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segunda-feira, 31 de março de 2014

50 ANOS DO GOLPE DE 1964: Em áudio histórico imperdível, a tumultuada sessão do Congresso que declarou vaga a Presidência | Ricardo Setti - VEJA.com



50 ANOS DO GOLPE DE 1964: Em áudio histórico imperdível, a tumultuada sessão do Congresso que declarou vaga a Presidência | Ricardo Setti - VEJA.com









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Ricardo Setti

Este espaço pretende apresentar boas histórias e opinião independente. Não será neutro diante dos descalabros do Brasil e das dores do mundo, mas rejeitará qualquer compromisso com o azedume e o mau humor.


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31/03/2014 às 15:00 \ Política & Cia
50 ANOS DO GOLPE DE 1964: Em áudio histórico imperdível, a tumultuada sessão do Congresso que declarou vaga a Presidência


O senador Moura Andrade declara vaga a Presidência da República, na sessão do Congresso que começou na noite de 1º e terminou na madrugada de 2 de abril de 1964 (Foto: Reprodução YouTube)

Publicado originalmente em 28 de novembro de 2013

É a história contemporânea do país pulsando, num áudio emocionante, de arrepiar, que vocês poderão ouvir a seguir.

Todos já sabem que o Congresso Nacional anulou, na quinta-feira passada, 21, a sessão do próprio Congresso em que foi declarada vaga a Presidência da República em abril de 1964 após o levante militar que o derrubou do poder. O presidente João Goulart deixara Brasília rumo ao Rio Grande do Sul.

Pois bem, agora vocês poderão ouvir os principais trechos daquela sessão entre a noite do dia 1º e a madrugada de 2 de abril de 1964 em que o então presidente do Senado e do Congresso, Auro de Mora Andrade (PSD-SP), sob intensa gritaria de protestos mas também de apoio, declara vaga a Presidência da República e empossado no cargo o então presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli (PSD-SP).


Deputados indignados aglomeram-se diante do microfone de apartes. Agarrando o microfone, o líder do PTB, Doutel de Andrade (SC). Atrás dele, o deputado Mário Maia (AC) (Foto: Reprodução YouTube)

Moura Andrade, com seu vozeirão imponente, usando as fortes campainhas existentes no plenário, impede questão de ordem do deputado Bocayuva Cunha (PTB-RJ), um dos principais aliados de Goulart na Câmara, e atropela outra, do deputado Sérgio Magalhães, do PTB da antiga Guanabara, enquanto vários deputados e senadores gritam, vaiam e aplaudem.

O deputado Bocayuva Cunha tenta informar que oficiais da Marinhahaviam detido o governador do Estado do Rio (na época separado da capital, que era o Estado da Guanabara), Badger da Silveira.

É grande o tumulto e, prejudicados pela distância dos microfones de aparte, ouvem-se gritos diferentes de políticos do governo e da oposição — “é mentira!”, “traidor!”, “é isso mesmo!”, “viva!”, “canalha!”…

O áudio não é longo e vale cada minuto. Uma pequena lição de história.







Tags: áudio, Auro de Mora Andrade, Badger da Silveira, Bocayuva Cunha, Doutel de Andrade, João Goulart, levante militar, Mario Maia, questão de ordem, Ranieri Mazzilli, senador Moura Andrade


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48 Comentários




Razumikhin -

31/03/2014 às 16:49


Desde a Intentona Comunista que se premeditava a implantação de um regime comunista no Brasil, ou não!?

Um erro, ou crime, não justifica outro.





Pedro Luiz Moreira Lima -

31/03/2014 às 16:38


A Comissão da Verdade chamada de restrita – É MENTIRA – a Verdade nunca não se afina com restrição ela é explosiva e incontrolável.
A hora de tremer de medo e de terror é a vez dos dos civis e militares que indiretamente e diretamente implantaram o terror no Brasil por longos 25 anos.
Serão julgados!
Pedro Luiz Moreira Lima





Jeniss Walker -

31/03/2014 às 16:37


Uso esse áudio em algumas aulas minhas de História, Setti, assim como muitos materiais a disposição graças a internet. Os grandes jornais daquele março de 1964 apoiavam descaradamente a quebra da inconstitucionalidade. São materiais excelentes para análise. Fico feliz de você estar compartilhando esses documentos que mostram e atestam um dos momentos mais difíceis de nossa História. E fico muito triste ao ver novas Marchas da Família sendo reeditadas nos últimos dias, organizadas por pessoas que parecem não ter um pingo de respeito pelos nossos valores democráticos de hoje, ainda em construção dia após dia, nas salas de aula, em blogs e rodas de conversa. Juro que não saberia o que pensar de alguns comentários que você apaga aqui, mas o conteúdo golpista não merece ser proliferado, não pela liberdade de opinião que essas pessoas dizem possuir e sim, pela trajetória histórica desse país. Esse 31 de março de 2014 é uma data para relembrar dos erros cometidos. Mas se existem pessoas que, até hoje, ainda tentam atentar contra o Estado Democrático de Direito, sejam elas da Esquerda ou Direita política, só nos resta reprova-las. A imprensa livre não pode repetir o erro de 1964. Golpistas não podem mais passar. Abraço :)

Agradeço suas palavras, pela parte que me toca, e me solidarizo com o que mais você escreveu.
Assino embaixo.
Abraços!





AlexRio -

31/03/2014 às 15:33


A maior de todas as balelas sobre 64 é a historia de que o Brasil ia virar comunista com Jango. Essa extremista corja fardada-civil que apoia aquilo se apega nisso para justificar sua barbárie.





Rodrigo Simões Lemos Dias -

05/01/2014 às 20:00


Conhecer o passado, entender o presente e construir o futuro. Obrigado pela publicação.





Leniéverson Azeredo -

03/01/2014 às 19:05


Corrigindo:
Entendo que o Regime Militar teve diversos lados negativos, dentre outras coisas a tortura, a liberdade de imprensa e de expressão. Mas, entendo também que, na visão do Setti e talvez do Reynaldo-BH, a militancia comunista, ou melhor, os camaradas que pegavam em armas, sonhavam para o Brasil, uma democracia finlandesa naquela época? Oras, se os militares aplicaram um golpe, os jovens e adultos das lideranças comunistas queriam aplicar outro. Não adianta rebolar, senão houvesse o golpe militar, haveria outro golpe: o comunista. Não sejam ingênuos.





cabico -

02/01/2014 às 21:09


Se você quiser saber porque seu texto foi deletado, por favor consulte as regras para publicação de comentários no blog no link http://goo.gl/u3JHm
Obrigado.





Navarro Ramon -

02/01/2014 às 9:41


Importantíssimo esse seu post, creio piamente que o conhecimento da história ser imprescindível na formação atual dos valores democráticos; tinha 06 anos de idade à época dos fatos e me lembro da palidez do meu rosto ao ver os caminhões do exército lotados de soldados desfilando pela Rod. Dutra em todos os sentidos, morava na pequena cidade de Roseira no Vale do Paraíba e ali pude presenciar essa visão sem saber o que se passava a não ser, de meu pai ouvindo nas rádios as notícias. Hoje mesmo com um congresso enxovalhado por políticos da pior espécie e até mesmo legisladores condenados estampando a carteira de deputado,sou contra qualquer golpe ao que legalmente esteja estabelecido; o Lulopetismo, os conchavos partidários, o abismo existente entre a sociedade e eles,os desmandos,a imensa batalha de alguns tentando implementar o bolivarianismo no país e somando todas as aberrações de plantão, não justificam qualquer espécie de golpe armado ou não.Temos instituições capazes de impedir e limpar do cenário nacional essas mazelas cotidianas e, sei que nossa democracia se consolidará em algum momento seja em futuro distante ou até mesmo próximo, não importa, fato é que golpes nunca mais. sugiro ao brilhante jornalista que continue a nos abastecer com esse tipo de documento, tão necessário ao conhecimento geral, até mesmo para desmentir seja quem for, de ambos os lados da história. Obrigado por enquanto.





Pereira Daniel -

02/01/2014 às 9:26


Depois de anulada o que mais será? Todos os outros atos seguintes?





André Bruder -

02/12/2013 às 20:32


Não publico incentivos à desordem e à quebra da legalidade constitucional.





Vhera -

30/11/2013 às 14:21


Errata. onde se lê “Se grande democrata fosse, Jango assumido uma posição de desafio…”, leia-se ” Se grande democrata fosse, Jango NÃO TERIA assumido uma posição de desafio…”. Obrigado.





Vhera -

30/11/2013 às 14:16


Meu caro Setti, o golpe de estado de março 1964 ocorreu apenas em virtude de um detalhe. É isso mesmo: um detalhe. Volvemos à história.
Em resumo: após o suicídio de Getúlio, o país passou por um alvoroço político que levou a democracia brasileira à beira do precipício, tamanha sua fragilidade, e fez surgir a sombra da ditadura. Apesar de tudo, às esvaídas forças democráticas ainda restava uma nesga de resistência e sensatez e ela foi aproveitada com a eleição de JK. No entanto, já encorpada, a caserna golpista pôs-se em movimento em direção à deposição do presidente eleito. Mas JK contava com um escudo democrático e poderoso que lhe garantiu a posse no Catete: o general Teixeira Lott, que detinha em suas mãos a movimentação dos quartéis que se mantiveram estagnados ao alvoroço dos golpistas. Sufocada a tentativa, Lott, poderoso àquela altura como Ministro da Guerra, sugeriu ao presidente JK a punição do aparato militar golpista. Mas este, talvez chamuscado de tantas movimentações militares e balburdias políticas até sua posse, achou melhor deixar para lá e não autorizou a medida proposta por ele – aliás, fez o mesmo com os militares revoltosos de Aragarças. Eis o DETALHE NEVRÁGICO: os militares golpistas de 1955, Jacareacanga e Aragarças, agora com patentes militares significativas e fortaleza renovada, foram os mesmos que comandaram o golpe militar de 31 de março de 1964. Tivesse JK a coragem de aceitar a proposta de Lott, escaramuças e o golpe de 1964 não teriam ocorrido porque o general democrata já teria tratado, à época, estrategicamente, de substituí-los por pessoas de sua confiança nos postos-chaves das forças armadas.
Mas, por favor: que ninguém anistie Jânio Quadros e Jango Gullar de suas responsabilidades por facilitarem o caminho até o golpe. O primeiro, um apoplético demagogo desmiolado como artífice de um mal fadado “golpe civil”. O segundo, um tolo que não teve a percepção – ou não quis ter, o que é pior – do momento que se vivia, principalmente de sua rejeição pela caserna. O movimento golpista dos militares era detectável bem antes de 31 de março. Se grande democrata fosse, Jango não teria assumido uma posição de desafio e, se sábio, teria costurado pelas beiradas até sua sucessão. Mas, não. Foi até o fim com seu desiderato, sabendo que levaria a democracia para o buraco. Grande ****.





wilson -

30/11/2013 às 13:02


A lição que sem lei sem regras é o caos, aprendemos
que os militares não são como dizia Lima Barreto:
Dividem a onisciência com Deus e a infalibilidade com o Papa.
E para piorar tínhamos a Guerra Fria as nossas portas pronta para tragar uma nação continental.
Nada mas nada substitui a carta magna.





Ramon Navarro -

30/11/2013 às 11:55


Importantíssimo esse seu post, creio piamente que o conhecimento da história ser imprescindível na formação atual dos valores democráticos; tinha 06 anos de idade à época dos fatos e me lembro da palidez do meu rosto ao ver os caminhões do exército lotados de soldados desfilando pela Rod. Dutra em todos os sentidos, morava na pequena cidade de Roseira no Vale do Paraíba e ali pude presenciar essa visão sem saber o que se passava a não ser, de meu pai ouvindo nas rádios as notícias. Hoje mesmo com um congresso enxovalhado por políticos da pior espécie e até mesmo legisladores condenados estampando a carteira de deputado,sou contra qualquer golpe ao que legalmente esteja estabelecido; o Lulopetismo, os conchavos partidários, o abismo existente entre a sociedade e eles,os desmandos,a imensa batalha de alguns tentando implementar o bolivarianismo no país e somando todas as aberrações de plantão, não justificam qualquer espécie de golpe armado ou não.Temos instituições capazes de impedir e limpar do cenário nacional essas mazelas cotidianas e, sei que nossa democracia se consolidará em algum momento seja em futuro distante ou até mesmo próximo, não importa, fato é que golpes nunca mais. sugiro ao brilhante jornalista que continue a nos abastecer com esse tipo de documento, tão necessário ao conhecimento geral, até mesmo para desmentir seja quem for, de ambos os lados da história. Obrigado por enquanto.

Obrigado, caro Ramon. Novos áudios históricos logo aparecerão no blog.
Abraço





SergioD -

29/11/2013 às 22:34


Ricardo, falando nisso, posso cobrar uma coisa? Não sei se você já publicou o post sobre a sua noite de 13 de dezembro de 1968 no gabinete de Mário Covas assistindo a decretação do AI-5. Se não publicou só estou lembrando. Se já publicou eu não percebi. Me indique o link.
Abração

Ainda não publiquei. O drama é que me faltam anotações. Só a memória é pouco para aquele dia tão longo.
Vou tentar.
Abraço





Corinthians -

29/11/2013 às 21:44


Setti,
Parabéns por mostrar este trecho tenebroso da história.
Não há justiça possível fora da democracia.
Também agradeço os comentários de Moacir e Reynaldo por clarificarem e colocarem com transparência outros detalhes extremamente relevantes.
E claro, a visão democrática que carregam consigo.

Beleza, amigo Corinthians.
Agora, pergunto: quando é que você escreve para o Post do Leitor?
Escolha o assunto e mande bala.
Pode enviar como comentário.
Está mais do que na hora!
Abração





SergioD -

29/11/2013 às 21:35


Ricardo, essa talvez seja a seção mais vergonhosa de nosso Congresso Nacional. A deposição de um Presidente constitucionalmente eleito, no pleno gozo de suas faculdades e de seus direitos, e que ainda se encontrava no país.
E não adianta virem com a famosa pecha de que a sociedade pediu a deposição de Jango. O IBOPE mostrou há pouco em tempo pesquisas que tinha realizado em março de 1964, e não publicadas até hoje, que o Presidente João Goulart era bastante popular entre a população.
Infelizmente não permitiram que a democracia brasileira corresse o seu curso. Impediram que as eleições de 1965 ocorressem com a desculpa de que se aproximava um golpe de esquerda. Piada, não? Para que a esquerda desse um golpe seria necessária uma qualidade que a esquerda brasileira não tinha, e ainda não tem: união. Como dizia o querido Mário Lago, a esquerda no Brasil só se une na prisão.
Abraços
PS: Reynaldo-BH. Concordo com cada vírgula do seu texto. Abração.

O Congresso poderia e deveria ter resistido. Melhor ser fechado por tanques do que fazer o que fez. Concordo com você. O argumento de que havia uma “situação de fato” é verdadeiro, mas nem por isso o Congresso deveria, por meio de seu presidente, ficar de joelhos.
O deputado Adauto Cardoso, ex-líder da UDN e integrante de sua famosa “banda de música”, apoiador da “redentora”, teve, como presidente da Câmara dos Deputados, outra atitude, digníssima, quando o marechal Castello Branco determinou várias cassações de mandatos de deputados, em 1966.
Recusou-se a aceitar as cassações, determinou que os deputados, inclusive o líder do PTB, Doutel de Andrade, continuassem gozando de todas as suas prerrogativas, discursando etc, até que tropas comandadas pelo tristemente célebre coronel Meira Mattos ocuparam o Congresso, cortaram a energia elétrica e a água etc.
Em seguida, a Câmara e o Senado foram colocados à força em recesso, e os deputados cassados perderam seus direitos políticos.
Eu estava lá como jovem repórter e vi mais esse estupro da democracia cometido pela ditadura.
Mas Adauto fez, em 1966, o que Moura Andrade deveria ter feito em 1964.





Moacir 1 -

29/11/2013 às 20:58


Reynaldo-BH 29/11 às 13:04
Old-Friend,
Faço minhas as suas palavras.Tenho lido nos blogs da vida um saudosismo verde oliva,uma espécie de nostalgia das casernas.Um banzo do autoritarismo.
Estranhamente,para os mitomaníacos lulopetistas,
aqueles que se LEMBRAM DE TUDO são diretistas raivosos,oligarcas hidrófobos,fascistas dazelitez,
neoliberais impiedosos ,os socialmente alienados.
Para os apologistas da Ditadura ou Contra-Golpistas da Nouvelle Conspiração ,AQUELES QUE QUE NÃO ESQUECERAM são os perigosos idiotas úteis simpatizantes das atuais esquerdas de plantão.
Ou seja,NÓS estamos lúcidos num tiroteio caboclo de cegos.Somos os exilados que não se acostumaram
ontem e nem se conformarão agora com essa sórdida paisagem física,mental e espiritual do nosso desterro.
Para quem já esqueceu,uns trechos da Carta Aos Brasileiros,esta legítima,lida por Goffredo Telles Junior,no dia 8 de agosto de 1977,nas Arcadas do Largo de São Francisco da Academia de Direito de São Paulo
//
1. O legal e o legítimo
Afirmamos, portanto, que há uma ordem jurídica legítima e uma ordem jurídica ilegítima. A ordem imposta , vinda de cima para baixo, é ordem ilegítima . Ela é ilegítima porque, antes de mais nada, ilegítima é a sua origem. Somente é legítima a ordem que nasce , que tem raízes, que brota da própria vida, no seio do Povo.Imposta, a ordem é violência.
//
2.A Ordem ,o Poder e a Força
A Força é um meio de que se utiliza o Governo fiel aos projetos do Povo. Desgraçadamente, também a utiliza o Governo ­infiel. O Governo fiel a utiliza a serviço do Poder. O Governo infiel, a serviço do arbítrio.
//
3. A Soberania e a Constituição
Observamos que a Constituição também é uma lei. Mas é a Lei Magna. O que, antes de tudo, a distingue nitidamente das outras leis é que sua elaboração e seu mérito não se submetem a disposições de nenhuma lei superior a ela. Aliás, não podemos admitir como legítima lei nenhuma que lhe seja superior. Entretanto, sendo lei, a Constituição há de ter, também, sua fonte legítima.
Afirmamos que a fonte legítima da Constituição é o Povo.
4. O Poder Constituinte
Se, ao Poder Executivo fosse facultado reformar a Constituição, ou submetê-la a uma legislação discricionária, a Constituição perderia, precisamente, seu caráter constitucional e passaria a ser um farrapo de papel.
A um farrapo de papel se reduziria o documento solene, em que a Nação delimita a competência dos órgãos do Governo, para resguardar, zelosamente, de intromissões cerceadoras dos poderes públicos, o campo de atuação da liberdade humana.
//
5.O Estado de Direito e o Estado de Fato
Proclamamos que o Estado de Direito é sempre primeiro , porque primeiro estão os direitos e a segurança da pessoa humana. Nenhuma idéia de Segurança Nacional e de Desenvolvimento Econômico prepondera sobre a idéia de que o Estado existe para servir o homem.
Estamos convictos de que a segurança dos direitos da pessoa humana é a primeira providência para garantir o verdadeiro ­desenvolvimento de uma Nação.
Nós queremos segurança e desenvolvimento. Mas queremos segurança e desenvolvimento dentro do Estado de Direito.
//
6.A Sociedade Civil e o Governo
Chamamos de Ditadura o regime em que o Governo está separado da Sociedade Civil. Ditadura é o regime em que a ­Sociedade Civil não elege seus Governantes e não participa do Governo. Ditadura é o regime em que o Governo governa sem o Povo. Ditadura é o regime em que o Poder não vem do Povo. Ditadura é o regime que castiga seus adversários e proíbe a contes­tação das razões em que ela se procura fundar.
Ditadura é o regime que governa para nós, mas sem nós. Para nós a Ditadura se chama Ditadura, e a Democracia se chama Democracia.
//
7.Os Valores Soberanos do Homem Dentro do Estado de Direito
Fiquemos apenas com o essencial.
O que queremos é ordem. Somos contrários a qualquer tipo de subversão. Mas a ordem que queremos é a ordem do Estado de Direito.
//
Pois é ,Reynaldo.Nós não esqueceremos.Ninguém vai nos falsificar a História.Continuaremos por aqui dando nome aos bois.Chamando ditadura de ditadura,
democracia de democracia,inflação de inflação,ladrão de ladrão,corrupto de corrupto,mentiroso de mentiroso,falsificador de falsificador,populista de populista,político preso de político preso … e o resto?
O resto é um Cartuxa Reserva porque amanhã é sábado
Abraço
http://www.youtube.com/watch?v=bQ6rNrd39o4





Vhera -

29/11/2013 às 14:04


O Brasil é sui generis: parece que está sempre na UTI. Quando a as coisas dão certo e pensamos que está no rumo correto….BUMMM! Acontece algo maligno para levá-lo novamente à UTI. Não se trata de nada imprevisível, mas de descuido e arrogância confiante, que com pouco mais de atenção e empenho aquele mal poderia ter sido evitado.
D. Pedro II, um bom homem, democrata autêntico, liderava um país sob um governo parlamentarista e promissor que se diferenciava das ditaduras que nos rodeavam. Mas 60 anos de parlamentarismo, conduzido com maestria em boa parte, convenceu o nosso imperador que tudo estava seguro. E então ele sossegou e dormiu. No outro dia já estava sob prisão, traído por Deodoro que proclamou o golpe da república e fez o país despencar até a indigência política.
Meio século se passou e eis que surge um homem realmente digno, inteligente e com pensamento realmente desenvolvimentista. Como um tambor japonês, suplantando tentativa golpista em 1955, JK fez ressoar alto que chegara a hora da mudança para o Brasil, um país sob a letargia de seus antigos comandantes. No entanto, quando tudo estava dando certo, o grande homem claudicou. Prisioneiro sua ânsia orgulhosa de marcar seu nome na história, arruinou as finanças do país na construção desnecessária de Brasília. A dívida externa e interna cresceu e a inflação, que estava em torno de 15% no início de seu governo, chegou a quase 50%. Para piorar, o quadro que se apresentava dava munição ao seu adversário, Jânio Quadros, um demagogo populista, cujo principal desiderato era dar um golpe de estado. Fracassou e renunciou. Mas não sem deixar o país à beira do abismo. Os atores que ficaram perplexos ainda tentaram minimizar o desastre aprovando um governo parlamentar, mas que não se sustentou acossado que foi por um cretino vice-presidente – ora desenterrado – para fazer retornar o presidencialismo. Dotado de retórica barata e bem pouca inteligência, o cretino fez o que pode para entregar o país à ditadura.
Mais meio século se passou entre ditadores, sucedidos por notórios corruptos, até a chegada de FHC.
O novo presidente, à semelhança de JK, trouxe novos ares a um país cheio de inflação e corrupção. Domou com galhardia a inflação, privatizou estatais, antro de corrupção, e deu nova dinâmica à economia do país, colocando o Brasil nos eixos. Todos pensávamos que finalmente a esperança era algo concreto e que, doravante, poderíamos sonhar com um Brasil grande. Ledo engano. O homem, orgulhoso de seu governo, sentou nos louros e subestimou a canalha que se avizinhava. Com a morte de Covas, o único capaz de esmagar a serpente petista, FHC quedou-se inerte e pouco se desdobrou para fazer seu sucessor, mas estendeu o tapete vermelho ao ser rastejante que assumiria a presidência da república.
É, meus amigos, teremos de conviver mais algum tempo – senão muito tempo – com o banditismo do PT, sua corrupção deslavada, as risadas do espertalhão e milionário Lula e com uma pessoa de inteligência diminuta na presidência da república e seu séquito de pessoas de caráter repugnante. E, não ser que os deuses do Olimpo desçam até nós e fiquem definitivamente do nosso lado, Tróia será destruída.





Reynaldo-BH -

29/11/2013 às 13:04


Este saudosismo pelo regime militar, me assusta. Assim omo vejo em meus adversários de hoje o desprezo pela história, a mentira como argumento e a ferocidade quase animal na defesa do indefensável, vejo que parte de quem se opõe ao status quo deseja ocultar o passado. Ou reescreve-lo.
Hou um golpe militar sim! Cruento, antidemocrático e que contou com personagens que se diminuíram no auge da crise, como o Senador Auro de Moura Andrade.
Goulart era um presidente constitucionalmente eleito. Em pleno direito de suas atribuições. E foi deposto por um golpe de caserna e refrendado, por covardia, por um Congresso idêntico (na covardia) que temos hoje.
Ao desprezar a história de ontem, deixamos de ter razão na crítica de hoje. A história não se faz alterando fatos ou acontecimentos.
Tanques nas ruas, governadores presos, generais de forte Apache intimidando a sociedade civil, a democracia destruída e o pensamento único dominante, foram a natural (e odiosa) continuidade do golpe das FFAA.
Sei que haverão comentários perguntando: “se não fosse o golpe, o que seria do Brasil?”. Não sei. A história não é feita de “ses”. Mas certamente duas observações são necessárias: um golpe é um atestado de descrédito na capacidade do povo de escrever a própria história. E se (lá vem ele de novo!) fosse implantada um república de esquerda (extrema, como se notava) teríamos a derrubado nas ruas, como fizemos com a ditadura militar.
Esta sessão deveria estar nos anais do Congresso, como sempre esteve. Como aviso. Como história a não ser repetida.
Sem dar “lião de moral” a alguém (quem sou eu…) será que é tão difícil assim ser somente democrata? Acreditar na luta popular, como fazemos hoje? Na defesa do estado de direito, como exigimos ontem e alertamos hoje?
Houve sim um golpe militar. Sem soldados perdidos sem saber sequer do se tratava, sob as ordens de ditadores, haveria o embate democrático e JAMAIS a busca das armas. Este episódio de nossa história NÃO PODE ser alterado, ora creditando ao terceiros o que foi responsabilidade dos militares, ora defendendo a atuação destes.
Se havia empresários financiando, havia sindicatos idem para o outro lado. Se havia os USA apoiando, havia (sem histerias) Cuba e URSS apoiando de modo claro, em um mundo dividido pela guerra fria. Se houve apoio popular (com as tais marchas), houve o comício da Central.
O que não havia dos adversários ao golpe, era o aparato militar. Este foi decisivo para o golpe.
Assim foi um GOLPE MILITAR e jamais um contra-golpe de qualquer espécie. E se houvesse, seria somente mais do mesmo.
QUe o Brasil não se esqueça da história nem tente reescreve-la. Sob risco de com estas visões distorcidas, abrir caminho para novas noites de horror!





Marco Balbi -

29/11/2013 às 11:15


De fato Setti, após a reação democrática seguiu-se um regime de exceção, mas este me parece foge ao escopo deste post.





Luiz -

29/11/2013 às 8:37


Caro Luiz, as regras do blog não admitem, neste espaço destinado EXCLUSIVAMENTE aos comentários dos leitores, a postagem de textos já publicados em outros veículos.
Lamento.
Abraços





Tonio Cunha -

29/11/2013 às 4:57


Naquela época tinha somente 6 anos, lembro somente que pessoas conhecidas de meu pai foram presas, talvez ele tenha me blindado. Mas relembrando fragmento da historia, a carta de Darcy Cardoso parece uma tentativa desesperada preservar o poder, pois este era ligado ao Brizola. Brizola, numa tentativa desespera e patriótica, através da “Cadeia da Legalidade”, tentou coordenar uma resistência no Sul, mas que não foi apoiada pelo próprio João Goulart, seu cunhado Não sei o que se passava na cabeça do João Goulart, mas certamente a resistência poderia deflagar uma verdadeira revolução civil. O discurso acima demonstra fielmente o golpe militar, apoiado por maioria do congresso, mas não redime boa parte destes que se opuseram ao mesmo, pois não apoiaram a resistência dos gaúchos, liderado por Brizola. Isso reflete até hoje, inclusive na ausência de partidos de oposição autênticos, pois mesmo o PT foi fruto da criação de um dos maiores lideres intelectuais do governo militar, o general Golbery do Couto e Silva. Ele foi nada mais nada menos o idealizador do surgimento do líder sindicalista Luís Inácio da Silva, o Lula, para contrapor o regresso dos exilados políticos, principalmente o Leonel Brizola. A historia não mente, os idealizadores do golpe militar tinham a visão do futuro, apesar de tudo que fizeram de mal, eles sabiam que com a criação do PT, principalmente sob a liderança do Lula, ele eliminariam os verdadeiros oposicionista do regime – Brizola, Arraes, Julião, etc – que tanto temiam. O PT e o Lula seriam controláveis, e hoje vemos que tinham razão, pois vemos que ao assumirem o poder se aliaram, e governam ao lado dos políticos que sustentaram o golpe militar – José Sarney, Paulo Maluf e companhia – alguns presentes naquela sessão da gravação. Vejam como os fatos colaboram com a historia, hoje os mesmos que votaram, a favor ou não, apagam, ou melhor, tentam apagar e justificar as suas participações, pois estavam presentes no ato inicial e no ato final. Pobre Brasil, perdeu uma geração politica, alguns acovardando-se e outros apoiando. Agora a historia os junta na sessão final de anulação da sessão inicial.





adir maria leite -

29/11/2013 às 4:33


Não publico nada que elogie ou justifique o golpe militar de 1964.





LUIS CARLOS DE OLIVEIRA -

29/11/2013 às 0:27


Hoje, passados quase 50 anos, é muito facil julgar o que ocorreu no Brasil naquele periodo de sua historia.Quem, como eu, vivenciou aqueles tempos e tem uma visao esclarecida do que realmente ocorria no Pais, sabe que a tentativa de reescrever a nossa historia recente pela esquerda é uma farsa.Quem realmente desejar entender o que aconteceu no Brasil naqueles tempos, tem que analisar, antes de tudo, o que ocorria no cenario mundial,o mundo estava dividido entre os USA e a ex-URSS(Guerra Fria), como consequencia o que ocorria no Brasil em funçao dessa bipolaridade. A partir dessa analise pode-se entender o contra- golpe civico-militar de 1964.





Olati -

28/11/2013 às 23:31


Não publico nada que justifique ou comemore o golpe de 1964.
E você, em seu comentário deletado, cita pessoas mal informadas, mas é, você mesmo, uma delas: Jango foi, sim, eleito vice-presidente. Teve votação própria.
Na época, por uma das loucuras da legislação brasileira, o vice-presidente era eleito independentemente, não figurava em chapa de candidato a vice, como hoje, e como sempre foi nos Estados Unidos.
Nas eleições de 1960, em que Jânio Quadros foi eleito, o candidato a vice apoiado pelas forças janistas era o udenista Milton Campos, de Minas Gerais, derrotado por Jango.
Teoricamente, Jango era o candidato a vice que acompanharia o marechal Henrique Lott, candidato a presidente pelo PSD do presidente Juscelino Kubitschek.





Andief -

28/11/2013 às 23:25


Meu querido amigo, eu não publico nada que se refira à ruptura da ordem constitucional. Nunca. Jamais!





RODRIGUES DE FREITAS -

28/11/2013 às 23:20


Não publico nada que elogie ou justifique o golpe militar de 1964 nem elogios à ditadura que se seguiu. Nada, nada, nada.





José Cláudio -

28/11/2013 às 23:16


Esta anulação é uma forma de justificar o que não se pode anular. É uma forma para enfiar a mão nos cofres públicos, nosso dinheiros de cada dia de impostos, para indenizar gente que nunca esteve preocupado de melhorar as condições deste país.





José Cláudio -

28/11/2013 às 23:10


Parece coisa de filme de ficção científica. Como pode depois de 50 anos quererem anular uma sessão do Congresso Nacional daquela época. Aconteceu e agora não tem volta. Esta anulação é a coisa mais ridícula que o atual Congresso Nacional já patrocinou.





Aragão -

28/11/2013 às 23:10


Naquela época eu tinha 10 anos e ouvi de meu pai, que conversava com um amigo, o seguinte comentário: “O Jango pegou o penico e caio fora!”.





AlexRio -

28/11/2013 às 23:03


ivani – 28/11/2013 às 22:20
“Não era golpe e sim Contra-Golpe”
Conhece o óleo de peroba Cacique? Tô vendendo a caixa com 12 a dez real… pra vc dou desconto.





Lauro -

28/11/2013 às 23:03


Uma página vergonhosa da nossa historia.





AlexRio -

28/11/2013 às 23:01


Aureliano – 28/11/2013 às 21:03
Vc é o fantasma do Aureliano Chaves ou é só um fascista novato?





AlexRio -

28/11/2013 às 23:01


AlexRio – 28/11/2013 às 20:04
AlexRio – 28/11/2013 às 19:57
Setti:
“Ah, se a vida e a História fossem tão simples de explicar…”

Setti pelamor, isso é Historia, vc deve saber disso mais que eu. Desde fins de 63, na época ainda da instigação da imprensa, Quartin de Moraes e Gastão Vidigal entre outros davam dinheiro vivo ao Estado Maior do II Exercito do Kruel para comprarem pneus de caminhão, bateria, carburadores, munição, combustivel, tudo. O II Exercito era uma sucata. A coisa é muito anterior ao gole em si, Paulo Egydio de Moraes já cansou de dizer isso por ai a quem quiser ler ou ouvir.
Claro que foi um golpe duplo. Não se faria sem tanques mas tbém não se faria sem o dinheiro dessa turma civil.





RODRIGUES DE FREITAS -

28/11/2013 às 22:51


Parabéns a VEJA pela excelente reportagem, pois mostra a verdade que com a fuga de João Goulart para sua fazenda no Uruguai, e a debandada de seus ministros e aliados, a presidência ficou vaga, assumindo a Presidência da República o presidente da Câmara, Raniere Mazzille, como mandava a constituição.





ivani -

28/11/2013 às 22:20


Não era golpe e sim Contra-Golpe

Ah, é? Imagine, então, se fosse…





Andief -

28/11/2013 às 22:11


Não posso publicar um comentário que generaliza e ofende a todos os integrantes de uma instituição. Conheci vários políticos dessa época e eles de forma alguma merecem seus insultos.





Aureliano -

28/11/2013 às 21:03


Grande Senador Auro Soares de Moura Andrade. Homem íntegro, destemido e fundamental para o êxito da contra-revolução de 31 de março de 1964. Viva a Redentora!





Moacir 1 -

28/11/2013 às 20:51


Setti,
Sabe,eu aprendo e relembro – tinha 8 anos em 64! -
a nossa História através dos relatos de meu pai.
Aos 86 anos ele tem uma memória impressionante.
Narra com detalhes pitorescos,todas as circunstâncias sociais,econômicas e políticas
que explicam 64.
Getúlio,os anos JK, a eleição de 1960 – lembra de cor trechos dos discursos de Jânio e de Lott em quem votou e que considera ter sido um democrata firme e corajoso! – o PTB,PTN e a UDN,os acontecimentos de 61,Brizola,Carlos Lacerda num microfone,Jango em Singapura muuuito bem acompanhado ao saber das notícias,a negociação do parlamentarismo,o plebiscito e o presidencialismo em 63,a capenga economia,os americanos,as reformas de base,Julião e Prestes,Freire,o G-11,a postura dos diversos jornais,as greves da CGT,a tal Marcha pela Família,a encampação nacionalista em 13 de março e o comício na Central do Brasil,o USS-Forrestal,os sargentos e o Jango no Clube do Automóvel na véspera do Golpe,Olímpio Mourão Filho a precipitada vaca política fardada,Auro Andrade,
Ranieri Mazzoli,Darcy Ribeiro,Waldir Pires,Ademar de Barros,Magalhães Pinto,Miguel Arraes,Seixas Dória e aquela voz ali protestando no audio…acho que era Tancredo Neves.
Ainda segundo meu pai talvez a consequência mais nefasta da derrubada do Estado de Direito no Brasil por mais de 20 anos,tenha sido amordaçar,
calar,alienar das práticas políticas democratas toda uma geração.A que hoje deveria estar aí. Não temos líderes numa faixa etária de 45 a 65 anos.Só os picaretas que renegaram as legítimas e corajosas “esquerdas” de outrora,de onde saíram para ganhar dinheiro pendurados nas tetas da República.
Não sei se concordo com tudo que me conta o meu velho,mas precisamos conhecer o passado.E escutar suas vozes.
Por elas,obrigado.
abc





Salve a Patria -

28/11/2013 às 20:06


O Congresso Nacional anulou a sessão em que foi declarada vaga a Presidência da República em abril de 1964. Bom, agora basta reempossar o Presidente João Goulart. Bando de hipócritas!!!





AlexRio -

28/11/2013 às 20:04


AlexRio – 28/11/2013 às 19:57
E eu concordo com vc, mas repito: já é até historia que os milicos foram atiçados por setores dominantes da sociedade civil, que colaboraram e lideraram o golpe. Jamais haveria um golpe no país se aqueles que os militares representavam – o grande capital, corporações, empresariado e grande imprensa – os tivessem insuflado a tal, correto?

Ah, se a vida e a História fossem tão simples de explicar…





AlexRio -

28/11/2013 às 20:02


Marco Balbi – 28/11/2013 às 19:30
“Levante militar ou reação democrática?”
Tipico comentário de militar pó-ditadura de 64 como o coronel Balbi.
Como pode alguém distorcer tanto os fatos históricos para considerar “reação democratica” um golpe armado contra um governo constitucional e democraticamente eleito pelo povo brasileiro? Em que lugar do mundo, em que cultura ou lingua, a instalação de uma ditadura, de esquerda ou de direita, é uma “reação democrática”?? Ao menos, escolha os termos certos pra defender suas ideias, coronel.
Sinceramente, defendam o que quiserem, mas não tratem a nós os civis brasileiros amantes da democracia como idiotas, coronel. Sds.





AlexRio -

28/11/2013 às 19:57


AlexRio – 28/11/2013 às 19:51
Evidente que não, como eu disse, o golpe foi militar e civil.

Repito o que já escrevi: não haveria qualquer “golpe civil” se não fossem os tanques na rua.





AlexRio -

28/11/2013 às 19:51


O golpe de estado, como todos sabemos, não foi apenas militar mas também civil, Aí está a prova historica guardada para a posteridade.

Isso não teria ocorrido sem tanques na rua, meu caro.





Marco Balbi -

28/11/2013 às 19:30


Levante militar ou reação democrática? Participaram políticos, religiosos, jornalistas (vide as edições da época) e até militares.

Quem colocou abaixo o governo constitucional – caótico, incompetente, desastroso, mas constitucional — foram as Forças Armadas, especialmente o Exército, caro Balbi. Sair às ruas nas “marchas da família” era uma coisa. Sair com tanques, blindados e soldados armados, outra.
Quanto ao “democrática”, os fatos que se seguiram — fim das eleições para presidente, governador, prefeitos de capitais e prefeitos de cidades consideradas “área de segurança nacional”, censura à imprensa, torturas, assassinatos, fim da liberdade de cátedra, fim da liberdade de expressão etc — falam por si.
Abraço





Daniel Pereira -

28/11/2013 às 19:12


Depois de anulada o que mais será? Todos os outros atos seguintes?





Pampeano -

28/11/2013 às 19:00


Esse Congresso corrupto que aí está, anular um ato do próprio Congresso que se deu há quase 50 anos atrás?
Mas não é possível uma coisa dessas.
Esses cara querem o quê? Reescrever a história a seu bel prazer?
Até o Pedro Simon, um homem velho… perdeu a vergonha na cara.
Que barbaridade!




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e não dizemos nada.
Até que um dia,
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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

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