Videversus
- IMPERDÍVEL "ENTREVISTA" DE DANILO GENTILI COM DILMA ROUSSEFF
- Lula, o homem chamado “Brahma”. Ou: A coisa tá feia para o seu lado, falastrão!
- Comunicado da Odebrecht contesta cada uma das razões alegadas para decretação da prisão de seu presidente. Ou: Há quase uma unanimidade no mundo jurídico de que não há motivo para a preventiva
- Dilma continua a pedalar em 2015. E não só na bicicleta. Quem vai assumir a culpa desta vez?
- Juiz cita e-mail como prova contra a Odebrecht
- Petrobras quer tirar poder de diretores e fortalecer gerentes
- Lula diz a aliados já saber que será próximo alvo do juiz Sérgio Moro
- País vai produzir matéria-prima para fraldas e absorventes
- Dívidas das empreiteiras propineiras preocupam bancos
- Governo petista vê meta de superavit distante e deve discutir redução
- Dilma está no "volume morto", diz Lula em encontro com líderes religiosos
- Maria do Rosário faz novo showzinho e afirma ter sido ameaçada de morte em shopping
- OAS apresenta plano de recuperação, mas não tem apoio dos credores
- Cristina Kirchner sinaliza que tentará manter influência após seu mandato
Posted: 22 Jun 2015 08:18 AM PDT
Posted: 22 Jun 2015 08:05 AM PDT
"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nunca escondeu sua inclinação por um copo de cerveja, uma dose de uísque ou, melhor ainda, um copinho de cachaça, o potente destilado brasileiro feito de cana-de-açúcar. Mas alguns de seus conterrâneos começam a se perguntar se sua preferência por bebidas fortes não está afetando sua performance no cargo. Nos últimos meses, o governo esquerdista de Da Silva tem sido assaltado por uma crise depois da outra, de escândalos de corrupção ao fracasso de programas sociais cruciais."
Esse é começo de um texto escrito em maio de 2004 por Larry Rother, então correspondente do jornal americano The New York Times no Brasil. A reação de Lula foi violenta. Tentou, acreditem, expulsar Rother do país, ao arrepio da Constituição, sob o pretexto ridículo de que a pátria havia sido ofendida e de que o jornalista havia se imiscuído em assuntos nacionais. Qual assunto nacional? A, digamos, intimidade entre Lula e o álcool?
Pois é… Reportagem da revista VEJA desta semana informa que a Polícia Federal dispõe de mensagens trocadas entre empreiteiros em que Lula, na condição de presidente ou de ex-presidente, era chamado por um apelido: "Brahma", numa alusão, certamente, a seus hábitos. A metonímia-metáfora nem chega a ser a melhor. Lula não dispensa uma cerveja, mas é conhecida a sua inclinação por uísque desde o tempo em que presidia o Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo.
Enquanto a companheirada enfrentava a polícia, perdia o emprego e corria alguns perigos, o máximo de risco a que se submetia o chefão era se embebedar na sede da Fiesp, em animadas conversas com os empresários do então "Grupo 14". Um deles, remanescente daquele turma, já me disse que, por lá, o Babalorixá de Banânia nunca foi visto como líder esquerdista. A avaliação que os empresários tinham é a de que ele queria se dar bem e faria qualquer coisa para chegar ao poder.
Pois é… É claro que Lula ser chamado de "Brahma" pelos empreiteiros — e importaria pouco se fosse bebum, beberrão, bêbado, pau d'água, cachaceiro, ébrio, borracho — tem menos importância do que aquilo que revelam as mensagens que vêm a público. Fica evidente que, na Presidência da República ou não, sóbrio ou não, ele se comportava como um mero lobista.
Em outubro de 2012, Léo Pinheiro, presidente da empreiteira OAS, relata a um executivo seu: "Estive essa semana com o Brahma. Contou-me que quem esteve com ele aqui foi o presidente da Guiné Equatorial, pedindo-lhe apoio sobre o problema do filho. Falou também que estava indo com a Camargo para Moçambique X Hidrelétrica X África do Sul".
Nota: a Guiné Equatorial, hoje uma importante produtora de petróleo, é uma das ditaduras mais sanguinárias no mundo. Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, o amigão de Lula, governa o país desde 1982 — há 33 anos, portanto. É considerado pela "Forbes" o oitavo governante mais rico do mundo, embora o país esteja entre os últimos no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). O tal filho, que vai herdar o trono, é um bandido chamado "Teodorin". É aquele que financiou o desfile da Beija-Flor neste ano.
Aí é a vez de um executivo da OAS escrever a Léo Pinheiro: "Colocamos o avião à disposição do Lula para sair amanhã ao meio-dia. Seria bom checar com o Paulo Okamotto se é conveniente irmos no mesmo avião". Como se nota, os empreiteiros tinham a noção da, digamos, "inconveniência".
O "Brahma" alimentava também os sonhos sebastianistas dos companheiros empreiteiros. Em dezembro de 2012, escreve um executivo da OAS: "O clima não está bom para o governo. O modelo dá sinais de esgotamento, e o estilo da número um tem boa parte da culpa". Em novembro de 2013, voltava à carga: "A agenda nem de longe produz os efeitos das anteriores do governo Brahma". Referindo-se a Dilma, na comparação com Lula, analisa o executivo da OAS: "A senhora não leva jeito: discurso fraco, confuso, desarticulado, falta de carisma". Bem, essa parte é mesmo verdade. Ocorre que o propósito não era bom. Eles queriam a volta de Lula.
Presidentes ou primeiros-ministros podem fazer lobby, digamos, político em favor das empresas do seu país? Podem e até devem. O governo americano pressionou para que o Brasil comprasse os caças da Boeing; o francês, para que fosse da Dassault, e o sueco, da Gripen. Mas nenhuma dessas empresas foi flagrada em relações incestuosas com o partido do governo ou com o chefe do Executivo. Não reformaram o sítio do mandatário, não lhe pagaram milhões para dar palestras, não o transformaram em mascate de seus interesses, não lhe construíram um tríplex — para ficar nas miudezas.
A política brasileira nunca foi algo a ser copiado pelo resto do mundo. Mas parece claro, a esta altura, que Lula e o PT a conduziram a um novo patamar do vexame.
Há uma grande diferença entre promover os interesses nacionais dando suporte claro e legal a empresas nativas no exterior e se comportar como um lobista vulgar. Há uma diferença entre um empresário chamar o chefe do Executivo de "Excelência" e de "Brahma". E a cerveja, coitada, nem tem nada com isso. Dizem-me os apreciadores que é de ótima qualidade. E, definitivamente, esse não é o caso de Lula. Se cerveja fosse, eu não a recomendaria para consumo humano.
A coisa tá para feia para o seu lado, falastrão! Por Reinaldo Azevedo
Posted: 22 Jun 2015 07:54 AM PDT
Vamos ver. Há muita conversa na praça. Marcelo Odebrecht teria dito que não cairia sozinho. Emílio, seu pai, teria afirmado: "Se prenderem Marcelo, terão de construir mais três celas: para mim, para Lula e para Dilma". É inútil tentar chegar à origem dessas falas. Terminam no nada. O mais provável é que sejam mera boataria. A razão é simples. Elas são uma confissão de culpa. Convenham: por que fariam isso?
A Odebrecht publica hoje um comunicado nos jornais — leiam abaixo. Não parece ser coisa de quem pretende, como se diz por aí, incendiar a República. A nota contesta cada uma das justificativas alegadas pelo juiz Sergio Moro para decretar a prisão do presidente do grupo. Num dos casos, Moro já admitiu o erro. O dinheiro que a empreiteira teria transferido a Pedro Barusco fez parte de uma operação de compra de títulos privados feita pelo ex-gerente.
O e-mail em que um diretor admitiria sobrepreço, com cópia para Marcelo Odebrecht, diz o grupo, refere-se a lucro, não a propina, até porque o texto trata de uma negociação entre empresas privadas. A Odebrecht nega ainda que houvesse cartel de empreiteiras porque "o processo de contratação era inteiramente controlado pelo contratante".
Não sei, não. Conversei com advogados das mais variadas tendências desde sexta-feira — dos que gostam do PT aos que odeiam o partido. Há uma unanimidade: as justificativas para a prisão preventiva de Marcelo Odebrecht são frágeis. Um deles afirma: "Ainda que o e-mail se refira a propina, a esta altura, não caracteriza motivo para preventiva".
Mas a argumentação que mais choca os advogados é que a prisão se faz necessária porque o governo não tomou as providências para que a Odebrecht deixe de ser contratada para obras públicas. "Se assim é, e digamos que isso fosse uma imposição legal, então é preciso prender o governo, não o empreiteiro".
Igualmente atrabiliária se considera a afirmação de que a prisão se justifica porque a empresa não teria tomado nenhuma medida até agora para punir pessoas envolvidas com o esquema. "Para prender alguém, é preciso que se o faça de acordo com a lei; em que lei se baseia essa consideração? Eu não sei", diz um dos advogados.
Um notório crítico do PT, convicto de que a Odebrecht está, sim, envolvida em ilegalidades, afirma: "Pode ter sido um tiro no pé. Acho impossível a Odebrecht não estar envolvida no esquema porque era a maior, e parece que todas estavam. Mas é preciso haver motivo consistente para mandar prender alguém. Só a convicção não serve. Acho que houve precipitação. Se for só isso, o habeas corpus parece certo".
Ainda vou voltar ao tema, caros leitores. Vamos ver o que decidirão os tribunais. É claro que há um clamor para que os empreiteiros sejam mantidos na cadeia. E não é menos verdade que havia a tal pergunta: "Quando vão pegar a Odebrecht?".
Volto ao ponto de sempre: que cada um pague por aquilo que fez, chame Marcelo, Pedro, Paulo ou João. Mas convém que as coisas sejam feitas dentro da lei. O próprio Moro admite que uma das razões alegadas para decretar a prisão está furada. Convenham: para mandar alguém para a cadeia, seja pedreiro ou empreiteiro, é preciso ter um pouco mais de cuidado, não? Ou a investigação acaba correndo o risco de se desmoralizar.
Não estou comparando os casos, mas alertando: vejam os descaminhos, por exemplo, da Operação Satiagraha ou da condenação de Edemar Cid Ferreira, ex-controlador do Banco Santos. Não faz sentido atropelar a lei para depois concluir que há impunidade no país. E que fique claro: ESTE TEXTO SE REFERE À PRISÃO PREVENTIVA. NÃO TRATA DA CULPA OU DA INOCÊNCIA DE NINGUÉM. E encerro com uma sugestão: não é difícil conversar com um advogado ou especialista em direito. Façam isso. A opinião com informação se qualifica.
Segue íntegra do comunicado.
Por Reinaldo Azevedo
Posted: 22 Jun 2015 07:49 AM PDT
Uma das manobras consiste em atrasar o repasse do Tesouro, para os bancos públicos, do dinheiro necessário para pagar benefícios sociais ou financiar investimentos com juros mais baixos. Para manter os desembolsos, os bancos acabam usando seus próprios recursos. O TCU considera que, dessa forma, eles financiaram seu controlador (o governo), o que é proibido pela lei. O tribunal condenou essa e outras práticas ao analisar as contas de 2014 do governo, e exigiu explicação por escrito de Dilma em 30 dias. Se não se der por satisfeito, recomendará ao Congresso que rejeite as contas da presidente, algo inédito e que, se confirmado pelo Legislativo, poderá embasar uma ação de impeachment.
Dívida crescente
Só no primeiro trimestre de 2015, a dívida do governo com a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil cresceu mais de R$ 2 bilhões com o represamento. Com isso, o governo sangra menos o caixa e melhora os indicadores de desempenho do gasto oficial. A dívida do Tesouro com a Caixa Econômica Federal, pagadora de programas sociais, e o Banco do Brasil, financiador do crédito agrícola, já chegou a R$ 19 bilhões no fim de março. O Tesouro devia ainda, no final do ano passado, R$ 26,2 bilhões ao BNDES (banco estatal de fomento) para subsidiar empréstimos a programas de investimento. Nesse caso, o dado de 2015 ainda não foi divulgado, mas técnicos do governo afirmam que o valor também cresceu. Os números são os mesmos usados pelo TCU para embasar a condenação das "pedaladas" de 2014. O TCU calculou o valor das dívidas com os três bancos e com o FGTS em cerca de R$ 40 bilhões na época da sua auditoria, com números até junho do ano passado. Essa conta já está próxima de R$ 60 bilhões. O valor supera a economia prometida pelo ministro Joaquim Levy (Fazenda) para reduzir a dívida pública, um superavit de R$ 55 bilhões neste ano. O aumento das dívidas neste ano significa que o dinheiro que o governo reservou para ressarcir os bancos não tem sido suficiente sequer para pagar as novas despesas registradas em 2015. Ao atrasar novamente os pagamentos, a Fazenda consegue melhorar o resultado das contas públicas em momento de queda na receita e dificuldade de cortar gastos.
Posted: 21 Jun 2015 04:23 PM PDT
Quinze meses após a Operação Lava Jato ter sido deflagrada, procuradores apresentaram ao juiz federal Sergio Moro na sexta-feira (19) o que consideram as primeiras provas de pagamento de propina contra as duas maiores empreiteiras do País: Odebrecht e Andrade Gutierrez. O juiz aceitou as acusações. Ele disse inicialmente no decreto de prisão dos executivos que há uma prova material de pagamento de suborno "no qual consta expresso o nome da Odebrecht como responsável pela transação". A prova citada seria um comprovante de depósito de US$ 300 mil para Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras, em setembro de 2013, tratada por ele como propina. Depois, o juiz atenuou a questão. Alertado por procuradores que não se tratava de um depósito, mas sim de compra de títulos da Odebrecht por Barusco, Moro escreveu, então, que "não é possível afirmar, nem afastar" a possibilidade de que terceiros podem ter pago o investimento, o que "se constitui em pagamento de propina". Segundo o juiz, três delatores (Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e Alberto Youssef) relacionaram pagamentos de propina da Odebrecht a uma empresa do Panamá chamada Constructora Internacional del Sur. "Trata-se de prova significativa de que a Odebrecht é responsável por esses depósitos e pela movimentação das contas". Moro cita também um e-mail que demonstraria o conhecimento do presidente do grupo, Marcelo Odebrecht, sobre o superfaturamento em contratos de operação de sondas. Procuradores juntaram cinco contratos de sondas da Odebrecht Óleo e Gás com a estatal no valor de US$ 3,6 bilhões (R$ 11 bilhões). O e-mail citado por Moro foi enviado por Roberto Prisco Ramos, que era da Braskem, a executivos da empreiteira, entre os quais o presidente do grupo, Marcelo Odebrecht. Na época da mensagem, março de 2011, Ramos deixara a Braskem para criar a Odebrecht Óleo e Gás, que aluga sondas para a Petrobras. O e-mail fala em superfaturamento de US$ 25 mil por dia em contrato de operação de sondas do pré-sal. Moro cita também a delação do ex-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, segundo a qual a Odebrecht pagou propina na obra de usina de Belo Monte e na construção do prédio da Petrobras em Vitória (ES). Nos dois casos, segundo o delator, o suborno foi pago por consórcios dos quais a Odebrecht fazia parte. Uma das provas contra a empreiteira Andrade Gutierrez, de acordo com o juiz, é um depósito de US$ 1 milhão feito em dezembro de 2008 por uma subsidiária do grupo em Angola, chamada Zagope, para uma firma do lobista Mário Goes na Suíça. Depois, Goes repassou o montante para Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras que se tornou delator. Moro relata ainda que há uma série de contratos suspeitos de consultoria entre Mário Goes e a Andrade Gutierrez. Como a consultoria não foi prestada, diz o juiz, os contratos serviram para repassar suborno a dirigentes da Petrobras". O juiz cita ainda uma transferência de R$ 500 mil do lobista Fernando Soares, conhecido como Baiano, para o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo. O valor serviu para pagar uma lancha de Azeredo. Para o juiz, há provas de que a empresa transferiu R$ 1,19 milhão para uma empresa de Baiano, que seriam usados para pagamento de suborno a dirigentes da estatal. Segundo a decisão, delatores disseram ter recebido cerca de R$ 106 milhões em suborno das duas empreiteiras, mas só há provas documentais de R$ 17,2 milhões.
Posted: 21 Jun 2015 01:13 PM PDT
A diretoria da Petrobras começa, na próxima sexta-feira (26), a submeter ao conselho de administração as primeiras propostas para reestruturar o alto escalão da empresa, que prevê, ao fim do processo, menos poder aos diretores e mais responsabilidade aos gerentes. Uma das sugestões será a criação de seis vice-presidências, posicionadas entre o presidente da estatal e diretores. O desenho do primeiro escalão de executivos "não guarda relação com o atual modelo", informa um executivo a par das discussões. Pela proposta, a diretoria executiva será mantida, mas não deverão ter as mesmas atribuições atuais – que é cuidar das áreas de exploração e produção, financeiro, abastecimento, gás, governança, corporativa e engenharia. Está sendo estudada, ainda, a redução das gerências. A Petrobras enviou aos funcionários próprios e terceirizados um comunicado informando a submissão, ao conselho de administração, das "propostas de reavaliação" dos modelos de "governança e organização". Segundo o comunicado, na fase inicial "serão avaliadas propostas de estrutura de topo da organização, compreendendo os dois primeiros níveis gerenciais a partir da presidência". Diz ainda que o projeto "inclui ajustes no porte da estrutura, visando adequá-lo aos processos decisórios e de governança, necessários ao enfrentamento dos desafios que se apresentam à companhia". As primeiras sugestões foram resultado de um estudo que levou seis semanas, e incluiu entrevistas e pesquisas junto a gerentes, com o intuito de fazer o diagnóstico da atual estrutura de gestão e decisão. A expectativa, na diretoria, é que, uma vez aprovadas, as primeiras mudanças sejam implementadas ao longo de seis meses. No início deste mês, a Petrobras já havia informado que submeteria aos acionistas proposta para alterar o estatuto que pretende limitar o poder de decisão na mão dos diretores e impedir que o presidente assine sozinho atos da companhia, além de outras inovações. A avaliação dos atuais gestores, na diretoria e no conselho da Petrobras, é que há concentração de poder em poucos diretores e que, nos cargos de gerência, há "muito poder e pouca responsabilidade" entre eles.
Posted: 21 Jun 2015 01:07 PM PDT
O ex-presidente Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de reputações") disse a aliados que a prisão dos presidentes da Odebrecht e da Andrade Guiterrez é uma demonstração de que ele será o próximo alvo da operação Lava Jato. Lula também reclamou na sexta-feira (19) do que chamou de inércia da presidente Dilma Rousseff para contenção dos danos causados pela investigação. Ainda segundo seus interlocutores, Lula se queixa da atuação do ministro-chefe da Casa Civil, o petista Aloizio Mercadante, que teria convencido Dilma a minimizar o impacto político da operação. Está evidente que Aloizio Mercadante age assim porque quer que Lula X9 se queime e fique inviabilizado como candidato a presidente em 2018. Mercadante quer ser o candidato do PT. Nas conversas, Lula X9 se mostra preocupado pelo fato de não ter foro privilegiado, podendo ser chamado a depor a qualquer momento. Por isso, expressa insatisfação que o caso ainda esteja sob condução do juiz Sérgio Moro. Para petistas, os desdobramentos podem afetar o caixa do partido e por em xeque a prestação de contas da campanha da presidente. A detenção de Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo colocou a cúpula do PT em "estado de alerta" e preocupa o Palácio do Planalto pelos efeitos negativos na economia. Para assessores do ministro Joaquim Levy (Fazenda), o "ritmo da economia, que já está fraco, ficará mais lento". No entanto, a estratégia adotada pelo partido e pelo governo foi a de afirmar que, dada influência das duas empreiteiras, a investigação atingirá as demais siglas, incluindo o PSDB. Nessa linha, um ministro citou o nome da operação "Erga Omnes" (expressão em latim que significa "para todos") para afirmar que não só o PT será afetado. Durante a campanha presidencial de 2014, segundo esses interlocutores do governo, ambos executivos fizeram chegar reservadamente ao Planalto a sua intenção de votar na oposição. Na sexta-feira, Lula X9 manteve sua agenda: um almoço com o ministro da Educação, Renato Janine, e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, além do secretário municipal de Educação, Gabriel Chalita. Segundo participantes, ele exibia bom humor. Apesar do argumento de que outros partidos serão afetados, a tensão é maior entre petistas. Desde o fim de 2014, a informação, que circulava no meio empresarial e político, era de que Marcelo Odebrecht não "cairia sozinho" caso fosse preso. Entre executivos e políticos, contudo, as supostas ameaças eram vistas como um recado ao PT dada a proximidade entre a Odebrecht e Lula – a empresa patrocinou viagens do ex-presidente ao Exterior, que trabalhava como seu lobista. Um dos presos é Alexandrino Alencar, diretor da Odebrecht que acompanhava Lula nessas viagens patrocinadas pela empreiteira.
Posted: 21 Jun 2015 12:46 PM PDT
No maior investimento da indústria química brasileira nos últimos 20 anos, a multinacional alemã Basf inaugurou na sexta-feira (19) um complexo acrílico com três fábricas no Pólo Industrial Camaçari (40 km de Salvador). O complexo, que vai trabalhar em escala mundial, produzirá ácido acrílico e acrilato de butila, usados como insumos para indústrias de detergentes e tintas E também vai produzir pela primeira vez na América Latina os chamados polímeros superabsorventes, usados em fraldas e absorventes íntimos descartáveis para transformar líquido em gel. Em um investimento de cerca de R$ 1,5 bilhão que levou três anos para ser erguido, o complexo vai gerar 230 empregos diretos e será a maior fábrica da Basf no Brasil. O projeto também representará novo impulso para diversificar a produção do Pólo Industrial de Camaçari, que não recebia um investimento de tal porte desde a chegada da Ford, em 2001. "Esperamos que mais investimentos cheguem com esse nosso complexo", diz o presidente da Basf para a América do Sul, Ralph Schweens. Assim que a Basf anunciou que iria construir o complexo, a Kimberly-Clark decidiu erguer uma fábrica para a produção de fraldas, inaugurada há dois anos em Camaçari. Com uma expectativa de impacto da ordem de US$ 300 milhões na balança comercial, a fábrica da Basf vai priorizar o mercado interno, já que a demanda nacional hoje é suprida por importados. Para distribuir a produção, a multinacional vai trabalhar com o transporte dos produtos em navios de cabotagem pelo porto de Aratu, em Candeias, também na Região Metropolitana de Salvador. O principal porto baiano, contudo, está com 97% da sua capacidade ocupada no terminal de líquidos e gasosos – situação que preocupa executivos da Basf. Aratu foi incluído no programa de concessões de Dilma.
Posted: 21 Jun 2015 12:25 PM PDT
As prisões, na sexta-feira (19), dos presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e Otávio Marques de Azevedo, da Andrade Gutierrez, acendeu a luz amarela entre banqueiros. Atentos às dívidas bilionárias dessas empresas, os bancos podem ser impedidos de renovar empréstimos já contratados que vencem no curto prazo ou conceder novos financiamentos para essas empresas. Muitos bancos têm regras internas que vetam negociações com companhias cujos donos ou a alta cúpula estão na cadeia ou diretamente envolvidos em casos de corrupção. A Odebrecht, por exemplo, tem uma dívida que chega a R$ 63,3 bilhões. Sem poder alongar seu endividamento ou tomar novos créditos, surge o temor de paralisação das atividades ou até de uma renegociação de dívidas. Esse cenário, no entanto, não é tão agudo para essas gigantes como para OAS e Galvão Engenharia, que terminaram recorrendo à recuperação judicial. Sob o impacto da prisão dos executivos, os títulos de dívida no Exterior mais negociados da Andrade Gutierrez caíram na sexta-feira 16%, indo para US$ 71,15. Já os papéis da Odebrecht cederam 9,12%, cainda para US$ 80,00. Quando os executivos da OAS foram presos na primeira fase da Operação Lava Jato, os bônus da companhia no Exterior passaram a ser negociados como empresas à beira da falência. Odebrecht e Andrade Gutierrez estão longe desse patamar. Os banqueiros acham que, mesmo que sejam obrigados a travar os créditos para as duas empreiteiras, elas levariam muito mais tempo para se deteriorar, porque possuem uma carteira robusta de contratos, parcerias com outras empresas em consórcios e um perfil de endividamento mais confortável. Os braços de construção dos grupos Odebrecht e Andrade Gutierrez foram atingidos pela investigação da Polícia Federal em um momento delicado. Com o Tesouro segurando pagamentos por conta do ajuste fiscal, as empreiteiras enfrentam dificuldades para conseguir receber aditivos dos contratos de grandes obras de infraestrutura. Segundo relatório da agência de classificação de risco Moody's, a construtora Andrade Gutierrez foi prejudicada por esses atrasos nos pagamentos e outras despesas inesperadas. No terceiro trimestre do ano passado, a empreiteira queimava R$ 455 milhões de caixa, sinal de que gasta mais em suas obras do que consegue receber. Para fechar o buraco, foi obrigada a recorrer a uma captação de R$ 330 milhões junto aos acionistas e a um empréstimo de R$ 430 milhões de empresas do grupo. Nessa situação, a alavancagem da construtora Andrade Gutierrez cresceu. A relação entre a geração de caixa e a dívida líquida, que era de cerca de duas vezes em 2010 e 2011, um nível saudável, saltou para 5,6 vezes em setembro do ano passado. O cenário não é tão alarmante, porque a empresa ainda tem um caixa robusto, que chegava a R$ 1,7 bilhão em setembro do ano passado. Esse volume é suficiente para cobrir 67% das dívidas da empresa, incluindo empréstimos inter companhias e garantias que não são registradas em balanço. No braço de construção da Odebrecht, a situação é mais tranquila, porque a companhia está menos exposta ao mercado brasileiro. Cerca de 49% de sua receita vem dos 21 países em que atua. Com uma queda menos robusta das margens de lucro, a relação entre dívida e geração de caixa do braço de construção da Odebrecht passou do patamar tradicional de 2 vezes para 2,7 vezes em setembro de 2014 – patamar ainda bastante confortável, especialmente no setor. No terceiro trimestre do ano passado, a companhia tinha R$ 6,9 bilhões em caixa, suficiente para cobrir 75% de sua dívida.
Posted: 21 Jun 2015 12:16 PM PDT
A redução da meta fiscal deste ano, considerada pela própria equipe econômica como quase impossível de ser cumprida, deve ser levada a debate com Dilma Rousseff nos próximos dias. Segundo assessores, superada a questão sobre o fator previdenciário e depois que for votada a última medida do ajuste fiscal, o governo precisa discutir como ficará a meta neste ano de economizar R$ 66,3 bilhões, equivalente a 1,1% do PIB, para pagamento da dívida pública. Um assessor palaciano disse que uma ala do governo defende discutir o assunto com a presidente já na próxima semana. Segundo ele, já está praticamente provado que, diante da impossibilidade política de aprovar aumento de impostos que gerem receita expressiva, como a volta da CPMF, não há outra saída a não ser reduzir a meta de superávit primário. O único caminho disponível, diz, seria aumentar o corte de gastos, mas isso paralisaria o governo e geraria uma "gritaria" enorme na Esplanada dos Ministérios, freando ainda mais a economia. "Não estamos querendo reduzir os cortes já feitos, mas evitar que eles sejam elevados. Não há espaço", diz essa fonte petista. A ala política do governo Dilma defende reduzir a meta de superávit deste ano de 1,1% para 0,6% do PIB. A de 2016, de 2% para 1%. E a de 2017, de 2% para 1,5%. Esses números não agradariam ao ministro Joaquim Levy (Fazenda), significariam simplesmente o descrédito absoluto do Brasil. No momento, ele prefere não debater oficialmente o tema e vai trabalhar para postergar a discussão. Internamente, porém, sua equipe avalia como factível reduzir para 0,8% a meta deste ano, para 1,5% a do ano que vem e manter em 2% a de 2017. Antes de debater o tema com Dilma, Levy quer elaborar uma lista de medidas que poderão gerar receita extra neste ano que não sejam aumento de impostos – como acelerar cobranças judiciais. O maior temor da equipe econômica é passar sinal de descontrole fiscal que leve à perda do grau de investimento do País dado pelas agências de classificação de risco. Levy, contudo, recebeu uma boa notícia da Standard & Poor's, agência que enquadra o Brasil na última nota antes da perda do grau de investimento. Em mensagem ao ministro, ela informou que, se o País atingir uma meta fiscal de 0,8%, já será positivo. Na avaliação da S&P, o mais importante é que o governo está comprometido com recuperação da credibilidade fiscal. Além disso, vê com bons olhos o trabalho do Banco Central de reduzir a inflação. Na Moody's, a sinalização é diferente. Ela indicou que deve rebaixar a nota do País por causa do cenário mais negativo na área fiscal. O rebaixamento, no entanto, não faria o País perder o selo de bom pagador para essa agência, pois o Brasil encontra-se no penúltimo nível do grau de investimento. A Fitch também põe o Brasil dois degraus acima do nível mínimo de investimento.
Posted: 21 Jun 2015 11:56 AM PDT
Reunido com líderes religiosos, o ex-presidente Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de reputações") afirmou, na quinta-feira (18), que a presidente Dilma Rousseff "está no volume morto". Em tom de desabafo, referiu-se à gestão da sucessora como "um governo de mudos". Durante o encontro, realizado no auditório do Instituto Lula, ele falou de promessas descumpridas por Dilma, como a de "não mexer no direito dos trabalhadores". E listou notícias negativas, como a alta da inflação e aumentos de tarifas. "Dilma está no volume morto, o PT está abaixo do volume morto e eu estou no volume morto", reclamou Lula, segundo conversa reproduzida pelo jornal O Globo. "Aquele gabinete presidencial é uma desgraça. Não entra ninguém para contar uma notícia boa", queixou-se. Lula lamentou também a resistência de Dilma em viajar. "O Gilberto Carvalho sabe do sacrifício que é pedir para a companheira Dilma viajar e falar". O ex-presidente relatou suas reuniões com Dilma. "Fiz essa pergunta a Dilma: 'Companheira, você lembra qual foi a última notícia boa que demos ao País?'. Ela não lembrava". Numa dessas reuniões, Lula apresentou a Dilma uma pesquisa segundo a qual o governo só tem 7% de aprovação e sofre 75% de rejeição entre os eleitores do ABC. "Isso não é para você desanimar? É para você saber que a gente tem que mudar", disse ele a Dilma, sempre segundo o relato feito aos religiosos e reproduzido pelo jornal "O Globo". Participante do encontro, o padre Julio Lancelotti, da pastoral do Povo da Rua, descreveu a conversa como informal: "Contundente, mas não agressiva", sintetizou. Para o bispo d. Pedro Stringhini, da diocese de Mogi das Cruzes, o encontro foi uma oportunidade para reflexão. "Ele (Lula) disse mesmo que o Governo está no volume morto e deveria voltar às origens". Essa não é a primeira vez em que Lula expressa sua insatisfação com o governo Dilma. Ele tem reclamado da concentração de poder nas mãos do chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da falta de declarações em defesa do governo. "Pelo amor de Deus, Aloizio, você é um tremendo orador. É certo que é pouco simpático", disse Lula, em outro trecho da descrição da conversa com o ministro. Lula também não poupa o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ele responsabiliza o ministro e o governo Dilma pelos desdobramentos da Operação Lava Jato. O ex-presidente tem dito a aliados não ter dúvida de que será o próximo alvo das investigações. Ele disse que o PT errou, já no processo do Mensalão do PT, ao tratar o caso juridicamente. E afirmou que o momento atual é ainda mais dramático. Segundo Lula, existe um "mau humor na sociedade", com petistas sendo hostilizados nas ruas. "Jamais vi o ódio que está na sociedade, com companheiro do PT não podendo entrar em restaurante". Lula X9 é assim mesmo, age dessa maneira sorrateira. Chamou padrecos comunistas, petistas, para ouvirem suas "confidências" com a obrigação de sair às ruas e relatar tudo aos jornalistas. Lula X9 ataca os jornalistas o tempo inteiro, mas utiliza os jornalistas para fazer a sua politicagem vagabunda, ordinária. E padrecos que se prestam ao serviço de seus lacaios.
Posted: 21 Jun 2015 12:14 PM PDT
A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) afirmou ter sido ameaçada de morte por um desconhecido, na noite de sexta-feira (19), dentro do shopping Bourbon Country, na zona norte de Porto Alegre. Naturalmente, ela não apresentou prova de nada. A ameça foi relatada por ela em sua conta no Twitter, pouco depois de ter supostamente ter ocorrido. "Respeito e democracia. Valores que são rasgados quando um sujeito se acha no direito de te agredir em lugar público", escreveu. Segundo o relato da petista, às 19 horas, um homem que levava um menino pela mão no shopping dirigiu-se a ela: "A sua hora de morrer vai chegar". Ex-ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República de 2011 a 2014, Maria do Rosário classificou o ato em seu relato como uma "insanidade": "Pior. Não respeitou os cabelos brancos de minha mãe de 80 anos, que ouviu isso. Não respeitou a criança que carregava pela sua própria mão, talvez um filho. Não respeita a dignidade e a distância física que se deve manter de cada um, concorde-se ou não com a sua opinião política", afirmou. Por acaso essa petista gritona respeitou a dignidade de seu colega deputado federal Jair Bolsonaro quando se intrometeu em entrevista que ele dava para repórteres e o chamou de "estuprador"? Por acaso ela manteve a distância física que deveria ter mantido enquanto Jair Bolsonaro dava entrevista? A deputada disse ainda que lhe restava "denunciar, registrar ocorrência e processar" o responsável pelas ameaças e terminou o texto afirmando que o "ódio começa a comprometer a esperança". Ódio, uma ova.... Se existiu esse personagem que ela acusa de a ter ameaçado, quando teria sido a ameça? O fato dele ter dito chegaria a hora dela morrer? Ora, isso é indubitável. Com toda a certeza ela vai morrer. Ou acha que, por ser petista, é eterna? Não é, não, ela vai morrer com toda certeza, como todo e qualquer ser.
Posted: 21 Jun 2015 11:15 AM PDT
A construtora OAS, que está em recuperação judicial desde o início de abril, divulgou na última sexta-feira (19) o plano de recuperação apresentado à Justiça com as propostas de negociação de dívida com os principais credores. A construtora é alvo de investigação da Operação Lava Jato da Polícia Federal. Pelo plano, as principais dívidas voltariam a ser pagas apenas em 2021, após cinco anos de carência, enquanto seriam pagos apenas 0,25% dos juros. A partir de então, começariam os pagamentos dos juros e das amortizações, mediante disponibilidade de caixa. Segundo os administradores judiciais, os principais credores foram procurados para negociações, mas os entendimentos não avançaram. Entre os credores estão os donos de US$ 1,775 bilhões em dívida em atraso. A construtora tem dívidas de R$ 8 bilhões. A Justiça de São Paulo nomeou em 1º de abril a consultoria Alvarez & Marsal como administradora judicial do processo. A consultoria ficou encarregada de acompanhar e fiscalizar o andamento da recuperação. Nos planos de recuperação judicial, os administradores têm 60 dias para apresentar um plano de recuperação. Após apresentá-lo, os credores têm 30 dias para fazer questionamentos. Após esse período, é marcada uma assembléia de credores para votar o plano de recuperação. Caso seja aprovado pela maioria dos credores, a empresa receberá autorização do Juiz para implementá-lo. Se não tiver sucesso na votação, sua falência será declarada. O processo envolve a holding OAS S/A e outras nove companhias: Construtora OAS, OAS Empreendimentos, OAS Arenas (SPE Arenas Multiuso), OAS Infraestrutura, OAS Imóveis, OAS Investimentos, OAS Investments GMBH (com sede na Áustria), OAS Investments Limited e OAS Finance Limited (ambas com sede nas Ilhas Virgens Britânicas). Uma das maiores empreiteiras do Brasil, a OAS é alvo da Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na Petrobras. A construtora, fundada em 1976 e com operação em 19 países, é uma das acusadas de pagar propina a ex-funcionários da estatal em troca de vantagens em licitações e contratos com a petroleira. Ao pedir recuperação judicial, a empresa afirmou que passou a ter dificuldades para firmar novos empréstimos ao ser incluída nas investigações. No início do ano, o grupo deu calote em investidores no Brasil e no Exterior. Para pagar as dívidas, a OAS informou que colocou à venda sua participação na Invepar (24,44%) - que tem a concessão do aeroporto de Guarulhos -, no estaleiro Enseada (17,5%), na OAS Empreendimentos (80%), além das companhias OAS Soluções Ambientais (100%) e OAS Defesa (100%).
Posted: 21 Jun 2015 10:55 AM PDT
No dia decisivo para o seu futuro político, a presidente argentina peronista populista e muito incompetente Cristina Kirchner fez um discurso sugerindo que tentará manter sua influência após o fim do mandato, em dezembro deste ano. Fecharam neste sábado (20) as listas dos políticos que participarão das eleições deste ano. Impossibilitada de disputar a Presidência pela terceira vez, ainda não se sabe se a presidente peronista populista tentará se eleger para algum outro cargo. Especula-se que Cristina Kirchner se candidate ao parlamento do Mercosul, que na Argentina é escolhido pelo voto popular. Também é esperado que o filho dela, Máximo Kirchner, ingresse na política. Os jornais locais falam que ele poderia concorrer a deputado federal pela província de Santa Cruz. "Quero dizer a vocês que do lugar onde estarei, sempre estarei junto a vocês, em todos os momentos, e mais ainda nos momentos difíceis", despediu-se Cristina Kirchner, em um pronunciamento de quase meia hora, transmitido em rede nacional. Dessa maneira, Cristina estende por mais tempo o mistério sobre seu futuro político, a oito horas do fechamento das listas. Em seu discurso, a presidente criticou a imprensa e disse que está sofrendo um ataque midiático. Ela comparou as críticas ao bombardeio à Praça de Maio, que culminou com o golpe militar que destituiu da presidência Juan Domingo Perón, em 1955. "Há bases midiáticas instaladas no continente dispostas a bombardear todos os dias os processos e projetos populares", disse a presidente: "Quando se consegue construir um projeto alternativo, popular e nacional, passam a bombardear todas as praças". Cristina Kirchner defendeu a campanha argentina contra os chamados fundos "abutres", que cobram uma dívida que tem origem na quebra do país em 2001. A presidente eleva a disputa financeira a uma questão de reafirmação da soberania nacional. Ela aproveitou para defender ainda o legado da gestão dos Kirchner. "Acima de todas as coisas, apesar dos erros e acertos que cometemos, protagonizamos nestes 12 anos de gestão o maior processo de crescimento econômico com inclusão social de que se tenha memória", afirmou a presidente. Isso é uma mentira absoluta, mas todos os regimes bolivarianos e populistas apelam a esse tipo de mentira. Cristina Kirchner discursou no feriado da bandeira, celebrado no aniversário de morte de Manuel Belgrano, um dos líderes da independência do país.
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