro teve sua forja nas glórias do passado, foi originado pela herança das qualidades militares, que consolidadas definiram a sua IDENTIDADE, estatura moldada através de uma magnífica epopeia, que cabe aos soldados de hoje e do futuro preservar a todo o custo.
Valmir Fonseca Azevedo Pereira é General de Brigada reformado.
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