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segunda-feira, 4 de maio de 2015
AS CRUZADAS
Posted: 23 Mar 2015 01:30 AM PDT
Diante de um adversário com a atividade de Saladino, teria sido necessário que o rei leproso estivesse sem cessar acima do cavalo para frustrar os planos inimigos.
As campanhas francas do outono de 1182 tinham salvo a independência de Alepo dos ataques do sultão.
Mas, no ano seguinte, a imperícia dos últimos reis turcos locais lhe entregou a cidade (junho de 1183). A partir dali, a Síria muçulmana pertencia ao grande sultão, do mesmo modo que todo o Egito.
Pese os esforços desesperados de Balduíno IV, a situação dos francos se degradava cada vez mais. Após a anexação de Alepo, Saladino voltou à sua boa cidade de Damasco a fim de organizar a invasão da Palestina (agosto de 1183).
Sabendo desta notícia, Balduíno convocou todas as forças francas nas fontes de Sephoria, na Galileia, ponto de concentração habitual das armas cristãs. Foi lá que a doença venceu seu heroísmo.
Após uma interrupção de alguns meses, a terrível doença retomou seus progressos. Balduíno IV entrou em estado terminal.
"Sua lepra – diz o cronista – debilitava-o até o ponto de ele não mais conseguir fazer uso de suas mãos e de seus pés. Ele estava todo apodrecido e ia a perder a visão".
Nesse estado, quase cego, longamente imobilizado em seu leito, um cadáver vivo, ele ainda lutava contra o destino. Quem acompanhou sua atividade desde o início da doença compreende o combate patético e doloroso que ele livrou contra si mesmo.
Com sua alma heroica, ainda nesse estado ele queria governar. Em vão seus próximos o aconselhavam a abandonar suas funções, a retirar-se em algum palácio "com boas rendas, para viver honrosamente".
Ele recusava, diz a crônica, "porque embora fosse débil de corpo, tinha a alma elevada e a vontade voltada para além das forças humanas". Mas derradeiros acessos de febre acabaram por abatê-lo.
Impulsado pela unanimidade do sentimento islâmico, Saladino agiu com decisão. Uma frota egípcia posta por ele no Mar Vermelho, destruiu a flotilha franca.
E em novembro de 1183, à testa de um poderoso exército, ele foi pessoalmente assediar a fortaleza de Renaud de Châtillon, o famoso Crac de Moab, nosso Kerak, na Transjordânia.
Sob o bombardeio incessante da artilharia, a muralha ameaçava desabar quando, mais uma vez, a realeza salvou os vassalos imprudentes.
A labareda de um grande fogo aceso sobre a Torre de Davi, em Jerusalém, reproduzida por um castelo e outro, provocou a aparição de sinais iguais sobre as torres de menagem da Judeia meridional até o mar Morto. Ela anunciava aos sitiados do Crac de Moab que o auxílio se aproximava.
Apesar de parecer-se mais com um cadáver, Balduíno IV foi mais uma vez rei.
Cego, paralisado, moribundo, ele convocou suas tropas, a cuja testa pôs o conde de Trípoli, e as acompanhou numa liteira até Kerak.
Mais uma vez, Saladino fugiu diante dele, sem mesmo aguardá-lo.
O rei leproso fez uma entrada triunfal na fortaleza, saudado como um salvador pela multidão dos sitiados.
Ele reconfortou a guarnição, fez reconstruir as partes danificadas dos muros, e voltou a Jerusalém, após cumprir até o fim seu dever de chefe, em dezembro de 1183.
(Autor: René Grousset, de l'Académie française, L'épopée des Croisades, Perrin, Paris, 2002, 321 páginas, pp 171 e ss. Excertos).
continua no próximo post. Balduíno IV é enterrado ao pé do Gólgota, junto ao Santo Sepulcro
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“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”
- O comunismo, princípio de empobrecimento
7. Mas, além da injustiça do seu sistema, vêem-se bem todas as suas funestas consequências, a perturbação em todas as classes da sociedade, uma odiosa e insuportável servidão para todos os cidadãos, porta aberta a todas as invejas, a todos os descontentamentos, a todas as discórdias; o talento e a habilidade privados dos seus estímulos, e, como consequência necessária, as riquezas estancadas na sua fonte; enfim, em lugar dessa igualdade tão sonhada, a igualdade na nudez, na indigência e na miséria. Por tudo o que Nós acabamos de dizer, se compreende que a teoria socialista da propriedade colectiva deve absolutamente repudiar-se como prejudicial àqueles membros a que se quer socorrer, contrária aos direitos naturais dos indivíduos, como desnaturando as funções do Estado e perturbando a tranquilidade pública. Fique, pois, bem assente que o primeiro fundamento a estabelecer por todos aqueles que querem sinceramente o bem do povo é a inviolabilidade da propriedade particular.
CARTA ENCÍCLICA «RERUM NOVARUM»
PAPA LEÃO XIII
15 de Maio de 1891
Fico imaginando como deve ser louvor dos anjos!! Assista e veja o porque!
Posted by Ronaldo Nunes de Lima on Segunda, 24 de junho de 2013
Este vídeo é a minha singela homenagem ao policial Civil do Distrito Federal, Carlos Eugênio Silva, conhecido como Dentinho, morto em um acidente nos EUA.Aproveito para agradecer o Governo e a Polícia Americana pelo exemplo de tratamento e honrarias dispensados a um policial morto. Espero muito que o Governo Brasileiro se espelhe neles e trate esse nosso guerreiro com o devido respeito e admiração em solo Brasileiro.Temos que aprender a reverenciar principalmente o velório de quem põe a vida em risco por nós e por nossos familiares, não apenas as celebridades da TV.
Posted by Marcos Do Val on Quinta, 9 de julho de 2015
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